quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

CAPITULO 41 A MAIOR DAS TRÊS ÉA CARIDADE * APENDICES

41
“A MAIOR DAS TRÊS É A CARIDADE” (1Cor 13, 13)
Tão cheia de caridade estava Maria que o Senhor a julgou digna de conceber e dar à
luz Aquele que é a mesma Caridade. Assim também a Legião de Maria, cuja vida íntima
depende em absoluto da devoção e imitação de sua excelsa Rainha, há de distinguir-se por
uma caridade idêntica, intensa; deve estar cheia de caridade; só assim a poderá dar ao
mundo.
Para isso, importa observar cuidadosamente as seguintes diretrizes.
1. Que para a admissão nas fileiras legionárias não se faça distinção de categoria
social, convicções políticas, nacionalidade ou cor. A idoneidade para o membro é a única
condição requerida. O apostolado da Legião atuará com mais vantagem pela ação indireta,
como fermento da sociedade, do que pela ação direta, isto é, mediante os trabalhos em
curso. Ora, se a comunidade inteira tem de ser penetrada pela influência da Legião, é
necessário recrutar, para as suas fileiras, representantes de todas as classes e meios sociais.
324
[Capítulo 41 “A maior das Três é a Caridade” página 325]
2. Que dentro das fileiras da Legião reine, entre todos os membros, uma
simplicidade sem artifício e uma caridade mútua, sincera, e se esqueça completamente
qualquer distinção. Se devemos amar aqueles a quem servimos, que dizer da elevada estima
devida aos nossos companheiros de apostolado? Fazer distinção entre pessoas revela a
ausência da primeira qualidade para membro da Legião, que é o espírito de amor. Todo o
ideal e espírito da Legião se resumem numa intensa caridade e simpatia que, antes de
aquecerem os de fora, hão de arder, com chama viva e brilhante, no seu próprio seio. “Nisto
saberão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13, 35).
Praticada entre os legionários, a caridade passará em breve a ser praticada pelas
outras pessoas, em geral. O abismo transposto pelos membros entre si não tardará também a
ser ultrapassado pelos estranhos.
3. Que a atitude para com as outras organizações, cujos fins são compatíveis
com a missão da Igreja, seja de pronta e ilimitada colaboração, sempre que possível. Nem
todo católico pode entrar nas fileiras da Legião (as condições de admissão estão longe de
ser fáceis), mas todos deveriam ser animados a participar, de uma forma ou outra, no
trabalho da Igreja. Os legionários podem favorecer este objetivo pelo seu apostolado e
contatos pessoais. Importa acentuar, porém, que, qualquer que seja a colaboração dada a
outras organizações, não deve implicar uma sobrecarga adicional para os legionários, em
prejuízo do seu próprio apostolado. Importa também que haja bom senso no grau e
modalidade de ajuda que é dada e a quem é dada. Neste particular, tenha-se presente o que
se diz no nº 6 do capítulo 39: “O Praesidium controla o trabalho” e no nº 8, do mesmo
capítulo: “É preciso defender o caráter íntimo do trabalho legionário”.
4. Que para com os Pastores da Igreja revelem o amor filial que lhes é devido,
como a pais espirituais e pastores. Partilhem das suas ansiedades e ajudem-nos pela oração
e, quanto possível, pelo trabalho ativo, facilitando-lhes assim a vitória sobre as dificuldades
e o pleno êxito no cumprimento dos seus deveres.
Uma vez que os Pastores da Igreja têm o encargo dado por Deus de comunicar a
verdade divina e as graças dos Sacramentos, os legionários devem interessar-se em manter
as pessoas em contato com eles, portadores dos dons divinos, e em reparar este contato
onde estiver quebrado. Isto é especialmente necessário
325
[Capítulo 41 “A maior das Três é a Caridade” página 326]
no caso dos que se afastaram do clero, por qualquer motivo, justificado ou injustificado.
As pessoas seriamente doentes podem mostrar-se muito relutantes em consultar o
médico. Para o conseguir, muitas vezes, torna-se necessário recorrer ao esposo ou esposa, a
família ou a um amigo.
Quando está em jogo a saúde espiritual, o resultado depende muito do tipo de
caridade daqueles que rodeiam quem precisa de auxílio. A formação dos legionários ajudaos
a tomarem a iniciativa de fazer a ligação entre os sacerdotes e as pessoas, e a fazê-lo
com extrema delicadeza. Eis aqui uma primorosa forma de caridade. Atuam como agentes
do Bom Pastor, que os chama, com base no Batismo, a trabalhar por Ele.
“Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver Caridade, sou
como um bronze que soa ou como um címbalo que vibra. E ainda que eu tenha o dom da
profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência e possua toda a fé, até ao ponto de
transportar montes, se não tiver caridade, não sou nada. E ainda que distribua todos os
meus bens no sustento dos pobres, e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver
caridade, nada disto me aproveita. A Caridade é paciente, é benigna; a Caridade não é
invejosa, não é temerária, não se ensoberbece, não é ambiciosa, não busca os seus
próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas
regozija-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo sofre. A Caridade
nunca há de acabar; mas as profecias passarão e as línguas cessarão e a ciência será
abolida.” (1Cor 13, 1-8)
326
[página 327]
APÊNDICE 1
CARTAS E MENSAGENS PAPAIS
PIO XI À LEGIÃO DE MARIA
16 DE SETEMBRO, 1933
“Damos uma bênção muito especial a esta bela e santa obra – a Legião de Maria. O
seu nome diz tudo. A imagem de Maria Imaculada na sua bandeira é prenúncio de gloriosos
e santos cometimentos.
A Virgem Santíssima é Mãe do Redentor e nossa mãe. Cooperou na nossa
Redenção, pois foi junto da cruz que se tornou nossa mãe. Estamos celebrando este ano o
centenário desta cooperação e desta maternidade universal de Maria.
Suplico a Deus que possais levar avante, com um zelo cada vez mais ardente, o
apostolado de oração e de trabalho em que vos empenhais. Desta sorte, Deus vos fará
também Seus cooperadores na Redenção. Será este o melhor meio de manifestardes a vossa
gratidão ao Redentor”.
327
[Apêndice 1 Cartas e Mensagens Papais página 328]
PIO XII À LEGIÃO DE MARIA
Vaticano, 22 de julho de 1953
Secretaria de Estado
de Sua Santidade
Caro Sr. Duff,
Confiou-me o Santo Padre o honroso encargo de enviar uma mensagem de saudação
e estímulo à Legião de Maria, fundada há cerca de trinta anos no solo fértil da católica
Irlanda.
Sua Santidade tem seguido, ano após ano, com paternal interesse, o progresso da
Legião de Maria, o crescimento do exército dos dedicados e valentes servidores de Maria
que combatem as forças do mal no mundo de hoje; e rejubila convosco ao contemplar agora
o estandarte da Legião erguido nos quatro cantos do Globo.
É da máxima conveniência que os legionários de Maria, nesta oportunidade,
recebam uma palavra de reconhecido apreço pelo bem realizado, e também de exortação
para perseverarem com zelo crescente na generosa cooperação dada à Igreja, na sua missão
divina de submeter todos os homens à autoridade de Cristo, que é o Caminho, a Verdade e
a Vida.
A eficiência da sua contribuição apostólica medir-se-á em grande parte pela sólida
formação apostólica que, debaixo da direção prudente dos seus Diretores Espirituais,
desenvolverá neles, de modo visível, um autêntico espírito apostólico e fará com que todas
as suas atividades se caracterizem por uma obediência pronta às diretrizes da Santa Sé e por
uma submissão leal aos Bispos locais, cujas ordens procurarão conhecer e executar com
fidelidade. Penetrados deste caráter sobrenatural do legítimo apóstolo leigo, hão de avançar
sua santa coragem e continuar a ser poderosos auxiliares da Igreja na sua guerra espiritual
com o poder das trevas.
Ao mesmo tempo que invoca a intercessão de Maria a favor dos legionários do
mundo inteiro, Sua Santidade, como prova da Sua especial benevolência, pede-me que lhe
envie a si, aos Diretores Espirituais e a todos os membros Ativos e Auxiliares da Legião, a
Sua Bênção Apostólica.
Com sentimentos de elevada estima e religiosa devoção me confesso sinceramente
seu em Cristo
Mr. Francis Duff, [ assinatura de JB Montini ]
Concilium Legionis Mariae Pró-Secretário
De Montfort House
North Brunswick Street, Dublin, Ireland
328
[Apêndice 1 Cartas e Mensagens Papais página 329]
JOÃO XXIII À LEGIÃO DE MARIA
Aos Oficiais e membros da Legião de Maria através do mundo, como sinal da nossa
paternal afeição e penhor de ainda mais copiosos frutos espirituais para os seus louváveis
trabalhos, concedemos de todo o coração uma Bênção Apostólica especial.
Vaticano, 19 de março de 1960.
A Legião de Maria apresenta a verdadeira face da Igreja Católica.
Aos legionários da França, em 13 de julho de 1960.
[assinatura de Joannes XXIII]
Pf
329
[Apêndice 1 Cartas e Mensagens Papais página 330]
PAULO VI À LEGIÃO DE MARIA
Cidade do Vaticano,
6 de janeiro de 1965
Secretaria de Estado
de Sua Santidade
nº 34614
Caro Sr. Duff,
A sua carta recentemente dirigida ao Sumo Pontífice, inspirada por dedicados e
filiais sentimentos, foi motivo de grande prazer para Sua Santidade.
Deseja o Santo Padre aproveitar esta ocasião para dirigir uma palavra de louvor e
estímulo à Legião de Maria, a qual, nascida no clima místico da católica Irlanda, estende
agora a sua ação benéfica a todos os continentes.
Sua Santidade considera a Legião de Maria largamente merecedora de uma tal
palavra, em razão quer dos seus piedosos fins quer das muitas atividades que tão
sabiamente tem empreendido e desenvolvido para o maior proveito do apostolado católico,
revelando-se assim um meio de eficácia admirável para a edificação e alargamento do
Reino de Deus.
Guarda ainda Sua Santidade vivas recordações dos encontros tidos com o senhor,
quando da Sua missão nesta Secretaria de Estado. Foi particularmente a partir dessas
conversas que Sua Santidade pôde formar idéia exata do espírito que anima o Movimento e
constitui o segredo da sua vitalidade. Com efeito, haurindo embora fecundo alimento da
intensa vida interior dos membros, da sua disciplina, da sua dedicação à salvação do
próximo, da sua inflexível lealdade à Igreja, o espírito da Legião distingue-se e caracterizase
por uma confiança inabalável na ação da Santíssima Virgem. Vendo n’Ela o modelo, o
guia, a alegria, a força de todos os membros, a Legião de Maria, pelas suas eloqüen-
330
[Apêndice 1 Cartas e Mensagens Papais página 331]
tes atividades, ajuda-nos a compreender quanto o apostolado se deve inspirar n’Aquela que
deu Cristo ao mundo e tão de perto lhe foi associada na obra da Redenção.
Por isso, o Santo Padre sente-se feliz em confiar neste espírito da Legião que, por
toda a parte, já preparou grande número de ardentes apóstolos e heróicas testemunhas de
Cristo, particularmente nas regiões em que a Fé é atacada e perseguida.
Convencido de que os resultados alcançados não diminuirão, mas antes aumentarão
constantemente a energia e o vigor apostólico de todos os legionários, ao senhor e a todos
os seus colaboradores exprime o Santo Padre a Sua profunda gratidão e a todos anima a
continuar no mesmo amor pela Igreja, sempre na mais estreita dependência dos Bispos nos
trabalhos de apostolado e num espírito de colaboração ativa com todas as demais
associações católicas.
Confiando as numerosas fileiras dos seus membros à maternal proteção de Nossa
Senhora, o Sumo Pontífice concede-lhe a si, a todos e a cada um dos legionários, aos seus
Diretores Espirituais e atividades a Sua especial e paternal Bênção Apostólica.
Com a certeza da minha cordial estima e consideração sou sinceramente seu em
Cristo.
[assinatura de A. G. Card. Cicognani]
Ao Exmo. Senhor
FRANK DUFF
Presidente da Legião de Maria
Concilium Legionis Mariae
De Montfort House
North Brunswick Street
DUBLIN
331
[página 332]
APÊNDICE 2
ALGUNS EXTRATOS DA CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA
SOBRE A IGREJA – LUMEN GENTIUM DO
CONCÍLIO VATICANO II
Esta Constituição deverá ler-se por inteiro. A sua promulgação abre caminho a uma
compreensão mais profunda do Corpo Místico de Cristo e faculta à Igreja uma vida mais
segura e grandiosa. Não é para substituir a Constituição que apresentamos aqui alguns
extratos especialmente relacionados com a essência da Legião – a maternidade do Corpo
Místico por parte de Maria. A Constituição mostra-a uma nova luz. Depois de Cristo, Maria
é o primeiro e mais nobre membro do Corpo Místico. É como uma parte inseparável da
Igreja que ela deve ser tratada, se queremos salvaguardar as proporções convenientes da
estrutura total.
Artigo 60. O nosso mediador é um só, segundo a palavra do Apóstolo: “não há
senão um Deus e um mediador entre Deus e os homens, o homem Jesus Cristo, que se
entregou a si mesmo para redenção de todos” (1Tm 2, 5-6). Mas a função maternal de
Maria em relação aos homens de modo algum ofusca ou diminui esta única mediação de
Cristo; manifesta antes a sua eficácia. Com efeito, todo o influxo salvador da Virgem
Santíssima sobre os homens se deve ao beneplácito divino e não a qualquer necessidade;
deriva da abundância dos méritos de Cristo, funda-se na Sua mediação e dela depende
inteiramente, tirando daí toda a sua eficácia; de modo nenhum impede a união imediata dos
fiéis com Cristo, antes a favorece.
Artigo 61. A Virgem Santíssima, predestinada para Mãe de Deus desde toda a
eternidade simultaneamente com a Encarnação do Verbo, por disposição da Divina
Providência, foi na terra a nobre Mãe do Divino Redentor, a Sua mais generosa
cooperadora e a escrava humilde do Senhor. Concebendo, gerando e alimentando a Cristo,
apresentando-O ao Pai no templo, padecendo com Ele quando agonizava na cruz, cooperou
de modo singular, com a sua Fé, Esperança e ardente Caridade, na obra do Salvador, para
restaurar nas almas a vida sobrenatural. É, por esta razão, nossa Mãe na ordem da graça.
Artigo 62. Esta maternidade de Maria na economia da graça perdura sem
interrupção desde o consentimento que fielmen-
332
[Apêndice 2 Extratos da Constituição Dogmática página 333]
te deu na Anunciação e que manteve inabalável junto á cruz, até à consumação eterna de
todos os eleitos. De fato, depois de elevada ao céu, não abandonou esta missão salvadora,
mas, com a sua múltipla intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna.
Cuida, com amor materno, dos irmãos de seu Filho que, entre perigos e angústias,
caminham ainda na terra, até chegarem à pátria bem-aventurada. Por isso a Virgem é
invocada na Igreja com os títulos de advogada, auxiliadora, socorro, medianeira. Mas isto
entende-se de maneira que nada tire nem acrescente à dignidade e eficácia do único
mediador, que é Cristo.
Artigo 65. Mas ao passo que, na Santíssima Virgem, a Igreja já alcançou já aquela
perfeição sem mancha nem ruga que lhe é própria (Ef 5, 27), os fiéis ainda têm de trabalhar
por vencer o pecado e crescer na santidade; e por isso levantam os olhos para Maria, que
brilha como modelo de virtudes sobre toda a família dos eleitos. A Igreja, meditando
piedosamente na Virgem, e contemplando-a à luz do Verbo feito homem, penetra mais
profundamente, cheia de respeito, no insondável mistério da Encarnação, e mais e mais se
conforma com o seu Esposo. Pois Maria, que entrou intimamente na história da salvação e,
por assim dizer, reúne em si e reflete os imperativos mais altos da nossa fé, ao ser exaltada
e venerada, atrai os fiéis ao Filho, ao Seu sacrifício e ao amor do Pai. Por sua parte, a
Igreja, procurando a glória de Cristo, torna-se mais semelhante àquela que é seu tipo e
sublime figura, progredindo continuamente na Fé, na Esperança e na Caridade, e buscando
e fazendo em tudo a vontade divina. Daqui vem igualmente que, na sua ação apostólica, a
Igreja olha com razão para aquela que gerou a Cristo, o qual foi concebido por ação do
Espírito Santo e nasceu da Virgem precisamente para nascer e crescer também no coração
dos fiéis, por meio da Igreja. E na sua vida deu a Virgem exemplo daquele afeto maternal
de que devem estar animados todos quantos cooperam na missão apostólica que a Igreja
tem de regenerar os homens.
“Já por ocasião da Anunciação, na Maternidade de Maria, a Igreja começa a
ganhar forma, pela primeira vez, de uma maneira oculta. Não vejais nesse momento em
Jesus e Maria apenas a Sociedade de um filho e de sua Mãe, mas de Deus e do homem, do
Salvador e da primeira criatura salva por Ele. Todos os homens são chamados a
incorporar-se nesta Sociedade que é a Igreja. Nas pessoas de Jesus e Maria a Igreja
adquire não só a sua essência, mas, mesmo já
333
[Apêndice 2 Extratos da Constituição Dogmática página 334]
nesta fase, as suas principais características. É perfeitamente una e santa. É virtualmente
católica, isto é, universal, nestes dois Membros universais. Falta-lhe apenas a catolicidade
em ato e o apostolado.” (Laurentin).
APÊNDICE 3
TRECHOS DO DIREITO CANÔNICO SOBRE AS OBRIGAÇÕES E DIREITOS
DOS FIÉIS LEIGOS NA IGREJA
Cân. 224 – Os fiéis leigos, além das obrigações e dos direitos que são comuns a
todos os fiéis e dos que são estabelecidos em outros cânones, têm os deveres e gozam dos
direitos relacionados nos cânones deste título.*
Cân. 225 – § 1. Uma vez que, como todos os fiéis, através do batismo e da
confirmação, são destinados por Deus ao apostolado, os leigos, individualmente ou
reunidos em associações, têm obrigação geral e gozam do direito de trabalhar para que o
anúncio divino da salvação seja conhecido e aceito por todos os homens, em todo o mundo;
esta obrigação é tanto mais premente naquelas circunstâncias em que somente através deles
os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo.
§ 2. Têm também o dever especial, cada um segundo a própria condição, de animar
e aperfeiçoar com o espírito evangélico a ordem das realidades temporais, e assim dar
testemunho de Cristo, especialmente na gestão dessas realidades e no exercício das
atividades seculares.*
Cân. 226 – § 1. Os que vivem no estado conjugal, segundo a própria vocação, têm o
dever peculiar de trabalhar pelo matrimônio e pela família, na construção do povo de Deus.
§ 2. Os pais, tendo dado a vida aos filhos, têm a gravíssima obrigação e gozam do
direito de educá-los; por isso, é obrigação primordial dos pais cristãos cuidar da educação
cristã dos filhos, segundo a doutrina transmitida pela Igreja.*
Cân. 227 – É direito dos fiéis leigos que lhes seja reconhecida, nas coisas da
sociedade terrestre, aquela liberdade que com-
334
[Apêndice 3 Trechos do Direito Canônico página 335]
pete a todos os cidadãos; usando de tal liberdade, procurem imbuir suas atividades com o
espírito evangélico e atendam à doutrina proposta pelo magistério da Igreja, evitando,
contudo, em questões opináveis, apresentar o próprio parecer como doutrina da Igreja.*
Cân. 228 – § 1. Os leigos julgados idôneos são hábeis para ser assumidos pelos
Pastores sagrados para aqueles ofícios eclesiásticos e encargos que eles podem
desempenhar, segundo as prescrições do direito.
§ 2. Os leigos que se distinguem pela devida ciência, prudência e honestidade são
hábeis para prestar ajuda aos Pastores da Igreja, como peritos ou conselheiros, também em
conselhos regulados pelo direito.*
Cân. 229 – § 1. Os leigos, para poderem viver segundo a doutrina cristã, anunciá-la
também eles e, se necessário, defendê-la, e para poderem participar no exercício do
apostolado, têm o dever e o direito de adquirir dessa doutrina um conhecimento adaptado à
capacidade e condição próprias de cada um.
§ 2. Gozam também do direito de adquirir aquele conhecimento mais completo nas
ciências sagradas, ensinadas nas universidades e faculdades eclesiásticas ou nos institutos
de ciências religiosas, aí freqüentando aulas e obtendo graus acadêmicos.
§ 3. Assim também, observando-se as disposições estabelecidas no tocante à
idoneidade requerida, são hábeis para receber da legítima autoridade eclesiástica o mandato
de ensinar as ciências sagradas.*
Cân. 230 – § 1. Os leigos varões que tiverem a idade e as qualidades estabelecidas
por decreto da Conferência dos Bispos, podem ser assumidos estavelmente, mediante o rito
litúrgico prescrito, para os ministérios de leitor e de acólito; o ministério, porém, a eles
conferido não lhes dá o direito ao sustento ou à remuneração por parte da Igreja.
§ 2. Os leigos podem desempenhar, por encargo temporário, as funções de leitor nas
ações litúrgicas; igualmente todos os leigos podem exercer o encargo de comentador, de
cantor ou outros, de acordo com o direito.
335
[Apêndice 3 Trechos do Direito Canônico página 336]
§ 3. Onde a necessidade da Igreja o aconselhar, podem também os leigos, na falta de
ministros, mesmo não sendo leitores ou acólitos, suprir alguns de seus ofícios, a saber,
exercer o ministério da palavra, presidir às orações litúrgicas, administrar o batismo e
distribuir a sagrada Comunhão, de acordo com as prescrições do direito.*
Cân. 231– § 1. Os leigos, que são destinados permanente ou temporariamente a um
serviço especial na Igreja, têm a obrigação de adquirir a formação adequada, requerida para
o cumprimento do próprio encargo e para exercê-lo consciente, dedicada e diligentemente.
§ 2. Salva a prescrição do cân. 230, § 1, eles têm o direito a uma honesta
remuneração adequada à sua condição, com a qual possam prover decorosamente,
observadas também as prescrições do direito civil, às necessidades próprias e da família;
cabe-lhe igualmente o direito de que se garantam devidamente sua previdência, seguro
social e assistência à saúde.
APÊNDICE 4
A LEGIÃO ROMANA
A Legião Romana foi provavelmente o mais excelente corpo de tropas que o mundo
viu. O segredo que a fazia invencível residia no maravilhoso espírito dos seus membros. O
soldado tinha de confundir a sua personalidade com a da Legião a que pertencia. Exigia-se
dele uma obediência cega ao oficial comandante, “ad nutum” quer dizer, pronta e completa
ao menor sinal da autoridade, independentemente dos méritos do Oficial, dos gostos e
idéias contrárias do soldado. Era-lhe proibido queixar-se de não ser promovido e de
manifestar qualquer mágoa por palavras ou atos. Os legionários movimentavam-se como
um só homem: porque guiados por um propósito comum, estavam unidos estreitamente
entre si e ao comandante. Em fileiras cerradas percorreram o mundo para assegurar a ordem
e mantiveram por toda a parte o prestígio de Roma e das suas leis. No ataque, a sua
dedicação e empenho tornava-os irresistíveis; a sua coragem sem limites e a sua firme
perseverança cansavam o inimigo, obrigando-o a entregar-se ou a bater em retirada. Eram a
336
[Apêndice 4 A Legião Romana página 337]
guarda avançada do Império, encarregados da dura tarefa de conservar intactas as suas
fronteiras. Que melhores exemplos do seu inabalável heroísmo do que o centurião romano
encontrado de pé, entre os escombros de Pompéia, ou a famosa Legião Tebana, massacrada
com os seus generais, ou os Santos Maurício, Exupério e Cândido, na perseguição de
Maximiano?
As características do espírito da Legião Romana podem assim resumir-se:
submissão à autoridade, sentido inabalável do dever, perseverança em face dos obstáculos,
resistência nas privações, e uma lealdade à causa até nos insignificantes pormenores da
obrigação. Tal era o ideal pagão do serviço militar. Essa força deve ser também a marca
característica do legionário de Maria, mas sobrenaturalizada, temperada e suavizada pelo
contato com a sua Rainha, que melhor do que ninguém sabe ensinar o segredo de servir
com amor e bondade.
“De pé, em frente da Cruz, o centurião contemplava o Salvador agonizante.
Abalado pelo grito de Jesus, antes de expirar, glorificou a Deus dizendo:
‘Verdadeiramente este homem era Filho de Deus’ (Mc 15, 39). E os legionários estavam
com o centurião, de guarda a Jesus, à vista do tremor de terra e das coisas que
aconteciam, cheios de pavor repetiam: ‘Na verdade este homem era Filho de Deus’ (Mt
27, 54).
Os soldados do exército romano foram assim os primeiros convertidos.
A Igreja do futuro, que havia de chamar-se Igreja Romana, começava, de forma
misteriosa, em torno do Calvário, a função que viria a desempenhar no mundo. Os
romanos sacrificavam a vítima e levantavam-na à vista da multidão. Os futuros guardiães
da unidade da Igreja recusarão rasgar a túnica de Jesus. Depositários da fé, serão os
primeiros a escrever e a sustentar o principal dogma da nova crença: a realeza do
Nazareno. Baterão no peito no momento em que é consumado o sacrifício, dizendo:
‘Verdadeiramente este é o Filho de Deus’. Enfim, com a mesma lança com que hão de
abrir ao Evangelho todos os grandes caminhos do universo, trespassarão o coração
sagrado do Mestre, donde brotam torrentes de bênçãos e de vida sobrenatural. Uma vez
que toda a humanidade se tornou culpada da morte do Redentor e que todos ensoparam as
mãos no Seu Preciso Sangue, a futura Igreja só podia ser representada, conseqüentemente,
por pecadores; e assim, não parece que os Romanos inauguravam e justificavam, embora
de forma inconsciente, desde o Calvário, o seu destino imortal?
337
[Apêndice 4 A Legião Romana página 338]
A Cruz havia sido erguida numa tal posição que Jesus voltava as costas a
Jerusalém e olhava para o Ocidente, para a Cidade Eterna.” (Bolo: A Tragédia do
Calvário).
APÊNDICE 5
A ARQUICONFRARIA DE MARIA, RAINHA DOS CORAÇÕES
1. No tratado de Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, S. Luís Maria de
Montfort exprime o desejo de que todos quantos praticam esta devoção se agrupem em
Confraria. Tal desejo teve a sua realização com estabelecimento, em 1899, da Confraria de
Maria, Rainha dos Corações, na cidade de Otawa, Canadá. Está confiada à Companhia de
Maria ou Missionários Montefortinos.
2. A Confraria é formada pelos fiéis que desejam viver os votos batismais por uma
consagração total a Cristo pelas mãos de Maria, isto é, pela prática perfeita da verdadeira
devoção a Maria, ensinada por S. Luís Maria de Montfort e que ele resume nas seguintes
palavras:
“Esta devoção consiste em nos darmos totalmente à Santíssima Virgem para sermos
totalmente de Jesus Cristo, por Maria. Devemos entregar-lhe: 1) o corpo com todos os
sentidos e membros; 2) a alma com todas as faculdades; 3) os bens de fortuna, presentes e
futuros; 4) os bens interiores e espirituais, isto é, os nossos méritos e virtudes, as boas
obras, passadas, presentes e futuras; numa palavra, tudo o que possuímos na ordem da
natureza e da graça e tudo o que possamos vir a ter no futuro, na vida da natureza, da graça
e da glória; e isto sem reserva nem de um centavo, de um cabelo ou da mínima boa ação; e
por toda a eternidade, sem pretender nem esperar outra recompensa deste oferecimento ou
serviço senão a honra de pertencer a Jesus Cristo, por Maria e em Maria, ainda que esta
amável Senhora não fosse, como sempre é, a mais liberal e a mais reconhecida das
criaturas” (Tratado da Verdadeira Devoção 121).
3. As condições de ingresso na Associação são as seguintes:
a) A consagração pessoal a Jesus Cristo, Sabedoria Eterna e Encarnada, pelas mãos
de Maria, segundo a fórmula de S. Luís
338
[Apêndice 5 A Arquiconfraria de Maria página 339]
de Montfort. Deveria fazer-se uma preparação conveniente, depois de escolher para a
consagração um dia especial, por exemplo, uma festa de Nossa Senhora. É para desejar que
renovemos diariamente a consagração, lançando mão de uma fórmula breve como esta: “Eu
sou todo Vosso, amorosíssimo Jesus, e tudo quanto tenho Vos ofereço, por Maria, Vossa
Santíssima Mãe”. Esta fórmula substitui também o oferecimento matinal do Apostolado da
Oração. Pode usar-se também outra fórmula muito querida da Legião: “Eu sou todo Vosso,
ó minha Rainha e minha Mãe, e tudo quanto tenho Vos pertence”.
b) Inscrever-se em qualquer dos centros da Confraria:
Inglaterra: Montfort House, Burbo Bank Road,
Liverpool L23 6TH
USA: Montfort Fathers, 26 South Saxon Ave., Bay Shore, N. Y. 11706
França: 2 rue des Couvents, 85290 Saint-Laurent-Sur-Sevre
Bélgica: Dietsevest 25 – 3000 Leuven
Canadá: 4000 Boussuet, Montreal, Quebec H1M 2M2
Itália: Via Romagna 44, 00187 Roma
Portugal: Seminário Monfortino, 2495 Fátima
c) Viver habitualmente e sempre – e isto constitui a essência da devoção – em
completa dependência da vontade de Maria, a exemplo do Filho de Deus, em Nazaré,
fazendo todas as ações por ela, com ela, nela, e para ela, de forma a considerá-la atuando
sempre conosco, dirigindo os nossos esforços e repartindo os seus frutos. (Ver o capítulo 6
sobre “Os deveres dos legionários para com Maria”.)
4. Pertencer a esta Associação traz consigo a comunhão espiritual com toda a
família monfortina.
Os membros gostarão de celebrar certamente as festas litúrgicas que constituem o
símbolo e uma realização desta comunhão. Hão de celebrar especialmente a Anunciação do
Senhor, no dia 25 de março, que é a festa principal da Associação; o Natal do Senhor, dia
25 de dezembro; a Imaculada Conceição, a 8 de dezembro; e a festa de S. Luís de Montfort,
a 28 de abril.
Os membros participam igualmente das riquezas espirituais com que a família
monfortina foi dotada por Maria que “se dá Ela mesma completamente e de forma
maravilhosa a Aquele que tudo Lhe deu” (Queen, maio-junho, 1992, p. 251).
339
[Apêndice 5 A Arquiconfraria de Maria página 340]
5) Para compreender e praticar corretamente esta devoção, é essencial ler, não uma
só vez, mas com freqüência, o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem e o
livreto Segredo de Maria.
“S. Pio X, em particular, pôs em relevo a doutrina da Mediação Universal de
Maria e da sua Maternidade Espiritual, na bela Encíclica “Ad diem illum”, que não é, em
substância, mais do que uma transposição da “Verdadeira Devoção” de S. Luís Maria de
Montfort. O Santo Pontífice era um fervoroso admirador deste célebre pequeno tratado.
Recomendava insistentemente a sua leitura e concedia aos leitores a Bênção Apostólica.
Acresce ainda o fato de na referida Encíclica se encontrarem, não apenas as idéias
familiares do grande servo de Maria, mas freqüentemente as suas própria expressões.”
(Mura: O Corpo Místico de Cristo)
“Os escravos de Jesus em Maria terão uma devoção especial ao grande mistério da
Encarnação de Verbo que se celebra a 25 de março, por ser o mistério próprio desta
devoção inspirada pelo Espírito Santo: 1º para honrar e imitar a dependência impossível
de explicar que Deus Filho se dignou ter da Virgem Maria, para glória de Deus, Seu Pai, e
para nossa salvação, dependência esta que sobressai, de modo particular, neste mistério
em que Jesus Cristo se faz prisioneiro e escravo, no seio de Maria, ficando sujeito a ela em
todas as coisas; 2º para agradecer a Deus as graças incomparáveis que concedeu a Maria
e especialmente a graça de a ter escolhido para Sua Mãe digníssima, escolha levada a
efeito neste mistério. São estes os dois fins principais da escravidão de Jesus em Maria.”
(Tratado da Verdadeira Devoção 243)
APÊNDICE 6
A MEDALHA DA IMACULADA CONCEIÇÃO
CHAMADA “MEDALHA MILAGROSA”
“A Santíssima Virgem disse-me então: ‘Faze cunhar uma medalha segundo este
modelo. As pessoas que a trouxerem depois de benzida receberão grandes graças, sobretudo
se a trouxerem ao pescoço. Os que tiverem confiança receberão abundantes graças.’” (Santa
Catarina Labouré)
340
[Apêndice 6 A Medalha da Imaculada Conceição página 341]
Os legionários darão grande valor a esta medalha, intimamente associada à história
da Legião. A imagem da Medalha Milagrosa (1830), que enfeitou a mesa da primeira
reunião, não foi escolhida de propósito; ela exprimia perfeitamente, no entanto, a
característica devocional da organização que nascia debaixo do seu olhar.
Recomendou-se então nos trabalhos a utilização da medalha e, logo na primeira
reunião, se usou a invocação nela gravada que, atualmente, faz parte da Catena, diariamente
rezada por todos os membros. O desenho da Medalha faz parte do Vexillum da Legião.
O fato da Medalha fazer parte da espiritualidade legionária, e isto de muitas formas,
merece um momento de reflexão. Será que foi apenas por acaso ou foi obra da Providência
Divina? Poderá julgar-se pelas considerações seguintes:
a) A medalha tem como fim promover a devoção à Imaculada Conceição,
apresentando-a, ao mesmo tempo, no seu papel de Medianeira da graça. Resume, assim, os
vários aspectos particularmente considerados pela Legião – Maria Imaculada, Mãe e
Medianeira.
À representação da Conceição Imaculada de Maria ajunta-se, no reverso, a do seu
Imaculado Coração: aquela representa Maria concebida sem pecado, e esta mostra-a sem
mácula em toda a sua vida.
b) O reverso da Medalha ostenta a imagem do Sagrado Coração de Jesus e a do
Imaculado Coração de Maria, invocados ambos, desde a primeira reunião, nas orações
iniciais da Legião. Sob a letra M, inicial do nome de Maria, encimada por uma Cruz, os
dois corações, com os emblemas que os distinguem – a coroa de espinhos e a espada da dor
–, recordam a Paixão de Jesus e a Compaixão de Maria, que mereceram as graças
abundantes que os legionários desejam levar aos outros em companhia de sua Mãe.
c) Coincidência admirável: a audiência em que S. Emª o Cardeal Verdier, Arcebispo
de Paris, aprovou e abençoou a Legião, começou precisamente no dia e hora do primeiro
centenário da aparição da Virgem a Santa Catarina Labouré, aparição que dizia especial
respeito à França.
Podemos, pois, afirmar que a Medalha foi assimilada pela Legião e de tal modo que
a missão do legionário inclui a da Meda-
341
[Apêndice 6 A Medalha da Imaculada Conceição página 342]
lha. O legionário é como uma Medalha Milagrosa viva, instrumento humilde da Virgem,
para derramar as suas graças através do mundo.
Há certa categoria de católicos que, ansiosos por se mostrarem “avançados,
intelectuais”, ridicularizam como superstição esta medalha e outras medalhas e
escapulários. Esta atitude irreverente para com os sacramentais aprovados pela Igreja é
arriscada. Opõe-se igualmente a uma série de fatos, pois é indiscutível que o uso da
medalha constitui uma bênção em muitas situações dramáticas. Soldados de Maria, os
legionários hão de considerar a Medalha Milagrosa como a sua munição especial. Maria
lhes comunicará, estamos certos, uma dupla eficácia, nas mãos dos seus legionários.
Pela cerimônia da recepção da Medalha, tornamo-nos membros da Associação da
Medalha Milagrosa, sendo desnecessária qualquer anotação em registros.
Automaticamente, o membro passa a ter direito às indulgências ligadas à Associação.
A festa própria da Medalha Milagrosa celebra-se a 27 de novembro.
“Maria deu ao mundo a apostolicidade em pessoa – Aquele que veio atear o fogo à
terra e desejou ardentemente que este se inflamasse. A sua missão não teria sido completa
se não estivesse no meio das línguas de fogo que o Espírito de seu Filho derramou sobre
os Apóstolos, para os inflamar com a Sua mensagem até à consumação dos séculos.
Pentecostes foi para Maria uma nova Belém espiritual, uma segunda Epifania, em que,
como Mãe, junto do berço do Cristo Místico, O dá a conhecer mais uma vez a outros
Pastores e a outros Reis.” (Bispo Fulton Sheen: O Corpo Místico de Cristo)
APÊNDICE 7
A CONFRARIA DO SANTÍSSIMO ROSÁRIO
1. Esta é uma associação que une numa grande família os fiéis que se comprometem
a rezar os quinze Mistérios do Rosário, ao menos uma vez na semana. Pertencer a uma
família implica a partilha entre os membros. Aqueles que se alistam na Confraria do
Rosário são convidados a colocar nas mãos de Maria não só
342
[Apêndice 7 A Confraria do Santíssimo Rosário página 343]
os Terços que rezam, mas o valor de todos os seus trabalhos, sofrimentos e orações, para
serem distribuídos por Ela entre os outros membros, conforme as necessidades da Igreja. A
Confraria foi fundada pelo Dominicano Alan de la Roche em 1470. A responsabilidade de
promovê-la pertence especialmente à família dominicana. Por isso, todos os alistados na
Confraria participam dos benefícios espirituais da Ordem.
2. O fato de S. Luís Maria de Montfort não se contentar em pertencer à Confraria,
mas se dedicar ardentemente à sua propagação, deve constituir um modelo para todos os
legionários. Existe ainda este documento interessante: “Nós, Provincial da Ordem dos
Pregadores, certificamos e declaramos que Luís Maria Grignion de Montfort, irmão da
nossa Terceira Ordem, prega por toda a parte e com muito zelo, edificação e fruto a
Confraria do Rosário, nas missões por ele realizadas nas cidades e aldeias”.
3. Para pertencer à Associação faz-se a inscrição do nome completo no registro da
Confraria do Rosário, canonicamente erigida em qualquer igreja. Para conseguir as
numerosas indulgências e privilégios de Membros da Confraria, é necessário meditar os
mistérios, tanto quanto possível, enquanto rezamos as orações. S. Luís Maria de Montfort
diz que a “meditação é a alma do Rosário”.
A obrigação de rezar as quinze dezenas ao menos uma vez por semana é obrigatória
apenas para pertencer à Confraria, mas não implica em pecado caso não seja cumprida. A
reza diária do Terço satisfaz completamente esta obrigação. Não é necessário rezar de cada
vez o terço por inteiro; as dezenas podem ser rezadas uma ou mais de cada vez, conforme a
conveniência. Não há reuniões nem cotas obrigatórias.
4. Algumas das vantagens da Confraria são as seguintes:
a) Proteção especial de Nossa Senhora, Rainha do Santíssimo Rosário;
b) Participação em todas as boas obras e benefícios espirituais dos membros da
Ordem Dominicana e da Confraria do Rosário;
c) Participação, após a morte, nas orações e oferecimentos pelos mesmos a favor
dos falecidos;
d) Pode-se ganhar uma indulgência plenária: no dia da inscrição; nas festas do
Natal, Páscoa, Anunciação (a Encarnação do Senhor), Assunção, Nossa Senhora do
Rosário, Imaculada Conceição e Apresentação do Senhor no templo.
343
[Apêndice 7 A Confraria do Santíssimo Rosário página 344]
5. Além das indulgências acima citadas, ganhas pelos membros da Confraria, todos
podemos ganhar uma indulgência plenária uma vez, rezando o Terço do Rosário com a
respectiva meditação dos mistérios, numa igreja ou num oratório público, ou com a família,
ou numa comunidade religiosa, ou na reunião de uma associação de piedade (a Legião está
aqui incluída). Nas outras circunstâncias teremos apenas uma indulgência parcial.
6. As condições para ganhar a indulgência plenária são as seguintes:
a) Confissão sacramental – a mesma confissão basta para ganhar várias indulgências
plenárias;
b) A sagrada comunhão – que se deve receber cada vez que desejamos ganhar uma
indulgência plenária;
c) Oração pelas intenções do Papa – um “Pai-Nosso” e uma “Ave-Maria” ou
qualquer outra oração, conforme o gosto pessoal, satisfará esta condição. As orações devem
ser repetidas sempre que se deseje ganhar uma indulgência plenária;
d) Exige-se também que estejamos livres de qualquer apego ao pecado, mesmo o
pecado venial.
“O Santo Rosário é a mais bela flor da nossa Ordem. Se ela viesse a murchar,
murcharia e desapareceria também a beleza e o brilho do nosso Instituto. Pelo contrário,
quando esta flor revive, atrai sobre nós sem demora o orvalho celeste, comunica ao nosso
tronco um aroma de graça, fazendo-o produzir frutos de virtude e de honra, arraigados na
mais sólida piedade.” (Monroy: Mestre Geral da Ordem dos Pregadores)
APÊNDICE 8
O ENSINO DA DOUTRINA CRISTÃ
A Confraria da Doutrina Cristã desempenhou e desempenha uma parte importante
na organização do ensino da doutrina cristã. Muitos legionários estão envolvidos no
trabalho da Confraria e a Legião apóia inteiramente o seu trabalho.
De acordo com o Diretório Geral da Catequese (Sagrada Congregação do Clero,
1971) deve existir em cada diocese um Secretariado Catequético que faz parte da Cúria
Diocesana. Por
344
[Apêndice 8 O Ensino da Doutrina Cristã página 345]
seu intermédio, o bispo dirige e preside a toda a atividade catequética na diocese.
É importante notar que o ensino da doutrina cristã é para todas as idades e para
todos os níveis de educação, como refere João Paulo II (CT 16).
“Desejo agradecer-vos em nome de toda a Igreja, também a vós, catequistas
paroquiais, leigos, homens e mulheres ainda em maior número, a vós todos que pelo
mundo inteiro vos dedicais à educação religiosa de numerosas gerações. A vossa
atividade, muitas vezes humilde e escondida, mas realizada com um zelo inflamado e
generoso, é uma forma eminente de apostolado leigo, particularmente importante naquelas
partes onde, por diversas razões, as crianças e os jovens não recebem no lar uma
formação religiosa conveniente.” (CT 66)
“Terceira lição: a catequese tem sido sempre e continuará a ser uma obra pela
qual toda a Igreja deve sentir-se e demonstrar a vontade de ser responsável. Os membros
da mesma Igreja, é certo, têm responsabilidades distintas, que dimanam da missão de cada
um deles. Os Pastores, em virtude precisamente do seu múnus(1), têm em diversos níveis, a
mais alta responsabilidade pela promoção, orientação e coordenação da catequese. O
Papa, da sua parte, tem uma consciência viva da responsabilidade que, em primeiro lugar,
sobre ele incumbe neste campo; e tem nisso motivos de preocupação pastoral, mas ao
mesmo tempo, e sobretudo, uma fonte de alegria e de esperança.” (CT 16)
(1) Missão específica.
APÊNDICE 9
ASSOCIAÇÃO DE PIONEIROS DA TEMPERANÇA
TOTAL EM HONRA DO CORAÇÃO DE JESUS
(Ver Capítulo 37)
a) Quando um Centro de Pioneiros concordar em estar unido a um Praesidium, com
o fim de promover e recrutar membros para a Associação de Pioneiros, serão fornecidos ao
Praesidium os impressos necessários, literatura, livros de registros, certi-
345
[Apêndice 9 Associação de Pioneiros da Temperança Total página 346]
ficados e emblemas, para que possa trabalhar como unidade autônoma. Os elementos
solicitados serão pagos adiantadamente.
b) O recrutamento e alistamento dos membros da Associação de Pioneiros serão
tratados como qualquer trabalho aprovado pelo Praesidium.
c) Os pedidos dos candidatos para a Associação de Pioneiros serão examinados na
reunião semanal do Praesidium, como aconteceria normalmente na reunião mensal de
qualquer Centro de Pioneiros.
d) Note bem: Todos os pedidos de esclarecimento sobre a Associação de Pioneiros
devem ser dirigidos a: Central Director, Pioneer Total Abstinence Association, 27 Upper
Sherrard Street, Dublin 1, Ireland.
APÊNDICE 10
O ESTUDO DA FÉ
Alguns ou todos os membros de um Praesidium podem acrescentar vantajosamente
o estudo à tarefa semanal. Há certos Praesidia, para quem deve ser habitual: os dos
Internatos, os juvenis e todos os especializados no ensino.
O intenso espírito de oração e piedade da Legião facilita extraordinariamente este
gênero de atividade, e anula as desvantagens que às vezes costumam surgir. Os orgulhosos,
os que se julgam sábios e outros semelhantes, que desejariam entrar na Legião para semear
a discórdia e logo após se retirar, serão afastados graças aos métodos existentes. No
entanto, permanecerão fiéis aqueles que não dependem somente da novidade passageira de
tantos estudos para perseverar, novidade esta que logo se evapora.
Além disso, o êxito do estudo será assegurado pela união habitual dos legionários
com Maria, cuja humildade e singeleza na investigação da verdade hão de servir de modelo
àqueles que a procuram. “Como se fará isto?” – perguntou Ela ao Anjo (Lc 1, 34). Como
resposta foi-lhe dado Aquele que é a Divina Sabedoria, a Eterna Verdade, a Verdadeira
Luz. Maria foi, é e continuará a ser a guardiã fiel deste tesouro. A Ela terão de acudir
quantos desejem enriquecer-se com a sua abundância. A reunião semanal deverá, portanto,
ser considerada, por estes legionários, como
346
[Apêndice 10 O Estudo da Fé página 347]
uma convocação à volta da sua terna Mãe, como o entrelaçar das suas mãos nas mãos dela,
sempre cheias das riquezas da sabedoria que eles procuram.
A primeira característica do estudo consiste, portanto, em realizá-lo mais como um
ato de devoção do que como mero exercício intelectual. A outra característica é que o
estudo não se faça à base de conferência, porque este processo não se ajusta à dinâmica do
Praesidium, e porque é muito humano e natural a diminuição do interesse perante uma
situação em que um ou dois assumem todo o trabalho, toda a responsabilidade, como
acontece com o conferencista. Além disso, na prática, a conferência dirige-se aos ouvintes
que possuem mais conhecimentos intelectuais, oferecendo imensas dificuldades de
compreensão ao resto da assistência. O resultado é claro: assunto mal compreendido e,
conseqüência inevitável, depressa esquecido. Muitos até ouvem tais conferências com
respeito, porém a atenção que demonstram é apenas aparente, pois suas mentes se desligam
por causa da linguagem complicada.
O método legionário, ao invés, não permite que os membros não participem. Cada
um deve dar conta do seu trabalho. Assegura-se, neste caso – em graus diversos, mas com
igual intensidade –, a participação comum nos esforços e responsabilidades que no sistema
de conferência recaem prática e exclusivamente sobre o orador. O membro não é apenas
ouvinte. A sua atitude mental é ativa e não meramente receptiva: trabalha e os seus
progressos são verificados e superiormente dirigidos.
Sentados, os legionários, com o livro em frente, apresentam os seus relatórios,
servindo-se de anotações, conforme o desejem. À sua volta nada há que os faça perder a
confiança. O relatório, apresentado na linguagem própria de cada um, revela os
pensamentos e dificuldades pessoais, num estilo simples e familiar a todos os presentes.
São permitidos comentários ou perguntas por parte dos colegas. Segue-se depois outro
relatório.
Deste modo, a reunião será, não como o automóvel que corre ligeiro, mas como o
arado que rasga laboriosamente o seio da terra, como a grade que a revira e amacia. O
capítulo de uma obra será assim volvido e revolvido pelos relatórios sucessivos dos
membros do Praesidium, entendido com certeza por todos e recordado no momento
oportuno.
Como o estudo faz parte integrante do trabalho comum do Praesidium, há de ser
animado, estamos certos, pelo espírito empreendedor que caracteriza a Legião e anima os
seus membros a
347
[Apêndice 10 O Estudo da Fé página 348]
porem em prática os conhecimentos adquiridos. Movidos por este propósito, atendam os
Praesidia, cujos progressos no estudo forem notáveis, à direção de cursos e obras de ensino
e divulgação da doutrina cristã; e, mediante os recursos ao seu dispor, repartam pelos outros
os conhecimentos especiais adquiridos. Os primeiros a aproveitar sejam os seus irmãos
legionários, a quem devem incendiar num desejo vivo de conhecer em profundidade os
dogmas da fé. Mas não basta: a Legião deve procurar fazer da ciência conquistada
patrimônio público, através dos inúmeros meios utilizados no seu apostolado. Deste modo,
dá-se um passo a frente “para eliminar a mais profunda vergonha dos povos católicos – a
ignorância da religião divina” (Pio XI: Motu Próprio de 29 de junho de 1923).
O Manual da Legião é a base necessária para qualquer estudo futuro que se tenha
em vista. Deve ser, por isso, a primeira obra a aprofundar. Não se compreendendo
perfeitamente o sistema legionário, impossível se torna a sua aplicação frutuosa ao estudo
ou a qualquer outro gênero de trabalho. Como seria sem juízo quem pretendesse construir
uma casa sem se preocupar com os alicerces! O mesmo se pode dizer de quem pretendesse
construir o conhecimento legionário sem se preocupar com as bases contidas no Manual.
Os ramos de estudo, a que os legionários podem aplicar-se com mais proveito,
debaixo da direção do Diretor Espiritual, são os seguintes: Dogma, Apologética, Sagrada
Escritura, Sociologia, Liturgia, História da Igreja e Teologia Moral.
Reserve-se ao estudo um momento fixo da reunião – depois da Alocução, por
exemplo. Mostrem-se especialmente dedicados para com este ponto da agenda,
determinando concreta e rigorosamente as diversas partes e limites do assunto, de modo a
não permitir que se transforme em discussão desordenada.
Em cada reunião será marcado o tema de estudo para a semana seguinte, a que todos
se hão de aplicar com perfeição e zelo, dignos de legionários de Maria. Correm o perigo,
muito natural e humano, de se deixar arrastar inconscientemente a um desempenho
descuidado e indigno. É que a única testemunha é o Céu. O Praesidium não é uma escola
comum, e não se torna difícil apresentar um relatório razoável, mesmo quando a preparação
tenha sido descuidada.
O estudo da semana deve ser objeto de um relatório individual em cada reunião.
Podem, ao mesmo tempo, expor as difi-
348
[Apêndice 10 O Estudo da Fé página 349]
culdades que surgirem. Não devem, porém, propor levianamente dificuldades cuja solução
seria encontrada com um pouco mais de esforço pessoal. Animem-se, quanto possível, a
contar apenas consigo e a sair de embaraços por seus próprios meios. Tenham cuidado para
que a discussão não se desvie por caminhos inúteis ou inoportunos, para muitos detalhes
sem importância, para questões enganosas ou despropositadas. Em todos estes assuntos, o
principal esteio do Praesidium deve ser o Diretor Espiritual.
Insistimos em que ninguém satisfaz a obrigação do trabalho semanal sem realizar,
todas as semanas, uma tarefa ativa e substancial. O estudo não satisfaz nem sequer em parte
essa obrigação.
“Como andam tão estreitamente unidas a pureza e a luz! As almas mais puras são
aquelas a quem Deus mais luz comunica! Por isso, de todas as criaturas, a Santíssima
Virgem é a mais resplandecente! Houve quem dissesse que ela ilumina até os próprios
anjos! Mas ilumina também os homens: a Igreja chama-lhe Sede da Sabedoria. Os nossos
estudos, por conseguinte, as nossas contemplações, toda a nossa vida, deveriam gravitar
cada vez mais de perto em roda desta Mulher entre todas a mais bendita, a Mãe da Luz de
Luz – o Verbo Encarnado. Deus revestiu de sol esta incomparável criatura, e colocou-a na
humanidade, para irradiar Jesus – Luz Divina – sobre o mundo inteiro e sobre cada alma
que se abra para o receber.” (Sauvé: Maria Íntima)
APÊNDICE 11
Síntese marial, em que se apresenta o mais resumidamente possível o
prodigioso papel da cooperação confiada a Maria no plano total da salvação. Está
composta de modo a possibilitar o seu uso na Acies, caso se deseje, como Ato Coletivo
de Consagração, ou (se omitirmos o primeiro parágrafo) em outras ocasiões.
Rainha e Mãe nossa,
A pausa momentânea diante do vosso estandarte apenas deu tempo para uma
brevíssima fórmula de amor. Agora estamos mais livres para abrir os nossos corações e
dilatar esse pequeno ato de consagração numa profissão mais completa da nossa fé em vós.
349
[Apêndice 11 Síntese Marial página 350]
Compreendemos a imensidade da nossa obrigação para convosco. Vós nos deste
Jesus, fonte de todo o nosso bem. Não fôsseis vós e ainda estaríamos nas trevas do mundo
perdido e debaixo da antiga sentença de morte. Dessa extrema miséria quis a Divina
Providência salvar-nos. Foi do Seu agrado utilizar-vos neste desígnio misericordioso,
confiando-vos uma parte que não poderia ser mais nobre. Embora inteiramente dependente
do Redentor,
vós fostes, por decreto divino, a sua colaboradora, tão aproximada a Ele quanto uma
criatura o poderia ser, indispensável a Ele.
Desde toda a eternidade estivestes com Jesus na intenção da Santíssima Trindade,
partilhando do Seu destino: com Ele anunciada na profecia original, como a Mulher de
quem Ele haveria de nascer; junto com Ele nas orações daqueles que esperavam a Sua
Vinda; tornada uma só coisa com Ele na graça pela Imaculada Conceição, que de forma
maravilhosa vos salvou; unida a Ele em todos os mistérios da Sua carreira terrestre, desde a
Anunciação do Anjo à Cruz; com Ele firmada em glória pela vossa Assunção; sentada ao
lado d’Ele no Seu trono, administrando com Ele o Reino da Graça.
De todo o gênero humano só vós fostes bastante pura e bastante forte na fé e no
espírito para vos tornardes a nova Eva que, com o novo Adão, repararia a Queda. A vossa
oração, já cheia do Espírito Santo, atraiu Jesus à terra. A vossa vontade e a vossa carne
conceberam-nO. O vosso leite nutriu-O. O vosso incomparável amor envolveu-O e
permitiu-Lhe crescer em idade, força e sabedoria. Vós modelastes realmente Aquele que
vos fez. E depois, quando chegou a hora estabelecida para o oferecimento, destes
livremente o Divino Cordeiro para a Sua missão e sacrifício de morte no Calvário,
padecendo com Ele a plenitude do sofrimento, semelhante ao d’Ele – a tal ponto que com
Ele teríeis morrido,
se não fôsseis impedida para poderdes cuidar da Igreja Nascente.
Tendo sido deste modo Sua auxiliar inseparável na realização da Redenção,
não deixastes de estar com Ele, de lhe ser igualmente necessária, na distribuição das graças.
A vossa maternidade alargou-se para receber todos aqueles por quem Ele morreu. Vós
cuidais, como Mãe, do gênero humano, como cuidastes d’Ele. Cada alma continua confiada
ao vosso paciente cuidado até que a transporteis para a vida eterna.
Assim como foi determinado, para a perfeição do plano salvador, que fôsseis
instrumento deste em todas as suas partes, assim foi exigido que fôsseis incluída no nosso
culto. Devemos
350
[Apêndice 11 Síntese Marial página 351]
apreciar aquilo que fizestes e tentar manifestar este apreço de forma adequada, através da
nossa fé, do nosso amor e do nosso serviço.
Depois de termos assim declarado a doçura e imensa extensão da nossa dívida para
convosco, que mais poderemos dizer do que repetir com todos os nossos corações:
“Nós somos todos vossos, ó Rainha e Mãe nossa, e tudo quanto temos vos pertence”.
“Esta é a primeira vez que um Concílio Ecumênico apresenta uma tão vasta síntese
da doutrina católica sobre o lugar que Maria Santíssima ocupa no Mistério de Cristo e da
Igreja. Mas isto corresponde ao objetivo que o Concílio se fixou a si mesmo, de manifestar
a face da Santa Igreja. Ora, Maria está ligada de maneira estreitíssima à Igreja; como foi
maravilhosamente afirmado, ela é, da mesma Igreja, ‘a parte maior, a parte ótima, a parte
especial, a parte mais escolhida.’ (Ruperto: Comentário ao Apocalipse)
A realidade da Igreja, na verdade, não consiste apenas na sua estrutura
hierárquica, na sua liturgia, nos seus sacramentos, nas suas pronúncias judiciais. A sua
íntima essência, a fonte primária do seu poder eficaz de santificação têm de ser
procuradas na sua mística união com Cristo. Esta união não pode ser pensada como algo
à parte d’Aquela que é a Mãe do Verbo Encarnado e a quem Jesus Cristo quis unir tão
intimamente a si para a realização da nossa salvação. Aqui está o motivo por que é nesta
vista geral da Igreja que deve enquadrar-se propriamente a contemplação amorosa das
maravilhas que Deus operou na sua Santa Mãe. O conhecimento da verdadeira doutrina
católica sobre Maria constituirá sempre uma chave para a exata compreensão do Mistério
de Cristo e da Igreja.
Por isso, proclamamos Maria Santíssima Mãe da Igreja, isto é, de todo o Povo de
Deus, dos fiéis e dos pastores” (Discurso de Paulo VI no Concílio Vaticano II).
(Esta citação não faz parte da síntese.)
351
[Manual Oficial da Legião de Maria página 352]
Seguindo-A, ....................................... não te extravias;
Invocando-A, ..................................... não desesperas;
Contemplando-A, .............................. não erras;
Com o Seu amparo, ........................... não cais;
Com a Sua proteção, .......................... não temes;
Às Suas ordens, .................................. não cansas;
Com o Seu favor, ............................... atinges o porto.
(S. Bernardo)
“Per te, o Maria, ressurrectionis nostrae tesseram certissimam tenemos”.
“Por Vós, ó Maria, temos um penhor seguríssimo da nossa ressurreição”.
(S. Efrém)
352
[página 353]
Índice de Referências Bíblicas
GÊNESIS
1, 5 ................................................. 11
1,28 ................................................ 180
2,18 ................................................ 270
3,15 .................................20, 21, 144, 270
12,1 ............................................... 323
ÊXODO
13,21 ................................................ 146
20,12 ............................................... 53
JOSUÉ
5,14 ........................................................... 137
6, 16-20 ..................................................... 283
1 SAMUEL
18,1 ................................................ 195
1 CRÔNICAS
29, 11 .............................................. 274
SALMOS
77 .................................................. 43
116, 12 ........................................... 15
126, 6 ........................................... 195
ECLESIASTES
4, 12 ............................................. 119
ECLESIÁSTICO
6, 25-30 ............................................ 124
24, 20 ........................................... 278
32, 1 ............................................. 244
ISAÍAS
5, 4 ............................................. 14
38, 1 ............................................. 119
DANIEL
4, 10-20 .......................................... 139
10, 13 ..................................................... 139
MATEUS
6, 33 ....................................................... 74
7, 21 .............................................. 273
11, 29 .............................................. 265
13, 33 ........................................... 182, 299
14, 16-21 .......................................... 184
16, 18-19 ......................................... 142
16, 26 .......................................... 238
18, 3-5 .......................................... 239
18, 20 ......................................... 126
19, 13-15 ....................................... 238
20, 6 ......................................... 209
20, 27 .......................................... 211
20, 28 ....................................170, 205
22, 37-39 ........................................198
25, 39 ........................................292
25, 40 ......................................... 50
26, 26 ..................................... 314, 315
26, 53 ............................................. 140
27, 54 ......................................... 47, 337
MARCOS
1, 2 ................................................ 194
3, 35 .............................................. 24
5, 30 .............................................. 126
6, 31 .............................................. 255
8, 37 .............................................. 317
10, 14 ............................................. 238
11, 22-24 ......................................... 319
12, 30 ............................................. 36
15, 39 ............................................. 337
16, 15 ............................................. 304
LUCAS
1, 27 ............................................... 9
1, 32 ............................................... 42
1, 34 ............................................... 346
1, 35 ............................................... 42
1, 38 .........................21, 28, 107, 272, 304
1, 38-45 .......................................... 107
1, 45 ............................................... 145
1, 48 ............................................... 53
1, 48-49 .......................................... 277
2, 19, 51 .......................................... 107
2, 49 ............................................... 211
2, 51 .......................................... 53, 216
2, 51-52 ............................................170
2, 52 .......................................... 49, 225
9, 48 .............................................. 239
9, 62 ............................................... 102
10, 1 ................................................ 194
10, 2 ............................................... 177
14, 21-23 ......................................... 187
16, 8 ..........................................108, 196
21, 3-4 .............................................114
24, 13-35 .........................................315
353
[página 354]
JOÃO
1, 7........................................................ 194
2, 5....................................................... 40
3, 30-31................................................. 194
4, 19-21 ................................................ 53
5, 4 ..................................................... 18
6, 1-14 ................................................. 40
6, 51-52 ............................................... 48
6, 52 .................................................. 314
6, 60 .................................................... 314
8, 29 ..................................................... 170
8, 56 ..................................................... 112
9, 25 .................................................... 316
10, 3 .................................................... 59
12, 24-25 ............................................... 30
13, 20 ................................................... 60
13, 35 ................................................... 325
13, 38 ................................................... 15
15, 5 .................................................... 67
17, 21 ............................................... 308, 314
19, 25 .................................................. 49
19, 26-27 ........................................21, 135, 145
19, 27 ................................................. 31
ATOS DOS APÓSTOLOS
1, 14 ...............................................23, 96, 255
2, 4 .................................................... 23
2, 10 ................................................... 61
2, 43 ................................................... 23
5, 41 ................................................... 281
8, 30-31 ............................................... 310
9, 4-5 ................................................. 50
ROMANOS
11, 33 ................................................ 18
12, 1-2 ................................................ 14
1 CORÍNTIOS
2, 8 ..................................................... 47
9, 22 .................................................... 203
21, 12 ................................................... 54
12, 21 ................................................... 54, 62
12, 25 ................................................... 52
13, 1-8 .................................................. 326
13, 13 .................................................. 324
14, 40 .................................................. 192
2 CORÍNTIOS
11, 23-27 ................................................ 143
11, 27 ..................................................... 14
GÁLATAS
2, 20 ................................................... 59, 201
EFÉSIOS
1, 4 .......................................................... 67
1, 22-23 ..................................................... 51
4, 12 ......................................................... 63
4, 13-15 ..................................................... 52
4, 15-16 ..................................................... 52
4, 16 .......................................................... 82
5, 2 ........................................................... 15
5, 23 .......................................................... 51
5, 25-26 ...................................................... 67
5, 27 ..........................................................333
5, 30 ......................................................... 51
6, 11 ......................................................... 13
6, 18 ......................................................... 95
FILIPENSES
1, 29 .......................................................... 55
2, 8 ........................................................... 170
2, 12 .......................................................... 54
COLOSSENSES
1, 24 .......................................................... 54
1 TESSALONICENSES
4, 3 ........................................................... 67
1 TIMÓTEO
2, 5-6 ....................................................... 332
2, 6 .......................................................... 191
6, 20 ......................................................... 191
2 TIMÓTEO
2, 3 .......................................................... 30
2, 11-12 .................................................... 55
4, 7 ........................................................... 15
HEBREUS
1, 14 ......................................................... 137
6, 6 ........................................................... 279
9, 14 .......................................................... 49
1 PEDRO
2, 4-10 ....................................................... 58
2, 5 ...................................................... 22, 205
1 JOÃO
4, 15-21 .................................................... 51
4, 19-21 ................................................... 53
5, 4 ......................................................... 18
JUDAS
1, 4 .......................................................... 78
354
[página 355]
Índice dos Documentos do Magistério
Documentos do Vaticano II
AA 2 ........................................... 82
AA 3 ........................................... 58
AA 4 ........................................... 13
AA 20 .......................................... 12
DV 12 .......................................... 202
GS 13 ........................................... 9
GS 40, 43 ..................................... 77
LG 10 e 38 .................................... 5
LG 34, 43 ..................................... 205
LG 35 ........................................... 205
LG 39 .......................................... 67
LG 41, 42 ..................................... 201
LG 53, 65 ..................................... 303
LG 55 ........................................... 21
LG 56 ........................................... 124
LG 33 e 60 .................................... 6
LG 60, 61 ...................................... 332
LG 62, 65 ................................332, 333
PO 6 ............................................. 62
SC 48, 51 ....................................... 45
SC 56 ............................................. 45
SC 12 ............................................. 202
Outros Documentos do Magistério
AAS 38, 401 .................................. 252
AAS 72 .......................................... 231
AD 1 ............................................. 340
AD 9 ............................................. 46
AD ................................................. 190
AN ................................................. 289
CIC 89 (Catecismo) ..............................204
CDC 22-231 (Direito Canônico).......334-6
ChL 9 ................................................. 58
ChL 20 ............................................... 54
ChL 27 ............................................... 63
ChL 46 ............................................... 225
ChL 47 ............................................... 239
ChL 58 ............................................... 201
CT 16, 66 ........................................... 345
EI 20 ................................................. 241
EM 71 ................................................ 230
FC 65 ................................................. 229
FC 86 ................................................. 231
JSE ..................................................... 23
MC 87 ................................................ 204
MC 110 .............................................. 144
MCul 17 ............................................. 46
MCul 18 ............................................. 112
MCul 20 .............................................. 49
MCul 35 .............................................. 304
MD 186, 187 ....................................... 202
MF 66 .................................................. 37
MN ...................................................... 255
PVD 59 ................................................ 225
RM 37 b ............................................... 250
RM 84 .................................................. 254
Rmat 48 ............................................... 204
Rmat 14 ............................................... 18
Rmat 20 ............................................... 107
Rmat 38 ............................................... 105
Rmat 44 ............................................... 48
SM ...................................................... 21
UAD ................................................... 291
355
[página 356]
Índice das Referências Papais
BENTO XV
Maria Corredentora............... 274
CLEMENTE I
Legião Romana e Corpo
Místico............................ 13, 14
JOÃO XXIII
Legião................................. 11, 126
Carta à Legião .................... 329
Maria e os Anjos....................... 138
JOÃO PAULO II
Anjos.......................................... 137
Os leigos, fermento
do Povo de Deus................... 5
Os leigos, fermento
redentor................................. 74
LEÃO XIII
Maternidade
espiritual de Maria................. 303
Rosário...................................... 106
PAULO VI
Compromisso legionário.............. 80
Carta à Legião.............................. 330
Maria, Mãe da Igreja.................... 303
Peregrinação por Cristo................ 322
Rosário......................................... 106
PIO IX
Maria.......................................... 18
Rosário....................................... 144
S. PIO X
Leigos apóstolos......................... 61
Maria e a Fé................................ 190
Maria, Medianeira....................... 350
Diretor Espiritual......................... 208
Rosário......................................... 106
PIO XI
Legião de Maria........................... 5, 9
Eucaristia...................................... 47
“Meio-círculo” do Cristianismo.. 198
Leigos apóstolos.......................... 61
Carta à Legião............................. 327
Estandarte da Legião................... 148
Sacerdotes e leigos.................. 61, 63
Prudência, medo e
apostolado. ...................... 207, 256
Instrução religiosa..................... 348
Diretor Espiritual........................ 207
Maria Corredentora..................... 47
Retiros................................... 254, 255
PIO XII
Arcanjo Gabriel e Maria............... 138
Apostolado da Legião.................... 58
Carta à Legião............................... 328
Compromisso legionário.............. 80
Maria e a Redenção....................... 33
356
[página 357]
Escritores e Pessoas de Interesse
ABRAÃO....................................... 270,308
Afonso Lambe........................................... 6
Afonso de Ligório (Sto.)....130,146,172,201
Alberto Magno (Sto.)............... 160,217,277
Agostinho (Sto.) ....11,32,56,57,71,136,204,
..........................................250,293,307
Anselmo (Sto.)....................................... 247
Ambrósio (Sto.)..................................... 141
Arquimedes ............................................ 96
Artur (Rei)............................................... 76
Atanásio (Sto.)........................................ 65
BARAT (Sta. Madalena Sofia)....... 186,280
Benson (Mons. R.H.) ..................... 209,279
Bernard, O. P. ........................................112
Bernardo (S.).............20,47,72,158,281,352
Bernardino de Sena (S.)...................103,106
Bérulle.....................................................126
Boaventura (S.)..................................26,198
Bolo.........................................................338
Borromeu (S. Carlos)..............................180
Borsi (Giosue)..................................296,297
Bosco (S. João).......................................244
Bossuet......................................188,234,322
Botticelli.................................................216
Boudon...................................................136
Bourne (Cardeal F.)...............................244
Bourke (Canice) OFM………………...201
Brian O´Higgins………………………..75
Burke (Edmund)………………………111
Byron…………………………………...35
CÂNDIDO (S.)………………………..337
Catarina Labouré (Sta)…………....340,341
Chautard..................................................62
Chesterton (G.K.).................................293
Cipriano (S)......................................89,306
Cirilo (S)................................................322
Civardi..............................................85,209
Cláudio de la Colombiere......................302
Clemente (S).......................................13,14
Concilia (DE).........................................206
Cousin......................................................40
Creendo (P.Miguel)..............69,70,233,308
DANIÉLOU...........................................141
Dante........................................................26
David.................................................65,270
Doyle (Guilherme)...................105,113,253
Duff (Frank)............................................5,8
Duhamel..........................................198,294
EDEL QUINN....................................6,296
Efrém (Sto)............................................352
Elias.........................................................65
Erkine-Stuart Janet................................298
Eudes (S.João).........................................55
Exupério (Sto).......................................337
Eymard (S.Pedro Julião)..................48,217
FABER (Padre)................................23,291
Felder....................................................173
Ferrer (S. Vicente)................................130
Francisco de Assis (S.).........................293
Francisco de Sales (S.)..................199,206
Francisco Xavier (S.).....................310,322
Frank Duff.............................................5,8
GRABRIEL ARCANJO (S.) .......132,137,
..................138,142
Gasparin (De).......................................301
Gavan Duffy (T.)..................................301
Gemelli.................................................198
Gibieuf..................................................159
Giosue Borsi..................................296,297
Golias.....................................................65
Gratry................... 24,95,191,219,229,295
357
[página 358]
Escritores e Pessoas de Interesse
Gregório (S.)..........................................198
Gregório de Nazianzo............................158
Gregório Taumaturgo............................281
Grou.........................................................31
Guéranger..............................................176
Guynot (Cônego)...................................187
Helmsing (Mons.)..................................209
Herodes..................................................184
Hettinger................................................272
INÁCIO DE ANTIQUIA (Sto.)............235
Inácio de Loyola (Sto.).....105,169,250,316
Ildefonso (Sto.)........................................19
Irineu (Sto.)............................................112
JOCOB...................................................308
Jaegher (De)....................................109,192
João Batista (S.).........132,141,142,193,273
João Bosco (S.)......................................244
João Crisóstomo (S.)...24,183,191,251,308
João Evangelista (S.)...............130,135,145
Júlia.......................................................280
KARL ADAM........................................46
Kempis (Tomás de)...........................12,27
LABOURÉ (Sta. Catarina)............339,341
Lacordaire............................................108
Laurentin (René)............................149,334
Lecky......................................................64
Leen (Mons.)..........................................92
Leão (Papa)............................................65
Lépicier..................................................43
Lhoumeau............................................103
Ligório (Sto. Afonso de).133,146,172,201
Lord (Daniel)......................................... 114
Louis de Blois ....................................... 103
McGRATH (P. Adão)..............................79
McQuaid (J. Charles).............................197
Madalena................................................307
Madalena Sofia Barar......................186,280
Maistre...................................................311
Marianista...............69,70,180,195,232,310
Marmion................................................170
Mateo Crawley-Boevey (P.)..................235
Marurício (S.)........................................337
Miguel Arcanjo (S.)..........136,137,138,142
Moisés.............................................308,270
Miguel Creedon (P.).............69,70,233,308
Monahan................................................280
Montalembert........................................323
Montfort ou Monforte (S. L. M.).......23,26
......29,37,44,97,100,102,103,123,135,
.......136,145,192,204,223,338,343
Montini (Mons.)..............................80,328
More (S. Tomás)..................................133
Mura..........................................52,96,340
NAPOLEÃO.........................................87
Neubert................................................112
Newman (John Henry, Cardeal)..…43,59,
............65,76,93,126,158,164,165,166,
...........168,187,237,245,246,311
O’CARROL (MICHAEL).............138,141
O’Flynn (Tomás)...............................66,77
O’Higgins (Brian)...................................75
O’Rahilly (Alfred).......59,105,113,181,253
358
[página 359]
Escritores e Pessoas de Interesse
Orígenes.................................................142
Orsini.....................................................116
Oxenham (John)....................................196
Ozanam (Frederico)..........................36,311
PASCAL (Blaise)..................................315
Patrício (S.)............................................133
Paulo (S.)......13,50,51,54,59,61,65,94,132,
................................142,143,191,203,279
Pedro (S.).......................13,61,132,142,143
Pedro de Alcântara (S.)..........................233
Péguy.....................................................199
Perroy....................................................194
Petitalot..............................................58,71
Pie (Cardeal).........................................288
Pizzardo............................................61,212
Plunket (J.M.)........................................375
Plus (Raul)......................................180,302
QUINN (Edel)....................................6,296
RAFAEL (Arcanjo S.)..........................138
Raumière...............................................147
Riberi (Cardeal)......................................60
Ripley (F.J.P.)....................................62,63
SALOMÃO..........................................270
Sauvé....................................................349
Sheed (F.J.)..........................................302
Sheen (Bispo Fulton)...........................342
Sofia Barat (Sta.)………………....186,280
Suenens (Cardeal).......80,135,200,258,310
TAILLE (De la)....................................252
Tedeschini (Cardeal)............................136
Tennyson (Alfred)...........................76,169
Teresa de Ávila (Sta.)...............14,233,291
Teresa de Lisieux (Sta.).........189,213,215,
.....................................253,282
Terrien..................................................251
Tesnière................................................316
Toher (Michael).......................................8
Tomás de Aquino..............28,107,197,277
Tomás de Kempis.............................12,27
Tomás More (S.)..................................133
VASSALL-PHILLIPS.........................249
Verdier (Cardeal).................................341
Vianney (S.João M.).............................78
Vicente Ferrer (S.) ..............................103
Vicente de Paulo (S.)...........................213
Vloberg................................................216
Vonier O.S. B...............................129,277
WITTIER................................................7
Williams (Arcebispo)..........................311
Wiseman (Cardeal).............................314
XAVIER (S. Francisco)......................310
359
[página 360]
Índice Geral dos Assuntos
1. Nome e origem ..................................................................................................9
2. Finalidade da Legião ......................................................................................11
3. O espírito da Legião .......................................................................................12
4. Serviço legionário............................................................................................13
1. O legionário deve revestir-se da armadura de Deus......................................13
2. O legionário deve ser uma hóstia viva..........................................................14
3. O legionário não deve furtar-se ao trabalho..................................................14
4. O legionário deve andar no amor..................................................................15
5. O legionário deve acabar a sua carreira........................................................15
5. Espiritualidade da Legião..............................................................................17
1. Deus e Maria..................................................................................................18
2. Maria, Medianeira de todas as graças............................................................19
3. Maria Imaculada............................................................................................20
4. Maria, nossa Mãe...........................................................................................21
5. A devoção legionária, raiz do seu apostolado................................................22
6. Oh! se Maria fosse conhecida........................................................................23
7. Levar Maria ao mundo...................................................................................24
6. Os deveres dos legionários para com Maria.................................................25
1. A devoção a Maria, um dever essencial.........................................................25
2. A imitação da humildade de Maria................................................................27
3. A genuína devoção a Maria obriga ao apostolado.........................................31
4. A intensidade do esforço no serviço de Maria...............................................33
5. Os legionários devem praticar a Verdadeira Devoção...................................37
7. O legionário e a Santíssima Trindade...........................................................41
8. O legionário e a Eucaristia.............................................................................44
1. A santa Missa.................................................................................................44
2. Liturgia da Palavra.........................................................................................46
3. A Liturgia da Eucaristia em união com Maria...............................................46
4. A Eucaristia, nosso tesouro............................................................................48
9. O legionário e o Corpo Místico de Cristo.....................................................50
1. O serviço legionário é baseado nesta doutrina.............................................50
2. Maria e o Corpo Místico..............................................................................52
3. O sofrimento no Corpo Místico...................................................................55
10. Apostolado da Legião...................................................................................57
1. Dignidade do apostolado...............................................................................57
2. Absoluta necessidade do apostolado dos leigos............................................58
3. A Legião e o apostolado dos leigos...............................................................60
4. O sacerdote e a Legião..................................................................................61
5. A Legião na paróquia....................................................................................63
360
[página 361]
ÍNDICE GERAL DOS ASSUNTOS
6. Um idealismo forte e uma ação intensa, frutos da Legião de Maria.............64
7. Formação apostólica pelo método mestre e aprendiz...................................65
11. O plano da Legião........................................................................................67
1. A santificação pessoal: fim e meios...............................................................67
2. Um sistema perfeitamente organizado...........................................................67
3. A perfeição dos membros...............................................................................69
4. A obrigação principal.....................................................................................69
5. A reunião semanal do Praesidium..................................................................71
12. Fins externos da Legião...............................................................................71
1. O trabalho atualmente em curso.....................................................................71
2. O fim mais remoto e mais elevado: o fermento da comunidade....................72
3. A união de todos os homens...........................................................................74
4. A grandiosa campanha pela causa de Deus....................................................77
13. Condições de admissão na Legião...............................................................80
14. O Praesidium.................................................................................................83
15. Compromisso legionário...............................................................................89
16. Graus suplementares da Legião...................................................................91
1. Os Pretorianos.................................................................................................91
2. Membros Auxiliares........................................................................................93
- Primeiro grau: os Auxiliares............................................................................94
- Grau superior: os Adjutores.............................................................................95
- Observações gerais relativas aos dois graus de Auxiliares.............................96
17. As almas dos legionários falecidos.............................................................102
18. Ordem a observar na reunião do Praesidium..........................................104
19. A reunião e o membro................................................................................115
20. O sistema legionário não deve ser alterado..............................................124
21. O místico lar de Nazaré..............................................................................126
22. Orações da Legião.......................................................................................129
23. As orações são invariáveis..........................................................................133
24. Padroeiros da Legião..................................................................................134
1. S. José...........................................................................................................134
2. S. João Evangelista.......................................................................................135
3. S. Luís Maria de Montfort............................................................................135
4. S. Miguel Arcanjo........................................................................................136
5. S. Gabriel Arcanjo........................................................................................137
6. Milícias do Céu, Legião dos Anjos de Maria...............................................138
7. S. João Batista..............................................................................................141
8. S. Pedro........................................................................................................142
9. S. Paulo........................................................................................................142
361
[página 362]
ÍNDICE GERAL DOS ASSUNTOS
25. O quadro da Legião.....................................................................................143
26. A Tessera......................................................................................................146
27. Vexillum Legionis: o estandarte da Legião...............................................147
28. Administração da Legião............................................................................150
1. Normas gerais para todos os Conselhos administrativos..............................150
2. A Curia e o Comitium...................................................................................159
3. A Regia..........................................................................................................164
4. O Senatus.......................................................................................................165
5. Concilium Legionis Mariae...........................................................................167
29. Lealdade legionária......................................................................................168
30. Solenidades legionárias................................................................................170
1. A Acies...........................................................................................................170
2. A Reunião Geral Anual..................................................................................172
3. Passeio anual..................................................................................................173
4. O sarau do Praesidium....................................................................................173
5. O Congresso....................................................................................................174
31. Expansão e recrutamento.............................................................................177
32. Antecipando objeções prováveis..................................................................180
33. Principais deveres dos legionários...............................................................188
1. Participação regular e pontual na reunião semanal do Praesidium.................188
2. Cumprimento da obrigação do trabalho semanal............................................189
3. Relatar verbalmente na reunião o trabalho da semana....................................190
4. Segredo inviolável...........................................................................................191
5. Caderno de anotações......................................................................................191
6. Reza diária da “Catena Legionis”....................................................................192
7. As relações entre os membros..........................................................................192
8. Relações entre os companheiros de visita........................................................194
9. Expansão da Legião.........................................................................................195
10. Estudo do Manual............................................................................................196
11. Estar sempre de serviço...................................................................................198
12. O legionário deve unir a oração ao trabalho....................................................200
13. A vida interior dos legionários........................................................................201
14. O legionário e a vocação cristã........................................................................204
34. Deveres dos oficiais do Praesidium..............................................................207
1. Diretor Espiritual.............................................................................................207
2. Presidente.........................................................................................................209
3. Vice-Presidente................................................................................................213
4. Secretário..........................................................................................................215
5. Tesoureiro.........................................................................................................216
35. Receitas e Despesas.........................................................................................217
362
[página 363]
ÍNDICE GERAL DOS ASSUNTOS
36. Praesidia que exigem tratamento especial...................................................219
1. Praesidia juvenil...............................................................................................219
2. Os Praesidia nos seminários.............................................................................225
37. Sugestões de trabalhos...................................................................................227
1. Apostolado na paróquia....................................................................................228
2. Visitas domiciliares..........................................................................................229
3. Entronização do S. Coração de Jesus...............................................................230
4. Recenseamento paroquial................................................................................231
5. Visitas aos hospitais, inclusive os hospitais de doenças mentais....................232
6. Obras a favor dos mais miseráveis e abandonados elementos da população..235
7. Obras a favor da juventude..............................................................................238
8. Biblioteca ambulante.......................................................................................244
9. Contato com a multidão...................................................................................247
10. Apostolado a favor das empregadas domésticas católicas...............................248
11.Trabalho a favor dos militares e nômades........................................................249
12. A difusão da imprensa católica........................................................................250
13. Promoção da missa diária e da devoção ao Santíssimo Sacramento...............251
14. Recrutamento de Auxiliares e cuidados a ter com eles...................................252
15. Trabalho a favor das Missões..........................................................................253
16. Promoção de retiros.........................................................................................254
17. Associação de Pioneiros da Temperança Total,
em honra do Coração de Jesus.........................................................................255
18. Cada localidade tem as suas necessidades próprias........................................256
38. Os Patrícios....................................................................................................257
39. Principais diretrizes do apostolado legionário...........................................269
1. O acesso à pessoa humana só é possível com Maria.....................................269
- Maria no pensamento divino.........................................................................270
- Revelada na profecia.....................................................................................270
- Posição central de Maria...............................................................................271
- Redenção dependeu de Maria.......................................................................272
- Não há Cristianismo sem Maria....................................................................273
- Encontramos sempre o Filho com a Mãe......................................................273
- Novo Adão, nova Eva e a árvore da Cruz.....................................................274
- O Espírito Santo age sempre com Maria.......................................................274
- Que lugar devemos dar a Maria?...................................................................275
- Devemos confirmar o “Fiat” de Maria..........................................................275
- Glorifiquemos o Senhor com Maria..............................................................276
2. A uma alma de valor infinito há que prodigalizar
infinita paciência e doçura............................................................................278
363
[página 364]
ÍNDICE GERAL DOS ASSUNTOS
3. Coragem legionária......................................................................................280
4. Ação simbólica.............................................................................................282
5. Todo legionário deve trabalhar ativamente..................................................284
6. O Praesidium controla o trabalho.................................................................284
7. A visita dois a dois, protege a disciplina legionária.....................................285
8. É preciso defender o caráter íntimo do trabalho legionário.........................286
9. É para desejar a visita de casa em casa........................................................287
10. É proibida a distribuição de socorros materiais...........................................287
11. Os legionários não pedem esmolas..............................................................290
12. Não há política na Legião............................................................................290
13. Procuremos falar a cada pessoa...................................................................290
14. Ninguém é tão mau que não possa regenerar-se,
nem tão bom que não possa tornar-se melhor.............................................291
15. O apostolado indefinido é de pouca valia....................................................291
16. O segredo da influência é o amor................................................................292
17. Em cada um daqueles por quem trabalha,
o legionário vê e serve a Jesus Cristo..........................................................292
18. Pelo legionário, Maria ama e cuida do seu Divino Filho............................293
19. Todas as portas se abrem ao legionário humilde e respeitoso.....................294
20. Como proceder na visita às instituições.......................................................294
21. O legionário não deve agir como juiz..........................................................295
22. Atitude em face das críticas agressivas........................................................296
23. Nunca desanimar..........................................................................................297
24. A cruz, sinal de esperança............................................................................297
25. O triunfo é uma alegria; o fracasso, o adiamento de um triunfo..................298
26. Atitude a tomar perante os defeitos dos Praesidia e dos legionários............299
27. Desinteresse total..........................................................................................299
28. Não se oferecem presentes aos membros.....................................................300
29. Não há distinção de classes na Legião.........................................................300
30. Buscar a união..............................................................................................300
31. Mais cedo ou mais tarde, os legionários devem
enfrentar os trabalhos mais difíceis..............................................................301
32. Atitude diante do perigo...............................................................................301
33. Nas batalhas da Igreja, a Legião deve estar sempre na vanguarda...............301
34. O legionário deve propagar tudo o que é católico.........................................302
35. A Virgem deve ser dada a conhecer a todos os homens, porque é sua Mãe.303
364
[página 365]
ÍNDICE GERAL DOS ASSUNTOS
40. “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura”.............304
1. O testamento de Jesus Cristo.........................................................................304
2. A Legião deve dirigir-se a cada pessoa em particular...................................306
3. O especial relacionamento com nossas Igrejas irmãs....................................308
4. À procura de conversões para a Igreja...........................................................309
5. A Sagrada Eucaristia, instrumento de conversão...........................................314
6. As populações sem religião............................................................................316
7. A Legião, auxiliar do missionário..................................................................319
8. Peregrinação por Cristo..................................................................................322
9. Missionários de Maria....................................................................................323
10. Jornada Apostólica.........................................................................................323
41. “A maior das três é a caridade”...................................................................324
1. Recrutamento de todas as classes e meios sociais..........................................324
2. Reine o amor entre os membros......................................................................325
3. Atitude para com as outras organizações........................................................325
4. atitude para com os Pastores da Igreja............................................................325
Apêndices:
Apêndice 1: Cartas e mensagens papais.................................................................327
Apêndice 2: Alguns extratos da Constituição Lumen Gentium do Vaticano II.....332
Apêndice 3: trechos do Direito Canônico sobre as obrigações
e direitos dos fiéis leigos na Igreja..........................................334
Apêndice 4: A Legião Romana...............................................................................336
Apêndice 5: A Arquiconfraria de Maria, Rainha dos Corações..............................338
Apêndice 6: A Medalha da Imaculada Conceição
chamada “Medalha Milagrosa”............................................................340
Apêndice 7: A Confraria do Santíssimo Rosário.....................................................342
Apêndice 8: O ensino da Doutrina Cristã.................................................................344
Apêndice 9: Associação de Pioneiros da Temperança
Total em honra do Coração de Jesus.....................................................345
Apêndice 10: O estudo da Fé....................................................................................346
Apêndice 11: Síntese marial.....................................................................................349
Oração de S. Bernardo..............................................................................................352
Índice das referências bíblicas..................................................................................353
Índice dos Documentos do Magistério.....................................................................355
Índice das referências papais....................................................................................356
Índice dos Escritores e outras pessoas de interesse..................................................357
Índice geral dos assuntos (pormenorizado)..............................................................360
Ordem alfabética dos assuntos.................................................................................366
Nota sobre as referências a Jesus Cristo...................................................................373
Poema de José Maria Plunket...................................................................................375
365
[página 366]
Índice Alfabético dos Assuntos
Ação indireta do Apostola Legionário....324
Ação simbólica.......................................282
Acies.......................................................170
Ativos (membros)................................70,80
Adjutores................................................170
Administração........................................150
- Normas gerais................................150
- Curia e Comitium..........................159
- Regia..............................................164
- Senatus...........................................165
- Concilium Legionis Mariae...........167
Admissão e categorias sociais.................80
Alocução.................................................113
Amar os visitados...................................293
Amor (= caridade), a maior das três.......324
Amor, segredo da influência..................292
Anjos
- Legião das... de Maria....................138
Apostolado – diretrizes..........................269
- fecundo.............................................15
- e falta de fé..................................16,17
- e doação total...................................15
- humilde e respeitoso.......................294
- vontade indomável de vencer..........16
- jamais ceder.....................................16
- e casos desesperados.......................16
- e desânimo......................................17
- nunca desanimar............................297
- exigência do amor a Maria..............31
- e intensidade apostólica .................33
- da Legião.........................................57
- direto...............................................58
- dignidade do....................................57
- necessidade.................................58,60
- dever insubstituível.....................59,82
- imperativo da vida cristã.................63
- laical, parte integr. do ministério
Sacerdotal.......................................63
- e críticas agressivas..........................296
- Noção de............................................82
- dignidade de......................................57
- na paróquia.......................................228
- e vocação cristã................................204
- nunca indefinido...............................291
- identifica-se com Maria....................293
- servir Cristo nas pessoas....................292
Arquiconfraria de Maria, Rainha dos
Corações...........................................338
Assistência material..............................287
Atitude, face aos defeitos......................299
Auxiliares................................................91
- 1º grau, simples auxiliares..................94
- 2º grau, Adjutores...............................95
- recrutamento......................88,98,99,252
- contato com os....................................88
- observações gerais sobre os................96
- informação sobre a L. M.....................99
- progresso espiritual.............................99
- e Verdadeira Devoção........................99
- criação de Associação própria..........100
- não ao trabalho ativo.........................101
- pagaram a Tessera.............................102
- registro duplo dos Aux......................102
- confiado ao Vice-Presidente.............102
- e Patrícios..........................................100
- e a Acies.............................................101
Bens materiais.....................................163
Boa imprensa........................................250
Biblioteca ambulante.....................238,244
Caderno de Anotações........................191
Cargos, renovação dos.............................86
Carrinhos-Biblioteca.............................238
Cartas Papais........................................327
Catena (reza obrigatória)......................192
Católico normal....................................200
366
Classes, não há, dentro da Legião........300
Coliseu Romano...................................230
Comitium (natureza e atividades)........159
Companheiros, relações entre..............194
Compromisso Legionário......................84
Comunicações sociais não bastam.......311
Concilium............................................167
Confraria da Doutrina Cristã...............344
Confraria do Rosário...........................342
Confraria de Maria, Rainha dos
Corações........................................338
Congresso............................................174
Conselhos – razão de ser.....................125
- salvaguardar a harmonia..............157
- administrativos.............................150
- representação nos.........................153
- correspondentes dos .............163,165
- fundação.......................................150
- dissolução.....................................150
- Diretor Espiritual..........................150
- eleição dos oficiais................151,152
- duração dos mandatos..................151
- condições para Oficiais do
Conselho......................................151
- modo de eleição............................152
- visitantes.......................................153
- diversos.........................................153
- distribuir responsabilidades..........163
- comunicação dos indivíduos
Com o..........................................155
- ajuda econômica..........................155
- participação nos debates..............155
- ganhar pela persuasão..................157
- Superiores....................................154
Contato pessoal, necessário................310
Conversões, a procura de.....................309
Coragem legionária..............................280
Corpo Místico, doutrina fundamental....56
Corpo Místico e sofrimento crianças –
Chave da família................................240
Cristo: participação na sua missão
Sacerdotal.........................................204
- participação na sua missão
Profética.........................................205
- participação na sua missão real.....205
Críticas agressivas..............................296
Cruz, sinal de esperança.....................297
Curia – fundação................................160
- nomeação do Diretor Espiritual....160
- juvenil...........................................160
- atribuições.....................................160
- e relatórios dos Praesidia..............161
- Oficiais, disponibilidade...............161
- agenda da reunião.........................163
- natureza e atividades.....................159
Defeitos dos Legionários..................299
Desanimar, nunca...............................297
Desinteresse total...............................299
Despesas e receitas............................217
Desleixo e conseqüências..................169
Deus e Maria.......................................18
Deveres legionários principais..........188
Diretor Espiritual do Praesidium.......207
Diretrizes legionárias.........................269
Direito Canônico (trechos)................334
Dirigir-se a cada pessoa....................306
Disciplina constante..........................199
Doutrina Cristã, ensino da.................344
Doutrina Cristã (Confraria da)..........344
367
[página 368]
Índice Alfabético dos Assuntos
Empregadas Domésticas....................248
Entronização do S. Coração de Jesus...230
Esmolas – proibida a sua distribuição..287
Esmolas proibidas................................290
Espírito da Legião de Maria....................6
Espírito de sacrifício............................202
Espírito Santo e Legião.........................41
Espírito Santo e Maria..........................42
Estandarte da Legião...........................147
Estudo do Manual........................196,220
Estudo, necessidade............................310
Eterno Pai e Maria................................43
Eucaristia, nosso tesouro......................48
Eucaristia.........................................44,46
Eucaristia e legionário..........................44
Eucaristia e Maria................................46
Eucaristia, instrumento de
.........................................................314
Expansão e recrutamento.............177,195
Falar a cada pessoa...........................290
Falecidos......................................102,103
Família, importância social................182
Fé – estudo da Fé..............................346
Folha de trabalho..............................105
Formar os legionários.......................299
Fracasso, adiamento do triunfo.........298
Frente – sempre na frente de
Combate........................................301
Gabriel (S.)......................................137
Hospitais...........................................232
Imutabilidade do Sistema
Legionário.....................................124
Inação................................................281
Intimidade do trabalho legionário.....286
Invejas...............................................193
João (S.)............................................135
João Batista (S.).................................141
Jornada Apostólica.............................323
José (S.)..............................................134
Juventude (obras a favor da)..............238
Lealdade Legionária.........................168
Legião – nome e origem.........................9
- Espírito da Legião...............12,17,324
- fermento............................................5
- fundação............................................9
- plano................................................67
- finalidade....................................11,67
- e Legião Romana.....................13,336
- serviço legionário............................13
- virtudes mínimas.............................13
- plano da Legião...............................67
- dever de dar Maria ao mundo..........24
- eficácia.............................................24
- e o sacerdote.....................................61
- e a paróquia......................................63
- frutos da...........................................64
- sistema organizado...........................67
- fim e meio: a santificação pessoal....67
- e virtudes cristãs...............................68
- reunião: importância.........................71
- objetivo primário:
- santificação pessoal......................67
- obrigação principal...........................69
- fins externos.....................................71
- imutabilidade do sistema................124
- fermento da comunidade..................72
- e união dos homens..........................74
- força social.......................................74
- e materialismo..................................79
- força extraordinária..........................77
- admissão:
- condições.................................79,91
- e apostolado dos leigos.....................60
368
- orações da.......................................129
- modo de viver a vida cristã..............67
- Legião Romana..............................336
- e Padroeiros.............................134,142
- quadro da........................................143
- e Pastores........................................325
- e outras organizações......................325
- e expansão.......................................195
Legionários – santificação pessoal.........61
- e missão sacerdotal de Cristo..........205
- e missão profética de Cristo............205
- e missão real de Cristo....................200
- hóstia viva.........................................14
- e zelo.................................................14
- e apostolado fecundo.........................15
- vida interior do................................201
- perseverança......................................15
- formação apostólica do.....................65
- e devoção a Maria.............................20
- e humildade.......................................27
- cooperador de Maria.........................34
- deve dar tudo.....................................36
- e Trindade..........................................41
- e Espírito Santo.................................41
- e Eucaristia........................................44
- e Corpo Místico.................................50
- ideal de perfeição...............................69
- obrigação principal............................69
- suspensão de um membro..................88
- mudança de Praesidium.....................87
- expulsão.............................................88
- falecidos....................................102,103
- humilde e respeitoso........................294
- desinteresse total..............................299
- alguns deveres:
- reunião semanal............................188
- Trabalho apostólico......................189
- Relatório verbal............................190
- caderno de anotações....................191
- segredo legionário..........................191
- e o sacerdote............................185,186
- e críticas agressivas........................296
- não deve agir como juiz.................295
- deve aspirar a unir..........................300
Liberdade de debate.............................123
Liturgia da Palavra.................................46
Liturgia da Eucaristia..............................46
Luís de Montfort...................................135
Manual – Estudo............................196,220
Manual – manual de catequese.............198
Maria:
- culto e devoção.................................13
- relação com Jesus.............................42
- e Deus..............................................18
- Medianeira..................................19,33
- devoção especial a .....................20,25
- Imaculada........................................20
- nossa Mãe........................................21
- eficácia da devoção a .....................23
- leva-l’A ao mundo..........................24
- consagração a ................................26
- e humildade ...................................27
- Devoção a ... e apostolado........22,31
- precisa de nós.................................32
- e intensidade apostólica..................33
- Verdadeira Devoção a ...................37
- e Espírito Santo.........................41,42
- e Eterno Pai....................................43
- e Eucaristia.....................................46
- e Comunhão...................................47
- nosso tesouro.................................48
- Mãe do Corpo Místico..............49,52
- a redenção depende dela..............272
- serve Jesus pelo legionário..........292
- não há Cristianismo sem..............273
369
- dever ser dada a conhecer ................... 303
- influência moral na sociedade............. 58
- sempre com o Filho............................. 273
- nova Eva.............................................. 274
- O Espírito Santo age com Maria.......... 274
- Mãe da Igreja ...................................... 351
- lugar de ... na nossa piedade.............. 275
- devemos confirmar o seu Fiat............. 275
- glorifiquemos o Senhor com............... 276
- auxílio no trabalho.............................. 293
- o acesso às pessoas só é possível com 269
- pensada por Deus na eternidade......... 270
- revelada profeticamente..................... 270
- posição central de............................... 271
Medalha Milagrosa............................... 340
Membros da Legião:
- Ativos.................................................79,80
- Auxiliares........................................... 93
- relações entre os ............................... 192
- relações entre
Companheiros de visita................... 194
Milícias do Céu................................... 138
Militares – obras a favor dos............... 249
Miseráveis (obras a favor dos)............ 235
Missa.................................................. 44
Missa diária e devoção ao SSmo........ 251
Missão sacerdotal de Cristo................ 204
Missão profética de Cristo.................. 205
Missão real de Cristo.......................... 205
Missionário e Legião.......................... 319
Missionário de Maria.......................... 323
Missões (trabalhos a favor das).......... 253
Missões e Legião................................. 319
Multidão (contatos com a).................. 247
Nação (Amor à)..................................... 76
Necessidades locais (trabalho).............. 256
Nômades (apostolado junto dos)........... 249
Obediência............................................. 169
Objeções prováveis............................... 180
Oficiais do Praesidium (deveres)......... 207
Orações – e Legião ........................129, 202
- parte integrante da reunião................. 119
- como rezar.......................................... 119
Ordem Permanente................................. 108
Organização, poder e força da ............... 70
Organização – atitude com as outras..... 325
Paciência e Doçura com as Almas......... 278
Paróquia e Legião................................... 63
Paróquia – apostolado na ...................... 228
Passeio anual.......................................... 173
Pastores (atitude para com os)................ 325
Patrícios.................................................. 257
- Ordem da reunião........................260, 268
- princípios dos Patrícios...................... 263
- Orações dos........................................ 267
Paulo (S.)................................................ 142
Pecado impedido.................................... 297
Pedro (S.)............................................... 142
Peregrinação por Cristo......................... 322
Perigo (atitude diante do)...................... 301
Perseverança apostólica......................... 279
Pioneiros da Temperança................255, 345
Política (não há).................................... 290
População sem religião.......................... 316
Praesidium – Diretor Espiritual............. 207
370
[página 371]
Índice Alfabético dos Assuntos
- Presidente.......................................209
- Vice-Presidente..............................213
- Secretário.......................................215
- Tesouro..........................................216
- distribuição do trabalho.................284
- reunião semanal..........................83,84
- tribuno..............................................85
- autoridade.........................................83
- fundação.........................................150
- oficiais.........................................84,85
- relatórios do....................................160
- reunião da Curia................................84
- e Diretor Espiritual............................85
- nomeação dos oficiais.......................85
- duração do mandato dos oficiais.......85
- Ordem da reunião............................104
- Reunião do...............................104,108
- Relatório dos trabalhos...................109
- Controle dos trabalhos....................284
- duração da reunião..........................115
- duração insuficiente da reunião......117
- respeito pelo....................................115
- deve respeitar os regulamentos.......115
- modelo de firmeza...........................116
- Lar de Nazaré...................................126
- Sarau do...........................................173
- Proibição de socorros materiais.......287
- nos Seminários.................................225
Praesidium juvenil:
- fundação......................................88,219
- Oficiais........................................88,219
- Estudo do manual............................220
- Provação e Compromisso................223
- Praesidia internos.............................222
- Colaboração dos pais.......................223
Presentes mútuos, não...........................300
Pretorianos..............................................80
Quadro da Legião...............................143
Receitas e Despesas.............................217
Recenseamento paroquial.....................231
Reconciliação ou Confissão..................203
Recrutamento..........................177,181,195
Recrutamento de todas as classes.........324
Regia.....................................................164
Relações entre companheiros........192,194
Relatório verbal do trabalho.................190
Relatórios e humildade.........................120
Religião não se ensina...........................310
Respeito humano...................................281
Reunião semanal...................................188
Reunião Geral Anual.............................172
Retiro fechado.......................................202
Retiros (promoção de)...........................254
Reunião semanal:
- importância........................................71
- altar..................................................104
- pontualidade.............................105,119
- e o membro......................................115
- Folha de trabalhos...........................105
- Ata...................................................107
- e Ordem Permanente.......................108
- duração............................................115
- e Alocução.......................................113
- a horas convenientes........................117
- coleta................................................115
- chegar tarde ou partir cedo..............117
- como rezar as orações......................119
- disciplina.........................................118
- amparo do membro..........................123
- e orações especiais...........................120
- e Terço.............................................119
- e harmonia.......................................120
- e segrego legionário.........................121
- Trabalho interessa a todos................121
- liberdade de discussão......................123
371
Rosário.................................................106
- Terço do..........................................106
Sacerdote e Legião............60,61,185,186
Sacramentos.........................................203
Santidade, principal meio de ação.........44
Santificação pessoal, fim e meio...........67
Santíssimo Sacramento (devoção,
Trabalho) Sarau do Praesidium......173
Secretário..............................................215
Segredo (importância)...................121,191
Seminários (Praesidia nos)...................225
Sempre de serviços...............................284
Senatus.................................................165
Serviços, estar sempre de...............198,284
Serviço legionário, qualidades...............17
Servir Jesus em cada pessoa.................292
Severidade (a banir).............................278
Simpatia e doçura................................278
Simplicidade nas visitas.......................293
Síntese marial.......................................349
Sistema da Legião, imutável................124
Socorros materiais, proibidos..............287
Sofrimento e Corpo Místico...................55
Solenidades legionárias.......................170
- Acies.............................................170
- Reunião Geral Anual.....................172
- Passeio anual.................................173
- Congresso......................................174
Temperança (Pioneiros)....................255
Terço do Rosário..................................106
Tesoureiro (do Praesidium)..................216
- relatório do.....................................109
- inspecção do livro de contas...........163
Tessera..................................................146
Testamento de Jesus Cristo...................304
Trabalho – em curso...............................71
- caráter íntimo do.............................286
- semanal.....................................72,189
- obrigatório.......................................72
- orientado..........................................72
- interessa a todos.............................121
- heróico............................................127
- difícil...............................................301
- dois a dois.......................................285
- distribuídos pelo Praesidium..........284
- controlado.......................................284
- ativo................................................284
- unido à oração................................200
- definido, concreto............................291
Trabalhos (sugestões):
- falar individualmente a cada pessoa
.............................................290,306
- visitas domiciliares.........................287
- promoção da devoção ao SSmo......251
- necessidades locais.........................256
- retiros..............................................254
- Missões...........................................253
- Missa diária.....................................251
- Militares..........................................249
- juventude – atividades com a
.............................238,241,242,243
- crianças (catequese).......................240
- contatos com a multidão................247
- Recrutamento de Auxiliares..........252
- Cuidado com os Auxiliares...........252
- Imprensa católica (difusão)...........250
- Biblioteca Ambulante....................244
- Carrinho – Biblioteca....................244
- Ciganos (nômades)........................249
- Empregadas domésticas.................248
- Escola leiga ou pública..................241
- Crianças – visita a casa..................239
- criança e santa missa......................239
- Abandonados (obra a favor dos)....235
- Hospitais, visitas aos.....................232
372
- recenseamento paroquial...............231
- Trabalho difíceis...........................301
- Propagar tudo o que é católico......302
- A procura de conversões...............308
- Retiros para não católicos.............311
- Jornada Apostólica........................323
- Difusão da Medalha Milagrosa.....340
- e Missões.......................................317
- ensino da doutrina cristã...............344
Tribuno.................................................85
Trindade (SSma.) e Legião...................41
Unir Fileiras.........................................300
Unir trabalho e oração..........................200
Vanguarda (sempre na...)....................301
Verdadeira Devoção à SSma. Virgem....37
Verdade não se irrita.............................311
Vexilium...............................................147
Vice-Presidente (deveres).....................213
Vida interior dos legionários................201
Visitas – domiciliares...........................229
- não agir como juiz..........................295
- humildade e respeito......................294
- espírito das.....................................292
- simplicidade............................267,292
- porta a porta...................................267
- dois a dois......................................265
- amar os visitados............................293
Visitas hospitalares..............................232
Vocação cristã......................................204
NOTA:
Não incluímos neste qualquer referência a Jesus Cristo. É que Ele está presente em todas as
páginas do Manual e aí se poderá encontrar. Em toda a parte, em todas as circunstâncias e
acontecimentos, o legionário deve encontrar Jesus a ser capaz de exclamar com o poeta:
“Vejo o seu sangue em cada rosa, e nas estrelas o brilho dos seus olhos”
373
Vejo o Seu sangue em cada rosa.
E nas estrelas, o brilho dos Seus olhos.
O Seu corpo cintila entre as neves eterna.
As Suas lágrimas caem dos Céus.
Vejo o Seu rosto em cada flor;
O trovão e o cantar das aves
São apenas a Sua voz – gravada pelo Seu poder.
As rochas, Suas palavras escritas.
Todos os caminhos são trilhados pelos Seus pés.
O Seu coração forte agita o vai e vem das ondas.
A Sua coroa está tecida com todos os espinhos.
Cada árvore é a Sua cruz.
Joseph Mary Plunket
374
CONSELHOS DO BRASIL
SENATUS DE BELO HORIZONTE
Av. Álvares Cabral, 344 - Sl 506 - Edifício Europa – Centro
30170-811 - Belo Horizonte -MG
SENATUS DE FORTALEZA
Rua Barão de Aratanha, 605
60050-070 – Fortaleza – CE
SENATUS DO RIO DE JANEIRO
Rua Benjamin Constant, 23 - Sala 523 – Glória
20241-150 - Rio de Janeiro - RJ
SENATUS DE SALVADOR
Rua Brigadeiro Freitas Guimarães, 9 – Barbalho
40055-020 – Salvador - BA
SENATUS DE SÃO PAULO
Av. Liberdade, 91 – Sobreloja 03 - Liberdade
01503-903 - São Paulo - SP
REGIA DE BELÉM
Travessa Liberato de Castro - Vl São José, 305 - Bairro Guamá
66075-420 – Belém - PA
REGIA DE BRASÍLIA
SHIGS 704 Bloco L casa 68
70331-762 - Brasília – DF
REGIA DE MONTES CLAROS (Senatus BH)
Rua Pires de Albuquerqe, 445 – Centro
39400-057 - Montes Claros/MG
REGIA DE PONTA GROSSA (Senatus SP)
Praça Marechal Floriano Peixoto, 581 - 2.andar - Sl 2
84010-010 - Ponta Grossa/PR
REGIA DE RECIFE E OLINDA (Senatus BA)
Centro Social Nossa Senhora da Soledade
Av. Oliveira Lima, 1029 - Boa Vista
REGIA DE SANTA CATARINA
Rua Silvino Duarte Junior, 103 – Bairro Popular
88526-000 - Lages – SC
375
REGIA DE SANTA MARIA (Senatus SP)
Rua Ernesto Beck, 1786 – Centro
97100-000 - Santa Maria - RS
REGIA DE SÃO LUÍS
Rua Carmelo, 37 - Santo Antônio
65052-090 - São Luís/MA
REGIA DE VITÓRIA DA CONQUISTA (Senatus BA)
Rua Café Filho, 173 – Iracema
CEP 45100-000 - Vitória da Conquista/BA
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