segunda-feira, 30 de setembro de 2013

MENSAGEM FINAL MISSA SANTA TEREZINHA

ontem 




NA Santa Terezinha 8º dia da novena com o Tema: BOTE FÉ NO SEU DIA A DIA. Foram os Ministros Extraordinário da Eucaristia que prepararam a Mensagem final ficou por minha conta e foi muito interessante refletir esse tema. Ficou assim:

MENSAGEM FINAL : MISSA DIA 29/09/2013 NOVENA DE SANTA TEREZINHA 8º DIA
Bote fé no seu dia a dia, bote fé em sua família, lugar para o exercício da fé.
Na família é que podemos testemunhar a nossa fé, criando um ambiente de harmonia, respeito e amor. Ensinando os filhos que vale a pena amar a Deus, realizar sua vontade, pertencer a sua Igreja, comprometer-se com Jesus e seus ensinamentos.
Como?
Valorizando a Palavra de Deus, os momentos de oração em família.
Fale bem de sua Igreja de sua comunidade. É no dia a dia no testemunho com palavras e atos que podemos demonstrar a nossa fé.
Em todas as nossas ações, na sociedade, na Igreja nas pastorais e movimento.
Das pequenas coisas bem feitas e com amor é que coisas maiores acontecem.
Busque sempre conhecer a Deus mais intimamente e realize a sua vontade.
À exemplo de Santa Terezinha que em suas atividades mais simples, glorificava a Deus e sem sair do Carmelo, se tornou Doutora da Igreja, e hoje nós a veneramos.
Soube fazer a vontade de Deus e exercitou a sua fé no seu dia a dia.
Bote fé , fazendo a diferença, melhorando o ambiente em que você atua.
Você pode, e deve ser um agente de transformação e trabalhar para um mundo melhor, mais justo e fraterno.
A fé remove montanhas, tudo é possível àquele que crê. BOTE FÉ NO SEU DIA A DIA!


ANA LÚCIA BLANDO F, SILVA

DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS

“Setembro e outubro: os meses do discípulo missionário”

Os meses de setembro e outubro são dois meses importantes na vida da Igreja, porque nestes meses somos convidados a voltar os nossos olhos e os nossos corações para a Bíblia e a Missão. Mas então somente nestes meses devemos nos voltar para a Bíblia e a Missão? Claro que não! A Bíblia é fonte da vida da Igreja. E a Missão é uma das exigências que fazem parte da natureza própria da Igreja. Não se pode imaginar a Igreja se ela não for missionária.
Mas a Igreja, com sua sabedoria, escolhe alguns meses do ano para especialmente voltar-se a um tema específico para ajudar os fiéis a aprofundarem sua fé e seu compromisso evangelizador.
Assim sendo, neste ano de 2013 o mês bíblico se voltará para o Evangelho segundo São Lucas sob o prisma do discípulo missionário. O tema escolhido revela o Evangelho que estamos lendo neste Ano Litúrgico C, e os cinco aspectos fundamentais do processo do discipulado: o encontro com Jesus cristo, a conversão, o seguimento, a comunhão fraterna e a missão propriamente dita. O lema indicado é: “Alegrai-vos comigo, encontrei o que estava perdido” (cf. Lc 15).
Neste capítulo (15) do Evangelho de São Lucas, Jesus conta três parábolas, a da ovelha perdida, a da dracma perdida e a do filho pródigo. Em todas elas o que estava perdido foi encontrado. Elas são chamadas parábolas da misericórdia porque revelam a atitude de Deus diante daquele que se arrepende e volta.
Logo, o discípulo missionário não pode ter outra atitude se não acolher quem caiu e quer voltar. Aliás, uma das características de uma paróquia renovada é o acolhimento.
Para o mês missionário a Igreja escolheu como tema Juventude e Missão, e como lema “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1,7b). O tema Juventude está em consonância com a Campanha da Fraternidade deste ano e a Jornada Mundial da Juventude. Aliás, pudemos ver na JMJ um banho de entusiasmo da juventude por Jesus Cristo. Foi de encher os olhos e alegrar o coração.
Mas este entusiasmo deve ser permanente, não só por ocasião da JMJ. Foi o que o Papa Francisco desafiou e enviou a juventude. A serem arautos do Evangelho onde quer que estejam e, principalmente no seu meio, na família, na escola, na universidade, no grupo de amigos, no trabalho. O Evangelho precisa permear toda a vida, as opções feitas, os princípios, as ideias, os projetos, enfim, tudo.
Não se pode querer ser cristão dentro de Igreja e lá fora, no cotidiano, esquecer-se de quem é. Aliás, Tertuliano, que viveu entre os anos de 160 e 220 depois de Cristo, um dos primeiros escritores cristãos, já dizia: “Cristão, lembra-te filho de quem és”.
Sabemos que hoje é um verdadeiro desafio testemunhar a fé, seja em nosso país, seja pelo mundo a fora. Quantas resistências, quantos preconceitos, quanta indiferença para com o Evangelho e para com a palavra da Igreja. É como se a Igreja não tivesse nada mais a dizer. Por isso o lema é “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1,7b). É para este mundo que somos enviados e, especialmente os jovens são enviados. Para dar razão de nossa fé.
Assim sendo, vemos que esses meses temáticos são muito curtos, se quisermos nos dedicar ao que eles nos propõem. Eu ousaria dizer que são como que um “tira gosto”, que nos abrem o apetite. Eles querem ser um ponto de partida, ou balizas que nos ajudam e nos orientam, que nos indicam um caminho a seguir.
Aproveitemos, então, estes meses. Leiamos de modo especial, no mês de setembro o Evangelho de são Lucas. No mês de outubro, sintamos impulsionados a sermos missionários. Talvez nem seja preciso dizer nada; basta que nossa vida seja um testemunho autêntico.
Um abraço e minha benção
Côn. Pedro Vilson, Reitor

JUVENTUDE EM MISSÃO 20013







Campanha Missionária 2013 destaca juventude e missão universal da Igrejasexta-feira, 27 de setembro de 2013
As Pontifícias Obras Missionárias (POM) apresentaram à imprensa, nesta quarta-feira, 18, os subsídios da Campanha Missionária 2013, cujo tema é “Juventude em Missão”. Promovida anualmente, no mês de outubro, a iniciativa tem o objetivo de chamar a atenção dos cristãos sobre o seu compromisso com a missão universal da Igreja.

Participaram da coletiva, na sede das POM em Brasília (DF), dom Sérgio Arthur Braschi, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária da CNBB, padre Camilo Pauletti, diretor nacional das POM e padre Estêvão Raschietti, diretor do Centro Cultural Missionário (CCM).


“A Igreja é por sua natureza missionária. Ela não pode existir se não levar a todos os povos a Boa Notícia de Cristo”, explicou dom Sergio. “Essa dimensão é motivada anualmente através da Campanha Missionária que ajuda as comunidades a intensificarem a sua formação e aprofundar essa dimensão da vida cristã”. Dom Sérgio recordou que, a reflexão da Campanha sintoniza com o Congresso Missionário Americano e Latino-Americano (CAM 4 – Comla 9), a realizar-se na Venezuela no mês de novembro de 2013, ano em que se comemora os 170 anos de fundação da Obra da Infância Missionária (IAM).


Ao falar do tema da Campanha, “Juventude em Missão”, dom Sergio lembrou que este está em linha com a Campanha da Fraternidade 2013 e a Jornada Mundial da Juventude. O lema, “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1, 7b), do profeta Jeremias, é direcionado ao jovem. “Não é a pessoa que escolhe, mas é uma chamada de Deus ao jovem profeta e ele então dizia: ‘eu sou muito jovem, não tenho condições’. São palavras que muitas vezes nós dizemos diante dum convite. Então vem a resposta de Deus: ‘A quem eu te enviar, irás’. Por isso é uma Campanha muito importante e entusiasmante por que vai direto aos corações dos jovens”, disse o bispo, para em seguida agradecer aos meios de comunicação pelo trabalho de divulgação.


Padre Camilo Pauletti apresentou os vários subsídios da Campanha Missionária: o cartaz, a Novena (190 mil exemplares), o DVD (22 mil cópias) com testemunhos, 8 milhões de folhetos com as orações dos fiéis e 11 milhões de envelope para as ofertas. Estes já foram enviados às 276 dioceses e prelazias do Brasil. O material pode ser baixado do site das POM (www.pom.org.br).


“O cartaz apresenta o globo e jovens a caminho. A missão nunca olha só ao redor da gente, mas para o mundo. Por isso, no Evangelho Jesus envia a todas as nações”, disse padre Camilo. “Fazemos os subsídios com destaque para os testemunhos que nos últimos anos tiveram maior recepção. É também uma forma de motivar para a consciência missionária que é o objetivo da Campanha, informar, promover, animar a nossa Igreja para que seja cada vez mais missionária”.


O DVD e o livrinho da Novena destacam o testemunho de jovens missionários em várias situações, no Brasil e além-fronteiras. “As páginas centrais do livrinho trazem a Mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial das Missões, o penúltimo domingo de outubro (este ano dias 20). É uma oportunidade para os cristãos, de forma concreta, fazerem a sua oferta através do envelope, além de rezar e estar em sintonia com os missionários no mundo”, reforçou padre Camilo.


Padre Estêvão Raschietti, por sua vez, destacou o sentido da Campanha Missionária para a Igreja. “A palavra Missão abarca toda a ação da Igreja. Os batizados são missionários pelo próprio batismo. Isso faz parte da vocação cristã”, defendeu padre Estêvão. Na sequência, chamou a atenção para três aspectos da missão. “Existe uma missão que é mais difícil das demais, onde a Igreja não está presente e não é bem vinda. Essa é a missão ad gentes, e como diz João Paulo II deve servir de inspiração e modelo para todas as outras ações na Igreja”. O segundo aspecto é que, “a missão não começa e acaba na própria paróquia ou na diocese, mas tem uma responsabilidade universal, com todos os povos. A colaboração com projetos missionários faz parte da essência da Igreja que é católica (universal)”. O terceiro aspecto que o Mês Missionário quer evidenciar é que, “a missão requer uma consagração, ou seja, um compromisso por toda a vida. Somos convidados a prestar atenção naqueles missionários e missionárias que se consagram para a missão difícil e além-fronteiras. Eis porque se faz uma Campanha Missionária”, concluiu.


Para dinamizar a Campanha, as POM contam com a colaboração dos Conselhos Missionários Diocesanos e Regionais, lideranças e organismos afins. A coleta é enviada ao Fundo Universal de Solidariedade para apoiar projetos em todo o mundo.


Fonte: Jovens Conectados
CAMPANHA MISSIONÁRIA 20013

AINDA NÃO FOI

Campanha Missionária 2013 refletirá sobre o tema “Juventude em Missão”

CAMPANHA MISSIONÁRIA 20013
TEMA: JUVENTUDE EM MISSÃO

No ano em que a Igreja no Brasil dá destaque especial para a evangelização da juventude, a Campanha Missionária, que acontece no mês de outubro, também enfatiza o dinamismo dos jovens. Com o lema “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1, 7b), a Campanha foi apresentada em coletiva de imprensa, na última quarta-feira, 18, na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM), em Brasília (DF).

“A Igreja é por sua natureza missionária. E esta campanha deseja recordar essa dimensão”, afirma o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Missionária e a Cooperação Intereclesial da CNBB, dom Sérgio Braschi. “Pelo batismo e pela Crisma, somos ungidos para levar o Evangelho, levar a missão de Jesus. Essa Campanha quer nos comprometer, de uma maneira concreta, no apoio aos missionários além fronteiras”, completa.

Tal apoio se efetiva por meio da coleta, que será realizada em todas as comunidades no Dia Mundial das Missões, este ano em 20 de outubro. “Estes recursos são importantes: uma pequena parte fica para a organização da Campanha e a manutenção das POM, e a maior parte é enviada para o Fundo Mundial de Solidariedade, em Roma, que financia projetos de ajuda a missões em todo mundo, especialmente na Ásia e na África. São projetos como sustento de dioceses, manutenção de seminários, obras sociais e assistência aos missionários”, explica padre Camilo Pauletti, diretor nacional das POM.

A organização da Campanha no Brasil é de responsabilidade das POM, em parceria com duas Comissões Episcopais da CNBB: a de Ação Missionária e a da Amazônia. Os subsídios foram enviados para as comunidades de todo o país: 190 mil livretos da novena missionária; 22 mil DVD’s com testemunhos; 8 milhões de folhetos com orações para as missas dominicais; 11 milhões de envelopes para a coleta.

“Que todos procurem estes subsídios que já estão nas dioceses e que sejam utilizados da melhor maneira possível."

ENTREVISTA COM  PADRE JAIME C.PATIAS DAS PONTIFÍCIAS OBRAS MISSIONÁRIAS, RESPONSÁVEL PELA CAMPANHA MISSIONÁRIA

Em sintonia com a Campanha da Fraternidade (CF 2013) e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio 2013), o tema da Campanha Missionária deste ano é “Juventude em Missão”.

O lema tirado do profeta Jeremias, “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1, 7b), recorda que Deus continua a chamar e a enviar pessoas para anunciar a Boa Notícia de Jesus a todos os povos.

Padre Jaime C. Patias das Pontifícias Obras Missionárias, responsável pela organização da Campanha Missionária, falou sobre a campanha, o tema, e os desafios da Igreja e da juventude na ação missionária.

Jovens de Maria – Qual o enfoque da Campanha Missionária desse ano?

Padre Jaime – Em sintonia com a Campanha da Fraternidade (CF 2013) e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio 2013), o tema da Campanha Missionária deste ano é “Juventude em Missão”. O lema tirado do profeta Jeremias: “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1, 7b), recorda que Deus continua a chamar e a enviar pessoas para anunciar a Boa Notícia de Jesus a todos os povos. A Missão é a principal razão de ser da nossa Igreja e seus missionários e missionárias representam uma grande riqueza. Pela Campanha Missionária, toda a comunidade cristã é convidada a renovar seu compromisso batismal em conformidade ao mandato de Jesus Cristo, “Ide fazei discípulos todas as nações” (Mt 28, 19).

Jovens de Maria – Qual a responsabilidade das POM na Campanha Missionária?

Padre Jaime – No Brasil, as Pontifícias Obras Missionárias (POM) têm sua sede em Brasília, DF, e entre as suas atividades na área da formação, animação e cooperação assumem a responsabilidade de organizar a Campanha Missionária, tarefa realizada em colaboração com a CNBB através do Conselho Missionário Nacional (COMINA). Para dinamizar a Campanha, as POM preparam subsídios de animação como a Novena Missionária que inclui a mensagem do Papa, um DVD com testemunhos missionários, folhetos com as orações dos fiéis para cada domingo do mês, cartazes e envelope para as ofertas. Cabe a cada diocese, paróquia e comunidade organizar e animar a Campanha Missionária entre seus fiéis. Todos os itens da Campanha já foram enviados às 276 dioceses e prelazias do Brasil para serem distribuídos entre as paróquias e comunidades.

O envelope deve ser utilizado exclusivamente para a Coleta do Dia Mundial das Missões, feita no penúltimo domingo do mês de outubro. As ofertas realizadas em todas as comunidades, paróquias e instituições católicas devem ser integralmente enviadas às Pontifícias Obras Missionárias (POM) que as repassam ao Fundo Universal de Solidariedade para apoiar projetos em todo o mundo.

Jovens de Maria – Tendo a juventude como tema, como podemos analisar o papel do jovem na ação missionária?

Padre Jaime – Um dos maiores desafios da juventude é fugir das amarras da sociedade neoliberal do espetáculo e do consumo para, com autonomia e protagonismo, mostrar seus dons e criatividade. Muitos buscam sua autorrealização através das drogas e em outras fugas.

Os jovens são generosos, têm coração bom, mas são enganados e levados a viver o mais fácil, o imediato, o descartável e sem consistência. Contamos com jovens conscientes e preparados para evangelizar outros jovens nessas situações concretas.

Com a Campanha Missionária deste ano esperamos ajudar a despertar em nossos jovens o espírito de abertura, de desapego, da missão. Oxalá os jovens sintam a alegria e ocupem os espaços oferecidos com ações em benefício de outros. A Juventude Missionária se propõe a ajudar os jovens a viverem o carisma da Missão voltada para toda a humanidade e não só olhar ao seu redor.

Jovens de Maria – Quais os principais desafios para os missionários na atualidade?

Padre Jaime – A Igreja no Brasil está muito aquém daquilo que poderia dar. Ainda se encontra fechada em si, preocupada com o seu mundo pequeno. O número de missionárias e missionários brasileiros além-fronteiras não chega a 2.000 e nos últimos dez anos não houve melhora, pelo contrário, a tendência é diminuir. Estamos ainda muito acostumados a receber e continuamos achando que as nossas necessidades são maiores do que as de outras regiões do mundo. Aqui está o maior desafio: ajudar as nossas comunidades a se abrirem para o mundo na solidariedade, oração e envio de missionários.

Para os missionários e missionárias, um dos maiores desafios é a perseverança e a fidelidade com a missão em situações de conflitos.

Para a juventude o grande desafio é o de ser sal da terra e a luz do mundo para enfrentar as grandes questões da humanidade: a crise ecológica, justiça e paz e a garantia dos direitos humanos, políticas públicas (educação, saúde, moradia, emprego e terra), o monopólio dos meios de comunicação com propostas alienantes e a dependência química.


NÃOAção Educativa realiza roda de conversa sobre as manifestações pelo país
AÇÃO EDUCATIVA REALIZA RODA DE CONVERSA SOBRE AS MANIFESTAÇÕES PELO PA´SI
Por Administrador
Seg, 01 de Julho de 2013 18:33


Com o objetivo de aumentar o entendimento sobre a onda de protestos que tomou conta das ruas do Brasil e sobre os desdobramentos deste importante momento político para a democracia e a luta por direitos sociais no país, a área de Juventude da Ação Educativa promoveu, na segunda-feira (24/06), uma roda de conversa com organizações e movimentos sociais parceiros.

Cerca de 40 pessoas, entre a equipe da Ação Educativa, professores, participantes do projeto Jovens Agentes pelo Direito à Educação (JADE) e representantes do Cenpec, Fórum Hip Hop, Instituto Paulista de Juventude (IPJ), Grupo Tortura Nunca Mais, Pastoral da Juventude, Coletivo Sete Visões e grupo Sociedade Alternativa, participaram da atividade, que começou com uma fala de abertura de Sérgio Haddad, coordenador da unidade internacional da Ação Educativa.

Ele destacou que a proposta do encontro era abrir um primeiro diálogo para trocar impressões e observações sobre o que as organizações e militantes haviam presenciado até o momento. “É impossível, neste momento, fazer uma análise clara sobre os desdobramentos e os impactos das manifestações. As coisas ainda estão acontecendo e de maneira muito rápida. O que podemos fazer é levantar alguns pontos a respeito, debater, sem necessariamente pensar num encaminhamento”, afirmou.

Para Sérgio, cinco pontos que chamaram a atenção ao longo do processo que culminou com a realização de protestos em 438 cidades, segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), e levou mais de 1 milhão de brasileiros às ruas, segundo as Policias Militares dos estados.

1. A ocupação das ruas como estratégias política

Conforme Sérgio, grandes manifestações com diversas classes sociais ocupando o espaço público não são uma novidade, nem no Brasil, nem no restante do mundo. Maio de 1968, manifestações de Seattle contra o Banco Mundial e o FMI, Movimentos Ocuppies, os Indignados da Espanha, a Primavera Árabe e as manifestações na Praça Taksim, na Turquia; e, no Brasil, as manifestações estudantis de 1968, as Direitas Já e os caras pintadas são alguns dos exemplos citados.

“Claro que elas são bem diferentes entre si, sobretudo se analisarmos a conjuntura em que cada uma ocorreu, mas a ocupação do espaço público como estratégia política é um traço comum, além da participação muito importante da juventude. É comum em manifestações desta natureza que se explicitem as contradições que apareceram nas reivindicações também no Brasil”, afirma.

2. A pauta dos transportes é agregadora de outras temáticas

De acordo com Sérgio, o Movimento Passe Livre, que puxou as manifestações em São Paulo, teve grandes êxito pela forma de organização - fruto do Fórum Social Mundial e da proposta de movimentos pautados na horizontalidade, mas que sabem dialogar com a política tradicional– e por saber passar uma mensagem simples, clara e bastante agregadora.

“Eles puxam por uma pauta máxima: tarifa zero, mas não caíram de paraquedas no tema, são bastante politizados e a mensagem, além de simples e direita para a população, é agregadora de diversas outras temáticas, como a privatização e a qualidade dos serviços públicos, o direito à cidade, os impostos, a transparência na gestão da coisa pública etc.”

3. A diversidade das pautas reflete as disputas postas na sociedade brasileira

“As manifestações foram crescendo da primeira à última, mas têm um ponto claro de inflexão: a violenta repressão policial assistida em São Paulo e em outras cidades”, afirma Sérgio, destacando também que, ao ir às ruas pelo direito à livre manifestação, a população acabou levando ampliando os temas e expondo a diversidade de pautas e conflitos próprios da sociedade brasileira.

“Vários temas apareceram: PEC 37, os investimentos na Copa, ‘Cura Gay’, reivindicações por serviços públicos de qualidade. Há uma amplitude de pautas, tanto de esquerda quanto conservadoras, como contra o aborto, pelo apartidarismo e pela redução da maioridade penal. Isso chama a atenção para a presença de vários setores chamados a participar da sociedade pelo consumo, mas que nunca conheceram um Estado de bem-estar social. Além disso, demonstrou que há uma grande dissintonia entre as expectativas da população em geral e a capacidade de representação e de respostas das instituições e instâncias de poder. Há uma vontade de participação e é preciso valorizá-la.”

4. O papel da polícia militar e a violência policial

Na análise se Sérgio, a atuação da polícia militar acabou contribuindo com o aumento das manifestações. Embora a violência policial seja a rotina nas periferias e contra a população negra, o restante da população teria se solidarizado com imagens de violência policial contra jornalistas e manifestantes brancos e de classe média.

5. O papel da imprensa

A disputa em torno das pautas se refletiu também, na visão de Sérgio, em uma disputa de significados nos meios de comunicação. “Houve uma tentativa de colocar a ideia de que a manifestação era contra o PT ou o governo federal, mas também não é o caso de se pensar numa tentativa de golpe. Trata-se da disputa de significados. Se quisermos que esta luta avance, precisamos estar prontos para o diálogo e para oferecer alternativas” finalizou.

No debate entre os participantes, algumas questões foram bastante destacadas, como o que a assessora da Ação Educativa e militante feminista Bárbara Lopes chamou de “privatização da política”. “O que parece se colocar em questão é como a política tradicional se coloca como campo de atuação somente para o poder econômico”, afirmou.

Paulo, do Instituto Paulista de Juventude, ressaltou o descrédito generalizado nas instituições e destacou o quanto a vontade de participação pode ser um terreno fértil. Fez também uma ressalta quanto à disputa dos significados: “Não podemos destacar só a ação da direita nas manifestações. A esquerda também pontuou, senão mais”.

Para Carolina, do movimento Periferia Ativa, que articulou com o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) as manifestações nas periferias da Grande São Paulo, o fato de movimento não ter coordenação pode ser negativo diante desta disputa. “Não é necessário ter uma liderança única, mas é preciso coordenação porque a falta dela é que permitiu que a direita se apropriasse”, afirmou. E concluiu: "conseguimos uma grande vitória

NÃO

SOPRO RENOVADOR DA IGREJA


DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS
Mensagens do Cardeal — Odilo P. Scherer
ATOS DOS APÓSTOLOS 3,24
Segunda-feira, maio 20, 2013
Há 50 anos, estava em andamento o Concílio Vaticano II, que foi interpretado como um “sopro renovador” do Espírito Santo na Igreja. Ele agiu através do papa e dos bispos, chamados a desempenhar a sua missão naquela grande assembleia eclesial.
Atentos ao sopro do mesmo Espírito Santo, estamos também hoje, procurando discernir o que Deus quer de nós e por onde conduz a Igreja, para que ela continue a cumprir fielmente a missão recebida de Cristo, seu divino Fundador. E não somente a Igreja deve fazê-lo, enquanto comunidade de fé, mas também cada pessoa, mesmo não crente, é convidada a fazê-lo para a realização da obra boa. O Espírito Santo age onde e como quer e, continuamente, “renova a face da terra”, iluminando as consciências e instigando as vontades para decisões retas e justas.
Com mais razão, as pessoas de fé precisam colocar-se em sintonia com o Espírito de Deus, “derramado em nossos corações”, na busca sincera e na prática do bem. O Espírito Santo “inspira as almas santas e forma os amigos de Deus”, que poderão testemunhar e irradiar a luz de Deus sobre o convívio social. O papa Francisco tem insistido, em suas falas recentes, que os católicos precisam de coragem e vigor no testemunho do Evangelho. A fé cristã não se pode reduzir apenas a um verniz exterior, ou a um vago sentimento interior; ela precisa se tornar operativa na vida concreta. Não basta ser, disse ele, “cristãos de poltrona”, que apenas assistem a tudo como estranhos e desinteressados, sem se envolver na vida e na missão da Igreja.
Na Liturgia de Pentecostes, foi lido um trecho da 1ª. Carta aos Coríntios, em que o Apóstolo recorda a ação do Espírito Santo na Igreja; esta é como um corpo, que tem Cristo como cabeça, e muitos membros, que são todos os fiéis da Igreja (cf 1Cor 12). A vitalidade e as muitas capacidades e funções dos membros procedem do mesmo Espírito de Cristo, cabeça do corpo. Cada membro desempenha a própria função para o bem de todo o corpo. A obra individual de cada membro é suscitada por uma única força vital e não pode faltar para a saúde e o bem de todo o corpo.
Na constituição dogmática – Lumen Gentium -, o Concílio apresenta a Igreja como um grande povo de batizados, um organismo vivo, formado de pessoas com fé em Cristo, agraciadas de toda sorte de dons e graças de Deus, chamadas a irradiar o Evangelho e a vida nova do reino de Deus, que já se faz presente neste mundo, mas será pleno apenas na eternidade. A Igreja é habitada por Deus, vivificada e animada pelo seu Espírito.
Na Igreja, todos têm a dignidade comum de filhos e filhas de Deus, recebida no Batismo; e cada um tem seu lugar e sua missão, de acordo com o dom, a vocação e a missão recebidos dentro da Igreja. Não todos fazem a mesma coisa; mas é importante que cada membro da Igreja faça bem a sua parte. Na Igreja, comunidade de discípulos-missionários de Jesus Cristo, todos vivem dos dons da salvação que o Divino Fundador continuamente oferece em abundância para todos através da Palavra e dos Sacramentos; todos são chamados a viver vida santa e a testemunhar no mundo a riqueza e a variedade dos dons de Deus.
Ao mesmo tempo, na Igreja existem os ministros de Deus, revestidos de dons especiais e constituídos para o serviço de Deus e de seus irmãos; eles são membros da Comunidade dos fiéis, mas também são animadores e pastores dessa Comunidade, em nome de Jesus Cristo Pastor e Sacerdote de Deus para a humanidade. Há os fiéis que consagram a vida ao testemunho radical do Evangelho mediante os votos religiosos ou outra forma de especial consagração; dessa forma, ajudam seus irmãos a caminharem mais seguros e estimulados na fé e a perseverem nela.
É sempre o mesmo Espírito Santo que capacita cada um para a realização da própria missão; e assim edifica o conjunto da Igreja na harmonia e na unidade, onde todos contribuem para o bem de todos. A vida da Igreja de Cristo, portanto, não deve seguir o modelo sociológico, mas teológico da comunhão e colaboração. É obra do Espírito Santo que a Igreja se oriente pelo princípio de comunhão, e não pelo de competição ou concorrência. Nisso precisamos continuar a nos renovar na Igreja.
Publicado em O SÃO PAULO, ed. de 21.05.2013
Card. Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo

DI MUNDIAL DAS MISSÕES 29 DE OUTUBRO


OUTUBRO - MÊS DAS MISSÕES
Data de publicação: 24/09/2013

A Igreja celebra em outubro o mês missionário. O tema deste ano é “Juventude e missão” e o lema é retirado de um texto do profeta Jeremias: “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1,7b). Leia na íntegra o texto do papa Francisco para o Dia Mundial das Missões que será celebrado em 20 de outubro.


MENSAGEM DE SUA SANTIDADE PAPA FRANCISCO

PARA O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES 2013

(20 DE OUTUBRO DE 2013)
Queridos irmãos e irmãs,

Este ano, a celebração do Dia Mundial das Missões tem lugar próximo da conclusão do Ano da Fé, ocasião importante para revigorarmos a nossa amizade com o Senhor e o nosso caminho como Igreja que anuncia, com coragem, o Evangelho. Nesta perspectiva, gostaria de propor algumas reflexões.

1. A fé é um dom precioso de Deus, que abre a nossa mente para O podermos conhecer e amar. Ele quer entrar em relação connosco, para nos fazer participantes da sua própria vida e encher plenamente a nossa vida de significado, tornando-a melhor e mais bela. Deus nos ama! Mas a fé pede para ser acolhida, ou seja, pede a nossa resposta pessoal, a coragem de nos confiarmos a Deus e vivermos o seu amor, agradecidos pela sua infinita misericórdia. Trata-se de um dom que não está reservado a poucos, mas é oferecido a todos com generosidade: todos deveriam poder experimentar a alegria de se sentirem amados por Deus, a alegria da salvação. E é um dom que não se pode conservar exclusivamente para si mesmo, mas deve ser partilhado; se o quisermos conservar apenas para nós mesmos, tornamo-nos cristãos isolados, estéreis e combalidos. O anúncio do Evangelho é um dever que brota do próprio ser discípulo de Cristo e um compromisso constante que anima toda a vida da Igreja. «O ardor missionário é um sinal claro da maturidade de uma comunidade eclesial» (Bento XVI, Exort. ap. Verbum Domini, 95). Toda a comunidade é «adulta», quando professa a fé, celebra-a com alegria na liturgia, vive a caridade e anuncia sem cessar a Palavra de Deus, saindo do próprio recinto para levá-la até às «periferias», sobretudo a quem ainda não teve a oportunidade de conhecer Cristo. A solidez da nossa fé, a nível pessoal e comunitário, mede-se também pela capacidade de a comunicarmos a outros, de a espalharmos, de a vivermos na caridade, de a testemunharmos a quantos nos encontram e partilham connosco o caminho da vida.

2. Celebrado cinquenta anos depois do início do Concílio Vaticano II, este Ano da Fé serve de estímulo para a Igreja inteira adquirir uma renovada consciência da sua presença no mundo contemporâneo, da sua missão entre os povos e as nações. A missionariedade não é questão apenas de territórios geográficos, mas de povos, culturas e indivíduos, precisamente porque os «confins» da fé não atravessam apenas lugares e tradições humanas, mas o coração de cada homem e mulher. O Concílio Vaticano II pôs em evidência de modo especial como seja próprio de cada baptizado e de todas as comunidades cristãs o dever missionário, o dever de alargar os confins da fé: «Como o Povo de Deus vive em comunidades, sobretudo diocesanas e paroquiais, e é nelas que, de certo modo, se torna visível, pertence a estas dar também testemunho de Cristo perante as nações» (Decr. Ad gentes, 37). Por isso, cada comunidade é interpelada e convidada a assumir o mandato, confiado por Jesus aos Apóstolos, de ser suas «testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria e até aos confins do mundo» (Act 1, 8); e isso, não como um aspecto secundário da vida cristã, mas um aspecto essencial: todos somos enviados pelas estradas do mundo para caminhar com os irmãos, professando e testemunhando a nossa fé em Cristo e fazendo-nos arautos do seu Evangelho. Convido os bispos, os presbíteros, os conselhos presbiterais e pastorais, cada pessoa e grupo responsável na Igreja a porem em relevo a dimensão missionária nos programas pastorais e formativos, sentindo que o próprio compromisso apostólico não é completo, se não incluir o propósito de «dar também testemunho perante as nações», perante todos os povos. Mas a missionariedade não é apenas uma dimensão programática na vida cristã; é também uma dimensão paradigmática, que diz respeito a todos os aspectos da vida cristã.

3. Com frequência, os obstáculos à obra de evangelização encontram-se, não no exterior, mas dentro da própria comunidade eclesial. Às vezes, estão relaxados o fervor, a alegria, a coragem, a esperança de anunciar a todos a Mensagem de Cristo e ajudar os homens do nosso tempo a encontrá-Lo. Por vezes há ainda quem pense que levar a verdade do Evangelho seja uma violência à liberdade. A propósito, são iluminantes estas palavras de Paulo VI: «Seria certamente um erro impor qualquer coisa à consciência dos nossos irmãos. Mas propor a essa consciência a verdade evangélica e a salvação em Jesus Cristo, com absoluta clareza e com todo o respeito pelas opções livres que essa consciência fará (...), é uma homenagem a essa liberdade» (Exort. ap. Evangelii nuntiandi, 80). Devemos sempre ter a coragem e a alegria de propor, com respeito, o encontro com Cristo e de nos fazermos portadores do seu Evangelho; Jesus veio ao nosso meio para nos indicar o caminho da salvação e confiou, também a nós, a missão de a fazer conhecer a todos, até aos confins do mundo. Com frequência, vemos que a violência, a mentira, o erro é que são colocados em evidência e propostos. É urgente fazer resplandecer, no nosso tempo, a vida boa do Evangelho pelo anúncio e o testemunho, e isso dentro da Igreja. Porque, nesta perspectiva, é importante não esquecer jamais um princípio fundamental para todo o evangelizador: não se pode anunciar Cristo sem a Igreja. Evangelizar nunca é um acto isolado, individual, privado, mas sempre eclesial. Paulo VI escrevia que, «quando o mais obscuro dos pregadores, dos catequistas ou dos pastores, no rincão mais remoto, prega o Evangelho, reúne a sua pequena comunidade, ou administra um sacramento, mesmo sozinho, ele perfaz um acto de Igreja». Ele não age «por uma missão pessoal que se atribuísse a si próprio, ou por uma inspiração pessoal, mas em união com a missão da Igreja e em nome da mesma» (ibid., 60). E isto dá força à missão e faz sentir a cada missionário e evangelizador que nunca está sozinho, mas é parte de um único Corpo animado pelo Espírito Santo.


4. Na nossa época, a difusa mobilidade e a facilidade de comunicação através dos novos mídias misturaram entre si os povos, os conhecimentos e as experiências. Por motivos de trabalho, há famílias inteiras que se deslocam de um continente para outro; os intercâmbios profissionais e culturais, assim como o turismo e fenómenos análogos impelem a um amplo movimento de pessoas. Às vezes, resulta difícil até mesmo para as comunidades paroquiais conhecer, de modo seguro e profundo, quem está de passagem ou quem vive estavelmente no território. Além disso, em áreas sempre mais amplas das regiões tradicionalmente cristãs, cresce o número daqueles que vivem alheios à fé, indiferentes à dimensão religiosa ou animados por outras crenças. Não raro, alguns baptizados fazem opções de vida que os afastam da fé, tornando-os assim carecidos de uma «nova evangelização». A tudo isso se junta o facto de que larga parte da humanidade ainda não foi atingida pela Boa Nova de Jesus Cristo. Ademais vivemos num momento de crise que atinge vários sectores da existência, e não apenas os da economia, das finanças, da segurança alimentar, do meio ambiente, mas também os do sentido profundo da vida e dos valores fundamentais que a animam. A própria convivência humana está marcada por tensões e conflitos, que provocam insegurança e dificultam o caminho para uma paz estável. Nesta complexa situação, onde o horizonte do presente e do futuro parecem atravessados por nuvens ameaçadoras, torna-se ainda mais urgente levar corajosamente a todas as realidades o Evangelho de Cristo, que é anúncio de esperança, de reconciliação, de comunhão, anúncio da proximidade de Deus, da sua misericórdia, da sua salvação, anúncio de que a força de amor de Deus é capaz de vencer as trevas do mal e guiar pelo caminho do bem. O homem do nosso tempo necessita de uma luz segura que ilumine a sua estrada e que só o encontro com Cristo lhe pode dar. Com o nosso testemunho de amor, levemos a este mundo a esperança que nos dá a fé! A missionariedade da Igreja não é proselitismo, mas testemunho de vida que ilumina o caminho, que traz esperança e amor. A Igreja – repito mais uma vez – não é uma organização assistencial, uma empresa, uma ONG, mas uma comunidade de pessoas, animadas pela acção do Espírito Santo, que viveram e vivem a maravilha do encontro com Jesus Cristo e desejam partilhar esta experiência de profunda alegria, partilhar a Mensagem de salvação que o Senhor nos trouxe. É justamente o Espírito Santo que guia a Igreja neste caminho.

5. Gostaria de encorajar a todos para que se façam portadores da Boa Nova de Cristo e agradeço, de modo especial, aos missionários e às missionárias, aos presbíteros fidei donum, aos religiosos e às religiosas, aos fiéis leigos – cada vez mais numerosos – que, acolhendo a chamada do Senhor, deixaram a própria pátria para servir o Evangelho em terras e culturas diferentes. Mas queria também sublinhar como as próprias Igrejas jovens se estão empenhando generosamente no envio de missionários às Igrejas que se encontram em dificuldade – não raro Igrejas de antiga cristandade – levando assim o vigor e o entusiasmo com que elas mesmas vivem a fé que renova a vida e dá esperança. Viver com este fôlego universal, respondendo ao mandato de Jesus «ide, pois, fazei discípulos de todos os povos» (Mt 28, 19), é uma riqueza para cada Igreja particular, para cada comunidade; e dar missionários nunca é uma perda, mas um ganho. Faço apelo, a todos aqueles que sentem esta chamada, para que correspondam generosamente à voz do Espírito, segundo o próprio estado de vida, e não tenham medo de ser generosos com o Senhor. Convido também os bispos, as famílias religiosas, as comunidades e todas as agregações cristãs a apoiarem, com perspicácia e cuidadoso discernimento, a vocação missionária ad gentes e a ajudarem as Igrejas que precisam de sacerdotes, de religiosos e religiosas e de leigos para revigorar a comunidade cristã. E a mesma atenção deveria estar presente entre as Igrejas que fazem parte de uma Conferência Episcopal ou de uma Região: é importante que as Igrejas mais ricas de vocações ajudem, com generosidade, aquelas que padecem a sua escassez.

Ao mesmo tempo exorto os missionários e as missionárias, especialmente os presbíteros fidei donum e os leigos, a viverem com alegria o seu precioso serviço nas Igrejas aonde foram enviados e a levarem a sua alegria e esperança às Igrejas donde provêm, recordando como Paulo e Barnabé, no final da sua primeira viagem missionária, «contaram tudo o que Deus fizera com eles e como abrira aos pagãos a porta da fé» (Act 14, 27). Eles podem assim tornar-se caminho para uma espécie de «restituição» da fé, levando o vigor das Igrejas jovens às Igrejas de antiga cristandade a fim de que estas reencontrem o entusiasmo e a alegria de partilhar a fé, numa permuta que é enriquecimento recíproco no caminho de seguimento do Senhor.

A solicitude por todas as Igrejas, que o Bispo de Roma partilha com os irmãos Bispos, encontra uma importante aplicação no empenho das Obras Missionárias Pontifícias, cuja finalidade é animar e aprofundar a consciência missionária de cada baptizado e de cada comunidade, seja apelando à necessidade de uma formação missionária mais profunda de todo o Povo de Deus, seja alimentando a sensibilidade das comunidades cristãs para darem a sua ajuda a favor da difusão do Evangelho no mundo.

Por fim, o meu pensamento vai para os cristãos que, em várias partes do mundo, encontram dificuldade em professar abertamente a própria fé e ver reconhecido o direito a vivê-la dignamente. São nossos irmãos e irmãs, testemunhas corajosas – ainda mais numerosas do que os mártires nos primeiros séculos – que suportam com perseverança apostólica as várias formas actuais de perseguição. Não poucos arriscam a própria vida para permanecer fiéis ao Evangelho de Cristo. Desejo assegurar que estou unido, pela oração, às pessoas, às famílias e às comunidades que sofrem violência e intolerância, e repito-lhes as palavras consoladoras de Jesus: «Tende confiança, Eu já venci o mundo» (Jo 16, 33).

Bento XVI exortava: «Que “a Palavra do Senhor avance e seja glorificada” (2 Ts 3, 1)! Possa este Ano da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só n’Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia dum amor autêntico e duradouro» (Carta ap. Porta fidei, 15). Tais são os meus votos para o Dia Mundial das Missões deste ano. Abençoo de todo o coração os missionários e as missionárias e todos aqueles que acompanham e apoiam este compromisso fundamental da Igreja para que o anúncio do Evangelho possa ressoar em todos os cantos da terra e nós, ministros do Evangelho e missionários, possamos experimentar «a suave e reconfortante alegria de evangelizar» (Paulo VI, Exort. ap. Evangelii nuntiandi, 80).
Vaticano, 19 de Maio - Solenidade de Pentecostes – de 2013.
Fonte: Vaticano
Inserido por: Administrador


OUTUBRO - MÊS DA MISSÃO

24/09/2013
Outubro é o Mês das Missões e para chamar a atenção dos cristãos para o seu compromisso missionário, as Pontifícias Obras Missionárias (POM) promovem a Campanha Missionária (CM) que será realizada durante todo o mês de outubro.

A CM acontece anualmente e, seguindo a temática da Campanha da Fraternidade, traz desta vez o tema: "Juventude e Missão" e lema: “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1, 7b).

O ápice da campanha será no penúltimo domingo do mês, dia 20, com a celebração do Dia Mundial das Missões, quando serão realizadas coleta em todas as Arquidioceseses.

De acordo com a POM, "o dinheiro arrecadado no Dia Mundial das Missões pela Igreja no Brasil será revertido a um Fundo Mundial de Solidariedade para projetos da Igreja universal em territórios de Missão, como a sustentação de dioceses, abertura e manutenção de seminários, financiamento de obras sociais, assistência aos missionários em todo o mundo".

O presidente da missão Episcopal Pastoral para a Animação Missionária e a Cooperação Intereclesial da CNBB, Dom Sérgio Braschi,em entrevista à CNBB, falou sobre o papel missonário que deve ser assumido pelos cristãos. “A Igreja é por sua natureza missionária. E esta campanha deseja recordar essa dimensão”, afirmou o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Missionária e a Cooperação Intereclesial da CNBB, dom Sérgio Braschim. “Pelo batismo e pela Crisma, somos ungidos para levar o Evangelho, levar a missão de Jesus. Essa Campanha quer nos comprometer, de uma maneira concreta, no apoio aos missionários além fronteiras”, completa.

Para contribuir com reflexões e atividades pastorais durante este período, já foram enviados para todo o pais os Subsísidios para a Campanha, também produzidos pela POM. De acordo com o organismo, foram distribuidos: 190 mil livretos da novena missionária; 22 mil DVD’s com testemunhos; 8 milhões de folhetos com orações para as missas dominicais; 11 milhões de envelopes para a coleta.

Mas quem não teve acesso, pode clicar aqui e baixar, gratuitamente, todos os materiais disponíveis.

Fiquem atentos e participem das atividades em suas paróquias.

Informação:
Local: Pontifícias Obras Missionárias
Endereço: SGAN 905 – Conj. B
Telefone: (61) 3340-4494
Fax: (61) 3340-8660

Por Gislene Ribeiro

MENSAGEM DO PAPA PARA O DIA MUNDIAL DA JUVENTUDE



MENSAGEM DE SUA SANTIDADE PAPA FRANCISCO
PARA O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES 2013(20 DE OUTUBRO DE 2013)


Queridos irmãos e irmãs,

Este ano, a celebração do Dia Mundial das Missões tem lugar próximo da conclusão do Ano da Fé, ocasião importante para revigorarmos a nossa amizade com o Senhor e o nosso caminho como Igreja que anuncia, com coragem, o Evangelho. Nesta perspectiva, gostaria de propor algumas reflexões.


1. A fé é um dom precioso de Deus, que abre a nossa mente para O podermos conhecer e amar. Ele quer entrar em relação connosco, para nos fazer participantes da sua própria vida e encher plenamente a nossa vida de significado, tornando-a melhor e mais bela. Deus nos ama! Mas a fé pede para ser acolhida, ou seja, pede a nossa resposta pessoal, a coragem de nos confiarmos a Deus e vivermos o seu amor, agradecidos pela sua infinita misericórdia. Trata-se de um dom que não está reservado a poucos, mas é oferecido a todos com generosidade: todos deveriam poder experimentar a alegria de se sentirem amados por Deus, a alegria da salvação. E é um dom que não se pode conservar exclusivamente para si mesmo, mas deve ser partilhado; se o quisermos conservar apenas para nós mesmos, tornamo-nos cristãos isolados, estéreis e combalidos. O anúncio do Evangelho é um dever que brota do próprio ser discípulo de Cristo e um compromisso constante que anima toda a vida da Igreja. «O ardor missionário é um sinal claro da maturidade de uma comunidade eclesial» (Bento XVI, Exort. ap. Verbum Domini, 95). Toda a comunidade é «adulta», quando professa a fé, celebra-a com alegria na liturgia, vive a caridade e anuncia sem cessar a Palavra de Deus, saindo do próprio recinto para levá-la até às «periferias», sobretudo a quem ainda não teve a oportunidade de conhecer Cristo. A solidez da nossa fé, a nível pessoal e comunitário, mede-se também pela capacidade de a comunicarmos a outros, de a espalharmos, de a vivermos na caridade, de a testemunharmos a quantos nos encontram e partilham connosco o caminho da vida.


2. Celebrado cinquenta anos depois do início do Concílio Vaticano II, este Ano da Fé serve de estímulo para a Igreja inteira adquirir uma renovada consciência da sua presença no mundo contemporâneo, da sua missão entre os povos e as nações. A missionariedade não é questão apenas de territórios geográficos, mas de povos, culturas e indivíduos, precisamente porque os «confins» da fé não atravessam apenas lugares e tradições humanas, mas o coração de cada homem e mulher. O Concílio Vaticano II pôs em evidência de modo especial como seja próprio de cada baptizado e de todas as comunidades cristãs o dever missionário, o dever de alargar os confins da fé: «Como o Povo de Deus vive em comunidades, sobretudo diocesanas e paroquiais, e é nelas que, de certo modo, se torna visível, pertence a estas dar também testemunho de Cristo perante as nações» (Decr. Ad gentes, 37). Por isso, cada comunidade é interpelada e convidada a assumir o mandato, confiado por Jesus aos Apóstolos, de ser suas «testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria e até aos confins do mundo» (Act 1, 8); e isso, não como um aspecto secundário da vida cristã, mas um aspecto essencial: todos somos enviados pelas estradas do mundo para caminhar com os irmãos, professando e testemunhando a nossa fé em Cristo e fazendo-nos arautos do seu Evangelho. Convido os bispos, os presbíteros, os conselhos presbiterais e pastorais, cada pessoa e grupo responsável na Igreja a porem em relevo a dimensão missionária nos programas pastorais e formativos, sentindo que o próprio compromisso apostólico não é completo, se não incluir o propósito de «dar também testemunho perante as nações», perante todos os povos. Mas a missionariedade não é apenas uma dimensão programática na vida cristã; é também uma dimensão paradigmática, que diz respeito a todos os aspectos da vida cristã.

3. Com frequência, os obstáculos à obra de evangelização encontram-se, não no exterior, mas dentro da própria comunidade eclesial. Às vezes, estão relaxados o fervor, a alegria, a coragem, a esperança de anunciar a todos a Mensagem de Cristo e ajudar os homens do nosso tempo a encontrá-Lo. Por vezes há ainda quem pense que levar a verdade do Evangelho seja uma violência à liberdade. A propósito, são iluminantes estas palavras de Paulo VI: «Seria certamente um erro impor qualquer coisa à consciência dos nossos irmãos. Mas propor a essa consciência a verdade evangélica e a salvação em Jesus Cristo, com absoluta clareza e com todo o respeito pelas opções livres que essa consciência fará (...), é uma homenagem a essa liberdade» (Exort. ap. Evangelii nuntiandi, 80). Devemos sempre ter a coragem e a alegria de propor, com respeito, o encontro com Cristo e de nos fazermos portadores do seu Evangelho; Jesus veio ao nosso meio para nos indicar o caminho da salvação e confiou, também a nós, a missão de a fazer conhecer a todos, até aos confins do mundo. Com frequência, vemos que a violência, a mentira, o erro é que são colocados em evidência e propostos. É urgente fazer resplandecer, no nosso tempo, a vida boa do Evangelho pelo anúncio e o testemunho, e isso dentro da Igreja. Porque, nesta perspectiva, é importante não esquecer jamais um princípio fundamental para todo o evangelizador: não se pode anunciar Cristo sem a Igreja. Evangelizar nunca é um acto isolado, individual, privado, mas sempre eclesial. Paulo VI escrevia que, «quando o mais obscuro dos pregadores, dos catequistas ou dos pastores, no rincão mais remoto, prega o Evangelho, reúne a sua pequena comunidade, ou administra um sacramento, mesmo sozinho, ele perfaz um acto de Igreja». Ele não age «por uma missão pessoal que se atribuísse a si próprio, ou por uma inspiração pessoal, mas em união com a missão da Igreja e em nome da mesma» (ibid., 60). E isto dá força à missão e faz sentir a cada missionário e evangelizador que nunca está sozinho, mas é parte de um único Corpo animado pelo Espírito Santo.


4. Na nossa época, a difusa mobilidade e a facilidade de comunicação através dos novos mídias misturaram entre si os povos, os conhecimentos e as experiências. Por motivos de trabalho, há famílias inteiras que se deslocam de um continente para outro; os intercâmbios profissionais e culturais, assim como o turismo e fenómenos análogos impelem a um amplo movimento de pessoas. Às vezes, resulta difícil até mesmo para as comunidades paroquiais conhecer, de modo seguro e profundo, quem está de passagem ou quem vive estavelmente no território. Além disso, em áreas sempre mais amplas das regiões tradicionalmente cristãs, cresce o número daqueles que vivem alheios à fé, indiferentes à dimensão religiosa ou animados por outras crenças. Não raro, alguns baptizados fazem opções de vida que os afastam da fé, tornando-os assim carecidos de uma «nova evangelização». A tudo isso se junta o facto de que larga parte da humanidade ainda não foi atingida pela Boa Nova de Jesus Cristo. Ademais vivemos num momento de crise que atinge vários sectores da existência, e não apenas os da economia, das finanças, da segurança alimentar, do meio ambiente, mas também os do sentido profundo da vida e dos valores fundamentais que a animam. A própria convivência humana está marcada por tensões e conflitos, que provocam insegurança e dificultam o caminho para uma paz estável. Nesta complexa situação, onde o horizonte do presente e do futuro parecem atravessados por nuvens ameaçadoras, torna-se ainda mais urgente levar corajosamente a todas as realidades o Evangelho de Cristo, que é anúncio de esperança, de reconciliação, de comunhão, anúncio da proximidade de Deus, da sua misericórdia, da sua salvação, anúncio de que a força de amor de Deus é capaz de vencer as trevas do mal e guiar pelo caminho do bem. O homem do nosso tempo necessita de uma luz segura que ilumine a sua estrada e que só o encontro com Cristo lhe pode dar. Com o nosso testemunho de amor, levemos a este mundo a esperança que nos dá a fé! A missionariedade da Igreja não é proselitismo, mas testemunho de vida que ilumina o caminho, que traz esperança e amor. A Igreja – repito mais uma vez – não é uma organização assistencial, uma empresa, uma ONG, mas uma comunidade de pessoas, animadas pela acção do Espírito Santo, que viveram e vivem a maravilha do encontro com Jesus Cristo e desejam partilhar esta experiência de profunda alegria, partilhar a Mensagem de salvação que o Senhor nos trouxe. É justamente o Espírito Santo que guia a Igreja neste caminho.

5. Gostaria de encorajar a todos para que se façam portadores da Boa Nova de Cristo e agradeço, de modo especial, aos missionários e às missionárias, aos presbíteros fidei donum, aos religiosos e às religiosas, aos fiéis leigos – cada vez mais numerosos – que, acolhendo a chamada do Senhor, deixaram a própria pátria para servir o Evangelho em terras e culturas diferentes. Mas queria também sublinhar como as próprias Igrejas jovens se estão empenhando generosamente no envio de missionários às Igrejas que se encontram em dificuldade – não raro Igrejas de antiga cristandade – levando assim o vigor e o entusiasmo com que elas mesmas vivem a fé que renova a vida e dá esperança. Viver com este fôlego universal, respondendo ao mandato de Jesus «ide, pois, fazei discípulos de todos os povos» (Mt 28, 19), é uma riqueza para cada Igreja particular, para cada comunidade; e dar missionários nunca é uma perda, mas um ganho. Faço apelo, a todos aqueles que sentem esta chamada, para que correspondam generosamente à voz do Espírito, segundo o próprio estado de vida, e não tenham medo de ser generosos com o Senhor. Convido também os bispos, as famílias religiosas, as comunidades e todas as agregações cristãs a apoiarem, com perspicácia e cuidadoso discernimento, a vocação missionária ad gentes e a ajudarem as Igrejas que precisam de sacerdotes, de religiosos e religiosas e de leigos para revigorar a comunidade cristã. E a mesma atenção deveria estar presente entre as Igrejas que fazem parte de uma Conferência Episcopal ou de uma Região: é importante que as Igrejas mais ricas de vocações ajudem, com generosidade, aquelas que padecem a sua escassez.


Ao mesmo tempo exorto os missionários e as missionárias, especialmente os presbíteros fidei donum e os leigos, a viverem com alegria o seu precioso serviço nas Igrejas aonde foram enviados e a levarem a sua alegria e esperança às Igrejas donde provêm, recordando como Paulo e Barnabé, no final da sua primeira viagem missionária, «contaram tudo o que Deus fizera com eles e como abrira aos pagãos a porta da fé» (Act 14, 27). Eles podem assim tornar-se caminho para uma espécie de «restituição» da fé, levando o vigor das Igrejas jovens às Igrejas de antiga cristandade a fim de que estas reencontrem o entusiasmo e a alegria de partilhar a fé, numa permuta que é enriquecimento recíproco no caminho de seguimento do Senhor.

A solicitude por todas as Igrejas, que o Bispo de Roma partilha com os irmãos Bispos, encontra uma importante aplicação no empenho das Obras Missionárias Pontifícias, cuja finalidade é animar e aprofundar a consciência missionária de cada baptizado e de cada comunidade, seja apelando à necessidade de uma formação missionária mais profunda de todo o Povo de Deus, seja alimentando a sensibilidade das comunidades cristãs para darem a sua ajuda a favor da difusão do Evangelho no mundo.


Por fim, o meu pensamento vai para os cristãos que, em várias partes do mundo, encontram dificuldade em professar abertamente a própria fé e ver reconhecido o direito a vivê-la dignamente. São nossos irmãos e irmãs, testemunhas corajosas – ainda mais numerosas do que os mártires nos primeiros séculos – que suportam com perseverança apostólica as várias formas actuais de perseguição. Não poucos arriscam a própria vida para permanecer fiéis ao Evangelho de Cristo. Desejo assegurar que estou unido, pela oração, às pessoas, às famílias e às comunidades que sofrem violência e intolerância, e repito-lhes as palavras consoladoras de Jesus: «Tende confiança, Eu já venci o mundo» (Jo 16, 33).

Bento XVI exortava: «Que “a Palavra do Senhor avance e seja glorificada” (2 Ts 3, 1)! Possa este Ano da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só n’Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia dum amor autêntico e duradouro» (Carta ap. Porta fidei, 15). Tais são os meus votos para o Dia Mundial das Missões deste ano. Abençoo de todo o coração os missionários e as missionárias e todos aqueles que acompanham e apoiam este compromisso fundamental da Igreja para que o anúncio do Evangelho possa ressoar em todos os cantos da terra e nós, ministros do Evangelho e missionários, possamos experimentar «a suave e reconfortante alegria de evangelizar» (Paulo VI, Exort. ap. Evangelii nuntiandi, 80).


Vaticano, 19 de Maio - Solenidade de Pentecostes – de 2013.






FRANCISCO

sábado, 28 de setembro de 2013

MINHA TRALHAS


DEPRESSÃO COM PESSOAS E DEPRESSÃO SEM NINGUÉM AO SEU LADO
TIVE VÁRIAS CRISES DEPRESSÃO, MAS EM TODOS ELAS MINHA CASA ESTAVA CHEIA DE PESSOAS O DIA TODO, NOS SABADOS, DOMINGOS E FERIADOS.
EMBORA NÃO SAISSE DE CASA FICAVA SABENDO DE TUDO.
COMO ERA BOM, QUANDO OS AMIGOS ABRIAM A PORTA PARA ME PERGUNTAR COMO EU ESTAVA OU JOGAR O GATINHO FUJAM QUE FICAVA CHORANDO EM MINHA PORTA, LEMBRO BEM O DIA EM QUE UMA AMIGA MUITO MEIGA E EDUCADA ABRIU A PORTA E O COLOCOU CARINHOSAMENTE NA MINHA CAMA, ELE CHOROU PORQUE O QUE GOSTAVA ERA SER GATO VOADOR.
HOJE ESTOU COM DEPRESSÃO SEM NINGUÉM CONVERSANDO DO LADO DE FORA DO MEU QUARTO SINTO MUITO SOLIDÃO.
COMO ANDO CHORANDO MUITO IA TENTAR VENDER CACHORRO QUENTE NA PORTA DEMIM, MAS NÃO DEU CERTO INFELIMENTE.
SE JESUS QUER ASSIM, EU TAMBÉM QUERO.
MINHA ÚNICA TRISTEZA É NÃO PODER AJUDAR MIINHA FILHA DO CORAÇÃO ROSANGELA PINHO DE OLIVEIRA QUE SERIA MINHA COMPAHERA NESTA AVENTURA.
VAL 
NO AMOR GANHA QUEM PERDE E PERDE QUEM GANHA.
PADRE JOAOZINO

11 de Dezembro de 2011












VOCÊ CONHECE ESTA PASTORAL ENTÃO VEJA ::



PASTORAL DO VOLUNTÁRIO

VOCÊ CONHECE ESTA PASTORAL ENTÃO VEJA ::

I - DEFINIÇÃO

O Serviço de Escuta é um serviço organizado que dispõe de pessoas voluntárias, treinadas para ouvir pessoas que necessitam de alguém que as escute.

II - OBJETIVO GERAL

Escutar pessoas que buscam alguém para ouvi-las com atenção e respeito em momentos de aflição, sofrimento emocional e existencial.


III - OBJETIVO ESPECÍFICO

- Estabelecer uma relação de ajuda;

- proporcionar uma acolhida empática;

- Ouvir sem preconceito nem julgamento.

IV - JUSTIFICATIVA

As pessoas estão cada vez mais necessitadas de falar, de serem escutadas, de conversar. O serviço de escuta proporciona um espaço e tempo para os que buscam o "serviço" poder ser ouvida naquilo que desejam compartilhar. É uma postura humana, Cristã, de solidariedade e compaixão.
V - CARACTERÍSTICAS:

É essencialmente escuta.

É um serviço gratuito, prestado por voluntários (as), realizado nas Paróquias ou em lugares que houver demandas.

Não é terapia, não é orientação espiritual, não é catequese.
VI - COMO SURGIU A IDEIA DE UM PROJETO

No dia 08 de outubro de 2005 no Santuário do Sagrado Coração de Jesus (Campos Elíseos) houve o primeiro encontro das paróquias, que trabalham com a "pastoral/serviço de escuta" quando se reuniram 42 voluntários de 14 paróquias de várias regiões da cidade de São Paulo.

Nesse encontro foram apresentadas as diversas experiências dessas paróquias que, embora tenham adotado denominações diferentes para a iniciativa de escuta e contarem com tempos de existência distintos, demonstraram possuir características semelhantes. Esse atendimento já existe desde a década de 70, no Santuário São Francisco como "Porta Aberta”. Seu idealizador foi Frei Edgar Weist e até hoje conta com a atuação do senhor Décio José Ohl, um dos voluntário-fundadores. Varias paróquias tem mostrado interesse por esse serviço. Em função disso foi elaborado um projeto com o objetivo de colaborar com as paróquias interessadas na estruturação desse serviço. O Projeto prevê a formação de uma "Equipe de Assessoria" a ser constituída por integrantes de várias paróquias que poderá ajudar no processo de implantação do serviço de escuta, bem como prestar esse serviço em eventos específicos.
VII - ORGANIZAÇÃO

Cabe a cada paróquia verificar a necessidade desse serviço e desenvolvê-lo segundo as características próprias da região onde está situada e do tipo de demanda.

É indispensável, para seu funcionamento, definir um local de fácil acesso para os atendimentos. Os atendentes são voluntários que se dispõe a prestar esse serviço, gratuitamente, mediante a assinatura do "contrato de voluntário".

Quanto à freqüência dos plantões, cada paróquia a determina segundo suas possibilidades e demanda (plantões diários e/ou semanais).

Os atendimentos não deveriam ultrapassar mais de uma hora por pessoa atendida.

Quando houver necessidade de encaminhamento para outros serviços de ajuda, seria importante haver disponíveis endereços de entidades que prestam diversos serviços de assistência.
VIII - ALGUMAS ESTRATÉGIAS DE AÇÃO .

Divulgar o serviço de escuta nas várias paróquias e outros locais onde possa ser implantados, através de panfletos, de aviso nas missas, faixas etc.

A equipe de assessoria poderá atuar de acordo com a demanda das paróquias em:

01- Eventos realizados pelas paróquias, tais como: encontros de jovens, encontros de casais, encontros com religiosos, em instituições;

02 - Oferecer cursos de treinamentos básicos para os voluntários;

03- Organizar encontros para cursos de reciclagem, discussões etc.;

04- Desenvolver um cronograma para a implantação desse serviço.

IX - PERFIL DO VOLUNTÁRIO

01- Ter condições de escutar;

02- Estar disponível para acolher, ouvir o outro como ele é, respeitando suas crenças e convicções;

03- Tomar conhecimento da estrutura do serviço de escuta: seus objetivos, plantões, reuniões;

04- Participar de um treinamento inicial;

05- Assumir o compromisso para os plantões e, quando impedido, avisar a coordenação e providenciar um substituto;

06- Participar de reuniões para aprofundamentos e troca de experiências;

07- Manter o sigilo e ética profissional.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

MEDITAÇÃO DA LITURGIA ANTIGA

Blog 8

LITURGIA DIÁRIA

  • VISITEM MEU BLOGGER CANTINHO DA CATEQUESE

  • LITURGIA DO DIA 013/01/09

    TERÇA-FEIRA DO TEMPO COMUM I
    ANO*B*ÍMPAR*MARCOS*COR*VERDE
    I LEITURA CARTA DE PAULO AOS HEBREUS 2,5-12

    5 Não foi aos anjos que Deus submeteu o mundo futuro, do qual estamos falando.
    6 A este respeito, porém, houve quem afirmasse: "O que é o homem, para dele te lembrares, ou o filho do homem, para com ele te ocupares?
    7 Tu o fizeste um pouco menor que os anjos, de glória e honra o coroaste,
    8 e todas as coisas puseste debaixo de seus pés". Se Deus lhe submeteu todas as coisas, nada deixou que não lhe fosse submisso. Atualmente, porém, ainda não vemos que tudo lhe esteja submisso.
    9 Jesus, a quem Deus fez pouco menor do que os anjos, nós o vemos coroado de glória e honra, por ter sofrido a morte. Sim, pela graça de Deus em favor de todos, ele provou a morte.
    10 Convinha de fato que aquele, por quem e para quem todas as coisas existem, e que desejou conduzir muitos filhos à glória, levasse o iniciador da salvação deles à consumação, por meio de sofrimentos.
    11 Pois tanto Jesus, o Santificador, como os santificados são descendentes do mesmo ancestral; por esta razão, ele não se envergonha de os chamar irmãos,
    12 dizendo: "Anunciarei o teu nome a meus irmãos; e no meio da assembléia te louvarei".

    MEDITAÇÃO
    OS ANJOS SÃO CRIATURAS DE DEUS.
    JESUS É O CRIADOR JUNTO COM DEUS.
    POR ISSO HÁ GRANDE DIFERENÇA ENTRE
    ELES POIS AOS ANJOS PEDIMOS QUE E
    LEVEM NOSSO PEDIDO A DEUS E A JESUS
    NÓS DOBRAMOS NOSSOS JOELHOS EM
    ADORAÇÃO,
    JESUS É DEUS ONTEM, HOJE E SEMPRE.
    ASSIM JESUS É DIFERENTE DE TODAS AS
    CRIATURAS CRIADAS POR DEUS.
    ELE É O PRÓPRIO DEUS QUE SE DOOU A
    NÓS NA CRUZ PARA QUE FOSSEMOS
    SALVOS.

    SALMO 8
    Destes domínio ao vosso Filho sobre tudo o que criastes.
    — Ó Senhor, nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo! Perguntamos: "Senhor, que é o homem, para dele assim vos lembrardes e o tratardes com tanto carinho?"
    — Pouco abaixo de Deus o fizestes, coroando-o de glória e esplendor; vós lhe destes poder sobre tudo, vossas obras aos pés lhe pusestes:
    — as ovelhas, os bois, os rebanhos, todo o gado e as feras da mata; passarinhos e peixes dos mares, todo ser que se move nas águas

    MEDITAÇÃO
    DEUS É COMO CRIADOR DE TODO DE TUDO,
    E EM TUDO MANDA.
    JESUS QUE O AJUDOU A CRIAR TAMBÉM
    MANDA EM TUDO, MAS QUANDO VEIO AO
    MUNDO FEZ A VONTADE DE SEU PAI
    AGINDO COMO NÓS AGIRIAMOS.

    EVANGELHO DE MARCOS 1, 21-28
    21b Estando com seus discípulos em Cafarnaum, Jesus, num dia de sábado, entrou na sinagoga e começou a ensinar.
    22 Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei.
    23 Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou:
    24 "Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus".
    25 Jesus o intimou: "Cala-te e sai dele"!
    26 Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu.
    27 E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: "Que é isso? Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!"
    28 E a fama de Jesus logo se espalhou por toda parte, em toda a região da Galiléia.

    MEDITAÇÃO
    DEUS DEU AUTORIDADE A JESUS, QUE LHE PERMITE ENSINAR
    E REALIZAR O BEM.
    O DEMÔNIO ESCRAVIZA AS PESSOAS E NÃO DEIXA QUE ELAS
    AJAM E PENSEM POR SI MESMA.
    QUANDO JESUS EXPULSA O DEMÔNIO DO HOMEM, ELE ESTÁ
    LHE DEVOLVENDO A LIBERDADE E VIDA QUE HAVIA PERDIDO.
    DEUS ENVIOU JESUS AO MUNDO PARA LHE DAR VIDA NOVA,
    LIBERTANDO-O DE TUDO QUE O IMPEDE DE SER FELIZ..
  • MENSAGEM DA VOVÓ VAL

    VIVER
    [OLIVE][B]VivєrVivєr έ sєr sємρrє vєrđαđєirσ.
    É cσηsтαηтємєηтє rєđєscσвrir
    αs cσisαs вєlαs đα viđα,
    lємвrαηđσ qµє σ sσrrisσ
    έ σ iđiσмα µηivєrsαl.
    Ծµvir мúsicαs qµє αcαlмєм α αlмα.
    Đєsαcєlєrαr є αρrσvєiтαr σ тємρσ,
    cαđα ρєqµєησ мσмєηтσ đє ρrαzєr.
    Լємвrє-sє:
    Ծ fiηαl ηãσ єxisтє.
    Tµđσ έ µм єтєrησ rєcσмєςσ.
    Vivєr έ siмρlєsмєηтє...
    Vєr α viđα cσм σ cσrαςãσ.
    Te adoro amiga...
    TE MUITOOOO
    ANA
  • LITURGIA DO DIA 11/01/09

    DOMINGO DO BATISMO DO SENHOR
    ANO*B*ÍMPAR*MARCOS*COR*BRANCA
    I LEITURA ISAÍAS 42, 1-4.6-7
    Assim fala o Senhor:
    1 "Eis o meu servo — eu o recebo; eis o meu eleito — nele se compraz minh'alma; pus meu espírito sobre ele, ele promoverá o julgamento das nações.
    2 Ele não clama nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas.
    3 Não quebra uma cana rachada nem apaga um pavio que ainda fumega; mas promoverá o julgamento para obter a verdade.
    4 Não esmorecerá nem se deixará abater, enquanto não estabelecer a justiça na terra; os países distantes esperam seus ensinamentos.
    6 Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e te tomei pela mão; eu te formei e te constituí como o centro de aliança do povo, luz das nações,
    7 para abrires os olhos dos cegos, tirares os cativos da prisão, livrares do cárcere os que vivem nas trevas".

    MEDITAÇÃO
    DEUS PROMETE QUE ENVIARÁ UM SERVO.
    ESSE SERVO SERÁ UNGIDO PELO ESPÍRTO DE DEUS E TERÁ A MISSÃO DE GERAR UMA SOCIEDADE JUSTA ONDE O DIREITO DE TODOS.PREVALAÇAM.
    ESSE SERVO É JESUS CRISTO.

    SALMO 29/28
    Que o Senhor abençoe, com a paz, o seu povo!
    — Filhos de Deus, tributai ao Senhor,/ tributai-lhe glória e poder!/ Dai-lhe a glória devida ao seu nome;/ adorai-o com santo ornamento!
    — Eis a voz do Senhor sobre as águas,/ sua voz sobre as águas imensas!/ Eis a voz do Senhor com poder!/ Eis a voz do Senhor majestosa!
    — Sua voz no trovão reboando!/ No seu templo os fiéis bradam: “Glória!”/ É o Senhor que domina os dilúvios,/ o Senhor reinará para sempre!

    II LEITURA ATOS DOS APÓSTOLOS 10,34-38

    Naqueles dias,
    34 Pedro tomou a palavra e disse: "De fato, estou compreendendo que Deus não faz distinção entre as pessoas.
    35 Pelo contrário, ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença.
    36 Deus enviou sua palavra aos israelitas e lhes anunciou a Boa-Nova da paz, por meio de Jesus Cristo, que é o Senhor de todos.
    37 Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judéia, a começar pela Galiléia, depois do batismo pregado por João:
    38 como Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com o Espírito Santo e com poder. Ele andou por toda a parte, fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo demônio; porque Deus estava com ele".

    MEDITAÇÃO
    A EVANGELIZAÇÃO E A CATEQUESE COMEÇAM QUANDO OS DISCÍPUOS E DISCÍPULAS DE JESUS RECONHECEM QUE O POVO DE DEUS É FORMADO POR TODOS QUE O AMAM, RESPEITAM, ESCUTAM, MEDITAM, VIVEM E ANUNCIAM A SUA PALAVRA.
    A MISSÃO DE JESUS E NOSSA É FAZER O BEM, CURAR E LIERTAR OS QUE ESTÃO PRESOS, PARA QUE HAJA UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA E FRATERNA, VIVENDO COMO DEUS QUER QUE VIVAMOS.

    EVANGELHO DE MARCOS 1,7-38
    Naquele tempo,
    7 João Batista pregava, dizendo:
    "Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias.
    8 Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo".
    9 Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galiléia, e foi batizado por João no rio Jordão.
    10 E logo, ao sair da água, viu o céu se abrindo, e o Espírito, como pomba, descer sobre ele.
    11 E do céu veio uma voz:
    "Tu és o meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer".

    MEDITAÇÃO
    O ANÚNCIO DE JOÃO BATISTA SE CARACTERIZA POR DOIS ELEMENTOS:BATIZAVA ASPESSOAS PARA QUE ELAS SE PREPARESSEM PARA O MOMENTO QUE HAVERIA DE VIR; E PELA VINDA DE JESUS QUE ERA MAIS QUE ELE, POIS O ESPÍRITO DE DEUS ESTAVA COM ELE.
    JOÃO BATIZA JESUS E RECNHECE QUE A PARTIR DESTE ATO SUA PRESENÇA JÁ NÃO SE TORNA NECESSÁRIA, POIS JÁ CHEGOU AQUELE QUE ELE ANUNCIAVA.
    A DESCDA DO ESPÍRITO SANTO SOBRE JESUS INDICA CLARAMENTE SUA COMUNHÃO COM DEUS, E QUE SUA AÇÃO TEM SUA ORIGEM NELE.
    JESUS É O FILHO AMADO DE DEUS, NO QUAL PÕE TODO CONFIANÇA E SEU PODER.
    ELE VEIO REINAR.
    O BATISNO DE JESUS MOSTRA QUE ELE É O MESSIAS ESPERADO,O FILHO DE DEUS, QUE ROMPE COM AS ESTRUTURAS DE MORTE PARA GERAR VIDA NOVA.
    JESUS ERA FILHO DE DEUS E FOI BATIZADO.
    NÓS COMO FILHOS E FILHAS DE DEUS SÃO SOMOS BATIZADOS PARA ENTRAR PARA O COMUNIDADE PAROQUIAL.
    COM O BATISMO SOMOS RENOVADOS E RENASCEMOS COM A FORÇA DO ESPÍRITO SANTO PARA PODERMOS ASSUMIR O COMPROMISSOO DE ANUNCIAR JESUS A TODOS QUE NÃO O CONHECEM.
    AO RECEBER SUA CARTEIRA DE IDENTIDADE CRISTÃ, JESUS COMEÇA A REALIZAR SUA MISSÃO.
    VOCÊQUE JÁ RECEBEU SUA CARTIERA DE IDENTIDADE NO SEU BATISMO.
    JÁ A RENOVOU PELO CRISMA ESTÁ NA HORA DE ANUNCIAR, TESTEMUNHAR E VIVER A PALAVRA DE DEUS E SE COLOCAR A SERVIÇO DE SUA COMUNIDADE PAROQUIAL´, COMO AGENTE DE PASTORAL.
  • LITURGIA DO DIA 010/01/09

    SÁBADO DA EPIFANIA DO SENHOR
    ANO*B*ÍMPAR*MARCOS***COR *BRANCA
    I LEITURA JOÃO 5, 14-21
    Caríssimos,
    14 Esta é a confiança que temos no filho de Deus: se lhe pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve.
    15 E se sabemos que ele nos ouve em tudo o que lhe pedimos, sabemos que possuímos o que havíamos pedido.
    16 Se alguém vê seu irmão cometer um pecado que não conduz à morte, que ele reze, e Deus lhe dará a vida; isto, se, de fato, o pecado cometido não conduz à morte. Existe um pecado que conduz à morte, mas não é a respeito deste que eu digo que se deve rezar.
    17 Toda iniqüidade é pecado, mas existe pecado que não conduz à morte.
    18 Sabemos que todo aquele que nasceu de Deus não peca. Aquele que é gerado por Deus o guarda, e o Maligno não o pode atingir.
    19 Nós sabemos que somos de Deus, ao passo que o mundo inteiro está sob o poder do Maligno.
    20 Nós sabemos que veio o Filho de Deus e nos deu inteligência para conhecermos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos com o Verdadeiro, no seu Filho Jesus Cristo. Este é o Deus verdadeiro e a Vida eterna.
    21 Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.

    MEDITAÇÃO
    SE DEUS NÃO ATENDE NOSSA ORAÇÃO É PORQUE NÃO SABEMOS PEDIR.
    RECLAMAMOS DE DEUS MAS NÃO PRESTAMOS ATENÇÃO SE NOSSOS PEDIDOS SÃO EGOÍSTAS E GERAM A MORTE.
    DEUS SÓ NOS ATENDE QUANDO PEDIMOS QUE ELE NOS FAÇA ALGO QUE NOS LEVE A CRESCER ESPIRITUALMENTE, GERANDO VIDA E LIBERDADE PARA NÓS E NOSSOS IRMÃOS.
    DEVEMOS QUERER QUE DEUS FAÇA A SUA VONTADE E NÃO A NOSSA.
    O HOMEM E A MULHER QUE PECAM SE AFASTAM DE DEUS E ESTÃO MORTOS PARA DEUS.
    PARA REFLETIR O QUE ESTÁ GERANDO NOSSO PECADO QUE NOS FASTA DE DEUS, OS DISCÍPULOS E DISCÍPULAS DE JESUS DEVEM OLHAR QUAIS OS ÍDOLOSQUE ESTÃO ADORANDO, ISTO É, ONDE ESTAMOS PONDO NOSSA FÉ: EM PESSOAS, COISAS OU ESTRUTURAS E PROJETOS QUE NOS LEVAM A ESCRAVIDÃO E A MORTE OU EM DEUS QUE GERA VIDA E LIBERDADE.
    DEVEMOS AMAR E SERVIR SOMENTE A DEUS.
    QUEM VIVE EM DEUS TERA VIDA PLENA.

    SALMO 149
    Senhor ama seu povo, de verdade.
    — Cantai ao Senhor Deus um canto novo, e o seu louvor na assembléia dos fiéis! Alegre-se Israel em quem o fez, e Sião se rejubile no seu Rei!
    — Com danças glorifiquem o seu nome, toquem harpa e tambor em sua honra! Porque, de fato, o Senhor ama seu povo e coroa com vitória os seus humildes.
    — Exultem os fiéis por sua glória, e cantando se levantem de seus leitos, com louvores do Senhor em sua boca. Eis a glória para todos os seus santos.

    MEDITAÇÃO
    DEUS AMA SEU POVO E LIBERTA OS POBRES, DESDE QUE NÃO SEJAM AMBICIOSOS.
    O POVO QUE BUSCA LIBERDADE EM DEUS, ELA DÁ A VITÓRIA SOBRE OS PODEROSOS.
    DEUS DÁ VIDA E LIBERDADE PARA QUEM O AMA, RESPITA E PRATICA A SUA PALAVRA.

    EVANGELHO DE JOÃO 3, 22-30
    Naquele tempo,
    22 Jesus foi com seus discípulos para a região da Judéia. Permaneceu aí com eles e batizava.
    23 Também João estava batizando, em Enon, perto de Salim, onde havia muita água. Aí chegavam as pessoas e eram batizadas.
    24 João ainda não tinha sido posto no cárcere.
    25 Alguns discípulos de João estavam discutindo com um judeu a respeito da purificação.
    26 Foram a João e disseram: "Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão e do qual tu deste testemunho, agora está batizando e todos vão a ele".
    27 João respondeu: "Ninguém pode receber alguma coisa, se não lhe for dada do céu.
    28 Vós mesmos sois testemunhas daquilo que eu disse: 'Eu não sou o Messias, mas fui enviado na frente dele'.
    29 É o noivo que recebe a noiva, mas o amigo, que está presente e o escuta, enche-se de alegria ao ouvir a voz do noivo. Esta é a minha alegria, e ela é completa.
    30 É necessário que ele cresça e eu diminua".

    MEDITAÇÃO
    JOÃO BATISTA TESTEMUNHOU E PREPARO A VINDA DO SALVADOR.
    SUA MISSÃO FOI CONDUZIR O POVO A JESUS.
    AGORA CHEGA AO FINAL DE SUA MISSÃO É PRECISO QUE JESUS CREÇA E JOÃO BATISTA DESAPAREÇA..
    JESUS VAI TORNAR A OBRA DE DEUS FECUNDA.
    JOÃO BATISTA FEZ OS PREPATIVOS PARA O CASAMENTO.
    JESUS É O NOIVO E A HUMANIDE É A NOIVA.
    QUANDO O NOIVO RECEBE A NOIVA, NÃO PRECISA MAIS DE QUEM FEZ OS PREPATIVOS PARA O CASAMENTO.
    JOÃO BATISTA MOSTRA AOS AGENTES DE PASTORIAS QUE SE ENCARREGAM DA LIDERANÇA NA IGREJA QUE ELES TEM QUE ABRIR MÃO DO SEU PODER PARA QUE JESUS PAREÇA.
  • LITURGIA DO DIA 09/01/09

    SEXTA-FEIRA DA EPIFANIA DE SENHOR
    ANO*B*ÍMPAR*MARCOS***COR*BRANCA

    I LEITURA DA ORIMEIRA CARTA DE JOÃO 5,12-15
    Caríssimos,
    5 quem é o vencedor do mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?
    6 Este é o que veio pela água e pelo sangue: Jesus Cristo. (Não veio somente com
    a água, mas com a água e o sangue.) E o Espírito é que dá testemunho, porque o
    Espírito é a Verdade.
    7 Assim, são três que dão testemunho:
    8o Espírito, a água e o sangue; e os três são unânimes.
    9 Se aceitamos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior.
    Este é o testemunho de Deus, pois ele deu testemunho a respeito de seu Filho.
    10 Aquele que crê no Filho de Deus tem este testemunho dentro de si.
    Aquele que não crê em Deus faz dele um mentiroso, porque não crê no testemunho
    que Deus deu a respeito de seu Filho.
    11 E o testemunho é este: Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está em seu Filho.
    12 Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho não tem a vida.
    13 Eu vos escrevo estas coisas a vós que acreditastes no nome do Filho de Deus, para
    que saibais que possuís a vida eterna.

    MEDITAÇÃO
    JESUS PELA SUA PAIXÃO, MORTE E RESSUREIÇÃO, VENCEU O MUNDO
    TIRANDO DO NOSSO CORAÇÃO O EGOISMO, A MENTIRA E A MORTE,
    DANDO A CADA UM DE NÓS A VIDA PELNA.
    SÓ PELA NOSSA FÉ PODEMOS DIZER QUE JESUS CRISTO É O SENHOR DA
    NOSSA VIDA.
    PELO BATISMO ENTRAMOS PARA COMUNIDADE E ASSUMIMOS O COMPROMISSO
    DE TESTEMUNHAR JESUS EM CASA, NA RUA, NA ESCOLA, NO TRABALHO ATÉ
    MESMO NA BALADA.
    EM TODOS OS LUGARES QUE VAMOS DEVEMOS VIVER EM COMUNÃO FRATERNA
    COM DEUS E OS IRMÃOS.
    FAÇAMOS DE TUDO DESDE QUE NÃO OFENDAMOS A DEUS DESRESPEITANDO
    OS SEUS MANDAMENTOS.

    SALMO 147
    Glorifica o Senhor, Jerusalém!
    — Glorifica o Senhor, Jerusalém! Ó Sião,
    canta louvores ao teu Deus!
    Pois reforçou com segurança as tuas portas,
    e os teus filhos em teu seio abençoou.
    — A paz em teus limites garantiu
    e te dá como alimento a flor do trigo.
    Ele envia suas ordens para a terra
    e a palavra que ele diz corre veloz.
    — Anuncia a Jacó sua palavra,
    seus preceitos, suas leis a Israel.
    Nenhum povo recebeu tanto carinho,
    a nenhum outro revelou os seus preceitos.

    MEDITAÇÃO
    DEUS REVELOU AO MUDO SUA PALAVRA E SUAS LEIS PARA
    QUE FOSSEM SEGUIDAS.
    OS DISCÍPULOS E DISCÍPULAS DE JESUS TEM QUE SER FIÉIS
    A SEU PAI PARA QUE POSSAM TESTUMUNHAR, ANUNCIAR,
    VIVER E ESPELHAR QUE O REINO DE DEUS ESTÁ EM NOSSO
    MEIO.

    EVANGEHO DE LUCAS 5, 12-16
    12 Aconteceu que Jesus estava numa cidade, e havia aí um homem leproso.
    Vendo Jesus, o homem caiu a seus pés, e pediu:
    "Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar".
    13 Jesus estendeu a mão, tocou nele, e disse:
    "Eu quero, fica purificado".
    E imediatamente, a lepra o deixou.
    14 E Jesus recomendou-lhe:
    "Não digas nada a ninguém. Vai mostrar-te ao sacerdote e oferece pela
    purificação o prescrito por Moisés como prova de tua cura".
    15 Não obstante, sua fama ia crescendo, e numerosas multidões acorriam
    para ouvi-lo e serem curadas de suas enfermidades.
    16 Ele, porém, se retirava para lugares solitários e se entregava à oração.

    MEDITAÇÃO
    NA ÉPOCA DE JESUS A LEPRA NÃO TINHA CURA E QUALQUER
    DOENÇA DE PELE ERA CONSIDERADA, LEPRA.
    JESUS CURA O LEPROSO PORQUE ELE TEM FÉ.E PERCEBE
    QUE O FILHO DE DEUS PODERIA PARA CURAR ESSE LEPROSO
    JESUS PARA CURAR SE APROXIMA DELE E O TOCA MONSTANDO
    QUE ELE NÃO EXCLUIA NINGUÉM.
    JESUS COM ESTE GESTO NOS MOSTRA QUE VEIO PARA DAR VIDA
    NOVA AOS QUE ESTAVAM EXCLUÍDOS DA SOCIEDADE.
    A ECLUSÃO GERA MORTE..
    NOSSA SOCIEDADE ESTÁ MORTA, PORQUE DEIXAM OS POLÍTICOS
    EXCLUIR AS PESSOAS QUE SÃO POBRES, COMO CONSEUQENCIA
    DISSO ESSAS PESSOAS SÃO OS MARGINALIZADAS.
    ESTÁ SEMANA UMA FAVELA FEZ UM PROTESTO PARA
    REQUERER DO PREFEITO RECEM EMPOSSADO MELHOORES
    CONDIÇOES DE VIDA E A POLÍCIA OS ATACAVA COMO SE
    TIVESSEM CULPA DE SEREM POBRES E EXCLUÍDOS DA
    SOCIEDADE.
    COMO JESUS DEVE TER FICADO TRISTE COM ESSA GUERRA
    INTERNA QUE GEROU ENTRE FAVELADOS E POLICIAIS !!!
    O BRASIL COMENTA A GUERRA DE OUTROS PAÍSES, MAS
    NÃO VÊ QUE AS PESSOAS QUE ELEGERAM OS POLÍTICOS
    PRECISAM DE UMA CONDIÇÃO DE VIDA MELHOR E QUE A
    FALTA´DE CONDIÇOES DIGNAS DE MORADIA É UMA DAS
    CAUSAS DO PAÍS ESTAR MORTO..
    DEVEMOS ORAR MUITO PARA OS POLICIAS, EXCLUIDOS E
    AUTORIDADES CONSTITUÍDA DE NOSSA PAÍS PARA QUE
    ELES PERCEBAM QUE OS BANDIDOS VIVEM SOLTOS NAS
    RUAS E OS EXCLUÍDOS SÃO TRATADOS COMO OS
    TRAFICANTES E ASSASSINOS QUE A POLÍCIA NÃO
    CONSEGUE PRENDER.
    BEM FEITO AO MARGINALIZADOS QUE DEFENDE SEUS
    DIREITO DE TER UMA VIDA MELHOR E LEVAM TIROS
    DOS COITADINHOS DOS POLICIAS, QUE ESTÃO ALI
    PARA DEFENDER OS DIREITOS QUE OS CORRUPTOS
    NÃO TEM !!!...PORQUE OS CORRUPTOS QUE FICAM COM
    O DINHEIRO DESTINADO A CONTRUÇAO DE CASAS
    POPULARES,NÃO MOSTRAM A SUA CARA...
    SABEM PORQUE???
    PORQUE TEM OS POLICIAIS QUE ARRISCAM A VIDA E
    SE TORNAM ASSASSINADOS PARA FAZER A GUERRA
    INTERNA POR ELES.
    JESUS, O CORDEIRO DE DEUS JÁ NOS LIBERTOU PARA
    VIDA NOVA E OS DISCÍPULOS E DISCÍPULAS DE JESUS
    SÃO MANDADOS NA LINHA DE FRENTE PARA DEFENDER
    OS CORRUPTOS GERANDONO NO PAÍS UMA CULTURA DE
    MORTE QUE NÃO VEM DE DEUS.
  • LITURGIA DO DIA 08/01/09

    QUINTA-FEIRA DA SEMANA DA EPIFANIA
    ANO * B* ÍMPAR* MARCOS *** COR* BRANCA

    I[b] LEITURA PRIMEIRA CARTA DE JOÃO 4,19-21;5,1-4
    Caríssimos,
    19quanto a nós, amamos a Deus porque ele nos amou primeiro.
    20 Se alguém disser: "Amo a Deus", mas entretanto odeia o seu
    irmão, é um mentiroso; pois quem não ama o seu irmão, a quem
    vê, não poderá amar a Deus, a quem não vê.
    21 E este é o mandamento que dele recebemos: aquele que ama
    a Deus, ame também o seu irmão.
    5,1 Todo o que crê que Jesus é o Cristo nasceu de Deus, e quem
    ama aquele que gerou alguém amará também aquele que dele
    nasceu.
    2 Podemos saber que amamos os filhos de Deus, quando amamos
    a Deus e guardamos os seus mandamentos.
    3 Pois isto é amar a Deus: observar os seus mandamentos.
    E os seus mandamentos não são pesados, 4pois todo o que
    nasceu de Deus vence o mundo.
    E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé.

    MEDITAÇÃO
    SÓ PODEMOS DIZER QUE AMAMOS A DEUS, SE AMARMOS
    NOSSOS IRMÃOS COMO A NÓS MESMO.
    NÃO PODEMOS DIZER QUE AMAMOS A DEUS SE NÃO
    AMAMOS NOSSO IRMÃO, QUANDO TENHO POR ELE
    DESEJO DE VINGANÇA, ODIO....
    TENHO QUE AMAR A DEUS E AO IRMÃO AO MESMO TEMPO,
    POIS DEVO VER DEUS NOS MEUS IRMÃOS DE CAMINHADA..
    O QUE FAZERMOS PARA NOSSOS IRMÃOS É A DEUS QUE
    ESTAMOS FAZENDO.
    O AMOR DE DEUS PASSA PELO AMOR AO IRMÃO.
    NO FIM DE NOSSA CAMINHADA SEREMOS JULGADOS DE
    ACORDO COM O AMOR QUE DEDICAMOS A DEUS E A
    NOSSOS IRMÃOS.
    A VIDA PLENA QUE QUEREMOS CONSEGUIR ATRAVÉS
    DO JULGAMENTO PARA ENTRAR NA CASA DO PAI SÓ
    ADQUIRIMOS ATRAVÉS DA FÉ.
    NOSSA FÉ NO SEGUIMENTO DE JESUS É QUE NOS
    CONDUZ A VIDA PLENA E PARA CHEGAR A ESSE
    AMOR TEMOS QUE VIVER O AMOR ÁGAPE
    O AMOR ÁGAPE NÃO IMPOE CONDIÇÕES PARA AMAR.
    NO AMOR ÁGAPE, AMAMOS COM O NOSSO
    COMPORTAMENTO E NÃO NOSSO SENTIMENTO.
    O AMOR ÁGAPE É UM AMOR ONDE NOS SACRIFICAMOS
    POR NOSSOS IRMÃOS, ASSIM COMO JESUS, SENDO
    FILHO DE DEUS SE DÁ AO MUNDO PARA NOS SALVAR
    SOMENTE POR AMOR AOS SEUS IRMÃOS.
    O AMOR ÁGAPE É O MAIS DIFÍCL DE SE VIVER, MAS É
    O QUE MAIS AGRADA A DEUS.
    DEVEMOS VIVER O AMOR ÁGAPE QUE NOS LEVA A
    PRATICAR A BONDADE, O RESPITO MÚTUO, A HONESTIDADE,
    A HUMILDE, A GENEROSIDADE, O PERDÃO E SER
    COMPROMETIDO COM NOSSO IRMÃO DE CAMINHADA,

    SALMO 72/71
    As nações de toda a terra, hão de adorar-vos, ó Senhor!
    — Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus,
    vossa justiça ao descendente da realeza!
    Com justiça ele governe o vosso povo,
    com eqüidade ele julgue os vossos pobres.
    — Há de livrá-los da violência e opressão,
    pois vale muito o sangue deles a seus olhos!
    Hão de rezar também por ele sem cessar,
    bendizê-lo e honrá-lo cada dia.
    — Seja bendito o seu nome para sempre!
    E que dure como o sol sua memória!
    Todos os povos serão nele abençoados,
    todas as gentes cantarão o seu louvor!

    COMENTÁRIO
    O POVO PRECISA DE ALGUÉM QUE OS
    DEFENDA DOS OPRESSORES E DOS
    EXPLORADORES.
    DEUS COLOCA NO CAMINHO DO SEU
    POVO, AUTORIDADES COMPROMETIDAS
    COM A JUSTIÇA,O DIREITO E A PAZ
    PARA OS DEFENDER.

    EVANGELHO LUCAS 4, 14- 22
    Naquele tempo,
    14 Jesus voltou para a Galiléia, com a força do Espírito,
    e sua fama espalhou-se por toda a redondeza.
    15 Ele ensinava nas suas sinagogas e todos o elogiavam.
    16 E veio à cidade de Nazaré onde se tinha criado.
    Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e
    levantou-se para fazer a leitura.
    17 Deram-lhe o livro do profeta Isaías.
    Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito:
    18" O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me
    consagrou com a unção para anunciar a Boa Nova aos pobres;
    enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos
    a recuperação da vista; para libertar os oprimidos
    19 e para proclamar um ano da graça do Senhor".
    20 Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se.
    Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele.
    21 Então começou a dizer-lhes:
    "Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes
    de ouvir".
    22a Todos davam testemunho a seu respeito, admirados com
    as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca.

    COMENTÁRIO
    COM JESUS SE CUMPRE AS ESCRITURAS QUE NOS
    ANUNCIAM UMA SALVADOR PARA NÓS TIRAR DO
    PECADO.
    JESUS ERA UMA HOMEM CULTO QUE SABIA COMO
    TRATAR AS PESSOAS QUE DELE NECESSITASSEM.
    JESUS VEIO PARA NOS TIRAR DO PECADO E NOS
    DAR UMA VIDA NOVA ONDE HÁ LIBERDADE E VIDA.
    JESUS VEIO LIBERTAR AS PESSOAS DA INJUSTIÇA
    OPRESSÃO E CONSTRUIR UM MUNDO ONDE REINE
    A FRATERNIDADE, A PAZ , A JUSTIÇA E O AMOR.
    JESUS QUERIA ANUNCIAR QUE O REINO DE DEUS
    DEVE SER CONSTRUIDO AOS POUCOS, A CADA DIA,
    NÓS COLOCAMOS UMA PEDRINHA NA CONTRUÇÃO
    DA NOSSA CASA AO LADO DE DEUS.
    JESUS NOS LIBERTA DE TODOS OS PERIGOS E
    PRISÕES E NOS FAZ VER QUE É ATRAVÉS DELE
    QUE NOS APROXIMAMOS MAIS DE DEUS.
    JESUS DESPERTAR EM NÓS O DESEJO DE
    AJUDAR O IRMÃO NECESSITADO A SE ENCONTAR
    COM ELE...
  • LITURGIA DO DIA 04/01/09

    SEGUNDA-FEIRA DA EPIFANIA
    ANO*B*ÍMPAR*MARCOS***COR*BRANCA

    I LEITURA PRIMEIRA CARTA DE JOÃO3,22-24;4,1-6
    Caríssimos:
    22 qualquer coisa que pedimos recebemos dele,
    porque guardamos os seus mandamentos e
    fazemos o que é do seu agrado.
    23 Este é o seu mandamento: que creiamos no
    nome do seu Filho, Jesus Cristo, e nos amemos
    uns aos outros, de acordo com o mandamento
    que ele nos deu.
    24 Quem guarda os seus mandamentos
    permanece com Deus e Deus permanece com
    ele. Que ele permanece conosco, sabemo-lo
    pelo Espírito que ele nos deu.
    4,1 Caríssimos, não acrediteis em qualquer
    espírito, mas examinai os espíritos para ver
    se são de Deus, pois muitos falsos profetas
    vieram ao mundo.
    2 Este é o critério para saber se uma
    inspiração vem de Deus: todo espírito que
    leva a professar que Jesus Cristo veio na
    carne é de Deus;
    3 e todo espírito que não professa a fé
    em Jesus não é de Deus; é o espírito do
    Anticristo.
    Ouvistes dizer que o Anticristo virá; pois
    bem, ele já está no mundo.4Filhinhos,
    vós sois de Deus e vós vencestes o
    Anticristo.
    Pois convosco está quem é maior do que
    aquele que está no mundo.
    5 Os vossos adversários são do mundo;
    por isso, agem conforme o mundo, e o
    mundo lhes presta ouvidos.
    6 Nós somos de Deus. Quem conhece a
    Deus, escuta-nos; quem não é de Deus
    não nos escuta. Nisto reconhecemos o
    espírito da verdade e o espírito do erro.

    COMENTÁRIO
    NA IGREJA PRIMITIVA OS BATIZADOS ESTAVAM
    INCUMBIDOS DE TESTEMUNHAR AS MARAVILHAS
    QUE O ESPÍRITO SANTO REALIZAVA EM SUAS
    VIDAS, PARA QUE OS PAGÃOS SE CONVERTESSEM.
    PARA RECONHECER AS COISAS DE DEUS, O
    ESPÍRITO SANTO NOS AJUDA A VER EM CADA
    BATIZADO A SUA LUZ.
    PARA RECONHECER AS COISAS DE MUNDO, O
    ESPÍRITO SANTO NOS DÁ O DISCERNIMENTO DE
    SABER ONDE ESTÁ O MAL QUE NÃO NOS LEVA A
    CAMINHAR PARA O PAI.
    O DISCÍPULO DE JESUS DEVE PROCURAR VIVER
    OS 10 MANDAMENTOS, INDO AO ENCONTRO DOS
    QUE AINDA NÃO FREQUENTAM A IGREJA E
    MOSTRAR A ELES QUE SÓ QUEM BUSCA O MESTRE
    E O SEGUE, ENTRA NA CASA DE DEUS.

    SALMO 2
    Eu te darei por tua herança os povos todos.
    — O decreto do Senhor promulgarei,
    foi assim que me falou o Senhor Deus:
    “Tu és o meu Filho, e eu hoje te gerei”!
    — Podes pedir-me, e em resposta eu te darei
    por tua herança os povos todos e as nações,
    e há de ser a terra inteira o teu domínio.
    — E agora, poderosos, en­tendei; soberanos,
    aprendei esta lição:
    Com temor servi a Deus, rendei-lhe glória
    e prestai-lhe homenagem com respeito!

    COMENTÁRIO
    DEUS PROMETE AO SEU POVO COMO
    HERANÇA SEU FILHO JESUS CRISTO,
    QUE REINARÁ COM JUSTIÇA PARA
    UNIR TODO O POVO EM VOLTA DE
    UM SÓ DEUS, UMA SÓ FÉ.

    EVANGELHO DE MATEUS 4,12-17.23-25
    Naquele tempo,
    12 Ao saber que João tinha sido preso, Jesus
    voltou para a Galileia.
    13 Deixou Na­zaré e foi morar em Cafarnaum,
    que fica às margens do mar da Galileia,
    14 no território de Zabulon e Neftali, para se
    cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías:
    15 "Terra de Zabulon, terra de Neftali,
    caminho do mar, região do outro lado do rio
    Jordão, Galiléia dos pagãos!
    16 O povo que vivia nas trevas viu uma
    grande luz; e para os que viviam na região
    escura da morte brilhou uma luz".
    17 Daí em diante, Jesus começou a pregar,
    dizendo:
    "Convertei-vos, porque o Reino dos Céus
    está próximo".
    23 Jesus andava por toda a Galiléia,
    ensinando em suas sinagogas, pregando o
    Evangelho do Reino e curando todo tipo de
    doença e enfermidade do povo.
    24 E sua fama espalhou-se por toda a Síria.
    Levaram-lhe todos os doentes, que sofriam
    diversas enfermidades e tormentos:
    ende­mo­ni­nhados, epilépticos e paralíticos.
    E Jesus os curava.
    25 Numerosas multidões o seguiam, vindas
    da Galiléia, da Decápole, de Jerusalém, da
    Judéia, e da região além do Jordão.

    COMENTÁRIO
    JESUS COMEÇA SUA MISSÃO EM CAFARNAUM,
    REGIÃO SOFRIDA, POR CAUSA DA OPRESSÃO E
    EXPLORAÇÃO DO POVO.
    COM JESUS CHEGA A LUZ, A JUSTIÇA,
    LIBERTAÇÃO E UMA VIDA NOVA.
    JESUS PROCURA OS MAIS POBRES E EXCLUÍDOS,
    QUE SÃO OS PREFERIDOS DE DEUS.
    DEUS AMA A TODOS, MAS AOS PERDIDOS QUER
    ILUMINAR COM SUA LUZ.
    COM JESUS, A HUMANIDADE NÃO CAMINHA
    MAIS NAS TREVAS, POIS DELE EMANA À LUZ
    DIVINA.
    MAS SUA PROPOSTA EXIGE CONVERSÃO DE
    QUEM O QUER SEGUIR.
    O DISCÍPULO DE JESUS PODE SER DESPREZADO
    NA SOCIEDADE E MESMO NA COMUNIDADE, MAS
    DEUS O AMARÁ SEMPRE.