quarta-feira, 29 de maio de 2013

O PECADO É UMA DESORDEM QUE PODE SER VENCIDA

O PECADO É UMA DESORDEM QUE PODE SER VENCIDA



Por Padre Luizinho no dia abr 26th, 2013 sobre Ano da FéEspiritualidadeEspírito Santo-Pentecostes,Seminariodevida.
Depois de conhecermos em nosso Seminário de Vida online o Amor de Deus, ficam varias perguntas: Porque mesmo depois de experimentar este Amor, sinto-me impotente diante de minhas fraquezas, limitações e continuo fazendo coisas más que não quero? Se Deus criou todas as coisas e viu que tudo era muito bom, porque tanta tristeza no mundo, tanta infelicidade, desigualdade, guerras, doenças, desamor, porque a morte? Essa pergunta pode ser feita de maneira diferente: se Deus e o seu amor existem qual é a cauda de todo o mal? O pecado é o mal uso de nossa liberdade, erramos o alvo, o objetivo de nossa vida, pisamos na bola, desvirtuamos os nossos sentidos e vontades, se apresentava o Bem e eu escolho o mal.
É difícil e hoje tem muita gente que torce o nariz, neste mundo mascarado e superficial até ofende dizer isso para alguém, mas eu não posso esconder ou mascarar, a verdade, a realidade para você: “Todos pecaram e por isso, estão privados da graça de Deus”(Cf. Romanos 3,23).
Conseqüências do pecado em nossas vidas:
- a harmonia estabelecida graças à justiça original, está destruída;
- o domínio das faculdades espirituais da alma sobre o corpo é rompido;
- a união entre o homem e a mulher é submetida a tensões; as suas relações serão marcadas pela cupidez e pela dominação.
- a harmonia com a criação está rompida: a criação visível tornou-se para o homem estranha e hostil. Por causa do homem, a criação está submetida ‘à servidão da corrupção’.
- Finalmente, vai realizar-se a conseqüência explicitamente anunciada para o caso de desobediência: o homem ‘voltará ao pó do qual é formado’. A morte entra na história da humanidade. (n.400)
- a partir do primeiro pecado, uma verdadeira ‘invasão’ do pecado inunda o mundo: o fratricídio cometido por Caim contra Abel; a corrupção universal em decorrência do pecado;
- A Escritura e a Tradição da Igreja não cessam de recordar a presença e a universalidade do pecado na história do homem: O que nos é manifestado pela Revelação divina concorda com a própria experiência. Pois o homem, olhando para seu coração, descobre-se também inclinado ao mal e mergulhado em múltiplos males que não podem provir de seu Criador, que é bom.
402 – Todos os homens estão implicados no pecado de Adão. O gênero humano inteiro é, em Adão, ‘como um só corpo de um só homem’ (sicut unum corpus unius hominis – São Tomás de Aquino). Em virtude desta unidade do gênero humano, todos os homens estão implicados no pecado de Adão, como todos estão implicados na justiça de Cristo. (cat. 404)
‘Pela desobediência de um só homem, todos se tornaram pecadores’(Rm 5,19). ‘Como por meio de um só homem o pecado entrou no mundo e, pelo pecado, a morte, assim a morte passou para todos os homens, porque todos pecaram… ‘(Rm 5,12).
‘Assim como da falta de um só resultou a condenação de todos os homens, do mesmo modo, da obra de justiça de um só (a de Cristo), resultou para todos os homens justificarão que traz a vida’(Rm 5,18).
Adão e Eva cometem um pecado pessoal, mas este pecado afeta a natureza humana, que vão transmitir em um estado decaído. (cat. 404). É um pecado que será transmitido por propagação (não imitação) à humanidade inteira; isto é, pela transmissão de uma natureza humana privada da santidade e da justiça originais. O pecado original é denominado ‘pecado’ de maneira analógica: é um pecado ‘contraído’ e não ‘cometido’, um estado e não um ato. Mas, hoje as nossas escolhas nos tornam participantes ativos no pecado, atualizamos a morte e optamos novamente contra Deus e o seu plano de Amor.
‘Morte da alma’(DS 1512)
O Batismo, ao conferir a vida da graça de Cristo, apaga o pecado original e faz o homem voltar para Deus. Porém, as conseqüências de tal pecado sobre a natureza, enfraquecida e inclinada ao mal, permanecem no homem e o incitam ao combate espiritual. 405 – Pelo pecado original a natureza humana não é totalmente corrompida: ela é lesada em suas próprias forças naturais, submetida à ignorância, ao sofrimento e ao império da morte, e inclinada ao pecado (esta propensão ao mal é chamada ‘concupiscência’).
“Não “o abandonaste ao poder da morte’ Todas as vezes que pecamos estamos mais perto da morte”.
Por que Deus não impediu o primeiro homem de pecar?
São Leão Magno reponde: ‘A graça inefável de Cristo deu-nos bens melhores do que aqueles que a inveja do demônio os havia subtraído’(Sermão 73,4: PL 54,396). São Tomás: ‘Nada obsta que a natureza humana tenha sido destinada a um fim mais elevado após o pecado. Com efeito, Deus permite que os males aconteçam para tirar deles um bem maior. Donde a palavra de São Paulo: ‘Onde abundou o pecado superabundou à graça’(Rom 5, 20). E o canto do Exultet: Ó feliz culpa que mereceu tal e tão grande Redentor’ (S. Th. III,1.3 ad 3).
Mais o PECADO não tem a ultima palavra em nossa vida, pelo contrario, tomar consciência desta verdade e assumi-la abre-nos a Porta da solução, da SALVAÇÃO: “Chegando ali, reuniram a comunidade. Contaram tudo o que Deus fizera por meio deles e como ele havia aberto a Porta da Fé para os pagãos” (cf. At. 14,27).
Salette Ferreira reza com a Plavra de Deus pela libertação do pecador:
Clique em comentários e diga não ao pecado e faça a sua oração de renúncia.
Oração de Renuncia: Tomando consciência do imenso Amor de Deus, de Jesus Cristo meu Salvador eu renuncio ao pecado e a todo mal. Renuncio em Nome de Jesus ao Demônio e a Satanás autor do pecado e do mal e todas as suas astúcias para perder os filhos de Deus. Renuncio a tudo aquilo que possa me conduzir ao pecado e a morte nos sentimentos e nos atos, continue a oração de renunciando a todo pecado, aqueles que te impedem de caminhar e de ter uma nova vida…
Vinde Espírito Santo e arranca-nos do pecado!!!
Padre Luizinho, Com. Canção Nova.
Diretor Espiritual e Formador no Pré-discipulado.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

ESCATOLOGIA

http://www.veritatis.com.br/doutrina/escatologia/1363-e-cristo-desceu-a-mansao-dos-mortos

MARIA G AO A


Maria é exemplo de silêncio e humildade para todos nós. Ela "Guardava e meditava tudo em seu coração" (Lc 2, 51). Ela, sempre com Jesus, acompanhou tudo de perto, em silêncio. Quando Jesus a vê aos pés da cruz, Ele doa sua mãe à humanidade, entrega Maria como Mãe dos viventes. "Mulher, eis aí teu filho. Filho: "Eis aí tua mãe". "E desta hora em diante o discípulo a levou para a sua casa" (Jo 19, 26-27). Devemos, como João, levar Maria para casa, para cuidar de nós e levar-nos em direção ao Seu Filho.
Maria é a mulher do Gênesis ao Apocalipse! "Uma Mulher revestida de sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro" (Ap 12, 1). Quem usa coroa, senão uma rainha? Maria é Rainha do Céu e da Terra!
Satanás tem ódio de Maria, de sua obediência, de sua humildade! "E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra contra os seus descendentes, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus" (Ap 12,17). Ele sabe que não tem forças contra Deus ou Maria, por isso nos ataca, nós, os descendentes d'Ela, que seguimos os mandamentos de Deus. Maria passa à nossa frente, nos defendendo, pois  "Vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa devorar" (I Pe 5,8). Somos vencedores com Maria pela Ressurreição de Jesus, pois somos a Igreja de Cristo e "as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16,18).
Levemos Maria para casa, pois o Leão tem medo de Maria! Maria é guerreira! Na Guerra espiritual o inimigo sabe que Maria é vitoriosa com Jesus.
Defendamos nossa Mãe. Quem ao ouvir falar de sua mãe não a defende? Defendemos Maria de duas maneiras: com uma arma muito forte, a oração do Rosário; e fazendo que mais filhos tornem-se devotos de Nossa Senhora. Rezemos mais o terço e consagremos nossas vidas a Nossa Senhora!



MARIA MÃE DE JESUS DO GENESIS AO APOCALIPSE


Há um tempo atrás eu fiz uma pequena pregação falando da fidelidade de Maria à sua missão. Encontrei por providência divina esse rascunho e pude trabalhá-lo para falar de Maria na Bíblia, sendo este mês de especial meditação da Palavra de Deus. Maria, mulher do Gênesis ao Apocalipse. Para que todos nós possamos amar mais a Maria e que ela nos ajude a viver e a guardar a Palavra de Deus. Ela é uma mulher escolhida e conduzida em tudo pela Vontade de Deus que se revelou em Sua Palavra. Que saibamos responder aos ataques sem fundamento em relação à Mãe de Jesus.
“Porei inimizade entre ti e a mulher, entre tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”. (cf.Gn 3,15) No drama do pecado original, onde tanto Eva, mãe da humanidade, quanto Adão pecaram, Deus já revela neste texto um plano de salvação que nasceria do SIM de uma mulher. A tradição da Igreja chama esse texto de Proto-Evangelho, ou seja, um pré-anúncio do que iria vir.
“Pois bem, o próprio Senhor vos dará um sinal. Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe porá o nome de Emanuel”. (cf. Is 7,14). Aqui aponta a esperança da salvação, é um anuncio explicito da vinda de um messias, cuja mãe seria virgem, ou seja, é Maria!
Tantas outras mulheres da historia da salvação que pré-figuravam Maria: Livro de Rute; livro de Ester; livro de Judite.
“Faça-se em mim segundo a tua Palavra”. (cf. Lc1, 26). Quando o Anjo Gabriel enviado por Deus a Maria a saúda: “Ave cheia de graça, o Senhor esta contigo”. Ao desvendar-se o mistério da Vontade de Deus em relação à encarnação de Jesus que iria salvar o seu povo dos seus pecados, ela logo se rendeu e fez-se nela a maior obra do amor que se dá e que se doa.
Imediatamente após a anunciação Maria caminha apressadamente para a casa de sua prima Isabel nas montanhas, que também estava grávida para ajudá-la. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou de alegria em seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito santo e com voz forte exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”! Diante de tudo isso, Maria canta um hino repleto de retalhos bíblicos: “A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em deus, meu Salvador…” (cf. Lc 1,39-56).
Ao apresentar Jesus no templo cumprindo toda a Lei do seu povo, Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe: “E a ti, uma espada transpassará tua alma! – e assim serão revelados os pensamentos de muitos corações”. (cf. Lc 2,33-35). O Profeta já anunciava a missão do Filho e a co-redenção da mãe, Jesus é transpassado na cruz, Maria é transpassada na maternidade, mãe do Salvador. Ao ensinar Jesus Maria cumpre sua principal missão e revela o seu maior mistério: MÃE DE DEUS!
“Jesus desceu, então, com seus pais para Nazaré e era obediente a eles. Sua mãe (Maria) guardava todas essas coisas no coração”. (cf. Lc 2,51)
Ela é a Arca da Nova Aliança, é a mãe do mistério, portadora da salvação, primeiro sacrário da Igreja de Jesus cristo. Acompanha o seu Filho no inicio do seu ministério, provoca o seu primeiro milagre, antecipa à hora da salvação e deixa um precioso segredo para os servos da casa de Maria, que conduz para nossa felicidade: “Fazei tudo que Ele vos disser!” (cf. Jo 2,5).
Até a cruz Maria é fiel e permanece de pé, e ao ver sua mãe e ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à sua mãe: “Mulher, eis o teu filho!” Depois disse ao discípulo:“Eis a tua mãe!” (cf. Jo 19,25-27). A partir daquela hora toda humanidade, que tinha ficado órfão no pecado de nossos primeiros pais, agora tem uma mãe da fé. Representada por João surge um novo povo aos pés da cruz, altar supremo da salvação.
Mesmo após a ressurreição e a subida de Jesus ao céu, Maria acompanha a Igreja nascente e intercede com ela no Cenáculo: “Todos eles perseveravam na oração em comum, junto com algumas mulheres – entre elas Maria, mãe de Jesus”. (cf. At. 1,14). Aqui se revela a esposa do Espírito Santo e a Onipotência Suplicante, por isso podemos chamá-la de intercessora, pois também estava junto à Igreja fechada com medo quando aconteceu O Pentecostes: “Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam”. (cf. At. 2,1-4).
Maria é mãe do corpo físico de Cristo e também mãe do seu Corpo Místico, que é a Igreja:MARIA mãe da Igreja ensina-nos a ter amor e sede da Palavra de Deus, esperar e viver conduzido pelo sopro do Espírito e em tudo fazer a Vontade do Pai. Rogai por nós santa mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém

quinta-feira, 16 de maio de 2013

MARIA ARAUTOS

http://www.arautos.org/section/198/Virgem-Maria.html

http://www.arautos.org/artigo/18768/Jesus-com-Maria-nas-Bodas-de-Cana.html

CATEQUETESE DE TAGUATINGA


A Via Crucis
"Levaram então consigo Jesus. Ele próprio carregava a sua cruz para fora da cidade, em direção
do lugar chamado Calvário, em hebraico Gólgota"
(Jo 19, 17).
O réu "levava apenas o patíbulo [a trave horizontal] nas costas, com ambos os braços a ele
amarrados. É o que nos conta a arqueologia. O stipes, ou poste vertical da cruz, era fincado
antecipadamente no lugar do suplício"25
.
"Verificando a imagem do Sudário, vamos encontrar duas marcas mais profundas
na região dorsal, com forma oval e transversal. Os estudos feitos demonstraram que
aquelas marcas correspondem a uma lesão da pele, provocada por alguma coisa bastante
pesada que fora transportada apoiando naquela região. E que esta peça deslizava para um
lado e para o outro, produzindo algumas escoriações"26
.
É "principalmente na imagem dorsal que encontramos os vestígios do transporte
da cruz. Há ali, sobre a espádua direita, na parte externa da região subescapulária, uma
larga zona de escoriação, oblíqua para baixo e para dentro, com a forma de um retângulo
de 10 cm por 9 cm (Vê-se, de resto, que esta zona se prolonga pela frente, sobre a região
clavicular externa, por largas placas de escoriação). A região posterior parece formada
por um acúmulo de escoriações, sobrepostas a numerosas chagas da flagelação que estão
esmagadas e alargadas em relação às do lado. Parece que um corpo pesado, rugoso, mal
fixado, comprimiu esta espádua, e que esmagou, reabriu e alargou, através da túnica, as
chagas precedentes da flagelação"27
.
As três quedas
A
fotografia
ressalta as
manchas
de sangue.
Os
detalhes
em
vermelho
apresenta
m as
mesmas
cores do
espectro da
chaga do
lado
direito
28"Jesus cai pela primeira vez .... Jesus cai pela segunda vez .... Jesus cai pela terceira vez"
(Via Sacra, III, VII e IX Estações)
Os Evangelhos não falam a respeito das três quedas que Nosso Senhor sofreu no caminho do
Calvário, mas conta-o a Tradição. Por isso estão integradas à Via Sacra.
Essas quedas, "o Sudário as constata claramente. O Homem do Sudário apresenta os joelhos
feridos por violentas quedas sobre terreno pedregoso, estando o joelho esquerdo sujo de terra
misturada com sangue. As escoriações do nariz também estão sujas de terra, sinal de que o rosto de
Jesus bateu violentamente contra o solo. .... Impossibilitado de amortecer o tombo com as mãos,
amarradas ao patíbulo que levava às costas, a cabeça de Jesus iria fatalmente bater com força contra o
solo pedregoso; o patíbulo escorregaria em direção à cabeça, batendo fortemente contra a nuca, coberta
com os espinhos. É fácil compreender por que a nuca aparece tão horrivelmente machucada na
imagem do Sudário"28
.
A Crucifixão
"Ali O crucificaram, e com Ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio" (Jo 19, 18).
Primeiro O despiram de suas vestes. Isso deve ter provocado uma dor terrível, pois o tecido da
túnica secara sobre as feridas do corpo divino, colando-se a ele. Às vezes, num caso semelhante, para
retirar-se um tecido colado a um corpo muito chagado, é necessário aplicar-se anestesia geral. "Mas
como aquela dor pungente e atroz não acarreta a síncope? É porque, do princípio ao fim, Ele [Jesus]
domina toda a sua paixão e a dirige"29
.
Depois estenderam-no no chão, puxando seus braços para os pregar no patíbulo da cruz.
Onde foram fincados os cravos? Não na palma da mão, segundo a iconografia comum. Estudos
de especialistas demonstram que essa região não tem estrutura suficiente para suportar o peso de um
corpo adulto. Mas entre o punho e a mão, na região chamada em anatomia de "espaço de Destot".
"Neste espaço, um cravo penetra com a maior facilidade, sem romper nenhum osso, e fica firmemente
seguro. .... Examinando-se o Sudário, vamos ver que o grande coágulo de sangue correspondente à
chaga do braço está situado exatamente nessa região"30
.
Ao penetrar aí, entre a palma da mão e o punho, o cravo provocou "uma dor inenarrável,
fulgurante, que se espalhou por seus dedos, subiu como uma língua de fogo até a espádua e
prorrompeu no cérebro. Bem sabemos que a dor mais insuportável que um homem possa experimentar
é a do ferimento de um dos grandes troncos nervosos. Jesus experimentará isto ainda durante três
horas"31
.
Depois o sentenciado tinha de levantar-se, pregado ao patíbulo da cruz. O carrasco e um
ajudante erguiam o patíbulo, para o encaixarem na stipes, ou poste vertical da cruz. Isso era feito com
indescritíveis dores para o crucificado.
Estando Jesus suspenso no ar somente pelos cravos das mãos, os carrascos passaram a prender
seus pés ao madeiro da cruz. Trespassaram o pé esquerdo, fazendo com que a ponta do cravo surgisse
na planta do pé; colocaram-no depois sobre o peito do pé direito, fazendo com que o cravo também o
trespassasse, fixando-os assim, um sobre o outro, no madeiro da cruz.
29"A suspensão pelas mãos provoca nos crucificados um conjunto de cãibras, de contrações, que
se vão generalizando até o que chamamos de `tetania'. Atinge ela, por fim, os músculos inspiradores,
impedindo a expiração; os supliciados, não mais podendo esvaziar os pulmões, morrem por asfixia"32
.
Para apressar a morte dos condenados, quebravam-lhes os joelhos, impedindo assim o soerguimento
que lhes permitiria respirar.
A morte
"Jesus deu então um grande brado e disse: `Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito'.
E dizendo isto, expirou" (Lc 23, 46).
"Observando as marcas do Sudário vamos ver que, na imagem frontal, o tórax aparece com a sua
musculatura contraída num espasmo, o diafragma elevado, visível pelo afundamento do abdômen. São
imagens típicas de uma tetania causada pela asfixia e ânsia respiratória"33
.
"Jamais poderia acreditar nem sequer imaginar que a crucifixão fosse tão atroz e cruel como nos
permite entender o Santo Sudário com sua muda, porém eloqüentíssima linguagem .... A crucificação
excede em crueldade tudo o que podemos imaginar"34
.
A lançada de Longinus
"Um dos soldados abriu-Lhe o lado com uma lança, e imediatamente saiu
sangue e água" (Jo 19, 34).
No Santo Sudário "a ferida da qual escorre este sangue é claramente visível e foi produzida por
um instrumento de ponta e corte, com duas aletas ou rebordes em suas extremidades; daí sua forma
elíptica".
"A chaga do lado direito do supliciado tem uma forma elíptica do mesmo diâmetro de 4,4 cm
por 1,4 cm, diâmetro de uma lança romana. Segundo especialistas da história romana, o fato de estar
no lado direito explicar-se-ia pelo fato de os romanos darem esse golpe contra um inimigo que protege
seu coração com o escudo"35
.
"Na parte superior da imagem sangüínea se distingue nitidamente, tanto no original [do Sudário]
quanto nas fotografias, uma mancha oval com o eixo maior um tanto oblíquo de dentro para fora e de
baixo para cima, que dá, nitidamente, a impressão da chaga do lado de onde saiu este sangue. ....
Notemos de passagem que a relíquia do ferro da lança que se encontra no Vaticano tem 45 mm em sua
parte mais larga. As chagas são sempre mais estreitas do que os agentes perfurantes, por causa da
elasticidade da pele"3


O Sepultamento
"Tomaram o corpo de Jesus e o envolveram em panos com os aromas, como os
judeus
costumam sepultar" (Jo 19, 40).
São João narra em seu Evangelho que, depois que Nosso Senhor expirou
entre os dois ladrões, "José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus, mas
ocultamente por medo dos judeus, rogou a Pilatos autorização para tirar o corpo de
Jesus. Pilatos permitiu" (Id. ib., 38).
A ilustração reproduz a
pintura de Giovanni
Battista della Rovere, do
século XVI: o artista
imaginou em seu quadro
a maneira como o
Sudário teria sido
dobrado
30Quando os discípulos desceram da cruz o corpo de Jesus, ficaram maravilhados com sua
aparência de paz e de uma resignação completa. Isto porque, para Ele, "tudo estava consumado", quer
dizer, sua missão estava cumprida, a finalidade para a qual Ele veio à Terra realizara-se
completamente. Nossa Redenção fora feita com todos os sofrimentos de corpo e de alma que ela
comportava.
"Realmente é inexplicável que um Homem tão maltratado fisicamente, como aparece diante de
nossos olhos o Homem do Sudário, não apresente no rosto sinais de enrugamento, de ódio, de ira
impotente, de esgotamento, de perversão moral .... Apenas um super-homem, um homem não apenas
inocente, mas o próprio Filho de Deus, de tanta grandeza moral, de tanto domínio de Si, de um coração
tão grande que ama, desculpa e perdoa seus próprios carrascos e viscerais inimigos, enquanto eles
estavam se cevando de seu sangue .... apenas Jesus Cristo podia apresentar, já morto, um rosto com
tanta paz, tanta majestade, tão resignada aceitação da morte, tão serena beleza .... como aparece no
Sudário"37
.
"Nesse rosto nitidamente semita encontra-se, apesar das torturas e das chagas, uma tão serena
majestade, que dele ressalta uma impressão inexprimível. Para o compreender um pouco, é necessário
recordar que, se nesse corpo a Humanidade acaba de morrer, a Divindade continua sempre presente;
com a certeza da ressurreição, aliás, bem próxima"38
.
O Apóstolo virgem ressalta que os discípulos envolveram o corpo de Jesus "em panos e com
aromas, como os judeus costumam sepultar".
Como era esse costume na época de Nosso Senhor?
Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que aqueles que sofriam o suplício da crucifixão (os
grandes criminosos) não eram sepultados, mas lançados numa vala comum. Quando os judeus
"rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados" das cruzes, visavam eles que
Jesus tivesse o mesmo tratamento que os dois malfeitores, isto é, que Lhe partissem as pernas e depois
O jogassem na vala comum, para que sua memória desaparecesse para sempre.
Mas as humilhações e sofrimentos a que Se submetera o Homem-Deus para a salvação da
humanidade pecadora tinham atingido seu auge e se consumado no sacrifício da cruz. Aproximava-se a
hora de sua glorificação. Por isso José de Arimatéia, influente judeu, obteve de Pôncio Pilatos a
permissão de retirar Jesus da cruz e dar-Lhe digna sepultura. Para isso adquiriu um sepulcro ainda
novo, sem uso, perto do Calvário, que viria a ser a testemunha da ressurreição de Cristo.
Em geral as sepulturas judias eram cavadas na rocha, constando de dois compartimentos: um
menor, à entrada, e um subseqüente, onde ficava a sepultura propriamente dita. Uma pedra, como a de
moinho, era rolada por dois homens, fechando a sepultura.
Retirado o divino corpo do Salvador da cruz — por José de Arimatéia, Nicodemos e talvez São
João e algum outro discípulo — foi depositado sobre o longo lençol que Lhe serviria de mortalha. São
Marcos, em seu Evangelho (15, 46), esclarece que José de Arimatéia, depois de obtida a licença para
sepultar Jesus, comprou um pano de linho para envolvê-Lo.
Esse lençol, segundo o costume, era longo e deveria ser dobrado na altura da cabeça sobre o
cadáver a ser sepultado. Algumas faixas de tecido serviriam para prender o lençol ao longo do corpo.
Não tiveram tempo para lavar o corpo nem barbear o rosto, como era costume, pois já estava
tarde e, com o pôr do sol, começaria o sábado, dia em que não se podia trabalhar; esse ritual, aliás, não
se observava com sentenciados. Os discípulos puseram então algumas ervas aromáticas junto ao corpo
ainda ensangüentado de Jesus, e O depositaram no sepulcro.
Parecia tudo terminado, mas era exatamente o momento em que tudo começava...


A Ressurreição
"No primeiro dia da semana, muito cedo, [as santas mulheres] dirigiram-se ao
sepulcro com os aromas que haviam preparado. Acharam a pedra removida
longe da abertura do sepulcro. Entraram, mas não encontraram o corpo do
Senhor Jesus. Não sabiam o que pensar, quando apareceram em frente delas dois
personagens com vestes resplandecentes. Como estivessem amedrontadas e
voltassem o rosto para o chão, disseram-lhes eles: ‘Por que buscais entre os
mortos aquele que está vivo? Não está aqui, mas ressuscitou’" (Lc 24, 1-6).
De acordo com Julio Marvizón Preney, "a maior surpresa [dos cientistas] foi ao examinar a parte
dorsal da imagem [do Sudário], em que os músculos dorsais e deltóides apareciam abaulados, e não
planos como deveriam estar na espádua de um corpo morto que se apóia em uma pedra sepulcral".
E continua: "Na palavra dos cientistas: `parecia que o cadáver se vaporizara, emitindo uma
estranha radiação que teria sido a responsável pela formação dos sinais do Santo Sudário. .... É muito
provável que, no momento em que se produziu a radiação, o corpo estivesse leve, em levitação, e por
isso os músculos não ficaram aplainados'".
Pergunta Preney: "Para aqueles que são crentes, isto não é a ressurreição?".... Neste caso, o
Sudário é uma quase fotografia de Cristo no momento de retornar à vida, produzida por uma radiação
ou incandescência de efeitos parcialmente análogos àqueles do calor"39
.
Os dois cientistas americanos do STURP (Projeto de Pesquisa do Sudário de Turim), Kenneth E.
Stevenson e Gary R. Habermas acrescentam:
O Dr. Arnaud-Aaron Upinsky confirma: [Os cientistas] "reconhecem também inequivocamente
uma das maiores maravilhas do Sudário: o cadáver, descolando-se dele, deixou-o intacto, sem a
mínima alteração de suas fibras, sem arrancá-las nem modificar os traços de sangue entre o corpo e o
tecido. O que é impossível acontecer com um corpo comum, sujeito às leis comuns da natureza. Um
cadáver coberto de chagas não poderia jamais ser retirado do pano que o continha sem alterar o pano e
os sinais nele deixados pelo sangue e pelas feridas. Como então foi ele descolado dali deixando
intactas e nítidas até as mínimas fibras do tecido que estava colado nas feridas? Este fato decisivo não
é contestado por nenhuma ciência. E ele só se explica pela Ressurreição; isto é, pela
`desmaterialização' do corpo chagado, que se retira daquele invólucro não mais sujeito às leis impostas
pela natureza"40
.
"A outra linha de evidência sobre a ressurreição vem dos estudos científicos a propósito do
Sudário de Turim .... O fato de que não houve decomposição do corpo (indício da saída do corpo de
dentro do Sudário), de que as manchas de sangue revelam que o corpo não foi desenrolado, de que os
corpos mortos por vias naturais não provocam tais chamuscaduras, e de que o Sudário de Jesus
corresponde muito estreitamente à história e aos Evangelhos, representam, todos eles, sinais bem
sólidos de que o Sudário dá testemunho da ressurreição de Jesus"41
.
Conclusão
Em face de tudo quanto vimos, compreende-se este penetrante comentário do Professor Plinio
Corrêa de Oliveira: "O Santo Sudário é um milagre permanente. Nosso Senhor fez um ato de
misericórdia soberbo, especialmente para nosso tempo, ao permitir que a fotografia revelasse sua face
divina.
"Ele é uma tal maravilha, uma tal prova da existência de Nosso Senhor Jesus Cristo, uma tal
prova de que Ele ressuscitou, uma tal prova daquilo que cremos, que se poderia e se deveria ficar
verdadeiramente encantado se em todos os ambientes religiosos se falasse do Santo Sudário.
Veneração
pública do
Sudário, por
ocasião de sua
última exposição,
em 2000
32"[Ali] é a majestade e a dignidade do Homem-Deus que se manifesta na dor e na humilhação,
com a mansidão do cordeiro mas com a altaneria de um leão.
"Eu incitaria a todos a procurarem uma bela reprodução do Santo Sudário e tê-lo entre seus
objetos de piedade, para contemplarem, admirarem, meditarem, porque ele é como uma fotografia de
Nosso Senhor Jesus Cristo. E essa fotografia lembra-nos certos episódios que estão no Evangelho, e
que dão idéia da grandeza de Nosso Redentor"42
.
Notas:
1.Santo Afonso Maria de Ligório, Reflexiones sobre la Pasión, Obras Ascéticas, B.A.C., Madrid, 1970,
Vol. I, pp. 201-202.
2.Dr. John H. Heller, membro da "turma" do "STURP" (Projeto de Pesquisa do Sudário de Turim), em
"O Sudário de Turim", Editora José Olympio, RJ, 2a. edição, 1986, p. 215.
3.Dr. Pierre Barbet, A paixão de Cristo segundo o cirurgião, Edições Loyola, SP, 9a. edição, 2000,
p.193.
4.Idem, p. 195.
5.Apud Pe. Manuel Solé, SJ, O Sudário do Senhor, Edições Loyola, SP, 1993, p. 266.
6.Idem, p. 267.
7.Actas II Congr., p. 180, in Solé, id. ib.
8.Dr. Pierre Barbet, op. cit., p. 97; Solé, 267.
9.Pe. Manuel Solé, op. cit.
10.Dr. Pierre Barbet, op. cit., p.193.
11.ACI Digital, El Santo Sudário de Turim, Internet, p. 6.
12.Dr. Pierre Barbet, op. cit., p. 97.
13.Dr. Rudolf W. Hynek, Lo que revela el Santo Sudario, p. 23. Apud Pe. Manuel Solé, p. 169.
14.Pe. Manuel Solé, op. cit., p. 169.
15.Idem, ib.
16.Idem, p. 268.
17.Cfr. ACI, id., ib.
18.Pe. Manuel Solé, op. cit., ib.; ACI, p. 6.
19.Dr. Pierre Barbet, op. cit., p. 188.
20.ACI, id. ib.
21.Pe. Manuel Solé, op. cit., p. 270.
22.Julio Marvisón Preney, O Santo Sudário: Milagrosa Falsificação?, Editora Mercuryo, SP, 1998, p.
40.
23.Evaldo Alves d'Assumpção, Sudário de Turim - O Evangelho para o Século XX, Edições Loyola,
SP, 3a. edição, 1992, p. 55.
24.Dr. Pierre Barbet, op.cit., p. 188.
25.Pe. Manuel Solé, op. cit., p. 272.
26.E. A. Assumpção, op. cit., p. 57.
27.Dr. Pierre Barbet, op. cit., p. 103.
28.Pe Manuel Solé, op. cit., p. 274.
29.Dr. Pierre Barbet, op. cit., p. 203.
30.E. A. Assumpção, op. cit., p. 59.
31.Dr. Pierre Barbet, op. cit., p. 203.
32.Idem, p. 113.
33.E. A. Assumpção, op. cit., p. 61.
34.Dr. Rudolf Hynek, op. cit., p. 51, apud Pe Manuel Solé, p. 211.
35.ACI digital, p. 7.
36.Dr. Pierre Barbet, op. cit., p. 140.
37.Pe Manuel Solé, op. cit., p. 254.
38.Dr. Pierre Barbet, op. cit., p. 32.
39.Julio M. Preney, op. cit., pp. 90-92.
40.Entrevista concedida a Catolicismo, São Paulo, junho de 1998, p. 36.
3341.Kenneth E. Stevenson e Gary R. Habermas, A verdade sobre o Sudário, Edições Paulinas, SP, 3a.
edição, 1986, p. 206.
42.Conferência pronunciada para sócios e cooperadores da TFP em 28-4-84; Arquivo da TFP, texto
sem revisão do autor
http://www.catequisar.com.br/dw/apostilas/crisma/02_paroquia_saojose.pdf

CATEQUESE TAGUATINGA


Oração no Horto
"Ele [Jesus] entrou em agonia, e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra"
(Lc 22, 44).
"Notemos que o único evangelista que relata o fato é um médico [São Lucas], e o faz com a
precisão e a concisão de um clínico. A hematidrose [excreção de suor sanguinolento] é fenômeno raro,
mas bem descrito. Aparece, segundo o Dr. Le Bec, `em condições completamente especiais: uma
grande debilidade física, acompanhada de um abalo moral, seguido de profunda emoção e de grande
medo'. .... O medo, o terror e o abalo moral estão aqui no auge. É o que Lucas exprime por `agonia',
que em grego significa luta, ansiedade, angústia. .... Uma vasodilatação intensa de capilares
subcutâneos, que se rompem em contato com a base de milhões de glândulas sudoríparas. O sangue se
mistura ao suor e se coagula na pele após a exsudação. É esta mistura de suor e de coágulos que se
reúne e escorre por todo o corpo em quantidade suficiente para cair por terra"4
.
O Prof. Giovanni Tamburelli, analisando a foto tridimensional da face da figura do Santo
Sudário por meio de um computador, verificou, além de inumeráveis escorrimentos e pequenos
coágulos de sangue que o marcam, que parece estar todo borrado de sangue, como deveria ter ficado o
rosto de Nosso Senhor no momento da agonia no Horto das Oliveiras5
.
A bofetada em casa de Anás
"Um dos guardas presentes deu uma bofetada em Jesus, dizendo: ‘É assim que respondes ao
sumo sacerdote?’" (Jo 18, 18,22).
Os cientistas, analisando o Sudário, constataram que, no lado direito da face que ali aparece, há
uma grande contusão, e a cartilagem do nariz está rompida e desviada para a direita.
Explica o Dr. Judica Cordiglia que a ruptura da cartilagem do nariz e o subseqüente desvio nasal
que se observam no Sudário se devem a uma pancada infligida por um pedaço de pau curto, cilíndrico,
de 4 a 5cm de diâmetro6
. Isso provocaria uma abundante saída de sangue, o que se constata no Sudário
pelo fato de o bigode estar impregnado de sangue, que desce do nariz perdendo-se na barba7
.
Ora, especialistas em lingüística opinam que a palavra utilizada por São João para "bofetada"
pode ser traduzida por "bastonada". O que estaria conforme com as conclusões a que chegaram os
cientistas que examinaram o Sudário8
.
Injúrias e maus tratos
"E começaram a saudá-Lo: ‘Salve, rei dos judeus!' Davam-Lhe na cabeça com uma
vara, cuspiam nele e punham-se de joelhos como para homenageá-Lo" (Mc 15,
18-19).
Com os avançados aparelhos modernos, podem-se perceber na figura do Santo
Sudário "inchaços em diferentes partes do rosto e um enorme escarro que desce da ponta
interna do olho direito até a parte inferior do nariz"9
. Este "está deformado por uma
ruptura da cartilagem dorsal, bem perto de sua inserção no osso nasal, que ficou intato"10
.
Imagem
recente do
rosto impresso
no Sudário,
revelando a
quantidade de
sangue nele
contida
26Também "nas regiões que circundam os olhos e as sobrancelhas, há chagas e contusões iguais às que
produziriam socos ou bastonadas. A sobrancelha direita está claramente inflamada"11
.
"Sobre o rosto se encontram escoriações um pouco por toda parte, mas sobretudo do lado direito,
que está também deformado como se, sob as esfoladuras sangrentas, houvesse também hematomas. As
duas arcadas superciliares apresentam aquelas chagas contusas, que tão bem conhecemos, e que se
fazem de dentro para fora, sob a influência de um soco ou paulada; os ossos da arcada cortam a pele
pelo lado interno"12
.
"A face direita está notavelmente inchada.... É um inchaço que se estende e aumenta no sulco
entre o nariz, a face e os lábios"13
.
"Portanto, temos diante de nós um rosto que foi profundamente maltratado com golpes de
bastão, socos, tapas, bofetadas, cusparadas, puxões na barba"14
.
Em suma, conclui o professor Giovanni Tamburelli analisando a fotografia tridimensional do
Sudário: "O rosto acaba se mostrando coberto de uma angustiante máscara de sangue, à vista da qual
parece incrivelmente cruel o sofrimento do Homem do Sudário. É algo perturbador"15
.
A Flagelação
"Pilatos mandou então flagelar a Jesus" (Jo 19, 1).
"O Sudário nos dá um quadro muito mais completo, preciso e horrendo da flagelação: mais de
120 golpes ternários, infligidos por dois homens fortes, um mais alto que o outro, peritos em seu
ofício; um de cada lado do réu, lhe cobrem metodicamente com seus golpes toda a superfície do
corpo .... com exceção da parte do peito sobre o coração, sem poupar nenhum espaço"16
.
Ao longo de todo o corpo, especialmente nas costas, podem ver-se marcas idênticas às que
deixaria o instrumento que os romanos utilizavam para flagelar um réu (o flagellum taxillatum,
composto de três ramais terminados em pequenas bolas de metal com relevos e unidas entre si por um
arame). Esse objeto não era utilizado na Idade Média, e só se conhece em nossos dias depois de ter
sido encontrado em escavações arqueológicas. Cada golpe arrancava a pele provocando pequenos
escorrimentos de sangue17
.
Estudando a direção desses escorrimentos e a direção dos golpes, foi possível deduzir a posição
encurvada em que Jesus se encontrava sobre uma coluna baixa para a flagelação. O Prof. Pier Luigi
Bollone pôde contar mais de 600 contusões e feridas em todo o corpo do Homem do Sudário, e 120
marcas de açoite18
.
"Os milhões de microscópicas hemorragias intradérmicas, próprias da hematidrose ou suor de
sangue, surgem em toda a pele do corpo, que fica assim `toda machucada, dolorida e bastante sensível
aos golpes'. Portanto, não se deve estranhar que aqueles brutais açoites tenham aberto e arrancado a
pele com efusão de sangue a cada golpe.
"As chagas da flagelação têm um realismo, uma abundância, uma tal conformidade aos dados
arqueológicos, que ficam em notável contraste com as pobres imaginações dos pintores de todos os
tempos"19
.
A coroação de espinhos
"Os soldados teceram de espinhos uma coroa e puseram-lha sobre a cabeça, e cobriram-no com
um manto de púrpura" (Jo 19, 2).
27No Sudário "a cabeça mostra mais de 50 feridas pequenas e profundas que evidenciam a
aplicação de uma coroa de espinhos. As manchas maiores coincidem exatamente com locais onde
estariam as veias e artérias reais, quando na Idade Média se desconhecia a circulação do sangue"20
.
E disso "o Santo Sudário não dá margem a dúvidas. Deixa supor claramente uma coroa em
forma de capacete que cobria toda a cabeça do homem, da fronte até a nuca"21
.
"Nesta região da cabeça, cheia de terminações nervosas e grande quantidade de vasos
sangüíneos, a dor produzida pela coroa, carregada na cruz, e portanto cravando-se a cada movimento,
certamente era insuportável"22
."Nesta região da cabeça, cheia de terminações nervosas e grande quantidade de vasos
sangüíneos, a dor produzida pela coroa, carregada na cruz, e portanto cravando-se a cada movimento,
certamente era insuportável"22
.
Nota-se no Sudário, no lado direito da fronte do supliciado, um grosso fluxo de sangue bastante
espesso na forma do número "3". "Sabe-se que nesta região, em muitas pessoas, existe uma veia
bastante calibrosa e que, aos grandes esforços, se torna bastante dilatada. Um dos espinhos terá
perfurado esta veia — e estudos geométricos e anatômicos confirmam esta assertiva — causando um
sangramento constante, mesmo após a retirada do objeto que produziu o ferimento"23
.
"As hemorragias da coroa de espinhos e os coágulos por elas formados são de uma veracidade
inimaginável"24, impossível de serem concebidas por qualquer artista que não o divino.

CATEUQSE DE JACUTINGA


Encontro nº 4
Jesus – Dei Verbum
Esboço da preparação
• O encontro seguirá a mesma preparação do ano passado, com algumas
modificações.
• O roteiro será o seguinte:
o Oração inicial sugerida: Ângelus
o 1ª. motivação sugerida: Música (O Caminho é Jesus)
o Julgar (desenvolvimento): encontro do ano passado + apostila da crisma,
na seguinte ordem:
 Primícias da vinda do Messias
 Etimologia do nome Jesus
 Quem é Jesus (CIC + apostila)
21o E o Verbo se fez carne (no encontro anterior – Vida de Cristo)
 Infância
 Vida oculta
 Vida pública
• Batismo
• Curas e milagres
• Transformações sociais
• Chamado aos apóstolos
 Paixão e Morte
 Ressurreição
 Envio do s Apóstolos
o 2ª. motivação sugerida: História do trem (encontro do ano passado)
o 3ª. motivação sugerida: História da pomba (anexo)
o Oração final sugerida: Credo
Agir: Assumir os valores de Cristo e assumir a missão herdada de apóstolo.
Autor do planejamento: Sérgio/Izabel/Cícero
"Parai e vede se há dor semelhante à minha dor"
Jeremias, Lamentações I, 12.
Transcrevemos a seguir, como matéria de capa, um tocante artigo publicado por
Catolicismo em abril de 1963, do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, seguido de outro que
reproduz magníficos testemunhos científicos sobre o Santo Sudário de Turim. Entre os
dois artigos, medeiam quase quatro décadas. Os enfoques são diversos, contudo o tema
é o mesmo, particularmente apropriado à meditação dos leitores nesta Semana Santa: a
face adorável do Divino Redentor durante sua Paixão. No primeiro artigo, fala-nos a alma de fogo de
Plinio Corrêa de Oliveira, abrasada no amor a Nosso Senhor Jesus Cristo. A segunda colaboração traz
ao conhecimento dos leitores uma análise meticulosa e impressionante do Sudário de Turim, na qual se
esquadrinham as marcas, impressas no sagrado lençol, dos indizíveis padecimentos suportados por
Nosso Senhor em sua face adorável e nas demais partes de seu santíssimo corpo.
Sorriso, Agonia e Morte do Filho de Deus
Plinio Corrêa de Oliveira
Certa vez — corria o ano de 1630 — Frei Inocêncio de Palermo, humilde frade franciscano,
resolveu esculpir em ébano um Crucifixo. Começou pelo corpo, a que conseguiu dar a forma desejada.
E deixou para o fim a face, isto é, a parte mais difícil da tarefa. Que aspecto dar-lhe? Era funda e
brumosa a perplexidade do frade. Uma noite, recostou-se com a alma pesada de incógnitas a respeito.
Senhor da
Sentença (andor
processional) —
Anônimo, séc.
XVII, Convento
de São Francisco,
Quito (Equador)
22E quando de manhã se acercou da obra que deixara inacabada, encontrou-a inesperadamente concluída,
dotada de maravilhosa face, feita por um artista ignoto.
Era uma face em que harmoniosamente se fundiam a delicadeza, a varonilidade e uma
sobrenatural unção, que a tornavam bem digna de ter sido obra noturna e misteriosa de um Anjo. Rica
em aspectos, conforme o ângulo em que se situe o observador vê o Divino Crucificado sorrindo,
agonizante ou já morto.
***
Conservado há três séculos no Santuário de São Damiano, em Assis, o Crucifixo maravilhoso de
Frei Inocêncio vem sendo objeto constante da piedade dos peregrinos.
Ajudemo-nos dele para nossa meditação de Semana Santa.
***
Que Vos levaria, Senhor, a sorrir do alto da Cruz?
Que abismo de contradição entre as dores, que da cabeça aos pés vos atormentam o
Corpo sagrado, e esse sorriso que aflora doce, suave, meigo, entreabrindo-vos os lábios e
iluminando-vos o rosto! Sobretudo, Senhor, que contradição entre o abismo de dores
morais, que enche vosso Coração, e essa alegria tão delicada e tão autêntica que transluz
em vossa Face! Contra Vós, todo o oceano da ignomínia e da miséria humana se atirou.
Não houve ingratidão nem calúnia que Vos fosse poupada. Pregastes o Reino do Céu, e
vossa pregação foi rejeitada pelo vil apetite das coisas da terra. O Demônio, o Mundo, a Carne, em
infame revolta contra Vós, Vos levaram ao patíbulo, e aí estais à espera da morte.
E entretanto sorris! Por quê?
Vossas pálpebras estão quase cerradas. Quase… Mas ainda podeis ver algo. E o que vedes é,
Senhor, a maior maravilha da criação, a obra-prima do Pai Celeste, uma alma — e quanta beleza pode
haver em uma alma, embora o ignore o materialismo de nosso século — riquíssima e íntegra em sua
natureza, cumulada por todos os dons da graça e santificada por uma correspondência contínua e
perfeitíssima a todos esses dons! Vedes Maria. Vedes vossa Mãe. E no meio de todos os horrores em
que estais imerso, tal é a maravilha que vedes, que sorris afetuosamente para a alentar, para lhe
comunicar algo de vossa alegria, para lhe dizer vosso infinito e sublime amor.
Vós vedes Maria. E, ao lado da Virgem Fiel, vedes os heróis da fidelidade: o Apóstolo-Virgem,
as Santas Mulheres — a fidelidade da inocência e a fidelidade da penitência. Vosso olhar, para o qual
tudo é presente, vê mais, pois se alonga pelos séculos, e Vos faz ver todas as almas fiéis que hão de
Vos adorar ao pé da Cruz até o dia do Juízo. Vedes a Santa Igreja Católica, vossa Esposa. E por tudo
isto sorris, com o sorriso mais triste e mais jubiloso, o mais doce e mais compassivo sorriso de toda a
História.
O Evangelho nunca Vos apresenta rindo, Senhor. E só as almas que ignoram a gargalhada
frascária e baixa, e que lhe têm horror, possuem o segredo de sorrisos análogos a este!
Entre as miríades de almas que seguindo a Maria estão ao pé da Cruz, e para as quais sorris,
também está a minha, Senhor?
Humilde, genuflexo, sabendo-me indigno, entretanto eu Vos peço que sim. Vós, que não
expulsastes do Templo o publicano (cfr. Lc 18, 6-20), pelas preces de Maria não rejeitareis para longe
de Vós um pecador contrito e acabrunhado. Dai-me do alto da Cruz um pouco de vosso sorriso
inefável, ó bom Jesus.
23"Pelas lágrimas de Maria, pela última agonia, tende de mim
compaixão…"
Estes versos tão simples de um cântico religioso sem pretensões se gravaram
profundamente em mim. E eles me vêm à mente ao contemplar vossa Face posta em
agonia.
A última agonia… Que força nesta expressão. Cada etapa da agonia é como que um fim, do
qual brota não o fim, mas uma outra agonia ainda pior. E assim, de dor em dor, de requinte em
requinte, se chega à agonia extrema, em que a morte vai rompendo os vínculos últimos e mais
profundos que ligam a alma ao corpo.
Última agonia de um Corpo pavorosamente atormentado… agonia de uma Alma em que a
perfídia humana causou todas as tristezas que se possam conceber. É a parte mais atroz de vossa
Paixão. Maria Santíssima, que tudo vê e tudo sente, chora. O Céu se tolda. A terra parece prestes a
estremecer de horror. O vozerio alvar do poviléu hostil procura impregnar de vulgaridade a cena
sublime. Enquanto isto, um brado de dor partido de vosso peito sobe até o Céu: "Meu Deus, meu
Deus, por que Me abandonastes?" (Mat. 27, 46).
É a hora do triunfo supremo da iniqüidade. É também a hora da misericórdia extrema, das
conversões inesperadas e miraculosas. A alma do Bom Ladrão vai Vos esperar no limbo. E milhões e
milhões de almas, pelos méritos infinitos de vossa última agonia, pelo valor impetratório das lágrimas
de Maria, em todos os séculos se vão converter meditando nesse passo de vossa Paixão.
Entre estas, Senhor, ponde-me a mim. Quebrai o gelo de minha vontade tíbia. Queimai minhas
vis condescendências para com as pompas e obras de Satanás. Fazei de mim um filho da Luz, forte,
puro, destemido, terrível para vossos adversários como se fora um exército em ordem
de batalha.
"Pelas lágrimas de Maria, pela última agonia, tende de mim compaixão".
Tudo se acabou: "consummatum est"
(Jo 19, 30)
Vossa cabeça pende inerte. Uma paz majestosa, suavíssima e divina se mostra em todoo vosso
Corpo. Estais cheio de paz, ó Príncipe da Paz.
Mas em torno de Vós tudo é aflição e perturbação. Aflição extrema no Coração de Maria e no
pugilo de vossos fiéis. Perturbação no universo inteiro. O sol se obscurece, a terra treme, o véu do
Templo se cinde, os algozes fogem. Mas Vós estais em paz.
Sim, porque tudo se consumou. Porque a iniqüidade patenteou sua infâmia até o fim. E porque
Vós patenteastes até o extremo vossa divina perfeição.
Pelos méritos superabundantes de vossa Paixão e Morte, é dado aos homens reconhecer toda a
beleza da Luz e todo o horror das Trevas. Para que sejam filhos da Luz e irredutíveis inimigos das
Trevas.
Ao pé da Cruz está Maria. Que sublimes meditações se dão no íntimo dAquela de quem narra o
Evangelho que, já nos albores de vossa vida terrena, "guardava no seu coração todas as coisas" que
Vos diziam respeito (cf. Lc 2, 51).
24Imaculado Coração de Maria, Sede da Sabedoria, comunicai-me uma centelha, por pequena que
seja, de vossa lucidíssima e ardorosíssima meditação sobre a Paixão e Morte de vosso Filho, meu
Redentor, para que eu a guarde como fogo sagrado e purificador, no íntimo de minha alma.
A Paixão segundo o Santo Sudário
Plinio Maria Solimeo
O Santo Sudário de Turim confirma, com precisão impressionante, os indizíveis
suplícios e sofrimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo durante a sua Paixão
Voltar ao tema? Por quê?
Raciocinamos com Santo Afonso: "Se alguém tivesse padecido por um amigo injúrias e maus
tratos, e logo soubesse que o amigo, ao ouvir falar do sucedido, não quisesse recordar-se; e, quando o
recordassem, dissesse: `Falemos de outra coisa!', que dor sentiria aquele ao ver o olvido do ingrato!
Pelo contrário, que consolo experimentaria ao certificar-se de que o amigo afirma testemunhar-lhe
eterna gratidão, e que sempre o recordava falando dele com ternura e soluços! Por isso é que todos os
Santos, conhecedores do prazer que proporciona a Jesus Cristo o evocar amiúde sua Paixão, se têm
preocupado em meditar quase de contínuo as dores e desprezos que padeceu o amabilíssimo Redentor
durante sua vida e especialmente na morte"1
.
Meditar na Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo foi sempre e continua sendo uma das fontes
mais ricas para o progresso espiritual e santificação.
Entretanto, para nós, homens do século XXI, isso se torna cada vez mais
difícil, principalmente por nossa tibieza, mas também porque fomos deformados
pela "civilização da imagem" — a expressão é de Paulo VI. Deformação essa que
nos torna difícil a abstração.
O "Quinto" Evangelho
Terá sido para nos amparar nessa fragilidade que a Providência Divina
reservou exatamente para nossa época a descoberta do tesouro que se encontra no
Santo Sudário de Turim? Pois foi só com o desenvolvimento da ciência e dos
mais sofisticados equipamentos modernos que se descobriram as maravilhas nele encerradas, como as
marcas da coroa de espinhos, da flagelação, da lançada, e até de sinais que se pode supor terem sido
impressos pela ressurreição de Nosso Senhor.
Cientistas que pesquisaram longamente essa sagrada relíquia afirmam que o Santo Sudário é
mais completo e minucioso, no narrar a Paixão de Cristo, do que os próprios Evangelhos. E que "nada,
em todas as descobertas da `turma do Sudário', em três anos [de pesquisas e análises], continha uma
única informação que contestasse as narrativas dos Evangelhos"2
. Por isso alguns chegaram a
qualificar o Santo Sudário como o "5º
 Evangelho" ou o "Evangelho para o século XX".
O eminente católico e competente cirurgião e escritor francês, Dr. Pierre Barbet, ponderou em
um de seus livros sobre o Sudário: "Um cirurgião [no nosso caso, qualquer leitor] que já tenha
meditado sobre os sofrimentos da Paixão, .... que já se tenha aplicado a reconstituir metodicamente
todas as etapas desse martírio de uma noite e de um dia, poderá, melhor que o pregador mais
eloqüente, melhor que o mais santo dos ascetas (deixando de lado os que disso tiveram diretas visões, e
esses se aniquilavam com elas), compadecer, isto é, padecer com os sofrimentos de Cristo"3
.
Quatro cientistas
examinam a parte
posterior do Sudário,
não conseguindo
perceber nenhum
vestígio da figura no
avesso do tecido
25É o que vamos fazer, com base em depoimentos de cirurgiões, cientistas e especialistas que
analisaram o Sudário, seguindo passo a passo a Paixão de Cristo como nos narram os Evangelhos e a
Tradição, e como aparece no Santo Sudário.

CATEQUESE BRASÍLIA TAGUATINGA crisma


JESUS – DEI VERBUM _________________________________
PARÓQUIA SÃO JOSÉ – TAGUATINGA NORTE
CATEQUESE DE CRISMA- 2004
Encontro nº 05
Tema: Jesus
Objetivo: Levar o catequizando à luz da sagrada escritura e das normas da igreja conhecer,
compreender e acolher a Jesus do mistério de sua encarnação a sua ressurreição.
Fonte de pesquisa: Bíblia, CIC, Livro do catequista, Apostila Catecismo (anexo). Documento DV 37.
1- Missa
2- Oração inicial: Ângelus
3- Motivação 1- Música (o caminho é Jesus)
4- Julgar (desenvolvimento):
4.1- Etimologia da palavra Jesus Cristo- CIC 452
4.2- Primícias da vinda do Messias: A vinda do Salvador foi longamente anunciada na Antiga
Aliança. (Tópico 07 da apostila da Crisma)
4.3- Quem é Jesus
verdadeiro Deus e verdadeiro homem- Dei Verbum:
“E o verbo se fez carne e habitou entre nós.” (Jo 1,14);
homem: CIC 460 “ O verbo se fez carne para tornar-nos participantes da natureza divina” (2Pd
1,4);
Pois está é a razão pela qual o verbo se fez homem, e o filho de Deus, filho do homem; é para que
o homem entrando em comunhão com o verbo e recebendo assim a filiação divina , se torne filho
de Deus. “Pois de Deus se fez homem para nos fazer Deus...” “ O filho unigênito de Deus,
querendo-nos participantes da sua divindade, assumiu a nossa natureza, para que, aquele que se fez
homem, dos homens fizesse Deuses.”
Outros: CIC 456; 486.
Deus : CIC 151 “Pra o cristão crer em Deus é inseparavelmente crê naquele que o enviou. Seu
filho bem-amado no qual Ele pôs toda sua complacência (Mc1,11); (Cf. Mc 9,7). Deus mandou que
o escutássemos. O próprio Senhor disse aos discípulos: “ Crede em Deus, crede também em mim.”
(Jo 14,1).
Podemos crer em Jesus Cristo porque Ele mesmo é Deus, Verbo feito carne...
Deus e homem: CIC 464 “ O acontecido único e singular da encarnação do filho de Deus não
significa que Jesus Cristo seja em parte Deus em parte homem, nem que ele seja o resultado da
mescla confusa entre o divino e o humano. Ele se fez permanecendo verdadeiro Deus... Esta
verdade de fé, a Igreja teve que defendê-la e clarificá-la no decurso dos primeiros séculos diante
das heresias que a falsificavam.”
Homem perfeito: CIC 464; 1520; 632; 1701.
Segunda pessoa da trindade: CIC 430; 232; 331; 356; 422; 689.
Mediador : CIC 5065; 151; 1066; 1691; 1995; 2634; 2665.
Redentor e salvador: CIC 52; 668; 679; 823; 1085.
4.4- Vida de Cristo
Infância (Mt 1-2;Lc 1,2)- 0 – 12 anos
17Vida oculta- CIC 512 “ No tocante à vida de Cristo o símbolo da fé fala somente dos mistérios da
encarnação (conceição e nascimento) e de páscoa (paixão, crucifixão, morte, sepultamento, descida
aos infernos, ressurreição e ascensão). Não diz nada, explicitamente, dos mistérios da vida oculta e
pública de Jesus. Mas os artigos da fé referentes à Encarnação e a páscoa de Jesus iluminam toda a
vida terrestre de Cristo. “ Tudo o que Jesus fez e ensinou, desde o começo até o dia em que...
arrebatado.” (At 1 1-2), deve ser visto à luz dos mistérios do natal e da páscoa.” – 13- 29 anos.
Vida pública
Batismo
3 anos de curas e milagres
Chamados apóstolos
Paixão e morte
Apostila- Santo sudário (anexo)
Ressurreição
Mt 28, 1-7
Envio dos apóstolos à missão
Mc 16, 12-18
Cristo: cabeça da igreja- CIC 75
5- Motivação 2: história do trem (anexo)
6- Oração final: Credo
7- Agir: assumir os valores de Cristo e assumir a missão herdade de apóstolo.
“Eis que estou convosco todos os dia até o final dos tempos.” (Mt 28, 20)
Autora do planejamento: Vanessa
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Paróquia São José – Taguatinga Norte
Catequese de Crisma - 2004
Encontro Nº 05
Tema: Jesus
OBJETIVO: Levar o catequizando à luz da Sagrada Escritura e das normas da Igreja conhecer,
compreender e acolher a Jesus do mistério de sua encarnação a sua ressurreição.
FONTE DE PESQUISA: Bíblia, CIC, Livro do catequista, Apostila Catecismo (Anexa), Documento
DV 37.
1. MISSA
2. ORAÇÃO INICIAL: Angelus
3. MOTIVAÇÃO 1: Música (O caminho Jesus)
4. JULGAR (DESENVOLVIMENTO):
3.1 - Etimologia da Palavra Jesus Cristo - CIC 452
4.2 - Primícias da vinda do Messias: A vinda do Salvador foi longamente anunciada na
Antiga Aliança (Tópico 07 da Apostila da Crisma)
184.3 - Quem é Jesus
 Verdadeiro Deus e Verdadeiro homem – Dei Verbum:
“E o verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14) ;
homem: CIC 460 “O verbo se fez carne para tornar-nos ‘participantes da natureza
divina’(2Pd 1,4): ‘Pois esta é a razão pela qual o verbo se fez homem, e o filho de Deus, filho do
homem: é para que o homem entrando em comunhão com o verbo e recebendo assim a filiação divina,
se torne filho de Deus’. ‘Pois de Deus se fez se fez homem para nos fazer Deus’... ‘O filho Unigênito
de Deus, querendo-nos participantes da sua divindade, assumiu a nossa natureza, para que, aquele
que se fez homem, dos homens fizesse Deuses” Outros: CIC 456; 486.
Deus: CIC 151 “Para o Cristão, crer em Deus é, inseparavelmente, crer naquele que o enviou.
‘seu filho bem-amado’ no qual Ele pôs toda sua complacência (Mc 1,11); (Cf. Mc 9,7) Deus mandou
que O escutássemos. O próprio Senhor disse aos discípulos: ‘Crede em Deus, crede também em mim’
(Jo14, 1). Podemos crer em Jesus Cristo porque Ele mesmo é Deus, Verbo feito carne...”
Deus e homem: CIC 464 “O acontecido único e singular da encarnação do filho de Deus
não significa que Jesus Cristo seja em parte Deus em parte homem, nem que ele seja o resultado a
mescla confusa entre o divino e o humano. Ele se fez verdadeiramente homem permanecendo
verdadeiro Deus... Esta verdade de fé, a igreja teve que defende-la e clarificá-la no decurso dos
primeiros séculos diante das heresias que a falsificavam”.
 Homem perfeito
CIC 464; 1520; 632; 1701.
 Segunda Pessoa da Trindade:
CIC 430; 232; 290; 331; 356; 422; 689.
 Mediador
CIC 5065; 151; 1066; 1071; 1691; 1995; 2634; 2665.
 Redentor e Salvador:
CIC 52; 436; 668; 679; 823; 1085.
4.4 - Vida de Cristo
 Infância (Mt 1-2; Lc 1,2) - 0 – 12 anos
 Vida Oculta – CIC 512 “ No tocante à vida de Cristo o Símbolo a Fé fala somente dos
mistérios da Encarnação (Conceição e Nascimento) e de Páscoa (Paixão, Crucifixão,
Morte, Sepultamento, Descida aos Infernos, Ressurreição, Ascensão). Não diz nada,
explicitamente, dos mistérios da vida oculta e pública de Jesus. Mas os artigos da fé
referentes à Encarnação e a Páscoa de Jesus iluminam toda a vida terrestre de Cristo.
“Tudo o que Jesus fez e ensinou, desde o começo até ao dia em que...arrebatado”(At
1,1-2), deve ser visto à luz dos mistérios do Natal e de Páscoa.” - 13 – 29 anos
 Vida Pública
Batismo
3 anos de curas e milagres
Chamados apóstolos
 Paixão e Morte
Apostila – Santo Suldário (Anexa)
 Ressurreição
Mt 28,1-7
19 Envio dos Apóstolos à missão
Mc 16,12-18
Cristo: Cabeça da Igreja – CIC 75
5. MOTIVAÇÃO 2: História do trem (Anexa)
6. ORAÇÃO FINAL: Credo
7. AGIR: Assumir os valores de Cristo e assumir a missão herdada de apóstolo.
“Eis que estou convosco todos os dias até o fim dos tempos”
Mt 28,20
HISTÓRIA
MEU ÚNICO FILHO
Em um certo local, vivia uma família muito feliz: era o Pai e o seu Filho. Eram apenas os dois.
O Pai e o seu único Filho.
O Pai tinha um importante emprego na Ferrovia da cidade. Ele era uma pessoa muito
responsável e experiente no seu serviço. Fazia a mesma coisa por mais de 35 anos: levantava e descia a
alavanca que controlava o trilho do trem: quando vinha o trem pequeno de apenas 2 vagões, ele
abaixava a alavanca, mas quando vinha o trem grande de 10 vagões Ele tinha que levantar a alavanca.
Se Ele deixasse o trem grande ir para o caminho do trem pequeno o trem iria sair do trilho e mataria
todos que estavam dentro do trem.
E o Pai, sempre, todos os dias, fazia o mesmo serviço. Nunca havia deixado o trem grande
passar pelo outro caminho.
O Pai trabalhava muito feliz, porque todos os dias, durante o serviço Ele via o seu Filho. Havia
um campo de futebol ao lado da linha do trem e todos os dias o seu Filho ia jogar bola neste campo.
Um certo dia, o seu Filho estava no campo e a bola havia caído do outro lado da linha do trem.
E o seu Filho, como era o rapaz mais responsável da região foi busca-la. Quando Ele foi atravessar a
linha o seu pé ficou preso. E ficou preso na linha onde passava a todo instante o trem de 10 vagões.
O Pai viu àquele Rapaz na linha e logo reconheceu que era o seu Filho. Ele pensou: - “Vou lá
ajudar meu Filho”; mas quando Ele pensou em ir, já vinha um trem em toda a velocidade. E era
justamente o trem grande. Estava lotado, era o horário em que o trem ficava mais cheio. Todos os 10
vagões estavam lotados. E o Pai olhava para o seu Filho, e também olhava para o trem que chegava, e
não sabia o que fazia: se Ele deixasse o trem seguir o seu caminho de todos os dias, Ele ia matar o seu
único Filho. Se Ele mudasse a alavanca para o outro caminho, o trem na hora de virar a curva, iria
tombar e todos do trem iriam morrer. O Pai foi ficando desesperado porque o trem já estava chegando
no entroncamento que ia mudar o destino do seu Filho e de todas as pessoas dentro do trem.
Então o Pai decidiu sacrificar o seu único Filho por todas aquelas pessoas que estavam dentro
do trem. E o trem matou o seu único Filho.
O Pai percebeu que dentro do trem havia várias pessoas de todas raças; haviam homens,
mulheres, crianças. Haviam prostitutas, drogados, Padres, Freiras, catequistas da Paróquia São José e
muitas outras pessoas.
Que coragem e determinação deste Pai, que salvou todas aquelas pessoas do trem, pelo seu único Filho.
20MÚSICA
O CAMINHO É JESUS
(Salete)
Eu preciso ser amado
E amar, ser perdoado
O caminho é Jesus
O caminho é Jesus
O caminho é Jesus
Eu procuro a verdade
Ver a Deus eternidade
A verdade é Jesus
A verdade é Jesus
A verdade é Jesus
Eu preciso de mais vida
Vida plena sem medida
E a vida é Jesus
E a vida é Jesus
E a vida é Jesus
Autores do planejamento: Lúcia e Fábio

CATEQUESE BRASÍLIA



A SAGRADA FAMÍLIA _________________________________
PARÓQUIA SÃO JOSÉ DE TAGUATINGA NORTE
CATEQUESE DE CRISMA – ANO 2004
 ENCONTRO N° Inspiração: ESPÍRITO SANTO
10 Tema do dia : A SAGRADA FAMILIA E
 A MINHA FAMÍLIA
1º MOMENTO – ORAÇÃO INICIAL
 2º MOMENTO – LEITURA BÍBLICA - LC 2,41-51
 3º MOMENTO- MÚSICA PAIS E FILHOS
4° MOMENTO – PARTILHA DO COMPROMISSO – “A minha família” – Cada
crismando teria de trazer alguma frase que demonstrasse um pouco da sua família! É
interessante o Catequista dar uma olhada nas fichas de cada Crismando! (Gláucia)
5° MOMENTO – Apresentação da Sagrada Família!
Os catequistas deverão providenciar uma imagem (poster, gravura) que represente a
Sagrada Família e com ajuda desta apresentar a Família de Jesus, destacando:
• Membros : Pais, avós, primos.
• Características históricas da Família de Jesus ; Nacionalidade, religião, profissão
do pai adotivo (São José), condição Social e Cultural. (Saulo)
6° MOMENTO – Intervalo.
7° MOMENTO- Continuação do 5º Momento
• Característica Espirituais : Amor sem limites para com seu Filho, Obediência a
Deus, Coragem de assumir tão difícil Missão, Fé na Providência Divina, zelo na
educação e formação do Menino Deus ...
• O Filho de Maria e José : Obediente apesar de ser Deus, Responsável pois
aprendeu tanto os deveres de sua Religião como a profissão de seu pai adotivo e
também zeloso com Maria até na hora da morte! (Vanessa)
4° MOMENTO – DINÂMICA EM GRUPO – A Minha Família ! (ANEXO );
7° MOMENTO – Música e reflexão – No final do encontro tendo uma música tocando
baixo, lançar alguns questionamentos aos crismando em relação ao seu papel de filho:
Sugestões para reflexões em anexo.
68° MOMENTO - DESAFIO – Sugestão: Procurar demonstrar que ama a sua família
em todos os dias de sua vida!
Música para reflexão: Tua família (Anjos de resgate)
ANEXO
1) Dinâmica sobre a Família: Dividir a turma em grupos, entregar a cada
uma familia e pedir para que desenvolvam apresentações (teatro) para os
demais crismandos, destacando:
• Visualização do problema;
• Atitude do Mundo x Atitude Cristã em relação do mesmo;
• Soluções e lições para a Vida!
Sugestões para as situações:
 Familia televisiva – Os meios de comunicação substituem o dialogo
familiar;
 Familia capitalista – Os bens materiais estão acima das pessoas:
 Familia globalizada – Tanto os pais quanto os filhos se enchem de
ocupações (trabalho, estudo, cursos, festas, viagens, etc) que não sobra
tempo nem para o relacionamento familiar e nem um tempo para Deus;
 Família Cristã – Nesta Família apesar de todas as preocupações modernas,
sempre há tempo para o dialogo. Os pais procuram dar o melhor para seus
filhos não só no material, mas também em termos de atenção, amor e
respeito e principalmente formação cultural e religiosa ! Em contrapartida
os filhos serão eternamente agradecidos por tudo que seus pais lhe
passaram.
Objetivo: Demonstrar aos crismandos que a verdadeira família é “imagem
de Deus, uma comunidade de amor, conscientizando-os que não há uma
família sem problemas, e que os problemas surgidos podem ser do ponto
de união quando revelados, debatidos e trabalhados!” – DGC 2002
2) Reflexões para o último momento : Eu tenho sido um bom filho?
Demonstro meu amor para minha família? Consigo perdoa-los do fundo
do coração? Procuro ser paciente com os meus pais, apesar deles não
serem comigo? Entendo que minha família não é perfeita e tem suas
limitações e pecados? Vou procurar colocar Deus dentro da minha
Família? Convido sempre que puder minha família para participar da
Santa Missa comigo, mesmo que o meu convite seja recusado? Se
maioria das respostas forem negativas tenho de procurar ser um filho
como Jesus foi, um filho carinhoso, obediente, zeloso com a sua Família,
pode ser difícil nós sabemos , mas:
7“ Tudo posso naquele que me Fortalece!”
Autora do planejamento: Vanessa
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
TEMA: FAMÍLIA
ANO: 2005
OBJETIVO: Conscientizar o catequizando que a família é um rebanho o qual o Senhor nos constituiu
pastores
"Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu pastores,
para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o seu próprio sangue". (At 20,28)
A família é a igreja de Deus, a igreja doméstica que devemos edificar e pastorear.
1. MISSA
2. ORAÇÃO INICIAL: “Disseram-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua família". (At 16,31)
(Num papel eles escrevem o nome de cada pessoa da casa e na frente uma palavra que eles
gostariam que Deus desse àquela pessoa) Ex: Peço a Leila (irmã) paciencia... e eles teram que
pedir em voz alta o que eles escreveram, (e depois um dos catequistas pede que Deus acolha todos
aqueles pedidos).
MÚSICA:
3. MOTIVAÇÃO 1: Debate – dividir os catequizandos 10 grupos (não importa se ficam sozinhos ou
em duplas) e divide as perguntas (Anexo), alguns terão que responder como se fossem pais e
os outros colocaram suas opiniões como filhos , promovendo um debate, pois os outros
catequizandos também podem colocar suas opiniões e por fim o catequista mostra como cada
situação pode ser resolvida de uma forma cristã (usando o conteúdo da apostila, a bíblia,
testemunhos e outros).
4. JULGAR: (DESENVOLVIMENTO)
SUGESTÃO: Após cada pergunta o catequista pode desenvolver alguns tópicos da apostila de Crisma
(onde achar que convém)
 Família, comunidade de amor
 Família na história
 Família no tempo de Jesus
 Somos pastores de nossa família ...”o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu
pastores...” (At 20,28)
(Anexo)
 A sagrada família, nosso exemplo.
5. MOTIVAÇÃO 2: Contar a historinha da lenha e entregar para cada catequizando dois palitos e
fazer com que eles doem alguma coisa pelo crescimento de sua família deles. (Anexo)
6. ORAÇÃO FINAL: “ a começar em mim quebra corações para que sejamos todos um como tu
senhor es em nós”
MÚSICA: “Tua Família” Anjos de Resgate
7. AGIR: Perdoar mais que ser perdoado, amar mais que ser amado e compreender mais que ser
compreendido. Buscar a paz familiar através da tolerância, renúncia e da doação.
"Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho
sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu pastores,
para pastorear a Igreja de Deus,
8que ele adquiriu com o seu próprio sangue".
(At 20,28)
Anexo
Somos pastores de nossa família
“... Por isso, escutai, pastores, o que diz o Senhor:" (Ez 34,9) "Eis o que diz o Senhor Javé:
vou castigar esses pastores, vou reclamar deles as minhas ovelhas, vou tirar deles a guarda do
rebanho, de modo que não mais possam fartar a si mesmos; arrancarei minhas ovelhas da sua goela,
de modo que não mais poderá devorá-las". (Ez 34,10) "Pois eis o que diz o Senhor Javé: vou tomar
eu próprio o cuidado com minhas ovelhas, velarei sobre elas". (Ez 34,11) "Sou eu que apascentarei
minhas ovelhas, sou eu que as farei repousar - oráculo do Senhor Javé". (Ez 34,15) "A ovelha
perdida eu a procurarei; a desgarrada, eu a reconduzirei; a ferida, eu a curarei; a doente, eu a
restabelecerei, e velarei sobre a que estiver gorda e vigorosa. Apascentá-las-ei todas com justiça". (Ez
34,16)
"O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas tenham vida e
para que a tenham em abundância". (Jo 10,10) "Eu sou o bom pastor. O bom pastor expõe a sua
vida pelas ovelhas". (Jo 10,11) "O mercenário, porém, que não é pastor, a quem não pertencem as
ovelhas, quando vê que o lobo vem vindo, abandona as ovelhas e foge; o lobo rouba e dispersa as
ovelhas". (Jo 10,12)
"Então lhes propôs a seguinte parábola:" (Lc 15,3) "Quem de vós que, tendo cem ovelhas e perdendo
uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la?"
(Lc 15,4) "E depois de encontrá-la, a põe nos ombros, cheio de júbilo," (Lc 15,5) "e, voltando para
casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Regozijai-vos comigo, achei a minha ovelha que se
havia perdido". (Lc 15,6) "Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um só pecador que
fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento". (Lc 15,7)
Abrimos as portas para o lobo entrar entre nossas ovelhas.
Vê o seu rebanho ao qual o Senhor te constituiu pastor (Cf At 20,28), se uma delas se perder
não esqueça que essas são ovelhas que são de Deus confiadas a ti e para Deus não existe ovelha
perdida, não existe ninguém sem jeito “caso perdido”, você precisa ser um com Jesus em defesa de
suas ovelhas.
A história de Santo Agostinho é um exemplo perfeito, primeiramente por Santa Mônica que
rezou 33 anos sem desanimo pela conversão de Agostinho, depois por sua amante, a qual nem o nome
sabemos, sabemos que com ela Agostinho teve um filho, mas essa mulher queria andar de cabeça
erguida, dar uma família a seu filho. Amava Agostinho e também dependia financeiramente dele,
mas tomou uma decisão ou Agostinho aceitaria casar-se com ela ou ela o abandonaria e assim não
viveria mais em pecado. E assim ela fez, frente a recusa de Agostinho, o abandonou. Agostinho a
cercava, mas ela não cedeu e a partir disso e de uma pregação de São Ambrósio e graças a
intercessão de Mônica, sua mãe, agostinho se converteu e sua conversão foi tão firme e verdadeira,
transparente e transbordante que sem ser diácono, padre foi aclamado pelo povo a se tornar Bispo, e
se tornou.
Aquela mulher (apenas uma amante) lutou junto com o PASTOR Jesus, e também deve ter
carregado uma cruz, por si, por seu filho e por agostinho.
Assim como Deus fez de Agostinho um santo e das pedras filhos de Abraão, assim ele pode
santificar você e sua casa "Esta é à vontade de Deus: a vossa santificação..." (1Ts 4,3)
Jesus quer aliados, ele precisa de alguém dentro do rebanho no resgate de sua família, mas é
necessário doação e renuncia.
Ele é o Pastor que tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no
deserto e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la (Cf Lc 15,3ss). E muitas coisas precisamos
deixar para ir atrás de nossa família. E talvez não sejam lindas ovelhas do senhor, mas coisas em nós
que afastam a ovelha “a Família”.
"Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas
forças". (Dt 6,5) e “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua família". (At 16,31).
9Tua família é rebanho de Deus “... E diz o Senhor Javé: vou tomar eu próprio o cuidado com
minhas ovelhas, velarei sobre elas". (Ez 34,11)
“O bom pastor expõe a sua vida pelas ovelhas". (Jo 10,11)
Motivação 1
Perguntas - Debate
PAIS
1. Você descobre que seu cônjuge está te traindo.
a) Qual é sua primeira reação?
b) Qual é a sua culpa?
c) Qual é a solução?
FILHOS
1. Você descobre que seu pai está traindo sua mãe
ou vice versa.
a) O que você faz?
b) O que você espera deles?
c) Qual é a solução?
PAIS
2. Você descobre que sua filha está grávida ou
seu filho engravidou uma garota.
a) Qual é sua reação
b) Qual é a sua culpa?
c) Qual é a solução?
FILHOS
2. Chegou a hora de você contar para seus pais:
Engravidei uma menina ou estou grávida.
a) Qual é sua atitude ?
b) Qual é a sua culpa?
c) Qual é a solução?
PAIS
3. seu filho te agrediu em palavras e ou até mesmo
em ações.
a) Qual é sua reação
b) Qual é a sua culpa?
c) Qual é a solução?
FILHOS
3. Você agrediu seus pais em palavras e até mesmo
em ações.
a) O que poderia levar você a fazer isto?
b) Qual é a sua culpa?
c) Qual é a solução?
PAIS
4 . Você descobre que seu filho é usuário de
drogas.
a) Qual é sua reação?
b) Qual é a sua culpa?
c) Qual é a solução?
FILHOS
4. Você é usuário de drogas.
a) Você conta a seus país?
b)Você acha que eles tem alguma responsabilidade
nessa sua escolha?
c) Qual é a solução?
PAIS
5. Seus filhos são inimigos, vivem em pé de
guerra.
a) O que você faz?
b) Qual é a sua culpa?
c) Qual é a solução?
FILHOS
5. Você e seus irmãos vivem brigando.
a) O que você acha que pode ser feito?
b) O que você pode fazer para melhorar essa
situação?
c) Qual é a solução
“Percebe e entende que os melhores amigos
São aqueles que estão em casa esperando por ti
Acredita que nos momentos mais difíceis da vida
Eles sempre estarão por perto, pois só sabem te amar”
(Anjos de Resgate)
Autores do planejamento: Lúcia e Dauana
HISTÓRIA DA SALVAÇÃO _____________________________________________
10PARÓQUIA SÃO JOSÉ
CATEQUESE DE CRISMA
TEMA: HISTÓRIA DE ISRAEL (POVO DE DEUS)
VER:
Conhecemos a nossa descendência? Quem representa a humanidade?;
Vamos conhecer hoje a história do povo de Deus;
Significado da mudança de nome;
Significado de Aliança e do Sacrifício;
JULGAR:
O catequista deverá expor o texto em anexo com auxílio da Bíblia e da apostila;
Se preferir poderá dividir a turma em grupos e fornecer o material;
Plenário (exposição do tema);
Dividir a turma em dois grupos e lançar as perguntas em anexo, utilizando o esquema de
palavras para se montar a história passo a passo.
AGIR:
Dar valor às pessoas que viveram e morreram para formar o Povo de Deus;
Saber valorizar a nossa descendência como Povo de Deus.
COMPROMISSO:
Assistir a um filme sobre Jesus Cristo.
HISTÓRIA DE ISRAEL (anexo)
HISTÓRIA DA SALVAÇÃO (INTRODUÇÃO)
A História do Povo Hebreu é a história da presença de Deus em todos os momentos.
1) Deus se serviu deste povo para transmitir uma mensagem de fé e preparar a humanidade para receber o
Salvador;
2) A Bíblia é um livro religioso, não histórico, ou científico;
3) Ao mesmo tempo, cada família ou povo tem
uma História. A vida de um povo se desenrola no tempo.
Portanto, na Bíblia há um aspecto histórico importante.
HEBREUS (HEBER): antepassado de Abraão;
JUDEUS (JUDÁ): depois do Exílio da Babilônia (Tribo de Judá);
ISRAEL (JACÓ): Nome dado a Jacó (povo único - monoteísta).
POVO DA ALIANÇA: escolhido por Deus como povo e que aceitou Deus como seu “Deus”.
ANTIGA ALIANÇA: preparatória para a Nova Aliança, Cristo.
Criação: linguagem figurada (paraíso, serpente, fruto).
No princípio Deus criou o céu e a terra. Exista a luz e as trevas. Faça-se o firmamento no meio
das águas (terra e mares). Produza a terra erva verde. Faça-se dois luzeiros (dia e noite).Faça-se répteis
animados e viventes. No sexto dia, FAÇAMOS (plural majestático) o homem à nossa imagem e
semelhança. Descansou no 7º dia. Deus colocou o homem no Paraíso de delícias. Disse Deus: não é
11bom que o homem esteja só. Mandou um profundo sono a Adão, tirou-lhe uma de suas costelas
formando a mulher (serão dois numa só carne - matrimônio). Eva desobedece, come do fruto que está
no meio do paraíso (fruto proibido), pois a serpente disse para Eva que se ela comece do fruto, seria
como uma Deusa (pecado original - desobediência - querer ser igual a Deus).
Eva, depois que come do fruto, dá a Adão e os dois percebem que estavam nus. Ao ouvirem a
voz de Deus passeando pelo Paraíso, sentem medo, pois estavam nus. Adão culpa Eva e Eva culpa a
serpente, e Deus amaldiçoa a serpente colocando inimizade entre ela e a mulher (Nossa Senhora
pisando a serpente). Deus castiga Eva dando-lhe a dor do parte e submissão ao marido. Adão tirará da
terra o sustento com trabalhos penosos. Expulsou-os do Paraíso. Eva deu à luz Caim e Abel. Caim era
lavrador e Abel pastor. Deus agrada-se de Abel, pois este era bom aos olhos de Deus. Caim, por inveja,
mata Abel. Deus amaldiçoa Caim. Caim conheceu sua mulher e deu à luz Henoc.
Cresce e prospera a família, um deles é Noé. Deus, vendo que era grande a malícia do homem,
manda o dilúvio. Pede a Noé que construa uma arca (Arca de Noé). Que entre na arca ele, os filhos, a
mulher, a mulher dos filhos, machos e fêmeas dos animais. E veio o dilúvio por quarenta dias. Noé
solta um corvo e este não retorna. Mandou uma pomba e ela retornou sem nada. Depois de sete dias,
mandou novamente a pomba e esta retornou com um ramo (sinal de terra). Deus fez aliança com Noé
prometendo que nunca mais mandaria o dilúvio. A família de Noé prosperou. O povo resolve fazer
tijolos para construir uma cidade e uma torre que chegasse até o céu (Torre de Babel). O povo, que
falava a mesma língua, começa a falar em outras línguas e não se entendem. Cessam então de edificar
a cidade e a torre.
PATRIARCAS (1800-1600 a.C.). Do meio deste povo, surge Abrão (Dt 26,5). Pai da Nação,
nômade da cidade de Ur. Deus diz a Abrão: sai da tua terra, vem para terra que Eu mostrar (Canaã).
Abrão pede a Deus terra e descendência. É a história de uma família - clã - tribo (Patriarcas). Abrão era
velho e Sara, sua esposa, era estéril. Sara dá a sua escrava Agar para Abrão ter com ela um filho
(Ismael). Deus faz aliança com Abrão (pai de muitas gentes) e muda o seu nome para Abraão (mudar
no nome significava assumir uma missão dada por Deus) e de Sara para Sarai, dando a Sara um
filho (Isaac, que quer dizer risadinha, pois Sara sorriu quando Deus disse-lhe que teria um filho), que
passaria a ser o chefe das nações, pois era necessário alguém para assumir a descendência. Deus
destrói Sodoma e Gomorra (cidades contaminadas com o pecado). Deus fez de Ismael uma grande
Nação.
Deus pede a Abraão o seu filho Isaac em sacrifício, em holocausto. Abraão aceita, leva dois
cervos, Isaac, a lenha e o cutelo. Isaac pergunta aonde está o cordeiro que seria sacrificado e Abraão
responde que Deus providenciará. No momento do holocausto, o anjo de Deus impede dizendo que
Abrão temia a Deus.
Sara morre. Abraão entrega Isaac a Eliezer(servo) e pede para que eles encontrem na sua terra
uma esposa para Isaac. Eliezer partiu para a Mesopotâmea e diante de um poço onde as donzelas iam
buscar água, pediu a Deus que aquela que primeiro fosse ao poço e lhe servisse água, que fosse a
escolhida. Rebeca foi a escolhida. Foi levada até Isaac, casam-se e tem Esaú e Jacó.
Esaú nasceu primeiro. Era peludo. Jacó nasceu depois (eram gêmeos). Esaú tornou-se caçador e
Jacó habitava nas tendas (pastor). Rebeca amava mais a Jacó. Jacó queria a primogenitura, pois davalhe o direito de ser herdeiro da Aliança. Fez um cozinhado e Esaú, chegando cansado, pediu a comida
e Jacó deu-a em troca da primogenitura. Isaac, na velhice, sem visão, pede a Esaú para caçar algo e
trazer afim de dar-lhe a benção. Rebeca ouve o conversa, vai até Jacó, prepara os cabritos, veste Jacó
com as roupas de Esaú e coloca as peles dos cabritos na sua mão, pois Esaú era peludo, e vai até o Pai.
“Esta voz é de Jacó, mas as mãos e o cheiro são de Esaú, disse Isaac”. Deu-lhe a benção, estranhando a
rapidez da caça, mas Jacó disse que foi Deus quem providenciou. Esaú volta da caça e se decepciona e
vinga a morte de Jacó que foge para Mesopotâmia. Jacó tem duas mulheres: Lia e Raquel. Com Lia
tem dez filhos e com Raquel tem dois filhos (José e Benjamim).
Em sonho, Jacó luta com o anjo pedindo a benção, e este pergunta o seu nome e muda-o para
Israel (nova missão). José era o mais amado por Jacó (Israel). Isso causou inveja nos outros e, para
acabar com José, os outros irmãos o jogaram numa cisterna, depois o venderam aos Israelitas que o
levaram para o Egito.
José foi vendido a Putifar, General dos Exércitos. Seus irmãos pegaram sua túnica e
mancharam-na de sangue e levaram-na ao Pai Jacó, dizendo que uma vera havia devorado José. José,
no Egito, agradou a Putifar que o fez Superintendente. A esposa de Putifar gostou de José mas este não
12a quis. Ela armou uma cilada, largou o seu manto na mão de José dizendo a Putifar que aquele
Hebreu havia zombado dela. José foi jogado na prisão. Na prisão, interpretou sonhos do copeiro-mor e
do padeiro-mor. O copeiro seria solto e voltaria ao seu ofício junto a Putifar. O padeiro seria
decapitado. O Faraó teve sonhos de que sete vacas gordas eram engolidas por sete vacas magras. O
copeiro lembrou-se de que havia combinado com José que o ajudaria. José foi levado ao Faraó para
interpretar os sonhos (sete anos de fartura e sete anos de fome). Recomendou ao Faraó que guardasse
mantimentos nos sete anos de fartura para comer nos sete de fome. José foi declarado Superintendente
do Egito.
Vem a fome e Jacó manda buscar comida no Egito. Vão os dez irmãos e fica apenas o mais
novo (Benjamim), cuidando de Jacó. José, ao ver os irmãos no Egito, reconhece-os. É duro e pede o
irmão mais novo. Acusa-os de espias (espiões). Prende um dos irmãos, Simeão. Dá comida a eles, mas
em troca, quer o irmão mais novo. Eles voltam, levam Benjamim até José. Este os deixa partir, ,mas
coloca uma taça de prata na bolça de Benjamim e os acusa de ladrões. Depois de chorarem e dizerem
que o Pai morreria se não voltassem, José fala a verdade sobre si e pede a presença do Pai Jacó. O Pai,
ao vê-lo, diz: “agora morrerei contente”.
Levantou-se um novo rei no Egito que não conhecia José e, temendo aumentar o povo de Israel,
pede que mate todos os recém-nascidos. Levi, da descendência de Israel e sua esposa tiveram um filho,
colocaram-no num cesto e o jogaram no rio. A filha do Faraó vinha lavar-se no rio e achou o menino.
Uma Hebréia alimentou o menino e depois o devolveu-o à filha do Faraó que o adotou como filho e
pôs o nome de Moisés (nascido da água).
OS HEBREUS NO EGITO (1250-1200 a.C.). Moisés foge para não ser morto. Deus fala com
Moisés dizendo-lhe que libertasse o povo da escravidão do Egito (Êxodo). Moisés vai até o Faraó e
pede a libertação do povo. Este recusa e Moisés mostra as dez pragas (magicas, rãs, gafanhotos, ...
morte dos primogênitos). O Faraó perde o filho e deixa o povo partir. É o Êxodo, é a Páscoa. O povo
foge, atravessa o mar vermelho. O Faraó se arrepende, manda as tropas, mas estas são engolidas pelo
mar. Começa a caminhada pelo deserto do Egito. Deus institui o Decálogo (Ex 20, 1-2). O povo passa
necessidade no deserto. Moisés duvida de Deus (Deus faz sair água da rocha), e Deus diz a Moisés que
ele não atingiria a terra prometida (Canaã). Moisés morre quando estava avistando as montanhas da
terra prometida e Josué, seu assistente, assume e consegue chegar à terra prometida.
OS JUÍZES (1200-1050 a.C.). Morre Josué e assumem os Juizes (Otoniel, Aod, Débora,
Gedeão, Abimelec, Jefté, Sansão..., Samuel foi o último). Surgem guerras pela ocupação, governadas
pelos Juízes. Canaã é conquistada. O povo de Israel exige que seja ungido um Rei.
A MONARQUIA (1050 - 586 a.C.). Assumem os reis (Saul, Davi, Salomão). Motivos por que
o povo pede rei: A natureza carismática da realeza - o Rei é escolhido por Deus, ungido pelo profeta
e possuído pelo Espírito de Deus; Os livros “ Históricos” são de caráter religioso: Deus dirige os
destinos do Povo de Israel. Sucessos: sinal de que Deus está com o Rei porque ele age de acordo com
o Plano de Deus. Insucessos/derrotas: Deus abandona o seu “Ungido” porque é infiel ou para castigar
a infidelidade do Povo.
SAUL: ungido por Samuel como Rei em 1030 aC até 1010 aC (aproximadamente). Foi um Rei
fraco. Não mereceu a confiança do povo nem as bênçãos de Deus. Morre numa batalha com os
Filisteus.
DAVI: O mais importante Rei. Uniu o povo (havia muitos que não concordavam com Saul).
Foi soldado de Saul (ver Davi e Golias). Conquistou Jerusalém que passou a ser Capital do Reino de
Israel. Escreveu a maioria dos Salmos da Bíblia.
SALOMÃO: Filho de Davi. Era grande diplomata e administrador (cobrava altos impostos).
Era conhecido pela grande riqueza e sabedoria. Começou a contrução do Templo de Jerusalém. Nesse
período, começou a escrita da Bíblia. Devido a altos impostos que cobrava para manter o luxo da
corte, o povo se dividiu logo após a morte de Salomão (Divisão do Reino - Cisão - Cisma). Salomão
morre e seu filho Roboão assume.
REINO DO NORTE (ISRAEL): capital - Samaria. 10 tribos. O Rei era Jeroboão. Betel e Dan
eram o centro do culto. Introduziu o povo ao culto de falsos deuses.
REINO DO SUL (JUDÁ): capital - Jerusalém. Tribos de Judá e Benjamim. O Rei era Roboão.
O Templo era o centro do culto.
13Começa o período dos profetas: homens escolhidos por Deus para vigiar o Povo. Denunciarem
os desvios da Lei; dar esperança anunciando a vinda do Messias; lembrar ao Povo a fidelidade de
Deus.
QUEDA DO REINO DO NORTE (ISRAEL) 722 a.C. : tomada pelos Assírios com
deportação de muitos Judeus pelos Assírios. Samaria passa a ter uma população “mista de Judeus e
pagãos”.
QUEDA DO REINO DO SUL (JUDÁ) 586 a.C.: tomada por tropas de Nabucodonosor;
destruição do templo; morreram muitos Judeus; foram deportados os melhores elementos do Povo:
nobres, artistas, sacerdotes.
EXÍLIO DA BABILÔNIA (586 - 538 a.C.). Durou quarenta e oito anos. Os Judeus não eram
escravos. Tinham relativa liberdade. Os Babilônios queriam, no entanto, impor-lhes a fé nos seus
ídolos. Crise de fé. O profeta Ezequiel ajuda o povo a superar a crise.
A VOLTA DO EXÍLIO (538 - 4 a.C.). Em 539, Ciro, Rei Persa, conquista a Babilônia,
permitindo a volta dos exilados Judeus para Judá (domínio Persa). Esdras(sacerdote e escriba) e
Neemias(governador) foram personagens fundamentais na restauração da comunidade de Israel.
GUERRA DOS MACABEUS: Alexandre Magno, senhor da Grécia, domina sobre a
Palestina. Abusos dos governantes revolta o povo que parte para a luta. Os Macabeus dominam a
região até serem dominados pelo império Romano em 49 aC, transformando a terra judaica em
Província Romana.
Em 5 aC, nasce Jesus Cristo. Em 70 d.C., Jerusalém e o Templo são destruídos pelo General
Tito. Os Judeus espalham-se por diversos países (Diáspora).Em 1948, a ONU cria o Estado de Israel.
QUESTÕES SOBRE O ENCONTRO A HISTÓRIA DE ISRAEL
1) Quem Deus escolheu para iniciar o seu povo? R. Abraão.
2) Qual o nome do filho de Abraão que o substitui na liderança do povo de Deus? R. Isaac.
3) Quantos filhos teve Isaac e quais são? R. Esaú e Jacó.
4) Dos filhos de Isaac, um se destacou tornando-se herdeiro da Aliança. Quem foi? R. Jacó.
5) Jacó teve seu nome mudado. Qual foi o nome que recebeu? R. Israel.
6) Através de seus 12 filhos, Jacó emigrou para o Egito, onde seus descendentes se multiplicaram,
tornando-se um povo numeroso. O que aconteceu com este povo? R. Foi escravizado pelos Egípcios.
7) Deste povo oprimido surge um libertador enviado por Deus. Quem foi este libertador? R. Moisés.
8) Moisés guia seu povo, atravessa o Mar Vermelho, escapa da escravidão em buca da terra prometida.
Qual era esse lugar? R. Canaã.
9) O “Êxodo”, que quer dizer saída, era comemorado pelo Judeu com uma grande festa. Qual o nome
data festa? R. Páscoa.
10) No Monte Sinai, Deus renova a Aliança e entrega a Moisés uma lei. Qual é esta lei? R. Os dez
mandamentos (Decálogo).
11) Ao se aproximar da terra prometida, Moisés morre. Quem o substitui? R. Jusué.
12) Chegando em Canaã, os Israelitas tiveram que conquistar a terra através do que? R. Guerras.
13) Israel foi governada por chefes. Qual o nome dado a esses chefes? R. Juizes.
1414) Dos doze Juizes, quem foi o primeiro e quem foi o último? R. Josué e Samuel.
15) Dos doze Juizes, uma mulher mereceu destaque. Quem foi? R. Débora.
16) Segundo a Bíblia, quais os principais juizes? (cite ao menos quatro) R. Sansão, Jefté, Gedeão,
Débora, Barac, Samuel
17) Quem foi o primeiro rei de Israel? R. Saul.
18) Quem foi o mais importe rei de Israel? R. Davi.
19) Qual o nome do filho de Davi que deu continuidade à sua obra? R. Salomão.
20) Salomão teve sucesso, conseguiu enriquecer o país. Ele construiu algo importante para a vida
religiosa dos judeus. O que foi que ele construiu? R. O Templo de Jerusalém.
21) Após a morte de rei Salomão, o que aconteceu? R. A divisão do reino.
22) Quais eram os reinos e as capitais? R. Ao Norte, o Reino Israel com a capital Samaria. Ao Sul, o
Reino de Judá com a capital Jerusalém.
23) A divisão do reino fortaleceu o povo? Porque? R. Não, pois houve separação.
24) A capital do Reino do Norte (Samaria) foi tomada pelos Assírios. O que aconteceu com os
Israelitas? R. Foram deportados em massa.
25) Quem ocupou a terra dos israelitas? R. Colonos da Babilônia.
26) O Reino do Sul também foi invadido. Quem o invadiu? R. Tropas Babilônicas.
27) Quem era o Rei dos Babilônicos? R. Nabucodonosor.
28) O que as tropas de Nabucodonosor fizeram com Jerusalém? R. Destruiu o Templo e também o
ânimo daquele povo. Foi a pior crise do povo de Deus.
29) Graças à obra dos profetas e sacerdotes, o povo de Deus conseguiu superar mais uma crise. A
apostila cita em especial um sacerdote. Quem é? R. Ezequiel.
30) O Exílio se torna motivo de que em relação à fé? R. Renovação e purificação.
31) Quem é o misterioso “Servo de Senhor” que um grande profeta preconisa para a libertação de
pecado? R. O Messias.
32) Em 539 a.C., Ciro, Rei da Pérsia permitiu que os exilados voltassem para sua terra, agora reduzida
a Judá. Daí em diante, todos os Israelitas passaram a ser chamados como? R. Judeus.
33) Qual era a grande tarefa ao voltar para Judá? R. A reconstrução material e espiritual.
34) O domínio Persa durou de 539 a 332. Logo depois veio o domínio dos Gregos com Alexandre
Magno (332 a 167). De 167 a.C. até quando, o povo judeu viveu em liberdade? R. Até 49 a.C., quando
os Romanos conquistaram Jerusalém.
35) No final deste período 5 a.C., qual foi o grande acontecimento? R. Nasceu JC.
1536) Quem destruiu Jerusalém no ano 70 d.C., causando matança dos Judeus e acabando com o

36) Quem destruiu Jerusalém no ano 70 d.C., causando matança dos Judeus e acabando com o
Templo? R. General Tito.
37) Na época de destruição de Jerusalém, os Judeus que escaparam, se espalharam pelos diversos
países do mundo. Como ficou conhecido esse período? R. Diáspora ou Dispersão.
38) Qual a situação dos judeus durante os 1900 anos? De quem eles receberam ajuda para a criação do
moderno estado de Israel? R. Estavam despatriados (sem pátria). Receberam ajuda da ONU.
JOGO DE PALAVRAS:
PATRIARCAS - ABRAÃO - ISAAC - JACÓ - JOSÉ - 12 TRIBOS - ESCRAVIDÃO -
MOISÉS - ÊXODO - 10 MANDAMENTOS - JOSUÉ - CONQUISTA DE CANAÃ -
JUÍZES - MONARQUIA - SAUL - DAVI - SALOMÃO - DIVISÃO DO REINO -
PROFETAS - QUEDA DO REINO - EXÍLIO DA BABÍLÔNIA - EDITO DE CIRO -
RECONSTRUÇÃO - ESDRAS/NEEMIAS - GUERRA MACABEUS - DOMINAÇÃO
ROMANA - ERA CRISTÃ.
Autor do planejamento: Sérgio Henrique
16JESUS – DEI VERBUM ___________________________