sábado, 5 de outubro de 2013

SANTUÁRIO NACIONAL INICIA NOVENA DA PADROEIRA DO BRASIL.


SANTUÁRIO NACIONAL INICIA NOVENA DA PADROEIRA DO BRASIL.

BISPOS DE TODO PAÍS MARCAM PRESENÇA.QUINTA, 03 DE OUTUBRO DE 2013 15:12
CNBB / A12

Tem início nesta quinta-feira, 3 de outubro, a novena de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil. O Santuário Nacional, em Aparecida (SP) realiza, até o próximo dia 12, extensa programação com celebrações de missas e novenas, acolhendo devotos e meditando o tema “Com a Mãe Aparecida, seguimos Jesus, nossa luz”.

De acordo com o prefeito de Igreja do Santuário Nacional, Irmão João Batista de Viveiros, a temática segue a meditação dos mistérios do Rosário, iniciada no ano passado. Em entrevista ao Portal A12, ele explicou a reflexão deste ano de 2014. “Nesse processo, queremos contemplar a vida de Jesus. O terço é uma oração mariana, mas é Cristocêntrica também. Por isso vamos refletir sobre a vida, a missão e a pessoa de Jesus. Consequente, vamos refletir sobre a nossa missão na Igreja, em função dos Mistérios da Luz”, esclareceu.

Programação

São diversos horários de missas no Santuário Nacional. As novenas são celebradas em dois horários: às 15h, presidida pelos Missionários Redentoristas, e às 19h, sob a presidência dos bispos. Mais de 1.600 colaboradores atuam nestes dias no acolhimento dos devotos, com o reforço de diversos voluntários, 400 apenas para as coreografias.

Durante a novena e Festa da Padroeira, os fiéis são convidados a realizar um gesto concreto, com a oferta de itens de alimentação e higiene que são doados às instituições sociais de Aparecida e região. A cada dia, é pedido um tipo de doação que os participantes entregam durante o ofertório das celebrações da novena.

A primeira novena, celebrada na tarde desta quinta-feira, 3 de outubro, foi presidida pelo Superior Provincial dos Redentoristas de Goiás, padre Fábio Bento da Costa. A novena solene da noite será presidida pelo bispo auxiliar de São Paulo, dom Sérgio de Deus Borges.

No dia 12 de outubro, o Santuário Nacional estará em comunhão com outros 10 Santuários marianos do Mundo, com a oração do Santo Terço, às 14h. Na ocasião, será veiculada uma mensagem do Santo Padre, o Papa Francisco.

Confira a programação da presença dos bispos na novena solene, às 19h:

04/10 – Dom Severino Clasen, bispo de Caçador (SC) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato da CNBB

05/10 – Dom Vilson Basso, bispo de Caxias do Maranhão (MA)

06/10 – Dom Francisco Biasin, bispo de Barra do Piraí - Volta Redonda (RJ) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo da CNBB

07/10 – Dom José Antonio Peruzzo, bispo de Palmas – Francisco Beltrão (PR)

08/10 – Dom Sérgio Eduardo Castriani, arcebispo de Manaus (AM)

09/10 – Dom Emanuel Messias de Oliveira, bispo de Caratinga (MG)

10/10 – Dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana (MG)

11/10 – Dom Leonardo Steiner, bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB

12/10 – Dia da Padroeira do Brasil
9h – Missa Solene da Festa, presidida pelo Cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB.


OBSERVAÇÃO:
TODOS OS DIAS A NOVENA SERÁ TRANSMITIDA PELA TV APARECIDA, TV CANÇÃO NOVA.





SANTUÁRIO NACIONAL INICIA NOVENA DE NOSSA SENHORA APARECIDA


04/10/2013
Imprensa
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O Santuário Nacional de Aparecida abriu as comemorações da Novena e Festa de Nossa Senhora Aparecida 2013 na manhã desta quinta-feira, 3. Com o tema “Maria, mulher consagrada ao serviço do Senhor!”, a celebração foi presidida pelo diretor-geral da Rede Aparecida de Comunicação, o Padre redentorista Josafá de Jesus Moraes.

Padre Célio Lopes da Silva deu início à Santa Missa dizendo aos presentes: “Nesta celebração, expressamos nossos sentimentos de admiração e estima por Nossa Senhora Aparecida, exaltando-a junto do Filho como gloriosa Rainha”.

A entronização da Imagem de Aparecida foi feita pelo Padre Tarcísio Spirândio, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, localizada na cidade de Itatiba, da Diocese de Bragança Paulista.

Após a leitura do evangelho desta quinta-feira (Lc 1, 26-38), que remeteu a passagem da Anunciação de Maria pelo anjo Gabriel, o Padre Josafá discursou sobre a alegria de iniciar mais uma Novena e Festa em honra à Mãe Aparecida:

“Iniciamos a Festa de maneira oficial, bonita e alegre, com os louvores de todos os brasileiros à Senhora cheia de graça que nos protege e encaminha a Deus. Maria nos mostra a presença do sagrado na vida do povo, quando a história humana vai se encontrando com o divino”.

Sobre o Evangelho de São Lucas, o sacerdote celebrante ressaltou a frase “para Deus, nada é impossível”, lembrando que o amor de Deus por nós “é infinito, enorme”, e “não tem limites”, e “onde não tem limites, tudo de bom e feliz acontece”.

“Quando fazemos a experiência profunda do amor, estamos inteiros, porque o amor dá sentido último a nossa vida, somos totalmente de Deus. Maria se coloca como servidora de Deus. O anjo anuncia e representa o diálogo. A primeira palavra é de alegria e a presença de Deus é de alegria e plenitude; sempre conforta, ilumina, protege. Homens e mulheres de Fé encontram formas de vencer porque nosso Deus no leva a vitória de cada dia”, comentou.

Sobre a Anunciação da Virgem, o Padre Josafá citou-a como momento de obediência e amor a Deus, um exemplo a ser seguido: “Aprendamos com Maria a seguir Jesus Cristo, sermos obedientes a Deus, que fala ao coração, ao entendimento, quando temos tudo e quando não temos nada. Maria escuta Deus, Maria estava atenta e nos ensina a sermos atentos. É preciso parar para escutar, entender, e deixar Deus tomar conta de todos nós. A oração é um desses caminhos”.

Ainda de acordo com o sacerdote, a celebração à Mãe Aparecida integra a comemoração pelos 300 anos do encontro da imagem por pescadores no Rio Paraíba do Sul, em 1717.

“Caminhamos para 300 anos dessa presença bonita e marcante. O povo brasileiro é povo de Fé viva, Fé que nos protege e transforma nossa realidade. Se amamos Maria, abramos nosso coração para dar sim a Deus. Deus tudo sabe e quer sempre o melhor para todos nós”, refletiu.

No final da Celebração Eucarística, os devotos participaram da cerimônia de Adoração ao Santíssimo Sacramento, que ocorre tradicionalmente todas as quintas-feiras no Santuário de Aparecida. (LMI)

Por Gaudium Press, com Portal A12

NOVENA E FESTA DA PADROEIRA DO BRASIL 2013

Neste ano, a Festa em Honra a Nossa Senhora Aparecida, refletirá temas luminosos do Rosário. O tema da Festa da Padroeira em outubro será “Com a Mãe Aparecida, seguimos Jesus, nossa Luz!”.

Maria é a Mãe da Luz, pois é quem nos trouxe Jesus. Mas é igualmente a melhor discípula da Luz. Como ninguém, ela seguiu a Luz: àquele primeiro e menor aceno a esse seguimento que lhe veio do anjo Gabriel, deixou tudo e acolheu de imediato a impensada missão: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo tua palavra!”. Nesse sentido, desejamos que a Novena e Festa dedicadas a Maria sejam ocasião para nos convencer, com o testemunho dela, de que seguirmos Jesus é o que unicamente vale na vida! É escaparmos das trevas, do absurdo da vida, de fatal perda de rumo! Que possamos nos enriquecer com a graça divina e nos enchermos de luz, participando da novena.

TEMAS OFICIAIS DO SANTUÁRIO NACIONAL DE APARECIDA:

1º Dia - Maria: Mulher consagrada ao serviço do Senhor!

2º Dia - Maria: Sacrário do Espírito Santo!

3º Dia - Maria: Intercessora atenta aos necessitados!

4º Dia - Maria: Mãe obediente à Palavra de Jesus!

5º Dia - Maria: Discípula do Evangelho!

6º Dia - Maria: Missionária do Reino!

7º Dia - Maria: Peregrina na Fé!

8º Dia - Maria: Mulher Eucarística!

9º Dia - Maria: Rosto fiel e orante da Igreja!ublicado em: 08/10/2012


SANTUÁRIO NACIONAL
Devotos de todo o Brasil podem se preparar para adquirir o CD da Novena e Festa de Nossa Senhora Aparecida 2013. As vendas terão início na primeira semana de junho. O CD custará R$14,90 e será vendido nas lojas do Santuário Nacional e da Editora Santuário, no Portal A12.com e pelo Televendas 0300 2 10 12 10.
Para a Novena e Festa da Padroeira do Brasil 2013, foram criteriosamente selecionadas e gravadas 13 músicas que possuem forte relação com o tema deste ano "Com a Mãe Aparecida seguimos Jesus, nossa Luz". O lançamento faz parte da preparação para os trezentos anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida, que será completado em 2017.
Cantores e compositores do Santuário se uniram para criar um lindo CD, tudo para comemorar a Festa da Padroeira do Brasil, a Mãe da Luz. “Dentre as músicas, a que mais será tocada, sem dúvidas é o Hino Oficial da Novena”, disse Anderson Nascimento, coordenador de produtos e projetos do Santuário Nacional.
As Cifras e Partituras das Músicas já estão disponíveis aqui no site, basta acessar o canto respectivo e baixar:

Com a Mãe Aparecida, seguimos Jesus, 
seguimos Jesus, nossa Luz! (BIS)

Maria mulher consagrada, ao serviço do Senhor.
Faça-se em mim pobre Serva, a Vossa vontade de Amor.
Sacrário do Espirito Santo, anseia de graça e de Luz.
Maria mãe intercessora, junto ao seu filho Jesus.

Maria mãe obediente, à palavra de Jesus.
Discípula do evangelho, modelo de fé junto a cruz.
Maria mulher do silêncio, missionária do reino entre nós.
Peregrina da fé nos ensina, fazei tudo que Jesus disser.

Maria da eucaristia, que o povo de cristo gerou.
Rosto fiel e orante da igreja, Maria mãe do redentor.
Maria do povo Deus, Maria mãe de todos nós.
Queremos no ano da fé, a fé no senhor proclamar.


Pe. Ronoaldo Pelaquim, C.Ss.R

1. Feliz minha gente vibra batendo palmas, fazendo festa pra Mãe de Deus.
Feliz por estar aqui em seu Santuário, cantando as glórias da Mãe de Deus.

Com a Mãe, Mãe Aparecida seguimos Jesus nossa Luz.
Com a Mãe, Mãe Aparecida seguimos Jesus nossa Luz.

2. Maria mulher amada e consagrada, Mãe obediente a seu Senhor.
Maria intercessora e missionária, sacrário vivo do Deus amor.

3. Maria sempre atenciosa ao evangelho e peregrina por sua fé.
Na Santa Eucaristia se faz orante com a igreja em sua fé.

Partitura Cedida pelo Maestro Carlos Nazareno da Silva.


Seguimos Jesus, seguimos Jesus com a Mãe Aparecida, 
seguimos Jesus nossa Luz.

1. Consagrada ao serviço do Senhor, Maria é sempre atenta aos necessitados. 
Ó Mãe obediente, nós seguimos teu conselho “Fazei o que meu Filho vos disser”.

2. Maria vai à casa de Izabel, num gesto de amor e de fraternidade. 
Ensina-nos a sermos mais fraternos, ó Maria,servir e repartir com alegria.


1. Demos graças e louvores a Jesus Sacramentado, 
Pão dos anjos que desceu do céu, o doce manjar. 
E, com hinos de alegria, adoremos neste altar o Alimento Salutar.

Entoemos este canto de amor e esperança, 
honra, glória, poder e louvor. 
Bendito louvado seja o Redentor. 
Neste santo Sacramento de amor.

2. Jesus Cristo, o Verbo eterno, 
fez-se nova refeição, 
onde o pão é sua Carne 
e o vinho é Coração. 
A Divina Eucaristia, 
presente neste altar 
é Cristo que entre nós está.


Maria, Mãe Aparecida, queremos os dons repartir. 
Um pouco do que temos no altar oferecemos 
os frutos do suor de nossas mãos.

1. No Batismo Jesus se compromete 
doar a vida ao serviço aos irmãos. 
O Pai confirma: “Eis meu Filho muito amado.” 
Gesto que ensina-nos abrir o coração.

2. Houve uma festa em Caná da Galiléia, 
faltando o vinho que é sinal de alegria. 
A Mãe alerta e Jesus faz água em vinho. 
Gesto que ensina transformar nosso caminho.

3. Por toda a parte o Reino anunciava e proclamava
eis o tempo de mudar , 
ser generoso e solidário com os pobres. 
Gesto que indica o caminho pra ter paz.

4. Quando ofertamos aos irmãos necessitados 
mesmo que pouco, mas doado com amor. 
O nosso rosto também é transfigurado. 
Gesto fraterno que agrada ao Senhor.

5. Na Eucaristia Jesus se faz partilha, 
Pão de igualdade repartido entre irmãos. 
O Pão que muda nossa sorte e nossa vida. 
Gesto do Cristo que se dá em comunhão.



Com a Mãe Aparecida, nós seguimos Jesus. 
Jesus o caminho, Jesus a verdade, Jesus nossa luz.

1. Maria sem pecado consagrada ao amor, 
no Batismo o Pai proclama 
o Filho amado é Senhor. 
Com Maria consagramos nossa vida a Jesus. 
Nos caminhos da Luz.

2. Maria está presente junto aos filhos amados, 
em Cana da Galiléia ampara os necessitados. 
Na Igreja peregrina é o amor reluz. 
E nos aponta Jesus.

3. Maria nos convida a sermos obedientes,
 levando o Filho amado aos irmãos tão ausentes. 
Com gestos e Palavras seu amor 
se traduz em momentos de luz.


Meu louvor, cada momento, a Jesus no Sacramento! 
Hoje e sempre seja louvado meu Jesus sacramentado.

1. Jesus amabilíssimo, que a todos nós amais, 
o vosso amor dulcíssimo eu quero e nada mais. 
O vosso amor dulcíssimo eu quero e nada mais.



Com a Mãe Aparecida seguimos Jesus nossa luz.

1. Pelo Batismo Jesus assume o compromisso de ser vida para todos. 
E o Pai bondoso confirma então o compromisso dizendo: 
“Eis meu Filho amado”.

2. Jesus se revela num casamento na Galileia  
Faz água virar vinho. 
Diz para o povo que a vida tem que ser transformada 
e que só ele é o caminho.

3. Com zelo e amor Jesus proclama o reino de Deus . 
Que a boa nova já chegou.
 Basta vive-la e aprendermos que é bom rezar 
por quem trabalha para Deus.

4.Enquanto rezava o nosso Mestre Transfigurou 
e sua feste alvejou. 
Aqueles que estavam perto dele se alegraram disseram: 
" é bom estarmos aqui".

5. Jesus institui a Eucaristia na Ceia Pascal 
e nos convida a partilhar. 
Partindo o pão, servindo o vinho 
Jesus ensinou que devemos ser irmãos.


1. Navegando no rio da vida, pescadores buscavam seu pão. 
Mas os peixes nas redes não vinham, para festa dos nobres então.

É Jesus hoje o Pão que nos une, ao redor desta mesa do altar. 
Nesta festa Maria é presente como nas bodas que houve em Cana.

2. Foi num lance de rede a surpresa, uma imagem nas malhas ficou, 
e a junção da cabeça e do corpo veio unir nosso povo ao Senhor.

3.Muitos peixes tiraram das águas , feito hóstias na mesa do altar . 
Alimenta Jesus os romeiros que a Mãe hoje vem visitar.

4. Coração do Brasil hoje pulsa, rejubila de amor e alegria 
em Maria que educa na fé: Fazei tudo o que Jesus disser".

5. Brasileiros cantemos contentes com Maria o primeiro sacrário. 
A nossa alma se alegra em Jesus o caminho que aos céus nos conduz.




1. Salve, dos céus Rainha, a nós tão carinhosa! 
Protege nos piedosa, ó mãe do belo amor! 
De nossas almas vida, doçura dos que te amam, 
esperança dos que clamam a ti nos altos céus.

2. A ti as nossas preces, de Eva infelizes filhos, 
em nosso triste exílio te erquemos a chorar! 
Neste trevoso vale, de pranto e de gemido, 
com coração dorido pedimos proteção.

3. A nós volve, em defesa os olhos teus benignos, 
pois somos réus indignos más somos filhos teus! 
Com teu olhar piedoso, sê luz aos pecadores; 
acende em mil ardores do justo coração.

4. Depois do triste exílio, sacia nosso anseio e o fruto 
do teu seio nos mostra enfim Jesus! 
Rainha de clemência, ó Mãe suave e pia, 
doce virgem Maria, pra sempre seja assim!



1. Um milagre, uma graça, uma cura, um favor, 
vou pedir na romaria para a mãe do salvador. 
Acordei antes da aurora, coloquei os pés na estrada, 
a viagem é muito longa tem que ter muita coragem.

Sou romeiro a Senhora Aparecida, 
venho a pé ou a cavalo visitar minha santinha. 
Sou romeiro da Senhora Aparecida, 
venho a pé ou a cavalo ao Santuário de Maria.

2. Pelas terras altaneiras caminhei o dia inteiro, 
fiz parada em Pouso Alto, já bem perto à Mantiqueira. 
Quando o dia amanhece na cidade de Cruzeiro, 
aproxima o meu destino a “Terra da Padroeira”.

3. Ao cair daquela tarde o cantar da passarada, 
fui subindo a ladeira sem fazer qualquer parada, 
quando foi dezoito horas bateu forte o coração, 
mais que os sinos da igreja o “Majestoso Carrilhão”.

4. Ao entrar naquela igreja, com tamanha devoção, 
verteu lágrimas dos olhos, pois senti muita emoção.
 Vi o padre no altar, escutei o seu sermão, 
vou voltar feliz pra casa com Jesus no coração.



TEMA DO 2° 
DIA DA NOVENA DE NOSSA SENHORA APARECIDA
“Maria: Alegria de acreditar no que é de Deus”. 2012

A primeira alegria de Maria em acreditar no que é de Deus, foi quando o Anjo Gabriel foi enviado a Ela para dar a notícia de que foi escolhida para ser a Mãe de Deus. No momento Ela não compreendeu o mistério. Por isso perguntou ao anjo como isso iria acontecer. A partir do momento em que compreendeu a explicação do anjo Gabriel sobre o mistério da encarnação, Ela vibrou de alegria e imediatamente cheia de alegria respondeu “Eis aqui a escrava do Senhor faça-se em mim segundo a sua palavra”. A outra alegria de Maria foi saber que sua prima Isabel estava grávida. Cheia de alegria partiu com pressa para ir visitá-la. Ao encontrá-la sua manifestação de alegria foi tão profunda que pronunciou o belíssimo canto do Magnificat. Outra manifestação de alegria de Nossa Senhora foi no milagre das Bodas de Caná quando seu Filho atendeu o seu pedido e realizou o primeiro milagre, convertendo a água em vinho para a felicidade dos noivos. Grande alegria foi para Maria ouvir as pregações de Jesus, ver os seus milagres, as curas dos doentes, a grande multidão que o seguia. Certamente, a maior alegria de Nossa Senhora foi, quando Jesus ressuscitado apareceu. Podemos imaginar, depois de tanto sofrimento, poder ver e tocar seu Filho ressuscitado. Grande alegria foi para Maria a vinda do Espírito Santo sobre Ela e os Apóstolos: ver o entusiasmo daquela primeira comunidade e a expansão do anúncio do Evangelho por todo mundo. E grande alegria foi a de Maria ao ser elevada ao céu em corpo e alma por obra de seu Filho Jesus. Hoje participando da glória na eternidade junto ao seu Filho ressuscitado com o Pai e o Espírito Santo. A alegria de Maria continua vendo a igreja levar avante a missão de Jesus Cristo. A sua alegria continua ao ver tantos devotos, frequentando o nosso querido Santuário aqui de Aparecida como tantos outros espalhados pelo mundo. Meus caros irmãos e irmãs! A exemplo de Maria devemos nos alegrar pelo grande Mistério da Encarnação. Devemos nos alegrar pelo Mistério Pascal: a paixão, a morte e ressurreição. Devemos nos alegrar pela ação missionária da Igreja sob o olhar carinhoso de Maria. Devemos nos alegrar por sermos chamados discípulos e missionários de Jesus Cristo como Maria. Alegrarmo-nos por também nós acreditarmos no que é de Deus. Sejamos missionários de Jesus Cristo como nossa querida Mãe Aparecida!

Dom Moacyr José Vitti

Arcebispo de Curitiba
TERCEIRO DIA DA NOVENA SOLENE 
Mãe Aparecida companheira dos pequenos e pobres

Publicado em: 05/10/2013


“Que a Mãe Aparecida, Maria: intercessora atenta aos necessitados, companheira dos pequenos e pobres, nos inspire, nos anime e nos faça fiéis a esta missão”.

O Bispo de Caxias no Maranhão, Dom Vilsom Basso, scj, ajudou os fiéis presentes no Santuário Nacional de Aparecida a refletirem o tema ‘Maria: Intercessora atenta aos necessitados!’, neste sábado (5), 3º dia da Novena de Aparecida.

Dom Vilsom Basso afirmou em sua reflexão que as primeiras comunidades cristãs são inspiração do como podemos viver com humildade.

“A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém dizia que eram suas as coisas que possuía, mas tudo entre eles era comum.. e não havia entre eles nenhum necessitado”. (Atos 4, 32-34)

O bispo citou também as palavras do Papa Francisco aos bispos dos Brasil relendo o encontro da Imagem da Mãe Aparecida pelos pescadores, aqui no rio Paraíba.

“Em Aparecida, Deus ofereceu ao Brasil a sua própria Mãe, mas também deu uma lição sobre Si mesmo, sobre o seu modo de ser e de agir. Uma lição sobre a humildade que pertence a Deus como trato essencial e está no DNA de Deus.” (Papa Francisco, encontro com o episcopado brasileiro – 27/07/2013)

Dom Vilsom enfatizou as palavras do Pontífice ao dizer que a Igreja deve sempre se lembrar que não pode afastar-se da simplicidade; caso contrário, desaprende a linguagem do Mistério.

Aos fiéis presentes do no Santuário, o bispo de Caxias no Maranhão indagou que a Eucaristia exige a partilha e a comunhão. Vários cantos conhecidos revelam esta verdade: “Os cristãos tinham tudo em comum. Dividiam seus bens com alegria. Deus espera que os bens de cada um, se repartam com amor no dia a dia”.

O bispo citou também a Assembleia da 5ª Semana Social Brasileira, promovida pela Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, reunida em Brasília-DF neste mês de setembro, que analisou a realidade brasileira e global, escutou os clamores populares e celebrou a caminhada dos movimentos sociais e das igrejas, na defesa e na promoção da vida.

Dom Vilsom citou alguns pontos da Carta compromisso da 5ª Semana Social Brasileira que podem inspirar nosso agir como defender o trabalho para todos, promover a formação para a cidadania, participar da campanha saúde +10 e 10% do orçamento da União para a educação e os demais direitos sociais.

Citou ainda o incentivo da criação e o fortalecimento dos fóruns populares visando à construção de um Estado defensor dos direitos humanos e ambientais, além do apoio Reforma Agrária, a agricultura familiar e agroecológica, entre outros.

Dom Vilsom falou ainda que é necessário garantir a efetivação dos Conselhos de Juventudes para o controle social das políticas públicas e assumir a campanha contra o extermínio de jovens.

O bispo pediu que como católicos, como seguidores de Jesus, os fiéis tenham a missão de ser solidários e de provocar a solidariedade.

“Que as pessoas abram seu coração, que as pessoas que sintam e vejam a dor e o sofrimento do povo. Não podemos nos acostumar com a miséria e o sofrimento dos pobres”.

Ao final, Dom Vilsom pediu que a Mãe Aparecida companheira dos pequenos e pobres, nos inspire, nos anime e nos faça fiéis a esta missão.

Reveja a homilia de Dom Vilson Basso:

SEMANA NACIONAL DA VIDA 1º A 7 DE OUTUBRO DE 2013

1 - SEMANA NACIONAL DA VIDA 1º A 7 DE OUTUBRO DE 2013
Quarta-feira, 02 de outubro de 2013, 14h33
A vida vale! - Reflexão do Cardeal Odilo Scherer
Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo

Arquivo CN

Quarta-feira, 02 de outubro de 2013, 14h33
A vida vale! - Reflexão do Cardeal Odilo Scherer
Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo

''A vida vale mais que qualquer outro bem!'', destaca o Cardeal de São Paulo
Neste início de outubro, celebramos no Brasil a Semana Nacional pela Vida, culminando com o Dia do Nascituro, comemorado no dia 8 de outubro. Vale a pena acolher, valorizar, proteger e dignificar a vida!

Começando pelo ambiente em que vivemos, damo-nos conta da importância de todo ser vivente no complexo e delicado sistema da natureza que nos abriga e sustenta. De muitas maneiras, o ambiente da vida é agredido e a consequência é a perda de capacidade do ambiente para bem hospedar a vida.

Ainda há poucos dias, divulgavam-se novos dados alarmantes sobre o aquecimento global e o aumento médio da temperatura do planeta Terra, que pode chegar a quase 5 graus centígrados nos próximos 50 anos! E confirmava-se um dado que já era conhecido: o principal agente da degradação do ambiente da vida é o próprio homem, com suas relações e intervenções inadequadas na natureza.

A Semana Nacional pela Vida é, sobretudo, uma proposta para valorizar mais a vida humana. São impressionantes a banalização da violência e as agressões à vida humana! Fere-se e mata-se uma pessoa com muita facilidade! A saúde pública no Brasil está na UTI e grande parte da população não tem acesso aos cuidados essenciais da saúde. Muitos brasileiros ficam abandonados a si mesmos na doença e na velhice!

A vida e a dignidade humana são aviltadas também no trabalho semiescravo, na guerra, no tráfico de pessoas para a exploração sexual e na escravidão das drogas. Passar pelas “cracolândias” e pelas “ruas do sexo” nas metrópoles brasileiras chega a ser deprimente e revoltante! Quem disse que são coisas de obscuros tempos do passado?!

A vida também é aviltada nas condições de pobreza e miséria, que continuam a existir apesar de tudo! Como pode uma cidade como São Paulo continuar a conviver diariamente com cerca de 15 mil “moradores de rua”, sem que, aparentemente, nada seja feito para ajudar esses irmãos a embarcarem novamente no trem da história?

Parte triste dessas agressões à vida humana continua sendo o aborto provocado, que alcança centenas de milhares de casos cada ano! E, de maneira espantosa, pretende-se legalizar o aborto para “salvar vidas”, até mesmo como se isso fosse um direito humano! Matar seres humanos inocentes e indefesos seria um direito humano?! Ao se pensar na valorização e no apreço pela própria vida, também não se pode deixar de ter apreço pela vida do outro!

Por isso, o dia 8 de outubro é comemorado no Brasil, por iniciativa da CNBB, como o “Dia do Nascituro”. Aquele ser humano que ainda não nasceu, mas já vive no seio da mãe, merece todo o respeito pela sua dignidade e pelo seu direito mais elementar, que é o direito a viver e de não ser suprimido por vontade de outrem.

No Congresso Nacional tramita há quase 6 anos o projeto de lei do Estatuto do Nascituro, mediante o qual se reconhece que o feto e o bebê, que se prepara para vir ao mundo já tem direitos a serem reconhecidos e respeitados. Oxalá esse Projeto de Lei seja aprovado; seria um avanço civilizatório no Brasil!

A vida é sempre um bem; o desprezo e o vilipêndio à vida são sinais de perda de humanidade. A vida vale mais que qualquer outro bem!

Semana da Vida e dia do Nascituro

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A Semana Nacional da Vida, celebrada de 1 a 7 de outubro oferece um tema em sintonia com a Campanha da Fraternidade deste ano: “vida, ecologia humana e meio ambiente”. A Comissão Episcopal para a Vida e a Família e a equipe da Pastoral Familiar da CNBB prepararam um subsídio distribuído nas comunidades em todo o Brasil fornecendo um memorial das semanas anteriores, além de sugerir encontros de reflexão sobre o tema e uma celebração que pode ser usada na preparação para o dia do nascituro, o domingo 8 de outubro.
Entre as afirmações que servem de orientação para a Semana, está uma expressão retirada da Exortação Apostólica Familiaris Consortio, do Beato João Paulo II, na qual se verifica que Família e Vida são os dois grandes pilares da Igreja “A Igreja é chamada a manifestar novamente a todos, com uma firme e mais clara convicção, a vontade de promover, com todos os meios, e de defender contra todas as insídias a vida humana, em qualquer condição e estado de desenvolvimento em que se encontre”.
Padre Rafael Fornasier, assessor nacional da Comissão, considera que o tema da Semana, de algum modo, prepara os cristãos para o iminente debate que deverá surgir no país com a retomada da discussão e votação que serão realizadas no Supremo Tribunal Federal sobre o aborto de crianças anencéfalas. “Há uma expectativa a respeito da análise do STF que vai fazer e que pode ser uma abertura para a legalização do aborto no Brasil”, adverte Padre Rafael. Segundo ele, poderá voltar o costumeiro embate entre a o conflito de direitos. “Não se nega o direito da mulher, mas que não seja em detrimento do direito da vida nascente”, lembra.  O assessor da CNBB frisa que por mais que seja uma vida curta – como ocorre com as crianças anenecéfalas – é sempre uma vida humana e a Igreja sempre defendeu sua inviolabilidade desde a concepção até o seu termo natural.
A Semana Nacional da Vida também responde aos apelos das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadoras da Igreja no Brasil aprovadas pela Assembléia anual da CNBB em maio deste ano quando destaca em sua quinta urgência, a promoção da vida. “Não falamos mais apenas em defesa, mas em promoção da vida”, esclarece Padre Rafael.
SEMANA NACIONAL DA VIDA 1º A 7 DE OUTUBRO DE 2013
Terça-feira, 01 de outubro de 2013, 09h32

Igreja no Brasil inicia Semana Nacional da Vida

Da Redação, com CNBB



A Igreja no Brasil inicia nesta terça-feira, 1º, a Semana Nacional da Vida com o tema “Vida, saúde e dignidade: direito e responsabilidade de todos”. Já é costume dedicar a primeira semana de outubro para celebrar e refletir sobre o valor da vida. As celebrações se encerram no dia 8 de outubro, com o Dia do Nascituro.

A Semana Nacional da Vida (SNV) foi instituída em 2005, durante a 43ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Neste período, os Regionais da Conferência e dioceses de todo país desenvolvem atividades voltadas à defesa e promoção da vida.

As dioceses são convidadas a desenvolver atividades, com foco no direito à vida e à preservação da dignidade humana. De acordo com o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, Dom João Carlos Petrini, a Semana é uma oportunidade de recuperar a postura justa diante da vida humana. “A vida é um dom de inestimável valor, feito de amor e ternura infinita, porque a vida humana é relação com o Mistério Infinito, Eterno e Criador que a quer e a ama”, disse.

Para colaborar com as atividades pelo Brasil, a Comissão para Vida e Família e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar lançaram o subsídio “Hora da Vida” 2013, que este ano, em sua 3ª edição, tem como tema central: “Cuidar da Vida e Transmitir a Fé”.

Iniciativas pelo Brasil

Muitas atividades ocorrem pelo Brasil, durante a SNV. A arquidiocese de Olinda e Recife, por exemplo, promoverá, no dia 6 de outubro, a 7ª edição da Caminhada em Defesa da Vida. Em 2012, o evento reuniu cerca de 170 mil pessoas na Avenida Boa Viagem, situada na Zona Sul do Recife.

O ato unirá fiéis das 19 cidades que compõem a arquidiocese, além de participantes das nove dioceses locais. Dias de reflexão, Vigília de Oração pela Vida e Celebração pelo Dia do Nascituro serão as atividades previstas para as 112 paróquias da arquidiocese.

O Rio de Janeiro também prepara uma mobilização para o período. No próximo dia 5 de outubro, será realizada a primeira edição da Caminhada em Defesa da Vida na Cidade do estado, com concentração às 9h, na Candelária, e seguirá em direção à Cinelândia. A caminhada, coordenada pelo movimento da Cidadania Pela Vida – Brasil sem Aborto, será finalizada com um Ato Público que terá a participação de artistas, autoridades e representantes de diversos seguimentos.

 SEMANA NACIONAL DA VIDA 1º A 7 DE OUTUBRO DE 2013

Terça-feira, 17 de setembro de 2013, 14h28
Cristãos na Europa pedem lei que proteja o embrião

Da Redação, com Agensir

Arquivo da Campanha ONE OF US

Campanha comemora 1 milhão de assinaturas


Cristãos na Europa organizam no próximo domingo, 22, o “Click day”, dia de coletar assinaturas para pedir à União Europeia, uma lei de proteção ao nascituro.

A campanha que teve início em abril deste ano, foi intitulada “Um de nós”, fazendo referência ao embrião, “ele é um de nós desde a concepção”, declara comunicado do projeto.

Na última semana, a campanha alcançou um milhão de assinaturas. Segundo o vice-presidente da Conferência Episcopal da Inglaterra e Gales, Dom Peter Smith, com este número de assinaturas será possível pedir audiência formal no Parlamento europeu.

“Queremos discutir para delinear a necessidade de uma legislação de proteção ao embrião humano”, ressalta Dom Smith.

O arcebispo agradeceu a todos os que já assinaram o pedido, e solicitou aos que ainda não participaram da campanha, aproveitarem o dia 22 de setembro para votar pelo sitewww.oneofus.eu. A petição será encerrada no próximo 1º de novembro. “São necessários apenas dois minutos para participar”, assegura o arcebispo.O presidente da Comissão Arquidiocesana de Promoção e Defesa da Vida, Dom Antônio Augusto Duarte destacou que a marcha evidencia o compromisso da Igreja em defender, valorizar e promover a vida em todos os instantes da sua existência. “Será uma Marcha cheia de paz, alegria e oração pela vida”, afirmou.
Apresentar Jesus às crianças é papel dos pais, afirma bispo
André Alves
Enviado especial a Aparecida (SP)
SEMANA NACIONAL DA VIDA 1º A 7 DE OUTUBRO DE 2013

Terça-feira, 01 de outubro de 2013, 14h39
Marcha em defesa da vida e da família acontecerá neste domingo
Luciane Marins
Da Redação, com Diocese de São José dos Campos



Divulgação

Marcha em Defesa da Vida e da Família será neste domingo, 06, em São José dos Campos (SP)
Em meio as celebrações da Semana Nacional da Vida, a Comissão Diocesana em Defesa da Vida, a Pastoral Familiar e a Cáritas Diocesana de São José dos Campos (SP) promovem no próximo domingo, 06, uma Marcha em Defesa da Vida e da Família.

"A Marcha é uma caminhada que tem por finalidade mudar um estado de comodidade das pessoas. Eu tenho certeza que Deus vai fazer tudo para nos ajudar nesta luta. Porém a sua parte tem que ser demonstrada de maneira ativa”, convida Anderson Oliveira da Comissão Marcha pela Vida.



A concentração da Marcha terá início às 13h na Praça Afonso Pena no centro de São José dos Campos e contará com animação de bandas cristãs, testemunhos, entre outras atividades.



“Deus quer mais ação das pessoas, que promovem e lutam pelo maior bem que temos: a vida. Estamos assistindo todos os dias uma avalanche de ataque às famílias aos verdadeiros valores que constroem uma sociedade justa e fraterna", comenta Oliveira.



A Marcha foi instituída no calendário da cidade, assim ficará marcado como um Evento Oficial.





Veja a programação



13h - Concentração na Praça Afonso Pena (Centro – SJCampos)

13h30 - Saída da caminhada em direção ao Parque da Cidade

14h30 - Início das atividades no Parque com shows, testemunhos e outras atrações

18h - Encerramento




2 - SEMANA NACIONAL DA VIDA 1º A 7 DE OUTUBRO DE 2013
Segunda-feira, 01 de outubro de 2012, 09h02
Dom Leonardo comenta questões ligadas à Semana Nacional da Vida
CNBB
2 - SEMANA NACIONAL DA VIDA 1º A 7 DE OUTUBRO DE 2013
Segunda-feira, 01 de outubro de 2012, 09h02
Dom Leonardo comenta questões ligadas à Semana Nacional da Vida
CNBB
Quarta-feira, 12 de setembro de 2012, 09h34

3 - Semana Nacional da Vida discute vida, saúde e diginidade


Jéssica Marçal, com colaboração de Kelen Galvan
Da Redação

Arquivo

''A Semana Nacional da Vida aparece como um momento de reflexão sobre as questões ligadas à vida.'', afirmou padre Rafael
O início do próximo mês será marcado por intensas atividades em prol da vida humana. Assim será a Semana Nacional da Vida, realizada de 1 a 7 de outubro deste ano, com o tema “Vida, saúde e dignidade: direito e responsabilidade de todos”.

Assim como no ano passado, a Semana da Vida buscou ter algum vínculo com a Campanha da Fraternidade, por isso o tema mantém a questão da saúde dentro de uma reflexão sobre a vida e a dignidade.

Instituída, em 2005, pela 43ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Semana da Vida acontece todos os anos. De acordo com o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para Vida e Família da Conferência, padre Rafael Fornasier, a iniciativa surgiu a partir de uma necessidade de refletir sobre a vida humana, tendo em vista tantas ameaças a ela.

“A Semana Nacional da Vida aparece como um momento de reflexão sobre as questões ligadas à vida. Acho que a Igreja no Brasil, por meio da CNBB, percebeu a necessidade de refletir, nas bases das nossas comunidades, sobre as questões que envolvem a vida, o respeito, a promoção e a defesa diante de tantas ameaças que nós podemos perceber em relação à vida humana”, disse padre Rafael.

Para colaborar com a realização do evento, a comissão lançou a 2ª edição do subsídio “Hora da Família”, o qual traz o tema “Vida, saúde e dignidade: direito e responsabilidade de todos”.

O assunto está dividido em sete encontros; estes tratam desde a acolhida da vida até o cuidado com as pessoas que entram em sua fase final. A divisão dos encontros é a seguinte: '1º- Qual o meu papel?'; '2º- Acolhida à vida nascente'; '3º- Transmissão da vida: qual a missão do casal?'; '4º- Hábitos e comportamentos de risco'; '5º- Saúde e equilíbrio do homem'; '6º- Dignidade e qualidade de vida'; e, por fim, '7º- O sentido do entardecer da vida'.

Padre Rafael informou que estes roteiros pré-estabelecidos podem ser modificados, aumentados e adaptados a algum encontro. “A criatividade pode ter um papel relevante”.

O subsídio pode ser adquirido junto aos casais coordenadores da Pastoral Familiar nas Paróquias, ao coordenador diocesano, aos coordenadores da Pastoral Familiar dos regionais da CNBB ou diretamente no secretariado nacional da Pastoral Familiar, por meio de seu site ou pelo telefone (61) 3443 2900.

A Semana termina com o 'Dia do Nascituro', comemorado em 8 de outubro para homenagear o novo ser humano, a criança que ainda vive dentro da barriga da mãe.

A data celebra o direito à proteção da vida e saúde, à alimentação, ao respeito e a um nascimento sadio. O objetivo é suscitar nas consciências, nas famílias e na sociedade, o reconhecimento do sentido e valor da vida humana em todos os seus momentos.

Padre Rafael conclui ressaltando a importância dos fiéis católicos assumirem a missão de defenderem a vida humana em todas as suas etapas. “O cristão recebe esse chamado do Senhor, vive esse chamado, procurando cuidar da sua própria vida, da vida do outro e aí ele remete vida não somente à sua própria administração, mas ele vê e percebe, acredita que a vida tem uma fonte que está acima de todas as coisas e que a Deus pertence a vida”. 
SEMANA NACIONAL DA VIDA 1º A 7 DE OUTUBRO DE 2013
Sábado, 29 de novembro de 2008, 11h07

Conclusão do Congresso Internacional Pela Vida



Indaiatuba/SP





Foi concluído nesta sexta-feira, 28, em Indaiatuba (SP), o Congresso Internacional "Pessoa, cultura da vida e cultura da morte". No último dia deste encontro foram abordados, especialmente, temas como "Papel do pastor na defesa da vida" e "Reprodução assistida".

Assista à reportagem




"A missão da Igreja é anunciar o Senhor da vida", afirmou o Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, durante Missa de Encerramento do Congresso Internacional.

O Cardeal destacou o papel dos pastores na construção da cultura da vida. Segundo Dom Odilo, o documento de Aparecida é permeado desta cultura.

O último tema discutido no congresso foi a "Reprodução assistida", outro grande dilema bioético que não tem resposta. O ponto central da discussão foi a saúde da mulher e o desrespeito à vida dos embriões descartados. O debate aconteceu em torno do projeto de lei número 1184/2003 que visa a regulamentação do uso de técnicas de reprodução assistida como a fertilização in vitro. Segundo o assessor da CNBB, este tipo de técnica é responsável pelo assassinato de inúmeros embriões.

Conteúdo acessível também pelo iPhone - iphone.cancaonova.com




SEMANA NACIONAL DA VIDA 1º A 7 DE OUTUBRO DE 2013
Terça-feira, 08 de outubro de 2013, 14h44
NASCITURO E NASCIMENTO. HÁ DIFERENÇA ENTRE ELES?
Dom Antônio Augusto Dias Duarte
Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro

Dom Antônio Augusto é membro da Comissão para Vida e Família da CNBB
Uma pergunta bem apropriada deve ser feita anualmente quando chega o 8 de outubro, dia escolhido pela CNBB como o Dia do Nascituro.

Que diferença existe entre o Nascituro, aquele que ainda vai nascer, e o Nascido, aquele que já veio à luz, que já está nos braços acolhedores da sua mãe?

A resposta merece ser dada em letras maiúsculas: NENHUMA.

Entretanto, o Estatuto do Nascituro está ainda sem aprovação no Congresso Nacional há aproximadamente seis anos, enquanto o Estatuto da Criança e do Adolescente, já vigente há anos, teve a sua aprovação na Câmara dos Deputados e no Senado em muito menos tempo.

Embora não haja nenhuma diferença antropológica entre um embrião, que depois passa pela fase fetal, até chegar próximo da hora do parto, e aquele filho que já passou pela dilatação corporal da sua mãe e já recebe os cuidados médicos pós-parto, para alguns legisladores e para alguns juristas o Nascituro é diferente!

Por que é diferente?

Porque ainda há no mundo político e no ambiente jurídico pessoas que não primam pela imparcialidade nos julgamentos a respeito da pessoa humana. Julgam que há pessoas que não devem nascer e há pessoas que devem gozar do direito de nascer.

Essa distorção judiciária, com apoio dos poderes executivo e legislativo, aqui no Brasil e no resto do mundo, tem sua justificativa injustificável na ideologia reinante nos parlamentos nacionais e nas cortes e tribunais internacionais.

A ideologia eugênica que arbitrária e tendenciosamente diferencia o ser humano, falando por exemplo, que a pessoa só é concebida após a implantação do embrião na parede uterina. Outras vezes a arbitrariedade tem uma tonalidade mais branda, que na verdade esconde uma dureza de coração e de mente ao proclamar como um direito absoluto da mulher abortar o seu filho.

Essa ideologia, não esqueçamos nunca, justificou o Holocausto de milhares de judeus na II Grande Guerra Mundial. Justificou o “apartheid” na África do Sul, justificou o extermínio de milhões de pessoas na Rússia comunista, continua justificando as mortes por fome de grande parte da população africana negra.

A eugenia, geradora da cultura da morte é “surda” à resposta dada à pergunta inicial desse artigo. Os que abraçam a ideologia da eugenia negativa, governantes, legisladores, juristas, médicos, grupos feministas, já gozaram do privilégio de terem nascido, mas esqueceram-se que antes de passar pelo momento do parto, tinham o nome de nascituro e não gozavam da proteção de nenhum estatuto.

Brasileiros, brasileiras, já nascidos nesse dia 8 de outubro proclamem, com força e com coragem, que NENHUM de vocês diferenciam-se daqueles outros brasileiros e brasileiras que, sendo nascituros, ainda não nascidos, querem também ser protegidos pela lei, querem também como vocês, serem acolhidos nos braços de uma mãe e de um pai, querem ter seus direitos respeitados, sobretudo o direito à inviolabilidade de suas vidas.

Querem ser, como se diz no Hino Nacional, cantado em cerimônias oficiais do nosso país, “filhos desse solo és Mãe gentil, Pátria amada, Brasil”.

O Brasil é assim: uma Mãe que abre seus braços para acolher, sem discriminação e sem nenhuma distinção, a todos e todas, especialmente aqueles por nascer e já nascidos nesse imenso continente.

Dom Antônio Augusto Dias Duarte é bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro. Formado em medicina e especializado em Pediatria, Dom Antônio é membro da Comissão Episcopal para a Vida e Família da CNBB. No noticias.cancaonova.com, o bispo escreve uma coluna mensal sobre defesa da vida.

Todas às terças-feiras, você acompanha no noticias.cancaonova.com colunas sobre os temas: frases marcantes do Papa Francisco, defesa da vida, liturgia e teologia moral.


SEMANA NACIONAL DA VIDA 1º A 7 DE OUTUBRO DE 2013
SEMANA NACIONAL DA VIDA 1º A 7 DE OUTUBRO DE 2013


SEMEANDO EVANGELIZAÇÃO COM A CANÇÃO NOVA ***JÁ***

SEMEANDO EVANGELIZAÇÃO COM A CANÇÃO NOVA



1 - AI DE MIM SE EU NÃO ANUNCIAR O EVANGELHO!
QUINTA-FEIRA, 3 DE OUTUBRO DE 2013, 16h59
Dom Murilo S.R. Krieger, scj
Arcebispo de São Salvador da Bahia, Primaz do Brasil


Corinto era uma importante e próspera cidade marítima grega, onde se cruzavam negociantes do Oriente e do Ocidente. A cidade tinha péssima fama, pois nela havia um templo dedicado à deusa Afrodite, cultuada pela prática da prostituição.

Percebendo a importância dessa cidade para a expansão do Evangelho, o apóstolo Paulo a visitou no ano 50 ou 51, em sua segunda viagem apostólica. Fundou ali uma comunidade, passando a se corresponder com ela.

Estudiosos da Bíblia concluíram que ele provavelmente tenha escrito cinco cartas para os coríntios, das quais conhecemos apenas duas. Dadas as suas novas convicções, Paulo não era bem aceito pelos judeus que ali viviam; eles não aceitavam o fato de o apóstolo não valorizar a observância de práticas legalistas e não dar destaque à sua origem judaica.

Como a comunidade que ele ali formara enfrentava muitos desafios, Paulo escrevia-lhe para defendê-la, animá-la e também adverti-la quanto a algum deslize. Além disso, procurava justificar sua pregação, esclarecendo que não agia levado por algum interesse próprio, mas unicamente impulsionado pelo amor de Cristo (cf. 2Cor 5,14).

Há os que se perguntam: quando Paulo se referia ao amor de Cristo, afirmando que se sentia impulsionado por ele, referia-se ao seu amor por Cristo ou ao amor de Cristo por ele? É preciso entender sua afirmação nos dois sentidos, uma vez que o amor de Jesus por ele gerava seu amor por Cristo.

O amor de Deus é sempre o ponto inicial: Ele não nos ama porque somos bons; nos ama porque Ele é bom e é próprio do amor expandir-se. Nosso amor por Deus e pelo próximo é uma resposta a esse amor. Em outras palavras: nós amamos com o amor que Cristo coloca em nosso coração. Esse amor nos pressiona, nos compele, nos impele, nos estimula a amar, dando origem a gestos de doação para com amigos e conhecidos, para com desconhecidos e necessitados.

Ao seguir Jesus descobrimos que é o rosto de Cristo que está presente no rosto de cada pessoa.​ Tendo feito a experiência do amor de Cristo por ele (“Ele me amou e se entregou por mim” – Gl 2,20), Paulo sentia necessidade irresistível de levar a outros a experiência que ele próprio havia feito, a ponto de exclamar: “Ai de mim se eu não anunciar o evangelho” (1Cor 9,16).

Diante da urgência da missão evangelizadora, ele aceitava enfrentar prisões e perseguições, fome, nudez e calúnias. Para ele, o importante era que Cristo fosse conhecido, amado e seguido.

É pedida aos cristãos de hoje a coragem de Paulo, mesmo porque surgiram no mundo novos “areópagos” (cf. At 17,19) – isto é, ambientes hostis ao Evangelho, onde Cristo está particularmente ausente. Pensemos, por exemplo, no mundo das comunicações, no da cultura e no das pesquisas científicas, no ambiente das universidades e das relações internacionais… Esses, e muitos outros ambientes, precisam ser iluminados pela luz do Evangelho.

Cristo nos dê, pois, um coração cheio de ardor apostólico, capaz de evangelizar com novos métodos. É necessário empregarmos nossa imaginação e criatividade para que o Evangelho chegue a todos, numa linguagem que atinja o homem moderno.

Em outras palavras, cabe-nos anunciar Jesus Cristo e convidar o povo a converter-se; formar comunidades que escutem a Palavra de Deus e estejam unidas na oração e na Eucaristia; cabe-nos, também, lembrar a todos que a evangelização é tanto um compromisso pessoal, já que somos batizados, como comunitário: “Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35).

“Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho!” (1Cor 9,16). Paulo tinha convicção de que Cristo é o único salvador de todos; o único capaz de nos revelar e de nos conduzir a Deus. Tinha consciência, também, de que nele o Pai se revelou de forma definitiva, deu-se a conhecer de modo pleno, disse à humanidade quem é e o que deseja de nós. Por isso, anunciá-lo era a razão de ser de sua vida. Não deve ser essa, também, a razão de ser da nossa vida, já que somos os atuais discípulos missionários?



2 - MISSÃO DEVE SER ASSUMIDA COM CORAGEM

ARCEBISPO DE BH
Sábado, 05 de outubro de 2013, 09h24
Da redação, com Gaudium Press/Arquidiocese de BH

"A Fé cristã é um precioso dom de Deus, que ilumina caminhos e dá o profundo sentido à vida. Fonte de força e coragem, é um dom tão precioso que não pode ser egoisticamente guardado. Jesus nos confiou a tarefa de partilhá-lo quando disse 'ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações'", disse Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Arcebispo de Belo Horizonte.

Em mensagem destinada a todos os participantes em missão durante o "Mês das Missões", celebrado pela Igreja no Brasil, Dom Walmor afirma que a ordem de anunciar o Evangelho é dada por Deus para os fiéis como uma "missão que deve ser assumida corajosamente por todos".

No mês de outubro, considerado o mês das missões, segundo o prelado, a Igreja é convocada a renovar seu compromisso com a vivência da missionariedade, "anunciando Cristo com entusiasmo e alegria, principalmente para os que ainda não partilham a alegria de crer".

Dom Walmor ainda lembra a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões, no próximo dia 20 de outubro. O Arcebispo ressalta que o Pontífice lembra à Igreja "que esta data será vivida em um momento próximo à conclusão do Ano da Fé, oportunidade para renovarmos a nossa amizade com o Senhor e o nosso caminho como a Igreja que anuncia com coragem o Evangelho".

Além disso, ele pontua que "o Papa Francisco ainda recorda o cinquentenário do Concílio do Vaticano II, celebrados neste ano. O Concílio enfatiza o dever de cada batizado e de todas as comunidades cristãs de alargar os confins da Fé".

"Lembramos também que a Igreja no Brasil, recentemente, viveu momentos especiais protagonizados pelos jovens. A Campanha da Fraternidade, a Semana Missionária e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Todos esses acontecimentos devem inspirar e fortalecer o compromisso de cada um com o anúncio do Evangelho".

Sobre o compromisso, conforme ensinado pelo Papa Francisco, de pregar o Evangelho, Dom Walmor explica que "é dever que brota do próprio ser discípulo de Cristo. Uma tarefa constante que anima toda a vida da Igreja", pois o Santo Padre, "na sua mensagem, alerta ainda que a solidez da nossa Fé, no âmbito pessoal e comunitário, mede-se também pela capacidade de comunicarmos a outros, de espalharmos, de vivermos na caridade, de testemunharmos a quantos nos encontram e partilham conosco o caminho da vida.

O alerta do Papa aos cristãos também é relembrado pelo prelado: "Ao conservar apenas para si a alegria de Cristo, o cristão isola-se e torna-se combalido".

Retomando ao Dia Mundial das Missões, o Arcebispo de Belo Horizonte assinala que, "ao mesmo tempo que rejuvenescemos o compromisso de testemunhar a Fé, peço que cada um dedique orações aos que corajosamente entregam suas vidas ao exercício da missão anunciando o Evangelho da Vida".

"Sacerdotes, religiosos e religiosas, evangelizadores, diáconos, ministros, irmãos e irmãs leigos e leigas que muitas vezes, deixam suas famílias, percorrem caminhos desconhecidos para amparar aqueles que ainda não viveram um encontro pessoal com Cristo", completa.

No final, Dom Walmor pede para que cada cristão, na vivência da missionariedade, dentro do contexto familiar, no trabalho, na escola e nos diversos ambientes, "exerça a fundamental tarefa de partilhar o dom da Fé".

"Que Nossa Senhora da Piedade, Mãe Padroeira de Minas, discípula exemplar, inspire-nos todos nesta tarefa de partilhar a alegria de crer. Que a nossa Igreja seja permanentemente missionária, de casa em casa, indo ao encontro dos outros. Solidária, comprometida e fraterna", concluiu.



















































DOCUMENTO DE APARECIDA E DO PROJETO NACIONAL DE EVANGELIZAR JÁ

DOCUMENTO DE APARECIDA E DO PROJETO NACIONAL DE EVANGELIZAR
Por Pe. Wagner Stephan
31 de maio de 2010
Queridos irmãos e irmãs, hoje quero compartilhar com vocês este texto sobre a formação de nossas lideranças leigas e a vida de nossas comunidades de fé à luz do Documento de Aparecida e do Projeto Nacional de Evangelização, tendo como meta o desejo de um Brasil em Missão Continental. O texto está aberto a ser remodelado (por isso o disponho para que seja discutido com você, caro irmão na fé, você pode deixar sua apreciação e também sugestões, que serão bem vindas). Tem as duas partes finais que não terminei, eu o elaborei para uma formação de liderança leiga da Paróquia Sagrada Família, realizada no dia 30 de maio de 2010 ,
Introdução:
A cada domingo nós cristãos professamos nas nossas liturgias o Símbolo da fé, ou seja: o Credo apostólico ou Niceno-Constantinopolitano. É interessante saber que todas as grandes tradições cristãs (Católicos, Evangélicos e Ortodoxos), tiram sua fé na Igreja dessa Profissão, mas é mais interessante ainda ver que o mesmo texto não expressa a unidade e a mesma compreensão do mistério-Igreja para as três tradições, cada qual, a seu modo, faz uma compreensão particular do mistério que é a Igreja. Isto nos leva a concluir que nós não estamos de acordo neste ponto de nossa fé. Cremos no mesmo Deus Trindade-Amor, cremos na vida de Cristo, no seu mistério de encarnação-morte; ressurreição-ascencao e, por fim, em Pentecostes, no Espírito de Amor, sopro da vida, presença viva e alegre de Deus em nós. Mas quando falamos da Igreja, então nos dividimos em confissões. Há tantas diferenças entre nós. Cada grupo se diz Igreja. Então devemos nos ater ao significado para compreender o que vem a ser Igreja e assim podermos viver como discípulos missionários de Cristo![2]
É esta a proposta da V Conferência de Aparecida que chama a Igreja toda a uma conversão pastoral e estrutural! Conversão dos métodos, da linguagem, da ação que consiga hoje ser uma resposta do Reino de amor, justiça e paz entre todos nós, na proposta da oração que Jesus nos ensinou como caminho novo da nova humanidade, nascida do laço da fraternidade universal que se apóia na consciência evangélica do Pai nosso, do Pai comum, revelado por Cristo.
Isto nos leva num primeiro momento a avaliar o nosso itinerário hoje, como Igreja, comunidade dos discípulos-missionários. Neste sentido, seguiremos a tarefa primordial que o Documento de Aparecida nos indica, e que aqui vamos tentar expor como quatro exigências:
Retomar o método “ver – julgar – e agir” como passo das formações das comunidades à luz das comunidades primitivas cristãs!
Revitalizar o valor da experiência batismal, ou do caminho desejado e querido pelos nossos bispos, que insere a Igreja toda na dinâmica da “Iniciação à vida cristã”. Isto requer a conscientização do batizado para que ele viva como sujeito na Igreja, o que exige das comunidades paroquiais e das pequenas comunidades o fortalecimento do sujeito da fé eclesial “através de um encontro pessoal com Jesus Cristo”.
Num terceiro momento se insiste sobre a necessidade de um planejamento pastoral como instrumento pedagógico de participação, corresponsabilidade e inserção na vida comunitária mais do que como técnica (Diretrizes, 95-98, n. 59)
Por fim, devemos enfrentar seriamente o desafio urbano já apontado pelos bispos como a grande necessidade de nossa época, não só porque todo o nosso povo seja urbano, mas porque o centro urbano hoje invade – por meio da mídia, dos canais televisivos – todos os ambientes de nossa sociedade brasileira.
O Ver
Para nós católicos, a V Conferencia de Aparecida situa-se hoje como um ponto de partida decisivo e inovador. A V Conferência Latino-americana e Caribenha, ocorrida em Aparecida (Brasil), tornou-se um marco decisivo para os cristãos católicos. Em relação à Igreja, Aparecida fez uma séria análise da situação da Igreja hoje. Assumiu uma postura. Aparecida percebeu três situações da Igreja em nosso continente! Percebeu a grande falta de vocações ao ministério presbiteral, o crescimento das Igrejas evangélicas[3] (a grande região amazônica soma hoje quase cinqüenta por cento das comunidade evangélicas do Brasil: Amazônia, Pará, Mato Grosso, Maranhão e uma parte de Goiás e Tocantins).
Na análise de Leonildo S. Campos, dos anos 40 ao ano 2000, “os católicos, em números absolutos, saíram dos 122.365.302 (83,3%) para atingir somente um total de 125,517.222 (73,9%), um aumento de apenas 3.151.920 ou 2,5%, tendo uma queda de 9,4 pontos percentuais. Esses dados devem ser estudados a nível paroquial e comunitário para percebermos como o catolicismo está perdendo sua atuação e sua força de atração, não entra ninguém e saem muitos.
Aqui podemos nos questionar enquanto Igreja: que opção concreta estamos tomando? Que rumo queremos? As nossas periferias são abandonadas, abarrotamos hoje os grandes centros urbanos. As paróquias centrais estão cheias de padres, enquanto que o interior é deixado e às vezes até abandonado. Neste sentido Aparecida chama as igrejas particulares a uma conversão estrutural, fazendo uma opção viva por uma Igreja de discípulos-missionários.
A partir deste cenário Aparecida percebe que são três realidades eclesiais bem concretas que devemos afrontar e fazer uma opção de linha de ação:
A primeira linha é a constatação de uma linha pastoral de manutenção, onde se percebe uma estagnação institucional da Igreja, que vai na linha das administrações de sacramentos, fixação ritualista, pouca mobilidade social e forte tendência à inflexibilidade ante às grande mudanças em nosso cenário brasileiro de profundas mudanças nas relações, nas novas e sadias visões de relações de gêneros, nas diferentes formas de se exprimir de hoje.
Uma segunda linha percebe a forte influência causada pelos novos movimentos, sua incidência na vida e na dinâmica da Igreja, forte estilo de adaptação, correspondência à mentalidade imediatista e fragmentária, em alguns setores existem até uma forte tendência a elitização e exclusão de grupos que não são afins ou que não caibam no perfil do movimento, o que leva a uma exclusão ao interno das Igrejas locais.
Uma terceira linha apreciada e vista com carinho por Aparecida é a revitalização das Paróquias, como centro de pequenas redes de comunidades de comunidade, onde se busca dinamizar por dentro as forças de agregação e de missionariedade, com um jeito mais evangélico e menos burocrático de compreender a Igreja, no estilo mariano, de uma Igreja mãe, aberta e acolhedora, sem restrições para os de fora e por isso mais missionária e incidente na vida social de nosso povo.
É neste cenário que Aparecida opta por uma nova pastoral de conjunto e de mudanças estruturais. Os bispos acolheram com entusiasmo esta proposta nascida do anseio e da necessidade de uma Igreja de discípulos-missionários, rompendo com a imagem pesada do padre empresário e burocrático, para propor uma nova imagem do padre, a do servo-lider, rico do carisma do discernimento capaz de despertar ou de perceber as riquezas de liderança presentes em nossas comunidades e paróquias, incentivando tais pessoas a continuar na linha do discipulado para formar mais agentes que aprendam a lógica do discipulado-missionário. Sabe-se que isso requer de nós um esforço de ações e uma opção livre e viva para reavivarmos a memória concreta e única de Jesus de Nazaré, o mestre e amigo da Galiléia. Tal opção também nos leva a redescobrir o rosto de Cristo no irmão, nos pequeninos, nos pobres, os grandes destinatários do reino de Deus. É uma opção clara pela teologia paulina kenotica do Verbo que se despojou de si mesmo, que sendo rico, se fez pobre para nos enriquecer com a sua riqueza. Do Deus humanado, com gestos humanos, com a vida concreta de dores e alegrias, de esperanças e angustias que acompanham a cada um de nós, mas que nele nos abre a uma nova esperança que faz brilhar o novo horizonte de paz que nos vem dele e nele!
Julgar – fator de discernimento necessário
Feita tal consideração, passamos para o segundo momento “o julgar”, iluminando nossa realidade com a luz da Palavra de Deus. Essa realidade, quando vista com realismo, sem fingimento, feita de seriedade e cientificidade nos conduz a uma revisão da nossa auto-consciência como Igreja de Cristo. Nos faz questionar até que ponto nossas comunidades estão sendo presença do Reino de Deus. É hora então de fazermos uma opção clara de eclesiologia para uma renovação viva e dinâmica da Igreja, pois, a Igreja não é uma realidade pronta e acabada. Ela não se repete, é sempre nova! Cada época, cada tempo tem seus desafios e suas dores, suas alegrias e suas conquistas!
É este o fator decisivo da formação do rosto concreto de nossas comunidades, expressão da vida em Cristo, da vida do evangelho. Cabe-nos hoje avaliar estes dons próprios de nosso período. Nós estamos passando hoje por uma grande “mudança de época”, saímos do regime de cristandade, a Igreja católica perdeu sua hegemonia social. Hoje, o Papa não é mais o maior representante do mundo, como saiu no último relatório da Revista Internacional Forbes.[4] Isto implica um giro muito grande na compreensão da Igreja. Ele foi colocado na 110 posição. Em termos de Estado, sua palavra não é mais definitiva e universal, mas se aglomera às palavras de especialistas, cientistas e dos outros grandes lideres políticos-sociais e religiosos do mundo inteiro. Estamos em situação de exílio, mas também num tempo de grande graça para nós. Não è momento de se intimidar. Paralisar é morrer! A Igreja nunca foi concebida como “massa”, sua identidade se forma na participação e na experiência viva da presença de Cristo. Nós estamos no coração da teologia da Igreja que tem o dever de “manter viva a memória concreta e única de Jesus de Nazaré. E para poder atualizá-la, devemos, com nossas maneiras, jeito, sensibilidade aprender a narrar e testemunhar uma história concreta de vida n’Ele”.[5]
o nosso agir.
Então a primeira exigência interna da comunidade de fé é pensar em comum a própria fé e a própria missão. Isto implica então em gerar na comunidade, grupos familiares, grupos de liderança leiga, o sentido de saber traduzir em sua própria linguagem, com sua sensibilidade, com seus esquemas, que leve em conta o próprio contexto sócio-cultural em que cada comunidade se desenvolve, a fé no Senhor Jesus e no Evangelho de salvação. A comunidade neste sentido deve aprender a acolher e recolher a tradição teológica e espiritual recebida para fazê-la própria e traduzi-la hoje. Isto implica em aprender a elaborar “o seu próprio credo”. Não se trata de inventar a fé e nem de querer aqui “descobrir a roda”, mas de tornar viva a Palavra do Santo evangelho, como palavra dinâmica, viva, eficaz que faz arder os corações de cada discípulo de hoje, que quer se aproximar de Jesus. A este nível precisamos refazer nossos projetos, rever nossas ações pastorais, se for necessário, à luz do Evangelho recomeçar tomando de novo a
direção que nos aponta o Espírito Santo hoje: “Eis que diz o Espírito Santo à Igreja” (Apocalipse).[6]
Um dos critérios mais eficazes do nosso agir para termos em mente e no coração o projeto de Jesus é aquele de resgatar o método de leitura orante e viva da bíblia no seio de nossa comunidade, pois a bíblia é o livro-fonte de nossa fé. Assim aprendemos a falar com Deus e deixamos Deus falar a nós. A leitura orante da Palavra de Deus nos ajudar a descobrir o verdadeiro rosto de Jesus, hoje tão ameaçado pelo jogo midiático, pelo perigo das manipulações da vida e das ações de Jesus, que tendem a reduzi-lo a um mestre de bondade, um patrão-empresário, ou a um hippie revolucionário. Nossa época é plural, e plural também são as imagens que se elaboram de Jesus. Há um pluralismo de imagens! Mas Jesus de Nazaré se apresenta ao homem de hoje como mistério santo, mistério inesgotável, que não podemos reduzir e nem capturar em imagens fechadas, elas até podem ajudar a compreender o mistério da vida de Cristo, mas nunca esgotá-la. Perceber isso não é relativizar o dado bíblico-dogmático, mas evidenciar o espaço amplo da teologia, da espiritualidade, da catequese, da liturgia e também de todas as ciências sagradas, na contínua penetração do mistério.[7]
Esta mesma Palavra quando meditada e atualizada é capaz de produzir frutos de vida eterna em nós, pois ela traz como conteúdo central a novidade do novo homem, brotado de sua filiação divina, capaz de instaurar o reinado de amor e solidariedade que rompe os limites e fronteiras das divisões humanas, produzidas pelo egoísmo, pela violência, pelas ideologias de consumo e do não compromisso transformador do Reino de Deus.
“A palavra de Cristo responde muito mais do que o homem pergunta. Ela possui uma originalidade e novidade que exercem uma função crítica no que toca ao homem e uma função de proposta de novidade de vida pela qual, perante Cristo, o homem (e também as nossas comunidades) se vê questionado e vê abrir-se para ele inesperados horizontes de vida”.[8]
II – Jesus – Proposta de possibilidade das reconstruções dos vínculos comunitários
Acima acenamos um pouco de nosso cenário plural, cheio de imagens da pessoa de Jesus Cristo. Muitas delas válidas, mas limitadas. É necessário alargar o horizonte, refazê-lo à luz da tradição e das experiências do cotidiano de nosso povo. Quando nos dispomos a isso, também nos dispomos a reencontrar nosso lugar na comunidade de fé, e redescobrir o lugar que Jesus Cristo tem nesta comunidade. Saber disso nos mantém atentes e despertos para não cairmos em automatismos pastorais, não criarmos situações ilusórias e mais ainda nos ajuda a viver com maturidade os sonhos de Deus. Isto implica em não partir do ideal sem uma séria consideração do real. O real é palpável, o ideal é fruto da inteligência e das idéias. O real nos fala abertamente. Se fizermos o caminho inverso, partindo do ideal correremos o risco de criarmos uma comunidade excludente e discriminatória. Fechada ao diálogo e impositora de idéias, e assim massacraremos a vida. Trata-se de ver a situação concreta de nossas comunidades e famílias, marcadas por laços frágeis, matrimônios falidos, filhos em constante perigo das ameaças das tribos de drogas e álcool, famílias de segunda união, pessoas amigadas. É necessário muita sensibilidade para isso. Fechar os olhos será muito perigoso. Sabemos que o real dói, mas é com ele que temos que contar. O belo é que o evangelho acolhe a todos e todas, não exclui ninguém! Quando não se está disposto a isso então se corre para aquilo que é fácil de dominação, fica-se na liturgia, corre-se para a sacristia, com o medo de ver a realidade concreta.
Tal percepção nos conduz a uma nova consciência missionária, à necessidade de um cotidiano evangelizador. Vemos que nossas comunidades precisam fazer opções urgentes nesse novo cenário. Isto implica em perceber que o novo cenário mudou também a forma de conceber a realidade, a mentalidade atual não repousa mais sobre pressupostos fixos. Ela repousa sobre uma perspectiva em mutação, em continua transformação, em oscilação. Neste sentido o perfil do novo evangelizador precisa assumir uma postura muito semelhante àquela de Jesus de Nazaré. Postura de diálogo, de humildade, de respeito ao diferente, de um contínuo e renovado sair de si em busca do outro. Isso nasce da experiência pessoal de Jesus Cristo.
As comunidades então são confrontadas com a pessoa de Jesus, “que sendo rico se fez pobre, para nos enriquecer”. Aqui está a perspectiva assumida por Aparecida e que pode ser a luz sobre as nossas comunidades. Somos comunidades simples, mas isto não impede de sermos comunidades solidárias e fraternas. Podemos arrancar de nossas pobrezas, riquezas espirituais e até materiais capazes de restaurar a vida das pessoas de nossas comunidades.
Redescobrir o rosto de Cristo nos pequeninos nos leva a apropriar-nos do tempo da graça de Deus para nossa sociedade. Isto tornará mais leve nossas incidências na sociedade sempre em contínuo e acelerado processo de mutação. Veremos que neste momento de mudanças, existem ainda fortes eixos norteadores e orientativos: a necessidade do grupo, a busca de ser acolhido e compreendido. A forte característica de possuir a própria liberdade e se descobrir como pessoa com dignidade. Isto nos leva a ver que então temos já uma esperança para o renascer comunitário, mas que deve levar em conta o valor que os sujeitos de hoje redescobriram do desenvolvimento da própria autoconsciência.
Feito esta descoberta percebemos então que só através de uma experiência pessoal com a Pessoa de Jesus Cristo estaremos prontos para começar uma experiência comunitária de fé; mas não podemos nos esquecer que somente dentro de uma comunidade de fé (que leve em consideração a necessidade que os sujeitos humanos ali presentes tem da experiência pessoal) é capaz de nos possibilitar uma experiência concreta.
Jesus nos leva então a ver o seu ideal de irmãos! De que somos filhos do mesmo Pai, de que algo mais profundo e dinâmico, atuante na história humana, perpassa todas as reais fibras de nossa existência para levar-nos ao sonho de Deus Pai que é nos construir como comunidade de fé, de esperança e amor. Pois comunidade supõe um grupo unido e relacionado por vínculos fortemente pessoais. Isto implica o sentimento de pertença e participação. A esta altura podemos nos perguntar se nossa comunidade, se nossa liderança deixa espaço para uma real compreensão da eclesiologia de comunhão do Concílio Vaticano II? O Concílio em seu documento sobre a Igreja e nos outros documentos acenava a necessidade do leigo nas estruturas, de uma nova compreensão da Igreja como povo de Deus, trata-se de uma imagem mais bíblica e personalista da Igreja, portanto menos burocrática e jurídica. Ela não deixa de ser hierárquica, mas se concebe e se auto-compreende como dinamismo vivo de todos os batizados. É daqui que podemos tirar conseqüências substanciais para entendermos o sentido de comunidade de fé. O especifico da comunidade é o estado de espírito que a anima, que implica “entendimento compartilhado”, vencendo assim todas as formas de uma “cultura de morte” ao nosso redor das sociedade pos-moderna, viveiro consumista do anonimato, geradora das vítimas da indiferença, e justificadora das situações de exclusão que deixam as pessoas em situações de desespero e miséria.
Aqui entra então o projeto de Deus Pai e sonho de Jesus: Formar comunidade de amor, vista como espaço de relações marcadas pela familiaridade, intimidade, informalidade, como valores integradores “humanos”. Para isso a comunidade deve ser então um lugar de inclusão, vencendo as barreiras do preconceito, da intolerância, dos juízos sobre os outros. Em poucas palavras ter as atitudes de Jesus, verdadeiro senhor de si mesmo e por isso aberto ao diferente, ele soube lutar contra toda forma excludente e discriminatória. Só assim podemos construir comunidades. Muitas vezes, e, infelizmente, ainda em vários setores de nossa Igreja existe este perfil excludente e discriminatório. Basta pensar na própria vida sacramental da Igreja, onde os sacramentos muitas vezes se tornam formas sociais de exclusão e perde até o valor simbólico de união. Lembro-me de uma experiência que tive a alguns anos em uma comunidade rural, onde as pessoas não comungavam. Então perguntei-lhes o porque. Quase todas não eram casadas. Eu me propus a realizar os matrimônios, mas a respostas que eles me deram me faz pensar até hoje! Os maridos acham que o matrimonio não é sinal de bênção mas de maldição, por isso preferem manter-se amigados, pois no momento em que casam se se separam, perdem o céu, mas se estão como estão pode ser que Deus os salve! Veja só: casar ali não é mais expressão de alegria, mas de medo, o sacramento não traz salvação, mas terrorismo do céu!
Referência Bibliográfica
José Comblin, Os Desafios da cidade no século XXI, Paulus, 2002.
José Comblin, Desafios aos cristãos do século XXI, Paulus, 2000.
Cnbb – Em Busca dos Sinais dos tempos: Reflexão crítica sobre a historia dos dias atuais, 2010.
Cnbb – Igreja, Comunidade de comunidades: Experiências e avanços. Projeto Nacional de Evangelização – O Brasil na Missão Continental, 2009.
Celam, CEB’s e pequenas comunidades eclesiais, o texto foi elaborado por José Marins, Missão Continental, Edições Cnbb, 2008.
Celan, Jesus Cristo, vida plena para os povos, texto elaborado por Victor M. Ruano Pineda, Edições Cnbb, 2008.
Celan, Mudanças de época e dialogo intercultural: Um olhar na realidade social, texto elaborado por Fernando Pliego Carrasco. Edições Cnbb, 2008.
Celan, A Pastoral Urbana, texto elaborado por Benjamin Bravo, Edições Cnbb, 2008.
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[1] Este estudo está aberto a ser remodelado (por isso o disponho para que seja discutido com você, caro irmão na fé, você pode deixar sua apreciação e também sugestões, que serão bem vindas). Tem as duas partes finais que não terminei, eu o elaborei para uma formação de liderança leiga da Paróquia Sagrada Família, realizada no dia 30 de maio de 2010.
[2] C. Caliaman, Creio na Igreja Catolica, Paulus, São Paulo, 2007.
[3] O Brasil possui hoje uma população majoritariamente cristã (89% da população). Mas o que chama a atenção é que no transcorrer do século XX, foi perceptível uma diminuição no interesse pelas formas tradicionais de religiosidade no pais, e no crescimento dos que se dizem sem religião. Estes dados eu tirei da CNBB, 480 Assembléia Geral da CNBB, o texto é de Dom José Alberto Moura – Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso.
[4] http://www.forbes.com/2009/11/09/world-most-powerful-leadership-power-09-intro.html
[5] W. Kasper, Gesù, il Cristo, Queriniana, Brescia, 1977, 18.
[6] É interessante ver a situação concreta da Arquidiocese de Cuiabá. Estamos completando cem anos de Arquidiocese, mas podemos fazer perguntas muito sérias sobre nossa situação. Cem anos de Arquidiocese e ainda não temos um centro de Pastoral para a formação de liderança leiga a nível de Arquidiocese, hoje não temos um centro de formação teológico-pastoral que possa formar lideres-servos para apoiar os nossos párocos. Falta estruturar a Pastoral carcerária e convidar agentes e diretor espiritual para visitar os presídios como Igreja dos pequenos, levando em conta o chamado do juízo final de Mt 25 (Estive preso e viestes me visitar …. ou não viestes me visitar”. Muitas outras coisas podem ser aludidos aqui. Mas também temos riquezas que não podem ser esquecidas, como, p. exemplo, o grande evento que foi o nosso Sínodo Arquidiocesano, que traz grandes linhas de princípios, mas que agora deve ser aplicado por meio de assembléias diocesanas (CAP), formando assim as diretrizes norteadores de uma Pastoral de
Conjunto. A nível de Regional os bispos e os coordenadores diocesanos de Pastoral vão iniciar um trabalho que promete ser de grande esperança para formar o rosto de nossa Igreja em Mato Grosso.
[7] N. Ciola, Introdução à cristologia, Loyola, São Paulo, 1992, 13.
[8] M. Bordoni, Gesù di Nazaret Signore e Cristo. Saggio di cristologia sistematica, I, Problemi di metodo, Herder, Roma, 1982, 18.

MENSAGENS OUTUBRO 2013

MENSAGENS OUTUBRO 2013

TRANSPORTAR




O PROBLEMA E DEUS 

TEM O TAMANHO
QUE EU DOU PARA ELE. 
QUANDO DEUS É GIGANTE 
E O PROBLEMA UM ANÃO, 
EU RESOLVE O PROBLEMA 
COM O AMOR DEUS.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

INTENÇÃO DO MÊS - OUTUBRO

INTENÇÃO DO MÊS - OUTUBRO

INTENÇÃO GERAL
PARA QUE AQUELES QUE ESTÃO DESESPERADOS A PONTO
 DE DESEJAR O FIM DA PRÓPRIA VIDA, SINTAM A PROXIMIDADE 
AMOROSA DE DEUS.
INTENSÃO MISSIONÁRIA
PARA QUE A JORNADA MISSIONÁRIA MUNDIAL NOS ANIME A SER
 DENTINÁRIOS E ANUNCIADORES DA PALAVRA DE DEUS.

ntenção Missionária
Para que a Jornada Missionária Mundial nos anime a ser destinatários e anunciadores da Palavra de Deus.

INTENÇÃO DO MÊS - OUTUBRO

INTENÇÃO GERAL
PARA QUE AQUELES QUE ESTÃO DESESPERADOS A PONTO DE DESEJAR O FIM DA PRÓPRIA VIDA, SINTAM A PROXIMIDADE AMOROSA DE DEUS.
INTENSÃO MISSIONÁRIA
PARA QUE A JORNADA MISSIONÁRIA MUNDIAL NOS ANIME A SER DESTINÁRIOS E ANUNCIADORES DA PALAVRA DE DEUS.

INTENÇÃO GERAL
Para que aqueles que estão desesperados a ponto de desejar o fim da própria vida, sintam a proximidade amorosa de Deus.
A Intenção Geral deste mês chama a nossa atenção para um terrível problema, que não é de agora, mas que se tem vindo a agravar um pouco por toda a parte, e até de um modo muito grave em várias regiões: o suicídio.
Para isto têm contribuído, para além dos problemas infelizmente endémicos, como sejam a fome, as perseguições, os desentendimentos de grupos de carácter vário, outros que vieram juntar-se, na actual conjuntura mundial; por exemplo, o dos deslocados e refugiados, que acabam por conduzir as pessoas a situações de tal desespero que a única porta que se lhes apresenta para sair delas é atentar contra a própria vida.
Para além das condições mínimas de vida que tanta gente experimenta, sobretudo nos países mais pobres, acentua-se cada vez mais a carência de valores morais que impede as pessoas de verem um sentido para a vida, uma meta para a sua existência.
No caso daqueles que acreditam em Deus, também pode estar a falsa imagem que têm d'Ele, falsa imagem essa que os leva à persuasão de que Deus não os ama, que Ele os abandonou à sua sorte, e que se está presente é para os atormentar e castigar. Uma fé pouco profunda pode de facto levar a esta conclusão, completamente contrária àquilo que a fé nos ensina, de que é precisamente nos momentos mais difíceis que Deus está mais perto de nós, embora não o sintamos.
Como ajudar estas pessoas? Àqueles que não têm fé, a melhor maneira será mostrar-lhes o amor de Deus, por meio da nossa proximidade e amizade, pela atenção que lhes dispensamos, sem necessidade de pronunciar a palavra Deus, o que até pode ser contraproducente.
Para aqueles que acreditam, ainda que a sua fé nesses momentos esteja um pouco abalada, terá sentido falar-lhes do amor de Deus e recordar-lhes as palavras de Cristo: «Vinde a Mim todos os que vos sentis cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei» (Mt 11, 28).
Oremos este mês, juntamente com o Papa, por aqueles que estão em situações difíceis para que encontrem a luz que só Deus pode dar.

INTENSÃO MISSIONÁRIA
Para que a Jornada Missionária Mundial nos anime a ser destinatários e anunciadores da Palavra de Deus.
Como todos os anos, celebramos no penúltimo domingo de Outubro, que este ano ocorre no dia 20, o Dia Mundial Missionário. A finalidade desta celebração é a de nos recordar aquilo que nunca deveríamos esquecer: todos, pelo batismo, somos evangelizadores, missionários. Este dia não deve ser, portanto, um momento esporádico na nossa vida cristã, mas só mais uma ocasião para refletirmos na nossa vocação missionária.
E somos todos missionários porque a Igreja é missionária na sua mesma essência, como têm declarado os Papas, em variadas ocasiões, e esta dimensão missionária da Igreja tem que estar sempre presente na mente de todos os cristãos. A Igreja existe para evangelizar. Afirmou, por exemplo, o Papa Paulo VI, na Exortação apostólica Evangelii nuntiandi: «[A proclamação do Evangelho] é para a Igreja um dever que lhe incumbe, por mandato do Senhor Jesus, a fim de que os homens possam acreditar e ser salvos». Este mandato missionário que Cristo confiou aos seus discípulos tem que concretizar-se no empenho de todo o povo de Deus; deve envolver todas as atividades das Igrejas particulares, todos os seus sectores, todo o seu ser e agir.
Todos aqueles que se encontraram com Cristo ressuscitado sentiram a necessidade de anunciá-Lo aos outros, como aconteceu com os discípulos de Emaús, com Maria Madalena e tantos outros. O mesmo deve acontecer connosco. Se vivemos a ressurreição, se a fé que ela desperta é uma verdadeira realidade na nossa vida, havemos de sentir a necessidade imperiosa de a partilhar. Com efeito, a fé não é um dom (o maior da nossa vida), para guardar para si, mas para comunicar aos outros, para que também eles a possam experimentar.
Como diz a Intenção Missionária deste mês, somos, ao mesmo tempo, destinatários e anunciadores da Palavra que desperta a fé. Mas só quando esta Palavra Se faz carne dentro de cada um é que pode ser anunciada com verdade. Doutro modo, o anúncio soará a oco.
Sobretudo ao longo deste mês, deixemo-nos possuir pela Palavra de Deus, porque só assim é que seremos levados a uma comunicação mais ativa, persuadidos de que a fé se fortalece quando é comunicada.