sábado, 5 de outubro de 2013

A VIDA MISSIONÁRIA CANÇÃO NOVA

07/10
1 - A VIDA MISSIONÁRIA
Para falar de vida missionária é preciso entender, antes de tudo, que ela nasce de um chamado de Deus, de uma vocação. A vida missionária é resultado de uma experiência pessoal com o Senhor, assim como aconteceu com os discípulos. Antes de saírem em missão, eles passaram primeiro pela experiência de serem tocados pelo amor apaixonante do Senhor! Foram formados por Jesus no dia a dia, aprenderam do Mestre como deveriam agir diante dos acontecimentos e assumiram, pela graça do Espírito Santo, a missão que o Senhor lhes confiou.

Assim acontece hoje com cada um de nós, que passamos pela experiência desse amor apaixonante do Senhor. Nós sentimos o desejo de levar as pessoas à experiência do Amor do Pai, não importa onde elas estejam ou o meio em que vivem, mas é certo que cada uma sentirá o desejo de levar para mais pessoas esse amor, seja nas suas famílias, no trabalho, na escola, ou até mesmo num ponto de ônibus, enfim, por onde passarem, cada uma poderá ser um missionário, um evangelizador.

Digo isso, porque a Canção Nova se deu assim. Nasceu deste amor apaixonante por Cristo, do desejo de levar a Boa Nova, esta linda experiência do encontro com o Cristo Vivo e ressuscitado.

Em nossa vida, como casal missionário da Canção Nova, não poderia ter sido diferente. Vivemos este encontro com Cristo, descobrimos a nossa vocação, nos conhecemos dentro da comunidade, fomos atraídos, pelo Senhor Jesus, para nos unirmos no casamento; tudo isso por causa da missão, a missão de evangelizar, de salvar almas.

Foi a partir do nosso casamento que o Senhor nos apontou, concretamente, que a nossa missão era evangelizar de modo preferencial as famílias.

No ano de 2008 iniciamos o trabalho de evangelizar as famílias dos colaboradores da Fundação João Paulo II, em vista da necessidade e das situações que os mesmos enfrentavam em suas casas. Nasceu, então, o grupo "Família em pé que se firmou no ano de 2010.

Atualmente, temos nove equipes que realizam a visita semanal em Cachoeira Paulista, duas equipes em Lorena, uma em Olinda (PE) e outra em Recife (PE). O nosso lema é: "Joelhos no chão, famílias em pé", pois vivemos a linda experiência de que, pelo poder da intercessão e oração, nossas famílias terão o encontro pessoal com Cristo e, a partir deste encontro, serão resgatadas e restauradas.

As visitas iniciam com a oração do "Santo Terço", pois Maria é aquela que abre as portas para que Cristo venha reinar nos nossos corações. Depois, vivemos o momento da partilha da Palavra de Deus e encerramos pedindo a efusão do Espírito Santo.

Graças a Deus, temos constatado a manifestação do poder de Deus e todo o resgate que Ele tem feito nas famílias. São inúmeros frutos de conversão, de reconciliação entre pais e filhos, entre cônjuges, verdadeiros milagres e libertações de pessoas nas drogas, casais que viviam juntos sem o sacramento do matrimônio e que hoje se casaram na Igreja, entre outras realidades que o Espírito Santo tem atingido.

Louvamos a Deus pela graça de sermos missionários na Canção Nova, pois podemos ver que em nossa pequenez Deus tem feito maravilhas, assim como na vida da Virgem Maria, que se colocou a serviço e intercessão por aquele casal nas bodas de Caná, transformando a água em vinho.

Deus também quer transformar sua vida, sua família, Ele quer lhe dar um vinho novo. Creia que tudo pode ser mudado pela força da oração.

Por isso, diga junto conosco: "Joelhos no chão, famílias em pé". Deus abençoe você e sua família
Com Carinho Fraterno,
Benedita e Jimmy Fioramonte
Membros da Comunidade Canção Nova



2 - Evangelizar pelas atitudes e palavras
Outubro é o mês das missões religiosas. Muitas vezes, quando ouvimos falar em mês missionário, achamos que se refere as freiras, aos padres, aos freis. Mas é interessante que nós nos aprofundemos neste tema. Ser missionário não é apenas deixar uma terra e ir a outra. É deixar si mesmo para ir ao outro, levá-lo a Cristo. Todos nós somos missionários pelo batismo. Como diz em Marcos 16, 15: “É necessário que o Evangelho seja pregado a todas nações”.

Esta frase está no imperativo, ou seja, Jesus não está falando, ele está mandando que a gente evangelize. Por que o Evangelho precisa ser pregado a todas as nações? A resposta está em I Timóteo 2, 3-4: “Isto é bom e agradável a Deus, nosso Salvador. Ele quer que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade”.

É fácil pregar o Evangelho? Não, meus irmãos. Não é fácil pregar o Evangelho as crianças, aos jovens, nem mesmo para os que já estão na Igreja. Hoje o mundo está muito diferente e é complicado entender a cabeça das pessoas. Vivemos numa sociedade onde nada sacia nin

Existem as dificuldades, mas precisamos ter consciência que o Evangelho é a força que dá ânimo para nós. Quantas pessoas têm se convertido... Mesmo diante das dificuldades precisamos acreditar na força deste instrumento e ser transmissores desta mensagem.

Uma das coisas mais importantes que a Igreja nos ensina é que a sociedade atual está cansada de mestres, mas tem sede de testemunhos. O que isso significa? Precisamos viver um testemunho autêntico, o que fazemos vale mais, as nossas atitudes mudam vidas.
"O amor de Jesus se manifesta em coisas simples"
Você já fez a experiência de ter um encontro com Deus por meio de um sorriso? Por meio de um abraço? O amor de Jesus se manifesta em coisas simples. Evangelizar é propor uma nova realidade, e isso pode acontecer de várias formas.

Precisamos transformar nossas consciências em Cristo e precisamos dar testemunho disso. Dentro da Igreja, muitas vezes, corremos o risco de levar a consciência pagã. Como está a sua família? Ela está sendo exemplo? Vamos rezar para as missões, neste mês de outubro.

PADRE ADRIANO ZANDONÁ

3 - UM CORAÇÃO MISSIONÁRIO
Partilhe seus dons em favor de todo.

A missão nasce no coração da Santíssima Trindade, de onde recebemos o chamado para sermos testemunhas do amor no mundo.Em Cristo somos convidados a anunciar a Boa Nova do Reino de Deus entre nossos irmãos e irmãos. O coração da missão está fundamentado no coração missionário de Jesus Cristo. O documento Ad Gentes (Aos Povos) irá nos dizer que: “A Igreja peregrina é, por sua natureza, missionária, visto que tem a sua origem, segundo o desígnio de Deus Pai, na «missão» do Filho e do Espírito Santo” (AG, 2). O coração de Cristo na Igreja, a faz missionária por excelência.

Dentre as inúmeras características de um missionário, algumas são fundamentais para quem deseja fazer de sua vida uma Missão de amor e anuncio da Boa Nova:

Missão é sempre uma ponte de amor entre os seres humanos. Não há missão se não ousamos sair de nós mesmos e partir ao encontro do outro. E este encontro acontece a partir da realidade em que nossos irmãos e irmãs vivem. Deus é quem conduz nossos passos e caminhos.Somos peregrinos acompanhados por Deus em terras de Missão. muitas vezes, o missionário terá de sair de sua certeza e seguranças, confiando na providência divina. "Deus disse a Abrão: ‘Saia de sua terra, do meio de seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei. Eu farei de você um grande povo, e o abençoarei; tornarei famoso o seu nome, de modo que se torne uma bênção'" (Gn 12,1-2).

Semear o amor: A vida missionária faz do mundo um território sem fronteiras, onde a segurança está apenas em Deus. Conduzidos pelo Espírito Santo, Protagonista da Missão, o missionário sabe que é apenas um semeador. Seu trabalho consiste em apenas lançar as sementes do amor nos corações que encontrar ao longo do caminho. Deus é quem irá cuidar. Certeza? Apenas uma: o Senhor é quem faz crescer as sementes do amor plantadas em cada vida e em cada história: “Eu plantei, Apolo regou, mas era Deus quem fazia crescer. Assim, aquele que planta não é nada, e aquele que rega também não é nada: só Deus é que conta, pois é ele quem faz crescer” (1 Cor 3,6-7).
Partilhar seus dons em favor de todos: Missionário é aquele que partilha seus dons em favor da humanidade sofredora. Ele sabe que os dons que possui não são seus, mas sim presentes de Deus a serem ofertados a cada irmão e irmã que encontrar pelos caminhos da vida. Em uma sociedade que oferece, muitas vezes, presentes ilusórios, o missionário é chamado a ofertar generosa e pacientemente os dons nascidos do amor de Deus por cada filho e filha seus e que conduzem cada um ao caminho da amor, da paz e da esperança.

Buscar Deus nos homens: Missão é sempre partir em busca de Deus em cada ser humano.O missionário não busca certezas, mas, nas incertezas e medos do caminho, busca a presença do Senhor, muitas vezes, escondida e silenciosa no coração de cada pessoa. Esta busca não acontece por acaso; uma vez tendo encontrado Deus escondido em cada coração, o missionário tem a tarefa de despertar cada irmão e irmã do sono espiritual no qual muitos se encontram.

Fazer da missão uma oração: A vida espiritual de todo missionário é alimentada pela oração. Quando a vida espiritual missionária deixa de ser oração, a vocação se torna apenas um ativismo que termina no desânimo, abandonando pelo caminho as sementes que trazia guardadas no coração. Na oração, o missionário faz de sua vida uma entrega total de si mesmo aos planos divinos na sua vida e na vida de todos aqueles que lhe são confiados ao seu cuidado e amor.

Missão é sempre um chamado para a evangelização, na qual o amor anunciado seja fonte de vida em plenitude no coração da humanidade, que busca, a cada dia, a Fonte verdadeira da Água Viva.

Padre Flávio Sobreiro Bacharel em Filosofia pela PUCCAMP. Teólogo pela Faculdade Católica de Pouso Alegre - MG. Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Cambuí-MG). Padre da Arquidiocese de Pouso Alegre - MG.

4- Missão inclui anúncio da Palavra de Deus e caridade, diz Papa
Da Redação, com news.va.

Por sua vez a primeira leitura, mostra que os enviados de Deus não são bem acolhidos. Foi o que aconteceu com o profeta Amós. Apesar da recusa daqueles a quem é enviado, o profeta – que sabe não ter sido ele a escolher a sua missão – continua a profetizar, não obstante tudo. 

No Evangelho Jesus também adverte os doze de que poderão ser recusados, em qualquer parte, indicando-lhes como comportar-se se tal acontecer. Para além da pregação, devem preocupar-se com os doentes. “A missão apostólica deve sempre incluir os dois aspetos: pregação da Palavra de Deus e manifestação da sua bondade com gestos de caridade, serviço e dedicação”.

Não faltou uma referência à segunda Leitura, da carta aos Efésios, que nos mostra a fecundidade da missão dos Apóstolos. De fato, Paulo dá graças a Deus, que nos abençoou com toda a bênção espiritual, em Cristo. 

Bento XVI deu também ele graças a Deus por esta oportunidade de se deslocar a Frascati para ali anunciar a palavra da salvação, e congratulou-se com o empenho da diocese na formação, antes de mais na formação dos formadores: “Foi precisamente o que fez Jesus com os seus discípulos: instruiu-os, preparou-os, formou-os também mediante uma “fase de prática” missionária, para se tornarem capazes de assumir a responsabilidade apostólica na Igreja. Na comunidade cristã, é sempre este o primeiro serviço que os responsáveis oferecem.”

Frascati é uma das sete dioceses chamadas “sub-urbicárias”, dos arredores da Urbe – Roma, às quais correspondem os “títulos” dos cardeais de maior relevo. Atual “titular” de Frascati é o Cardeal Tarcísio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano. 

Com uma superfície de 220 Km2, a diocese de Frascati conta 123 mil habitantes e 24 paróquias. O atual bispo, Dom Rafael Martinelli, é bem conhecido de Bento XVI, do qual foi colaborador ao longo de 23 anos na Congregação para a Doutrina da Fé e que o ordenou bispo em São Pedro, em 2009.



Estamos no mês de agosto,mês vocacional . Durante este mês, escolhemos esta Quinta-feira de Adoração para apresentar a vocação da Canção Nova, que é uma possibilidade que Deus dá a muita gente. Muitos já vivem nela, mas o mais bonito é que Deus não nos quis apenas Comunidade de Vida e Aliança, Ele fez de nós uma grande família e agregou muitos a ela.



No dia de hoje, estamos falando a toda família Canção Nova e também àqueles que ainda não o são: moças, jovens, solteiros e casados. Deus sempre suscita carismas e missões para atender às necessidades urgentes do seu tempo. O Senhor tem feito isso com as Novas Comunidades, nas quais, de um modo novo, as pessoas consagram a própria vida à evangelização, sem precisar ir para um mosteiro.

Lembro-me de que, em 1976, o então bispo da diocese de Lorena (SP), dom Antônio Afonso de Miranda, chamou-me em seu escritório tendo nas mãos a Encíclica de Paulo VI – “Evangelho Anunciante” – e disse-me que aquele documento era muito importante e que nós precisávamos colocá-lo em prática, porque os batizados não eram evangelizados. As palavras do bispo caíram em meu coração e percebi que elas eram inspiradas. Logo, ele acrescentou: "Como o senhor trabalha com jovens, comece por eles, porque é mais fácil". Claro que ele sabia que os adultos também estavam dispostos a trabalhar para a Igreja, mas estes estavam também mais compromissados com o trabalho e a família deles. Já os jovens eram ainda “matéria-prima”. Eu disse a dom Antônio que ainda não sabia o que fazer, que pensaria e depois lhe daria uma resposta.

O bispo apontou, para mim, o número quarenta e quatro do “Evangelho Anunciante”, que falava, justamente, da questão dos batizados não serem consagrados. Ele propunha um catecumenato, ou seja, uma catequese para aqueles que eram pagãos, pois a Igreja estava o propondo [catecumenato] para os batizados, pois eles não eram evangelizados. Então, eu fiz encontros com os jovens, que demoraram dois anos, cujo nome era catecumenato. Depois desse tempo, aqueles jovens realizavam o que o documento dizia. Vi que eles conheceram, profundamente, Jesus Cristo e tinham um desejo imenso de entregar-se ao Senhor. Propus-lhes, então, que largassem tudo e vivessem em comunidade comigo. Assim, graças a Deus, no dia 2 de fevereiro de 1978, começávamos a Comunidade Canção Nova.
O que Deus queria de nós? Ele queria atender a esta grande e urgente necessidade, dos tempos de hoje, que é a evangelização. Este ano, tivemos no Santuário Nacional de Aparecida a “V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe”. A insistência de nossos bispos foi, justamente, para que nós da América Latina evangelizássemos com novo ardor, com novos métodos, com tudo aquilo que Deus está suscitando para nós.

Nos dois primeiros anos em que começamos nossa comunidade, perguntávamo-nos o que Deus queria a mais para nós além do que já fazíamos. O Senhor nos respondeu com gestos concretos. Ganhamos um gravador de rolo, tivemos de comprar um aparelho novo, mas eu não sabia o que faríamos com ele, pois era profissional. Porém, Deus foi-nos encaminhando de tal maneira, que começamos a fazer um programa na Rádio Mantiqueira de Cruzeiro (SP). Logo, a perdemos, mas outras três portas se abriram para nós nas rádios de Lorena (SP), Cachoeira Paulista (SP) e outra em Passa Quatro (MG).

De maneira maravilhosa, Deus acabou fazendo com que a rádio de Cachoeira Paulista (SP) se tornasse nossa. Mas ela tinha aparelhagens muito antigas, então, o Governo nos pediu para que trocássemos os retransmissores e as torres. Foi maravilhoso, o Senhor nos mostrou que era isso mesmo o que Ele queria de nós. Ele nos deu a possibilidade de comprarmos,
pagarmos e restaurarmos a rádio. Ela foi aumentando de potência, depois ganhamos uma primeira onda curta e depois outras. Deus nos foi mostrando que queria que evangelizássemos através dos meios de comunicação.

Além dos meios, Deus também nos dava as pessoas. Jovens começaram a vir para a comunidade. Foi por intermédio deles, que foram chamados por Deus, que pudemos realizar o nosso trabalho. No ano de 1989, o Senhor nos abriu as portas da televisão. O Eto estava encorajado para isso, mas eu tinha medo porque sabia como era difícil fazer aquele trabalho, principalmente porque o faríamos sem propagandas comerciais.

Foi na celebração da Santa Missa de Natal que eu me abri a isso e pedi a Santa Clara que tivéssemos a televisão. Então, no dia 8 de dezembro daquele ano, nós começamos também com uma "pequena televisão", e você viu como tudo cresceu. Hoje, nós atendemos todo o Brasil e além Brasil com Rádio, Televisão e também com esse meio moderno que é a Internet e tudo o mais o que a informática está nos apresentando.

Deus nos queria nos meios de comunicação, evangelizando. Meus irmãos, a nossa missão não é apenas fazer Televisão, Rádio, Internet, nossa principal missão é evangelizar.

O Papa Paulo VI disse que os meios de comunicação precisam ser usados pela Igreja, senão, ela vai ser culpada diante do seu Salvador, porque esses meios levam até quase ao infinito as possibilidades de levar a Palavra de Deus aos mais longínquos rincões.

Essa é a graça que a Canção Nova recebeu, mas o mais importante é que Deus nos chamou para sermos pessoas consagradas. Dedicamos nossas vidas para servir a Deus e para sermos cada vez mais transformados por Ele.

É providencial termos, hoje, o dia da Festa de Santa Rosa de Lima, padroeira da América Latina. O Evangelho nos presenteou no dia de hoje porque nos fala da pérola preciosa escondida que é Jesus. A América Latina precisa encontrar este “Tesouro” escondido, mas, para isso, precisa-se de pessoas que levem a eles o anúncio de Jesus e evangelizem. Aí está a nossa missão. Sabemos de todos os problemas sócio-políticos dos vários países da América Latina. Estamos passando por um momento muito delicado também no Brasil. Vocês vêem o "mar de corrupção". É todo um sistema que está se impondo no Continente Latino-americano. E, sorrateiramente, essa região, que é de Deus, está correndo riscos. A solução é partir para Deus.

Você não quer entregar sua vida a Deus, consagrar sua vida a Ele na evangelização, na Canção Nova? Deus suscitou Novas Comunidades, as vocações são muitas, e uma delas é a Canção Nova. Deixe-me dizer-lhes, sem falsa modéstia, que a Canção Nova é uma ótima escolha. Deus foi generoso conosco. Claro, é preciso ser chamado por Ele, ser vocacionado. Não é pela nossa vontade, nós temos de provar nossas vocações; é por isso que temos os encontros dos candidatos. É uma maneira nova, linda, de consagrar a própria vida a Deus. Minha vida mudou muito porque o Senhor me pôs na Comunidade Canção Nova. Sou grato a Ele e agradeço à imensa família Canção Nova, que faz com que essa vocação continue na Igreja e já tem 30 anos a completar.

Só posso dizer: "Obrigado, Senhor, por tudo aquilo que o Senhor fez, especialmente pelas pessoas que o Senhor mandou. O Senhor é quem dirige esta obra e ainda vai mandar muitas outras pessoas. Muitas pessoas vão ser tocadas para que assumam a própria vocação. Obrigado, porque a Canção Nova é, verdadeiramente, uma obra de Deus".

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
MONSENHOR JONAS ADIB


MISSÃO DEVE SER ASSUMIDA COM CORAGEM.DOM WALMOR AZEVEDO - ARCEBISPO DE BH
Sábado, 05 de outubro de 2013, 09h24
Da redação, com Gaudium Press/Arquidiocese de BH

"A Fé cristã é um precioso dom de Deus, que ilumina caminhos e dá o profundo sentido à vida. Fonte de força e coragem, é um dom tão precioso que não pode ser egoisticamente guardado. Jesus nos confiou a tarefa de partilhá-lo quando disse 'ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações'", disse Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Arcebispo de Belo Horizonte.

Em mensagem destinada a todos os participantes em missão durante o "Mês das Missões", celebrado pela Igreja no Brasil, Dom Walmor afirma que a ordem de anunciar o Evangelho é dada por Deus para os fiéis como uma "missão que deve ser assumida corajosamente por todos".

No mês de outubro, considerado o mês das missões, segundo o prelado, a Igreja é convocada a renovar seu compromisso com a vivência da missionariedade, "anunciando Cristo com entusiasmo e alegria, principalmente para os que ainda não partilham a alegria de crer".

Dom Walmor ainda lembra a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões, no próximo dia 20 de outubro. O Arcebispo ressalta que o Pontífice lembra à Igreja "que esta data será vivida em um momento próximo à conclusão do Ano da Fé, oportunidade para renovarmos a nossa amizade com o Senhor e o nosso caminho como a Igreja que anuncia com coragem o Evangelho".

Além disso, ele pontua que "o Papa Francisco ainda recorda o cinquentenário do Concílio do Vaticano II, celebrados neste ano. O Concílio enfatiza o dever de cada batizado e de todas as comunidades cristãs de alargar os confins da Fé".

"Lembramos também que a Igreja no Brasil, recentemente, viveu momentos especiais protagonizados pelos jovens. A Campanha da Fraternidade, a Semana Missionária e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Todos esses acontecimentos devem inspirar e fortalecer o compromisso de cada um com o anúncio do Evangelho".

Sobre o compromisso, conforme ensinado pelo Papa Francisco, de pregar o Evangelho, Dom Walmor explica que "é dever que brota do próprio ser discípulo de Cristo. Uma tarefa constante que anima toda a vida da Igreja", pois o Santo Padre, "na sua mensagem, alerta ainda que a solidez da nossa Fé, no âmbito pessoal e comunitário, mede-se também pela capacidade de comunicarmos a outros, de espalharmos, de vivermos na caridade, de testemunharmos a quantos nos encontram e partilham conosco o caminho da vida.

O alerta do Papa aos cristãos também é relembrado pelo prelado: "Ao conservar apenas para si a alegria de Cristo, o cristão isola-se e torna-se combalido".

Retomando ao Dia Mundial das Missões, o Arcebispo de Belo Horizonte assinala que, "ao mesmo tempo que rejuvenescemos o compromisso de testemunhar a Fé, peço que cada um dedique orações aos que corajosamente entregam suas vidas ao exercício da missão anunciando o Evangelho da Vida".

"Sacerdotes, religiosos e religiosas, evangelizadores, diáconos, ministros, irmãos e irmãs leigos e leigas que muitas vezes, deixam suas famílias, percorrem caminhos desconhecidos para amparar aqueles que ainda não viveram um encontro pessoal com Cristo", completa.

No final, Dom Walmor pede para que cada cristão, na vivência da missionariedade, dentro do contexto familiar, no trabalho, na escola e nos diversos ambientes, "exerça a fundamental tarefa de partilhar o dom da Fé".

"Que Nossa Senhora da Piedade, Mãe Padroeira de Minas, discípula exemplar, inspire-nos todos nesta tarefa de partilhar a alegria de crer. Que a nossa Igreja seja permanentemente missionária, de casa em casa, indo ao encontro dos outros. Solidária, comprometida e fraterna", concluiu.



IGREJA APOSTA NO JOVEM MISSIONÁRIO PARA EVANGELIZAR
Sexta-feira, 21 de outubro de 2011, 15h16
Assessoria de Imprensa CN



Difundir a religião cristã em pleno século 21, em países e locais distantes do país e da cidade em que vivem, é o ideal de vida de muitos jovens missionários que tornaram a frase proferida por Jesus – "Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!" (Mc 16,15b) – um ideal de vida.

Neste domingo, 23, os missionários católicos comemoram o seu dia. Será a 85ª vez que a Igreja Católica comemora o Dia Mundial das Missões, uma forma de homenagear os missionários, muitos deles santos e mártires da história cristã.

A novidade está no fato de muitos jovens ainda quererem dedicar a vida a Cristo em uma época em que ter poder de consumo é o sonho de quase todos eles. É o caso de muitos jovens da comunidade Canção Nova, que tem por objetivo evangelizar através dos meios de comunicação social, como TV, rádio, internet e mídias sociais.

O que faz um jovem de 20 anos trocar o desejo de prosperar em uma carreira, ir morar longe da família e amigos para se dedicar a uma causa?

A Canção Nova tem cerca de 1.200 missionários em países como Estados Unidos, França, Itália, Terra Santa, Paraguai e, claro, Brasil, onde a comunidade teve origem há 33 anos e com sede na pequena cidade de Cachoeira Paulista, no Vale do Paraíba paulista. Um deles é Shahir Castelo Rahemane, de 25 anos, que há três anos decidiu consagrar sua vida a Deus. Shahir é missionário da Canção Nova na cidade de Fátima, em Portugal. Trabalha como programador da TV Canção Nova, que transmite as atividades do Santuário de Fátima, um dos mais procurados do mundo.

Mas, para chegar lá, teve que enfrentar muitas dificuldades. Filho de pai muçulmano e mãe católica, Shahir se converteu ao catolicismo apenas aos 15 anos, contra a vontade paterna. Antes de se tornar missionário, Shahir tinha uma banda de rap, praticava natação, jogava futebol, estudava e trabalhava, uma vida totalmente rotineira para um jovem da sua idade.

“Quando o Senhor me chamou eu não deixei de ter amigos e família, apenas renunciei estar com eles o tempo todo para estar exclusivamente com Deus”, relata. Shahir conta que uma das coisas que o encoraja em continuar seu trabalho como missionário é ver outros jovens transformados pela Palavra de Deus.

A missionária Maria do Rosário Patrício, 24 anos, tem uma história parecida com a de Shahir. Ela também faz parte da Canção Nova, só que na França. Rosário se formou em Letras e deixou tudo para trás para trabalhar na administração da TV Canção Nova francesa. Ela conta que mesmo vindo de uma família católica, seus parentes e amigos não aceitaram sua escolha no início.

"Meus pais não receberam muito bem a notícia, tiveram medo que tivesse que me mudar para longe”, explica. Mas ela diz que não tinha dúvidas de que esse era o seu caminho. “Na Canção Nova encontrei aquilo que buscava. Deus me criou para isso, não tenho dúvidas", disse.

Em um mundo onde o protagonismo juvenil parece ter morrido, a Igreja aposta no idealismo missionário da nova geração para crescer e conquistar.



















Nenhum comentário:

Postar um comentário