sexta-feira, 28 de novembro de 2014

FAMÍLIA FILHOS MENSAGENS

2 FAMÍLIA


TODA MUDANÇA É DIFÍCIL COM A INTELIGÊNCIA DA JULINHA, ELA VAI TIRAR DE LETRA. DE TODA MUDANÇA NASCEM MUITOS FRUTOS. TENHO CERTEZA QUE A JULINHA VAI SABER PLANTAR BOAS SEMENTES, REGAR COM ÁGUA BOA E QUANDO AS ERVAS DANINHAS APARECEREM ELA VAI CONSEGUIR CORTAR PARA PODER COLHER FRUTOS DE COOPERAÇÃO, RESPEITO E DE CRESCIMENTO NO CONHECIMENTO.


A relação educador-educando não deve ser uma relação de imposição, mas sim, uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento. O aluno deve ser considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de conhecimento. Assumindo o educador um papel fundamental nesse processo, como um indivíduo mais experiente. Por essa razão cabe ao professor considerar também, o que o aluno já sabe, sua bagagem cultural e intelectual, para a construção da aprendizagem.
O professor e os colegas formam um conjunto de mediadores da cultura que possibilita progressos no desenvolvimento da criança. Nessa perspectiva, não cabe analisar somente a relação professor-aluno, mas também a relação aluno-aluno. Para Vygotsky, a construção do conhecimento se dará coletivamente, portanto, sem ignorar a ação intrapsíquica do sujeito.
Assim, Vygotsky conceituou o desenvolvimento intelectual de cada pessoa em dois níveis: um real e um potencial. O real é aquele já adquirido ou formado, que determina o que a criança já é capaz de fazer por si própria porque já tem um conhecimento consolidado. Por exemplo, se domina a adição esse é um nível de desenvolvimento. O potencial é quando a criança ainda não aprendeu tal assunto, mas está próximo de aprender, e isso se dará principalmente com a ajuda de outras pessoas. Por exemplo, quando ele já sabe somar, está bom próximo de fazer uma multiplicação simples, precisa apenas de um "empurrão".
Vai ser na distância desses dois níveis que estará um dos principais conceitos de Vygotsky: as zonas de desenvolvimento proximal, que é definido por ele como:
(..) A distância entre o nível de desenvolvimento que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinando através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou de companheiros mais capazes.1

Esse conceito abre uma nova perspectiva a prática pedagógica colocando a busca do conhecimento e não de respostas corretas. Ao educador, restitui seu papel fundamental na aprendizagem, afinal, para o aluno construir novos conhecimentos precisa-se de alguém que os ajude, eles não o farão sozinhos. Assim, cabe ao professor ver seus alunos sob outra perspectiva, bem como o trabalho conjunto entre colegas, que favorece também a ação do outro na ZDP (zona de desenvolvimento proximal). Vygotsky acreditava que a noção de ZDP já se fazia presente no bom senso do professor quando este elaborava suas aulas.
O professor seria o suporte, ou "andaime", para que a aprendizagem do educando a um conhecimento novo seja satisfatória. Para isso, o professor tem que interferir na ZDP do aluno, utilizando alguma metodologia, e para Vygotky, essa se dava através da linguagem. Baseado nisso, dois autores Newman, Griffin & Cole, desenvolveram essa ideia. Para eles era através do diálogo do professor com o aluno que a ZDP se desenvolve na sala de aula. Com um esquema I-R-F (iniciação – resposta – feedback), que o professor "dando pistas" para o aluno iniciava o processo, assim o aluno teria uma resposta e o professor dava o feedback a essa resposta 2 .
Nessa perspectiva, a educação não fica à espera do desenvolvimento intelectual da criança. Ao contrário, sua função é levar o aluno adiante, pois quanto mais ele aprende, mais se desenvolve mentalmente. Segundo Vygotsky, essa demanda por desenvolvimento é característica das crianças. Se elas próprias fazem da brincadeira um exercício de ser o que ainda não são, o professor que se contenta com o que elas já sabem é dispensável.

Relação professor-aluno segundo Piaget[editar | editar código-fonte]

Para Piaget a aprendizagem do estudante será significativa quando esse for um sujeito ativo. Isso se dará quando a criança receber informações relativas ao objeto de estudo para organizar suas atividades e agir sobre elas. Geralmente os professores “jogam” somente os símbolos falados e escritos para os alunos, alegando a falta de tempo. Segundo Piaget esse tempo utilizado apenas para a verbalização do professor é um tempo perdido, e se gastá-lo permitindo que os alunos usem a abordagem tentativa e erro, esse tempo gasto a mais, será na verdade um ganho.
O modelo tradicional de intervenção do professor consiste em explicar como resolver os problemas e dizer “está certo” ou “está errado”. Isso está contra a teoria da psicologia genética de Piaget, que coloca a importância da observação do professor sobre o aluno. Uma observação criteriosa, para ver o momento de desenvolvimento que a criança está vivendo, assim saber que atividade cognitiva aquele aluno estará apto a investigar. O professor será o incentivador, o encorajador para a iniciativa própria do estudante.
Coloca-se também a importância da espontaneidade da criança. Muitas vezes o professor se mostra tão preocupado em ensinar que não têm paciência suficiente para esperar que as crianças aprendam. Dificilmente aguardam as respostas dos educandos, e perdem a oportunidade de acompanhar a estrutura de raciocínio espontânea de seus alunos. Com a concepção das respostas “certas” e sem o incentivo para pesquisa pessoal o estudante acaba por ter sua atividade dirigida e canalizada, podendo até dizer moldada pelo método de ensino tradicional. Por isso Piaget fixa tanto essa idéia da espontaneidade do aluno; porém, essa espontaneidade muitas vezes é distorcida em sua interpretação. Se um professor deixar a criança sem planejar sua atividade, achando que essa aprenderá sozinha, erroneamente estará aplicando o que Piaget diz.
Ainda a respeito da relação professor-aluno, Piaget coloca que essa relação tem que ser baseada no diálogo mais fecundo, onde os “erros” dos estudantes passam a ser vistos como integrantes do processo de aprendizagem. Isso se dá porque à medida que o aluno “erra” o professor consegue ver o que já se está sabendo e o que ainda deve ser ensinado. Segundo Emilia Ferreiro e Ana Teberosky são esses “erros construtivos” que podem diferir das respostas corretas, mas não impedem que as crianças cheguem a ela.
Piaget ainda reforça que o aprender não se reduz à memorização, mas sim ao raciocínio lógico, compreensão e reflexão. Diferentemente de Vygotsky, Piaget coloca que o aprendizado é individual. Será construído na cabeça do sujeito a partir das estruturas mentais que ele possui. Voltando a relação professor-aluno, Piaget a coloca baseada na cooperação de ambos. Assim, será através do debate e discussão entre iguais que o processo do desenvolvimento cognitivo se dará; e o professor assumindo o papel apenas de instigador e provocador, mantendo o clima de cooperação. As conseqüências serão à descentralização, à socialização, à construção de um conhecimento racional e dinâmico dos alunos. Dessa forma, a produção das crianças passa a fazer parte do processo de ensino e aprendizagem, buscando compreender o significado do processo e não só o produto.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

QUINTA-FEIRA DE ADORAÇÃO NOVEMBRO 14




Ajudar ou construir o Reino de Deus?

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Padre Anderson Marçal – Foto: Daniel Mafra
Os Fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Esta é uma pergunta que geralmente fazemos. Mas o que representa esse Reino? Significa que o Senhor reinará sobre a terra. Todos nós, crentes ou ateus, esperamos por este dia em que estaremos todos realizados, satisfeitos na presença d’Ele. A pergunta deles é a mesma pergunta que fazemos: “Quando é que, verdadeiramente, o Senhor reinará?
O homem sempre quis algo que o preenchesse positivamente, mas nem sempre encontrou as melhores situações. Chegamos até a nos perguntar: “Onde está Deus? Quando Ele vai intervir?”
Se a Palavra nos diz que o Reino do Senhor há de vir, significa que há outro reino que não é o de Deus. Por isso é importante que nos perguntemos: “Quem eu sigo? O Reino de Deus ou o reino do mundo?”. Corremos o risco de deixar o Senhor de lado e começar a seguir o reino do mundo.
Para sabermos a qual reino servir, devemos compreender a carta de São Paulo a Filemon. Segundo ela, Onésimo era escravo de Filemon, mas São Paulo recomendou a este que não o visse mais como escravo, mas como irmão. Para entendermos o reino deste mundo e verificarmos se o estamos construindo ou não, esta carta nos ajudará.
O Reino deste mundo é egoísta, não é caridoso. Centraliza-se em si mesmo e faz com que outros trabalhem somente ao seu bel prazer. Por exemplo: um casal casado que não está construindo o reino do mundo casa-se para ser feliz, não para ajudar o processo do outro.
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Peregrinos participam da Santa Missa nesta quinta-feira de adoração. – Foto: Daniel Mafra
“Grande consolo tive por causa de sua caridade.” 
O mundo tem ficado cada vez menos caridoso. 
Estamos voltados para nós mesmos e nem temos coragem 
de olhar para as pessoas caídas ao nosso lado. 
No mundo de hoje, falta solidariedade, porque este reino é egoísta.
Se você é do tipo que trabalha para ter suas “coisas”, faz “um favor” para alguém a fim de
 obter algo em troca ou para tirar o peso da sua consciência, desculpe-me, mas você está 
construindo o reino deste mundo e não o reino de Deus.
Devemos olhar para o outro como irmão e não como algo qualquer. 
Perceba que o Reino dos céus é construído tijolinho por tijolinho. 
Quando olho para o outro com ganância, como se fosse meu escravo e não como irmão, 
estou contribuindo algo para o mundo, não para o Senhor.
Será que consigo olhar para a pessoa que me fez sofrer como irmão? Quantos melindres! 
Queremos sempre que os outros nos sirvam. Comece a olhar para o outro tirando os 
olhos de você mesmo e verá que o outro também sofre.
Você que é empresário, tem a coragem de olhar para os seus empregados como irmãos e não 
como escravos? Essa é a maior caridade!
Estamos inflamados com a cultura do descartável, diante da qual não vemos o outro como 
pessoa, mas como “algo” que nos pode ser útil. Como nas redes sociais, as pessoas que 
não nos importunam, nós simplesmente as bloqueamos.
A construção do reino deste mundo é fácil, mas a construção do Reino de Deus é difícil. É 
mais fácil descartar as pessoas que nos fazem mal do que viver um processo de acolhê-las 
para a construção do Reino de Deus. Quem eu tenho descartado?
Deus escuta muito mais a sua oração quando ela é feita numa comunidade que ora junto.
 Não podemos viver uma fé individualista, não podemos fazer um divórcio entre a fé e a vida
 que levamos.
Vejam o exemplo de irmã Dulce. Não bastariam as belas palavras daquela mulher se não 
houvesse caridade em seus atos. Independente do livro que você tenha escrito, o mais 
bonito será o livro escrito com a sua vida. Hoje, bastam as palavras para nos enganar.
Sobre a pergunta dos fariseus a Jesus, de “quando chegará o Reino de Deus”, o Senhor lhes 
responde querendo saber se estão dispostos a construir esse Reino; e este não é ostensivo, 
não é cheio de brilho nem de riquezas.
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“O reino do descartável não é o Reino de Deus”, alerta padre Anderson -Foto: Daniel Mafra
Há muitas pessoas criando necessidades, querendo consumir e consumir, ter um monte de
 “luxo”, mas não ter Deus. O Senhor não pode ser comprado com dinheiro, Ele quer o seu 
coração. O essencial não são coisas materiais, o essencial é Deus.
Um só dia na presença de Deus vale mais do que muitos dias neste mundo. O Reino do Senhor 
não é dividido nem tem pacto nenhum com este mundo. Se estivermos divididos entre o que 
vemos e fazemos, não conseguiremos chegar ao que Jesus nos convida neste Evangelho.
Transcrição e adaptação: Rogéria Nair

Padre Anderson Marçal

Sacerdote da Comunidade Canção Nova2 palestra








O cristão verdadeiro é sempre missionário de Cristo

 Italo J. Passanezi Fasanella. Foto: Daniel Mafra/ cancaonova.com.
Italo Fasanella. Foto: Daniel Mafra/ cancaonova.com.
Acolhamos este convite de Deus em nossos corações: 
ser um discípulo missionário.
Um pouco antes de o Senhor partir deste mundo, 
deixou as últimas instruções para aqueles que, um dia,
 seriam Seus seguidores: 
“Ide e fazei discípulos meus entre todas as nações” 
(Mt 28,19). Deus nos garante Sua presença entre nós
. Ele vai, mas promete estar sempre ao nosso lado. 
Precisamos ter essa presença viva junto de nós,
 principalmente nos tempos de hoje, quando muitos cristãos sofrem tantas perseguições.
De certa forma, cada um que aceita o seu batismo sofre perseguições. Se nós, que somos batizados, não entendermos isso, não conseguiremos entender a nossa missão! O discípulo é aquele que vai ao encontro do Mestre, que está aos pés d’Ele. É uma característica do discípulo ter essa proximidade com Jesus. Ele se torna missionário a partir do momento em que anuncia as palavras que escutou de Jesus. É um colaborador da vitória de Deus.
Precisamos ter essa consciência: quando somos convocados por Deus, precisamos estar aos 
Seus pés, ouvir Suas Palavras e anunciá-las aos demais. Quando nasce o discípulo, nasce também 
o missionário!
É impossível ser um missionário sem antes ser um discípulo. O encontro com Cristo e a cruz são 
sinais de que Ele derrama sobre nós o Espírito Santo, o dom do Alto. Homens e mulheres novos só 
passam a existir quando o Espírito é aceito para agir com Seu poder!
O Paráclito é o agente principal da evangelização, é Ele quem nos impele a anunciar o 
Evangelho. Precisamos nos render a essa força, não podemos ficar de braços cruzados, mas fazer
 aquilo que o Papa Francisco nos ensinou: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”.
“Ele tomou a palavra, dizendo a todos: Eu vos batizo na água, mas eis que vem outro mais 
poderoso do que eu, a quem não sou digno de lhe desatar a correia das sandálias; ele vos batizará 
no Espírito Santo e no fogo” (Lucas 3, 16).
Você já empenhou todas as suas forças na evangelização? Vamos atender a este apelo da Igreja,
 o apelo vivo e presente que nos faz hoje o Papa Francisco, o apelo que Cristo nos fez! Às vezes, 
nem precisamos ir tão longe para evangelizar, pois o missionário que percorre mil quilômetros e o
 que dá um passo tem a mesma oportunidade de evangelização. O momento em que fomos 
mergulhados na água do batismo, foi o nosso primeiro encontro com o Espírito Santo.
“Porque João batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo daqui há poucos dias. 
Assim reunidos, eles o interrogavam: Senhor, é porventura agora que ides instaurar o reino de 
Israel? Respondeu-lhes ele: Não vos pertence a vós saber os tempos nem os momentos que o 
Pai fixou em seu poder, mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis
minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria e até os confins do mundo” 
(Atos dos Apóstolos 1, 5-8).
Fico pensando: “Por que alguns cristãos são tão fraquinhos?”. Porque lhes falta a força do Alto! 
Papa Francisco deseja uma Igreja “em saída”, em Pentecostes. Estamos fechados em nós
 mesmos, precisamos ser uma Igreja em saída, aquela que abre portas, janelas, que rompe os 
traumas do passado.
"Precisamos de famílias que acolham, que testemunhem a alegria do Evangelho de Cristo!", ensina Italo. Foto: Daniel Mafra/ cancaonova.com.
“Precisamos de famílias que acolham, que testemunhem a alegria do Evangelho de Cristo!”, ensina Ítalo. Foto: Daniel Mafra/ cancaonova.com.
A Igreja nasce do coração aberto de Deus e nós cristãos não podemos estar fechados em nós
 mesmos! Como seguidores e missionários, devemos estar sempre abertos para essa força de Cristo 
que nos tira do medo.
Como dizia São Francisco: “Evangelizem muito e, se for preciso, usem palavras!”. O mundo está 
precisando de alegria e nós somos portadores dela. Quando conhecemos Jesus, a alegria brota
 dentro de nós! Ser discípulo não é uma roupa, uma fantasia, muito menos um papel que 
desempenhamos. Quem exerce a missão é um missionário!
O sacramento do crisma confirma aquilo que recebemos no batismo. Ele nos torna cristãos, 
discípulos, missionários e santos. A condição de cristão precisa ser despertada, pois enquanto 
não acordarmos, os discursos ficarão apenas no documento, no papel!
No coração do Evangelho está a verdade, e devemos transmitir ao mundo a beleza do amor de
 Deus, que envia Seu Filho para morrer pela nossa salvação. Nós devemos ser portadores dessa 
beleza do amor de Deus! Como é belo ser cristão, ser filho de Deus, ser amado e resgatado por Ele!
O mundo precisa formar novas famílias, e esta deve ser uma “fábrica” de missionários, de santos.
 Quando educamos nossos filhos na fé, estamos fazendo deles missionários. Precisamos de 
famílias que acolham, que testemunhem a alegria do Evangelho de Cristo!
Transcrição e adaptação: Karina Aparecida
















3 palestra










Ser discípulo de Jesus é ser cristão de atitude

Alexandre Bastos
Alexandre Bastos, missionário da Comunidade Pequeno Rebanho. Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com
Eu sou missionário da Comunidade do Pequeno Rebanho, sou casado e tenho dois filhos. Há mais de 20 anos, atuo na Renovação Carismática Católica e vivo o 
carisma da minha comunidade.
O tema da nossa palestra de hoje é inspirado no livro 
‘Cristão de atitude’ escrito pelo padre Mário Bonatti. 
Ser discípulo de Jesus é ser um cristão de atitude.
Vamos abrir o Evangelho de São Marcos 3,13-14:
 “Depois, subiu ao monte e chamou os que ele quis. 
E foram a ele. Designou doze dentre eles para ficar em
 sua companhia”.
Deus nos chama a sermos discípulos e missionários; 
portanto, vamos juntos repetir: “Jesus Cristo é 
sempre o mesmo de ontem, hoje e por toda a 
eternidade”.
 Devemos perceber que Jesus não mudA e continua chamando os Seus discípulos da mesma forma. 
Hoje, o Senhor está atualizando o Seu
chamado.
Jesus nos diz que passou uma noite orando por nós. Ele fez uma vigília de oração por cada um de 
nós, para chamar cada um pelo nome. Quando esquecemos esse chamado, corremos o risco de a 
nossa caminhada perder o ritmo.
Jesus não se enganou a nosso respeito, por isso reservou um momento para orar, junto de Seu Pai,
 por cada um de nós. Cristo passa para o Pai o nome dos discípulos que Ele quer alcançar com o Seu
 amor.
Por que o Senhor escolhe Seus discípulos? É simples! Porque nós somos chamados e escolhidos 
por Ele e Seu amor transborda por cada um de nós.
Sabemos o quanto é ruim não ser escolhido por alguém. Mas quando o Senhor nos escolhe, Ele apaga 
todas as rejeições que sofremos ao longo da vida. Deus nos quis e nos escolheu.
Ao sermos chamados para ser discípulos de Jesus, nos tornamos seguidores d’Ele. O nosso 
discipulado serve para recebermos os ensinamentos, aprender, acolher e nos deixarmos transformar 
por Jesus.
discipulos e missionáiros
Jesus nos convida a sermos Seus discípulos, portanto devemos ficar atentos a esse chamado. Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com
Quando somos escolhidos para ser missionários, Ele deseja que sejamos íntimos d’Ele e sigamos os 
Seus passos. Jesus não coloca barreiras para estarmos em Sua companhia. Não podemos esfriar o 
nosso relacionamento com Jesus, esta é a tentação daqueles que já caminham com o Senhor há algum
 tempo.
Com o passar do tempo, acabamos nos contentando com aquilo que recebemos do Senhor. 
A intimidade com Jesus precisa ser crescente e relevada para nós. Um verdadeiro discípulo tem uma 
sede insaciável de “beber” mais de Seu mestre.
Há quanto tempo Deus não o surpreende? Não o deixa de boca aberta com algo que Ele fez na 
sua vida? Se há muito tempo o Senhor não o surpreende, talvez seja porque você tenha parado 
no caminho, sem permitir que Ele lhe faça surpresas.
A postura de um discípulo é estar aos pés de Jesus para ouvi-Lo e compreender os Seus 
ensinamentos. Como queremos ser missionários de Cristo se não temos intimidade com 
a Palavra de Deus? A Sagrada Escritura não pode ser enfeite na nossa casa, mas precisa 
ser o Deus se revelando a nós por meio da oração.
Nos dias de hoje, não podemos deixar de ter intimidade com a Palavra. 
A fé vem por meio das palavras de Deus! Como vamos viver o combate espiritual 
e vencê-lo se não temos a Palavra de Deus conosco?
Precisamos ouvir a Sagrada Escritura e colocá-la em prática. 
Não podemos abrir mão de termos a Palavra como a coluna central da nossa casa. 
Devemos ser homens e mulheres que tenham a Bíblia em mãos, porque sem ela não há discipulado.
Ser cristão de atitude é ser santo! 
Quanto melhor a nossa qualidade de vida cristã mais perto estaremos da santidade. 
E ser santo é não desistir da proposta que o Senhor lhe fez.
Não podemos desistir do chamado que o Senhor tem para nós.
 Mesmos quando caímos é preciso se levantar e voltar a seguir o caminho proposto por Cristo.
Este caminho é de configuração a Cristo, porque o iniciamos no discipulado,
 mas a nossa meta é sermos como Jesus. A santidade contempla a realidade 
missionária, porque precisamos ir ao encontro do outro.
Nós temos de evangelizar e fazer da nossa vida uma missão anunciadora! 
Devemos ter o amor como alicerce principal e não podemos ser egoístas de querer apenas 
receber as bênçãos, mas sim desejar transbordar o amor de Deus.
Transcrição e adaptação: Alessandra Borges